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Em Curitiba, Alteração em rotas melhora Sistema Integrado para o Transporte Especial

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Para ampliar e melhorar o atendimento no Sistema Integrado para o Transporte Especial (Sites), a linha especial para o transporte de estudantes com deficiências e que apresentam diagnósticos em diferentes níveis de comprometimento, a Prefeitura de Curitiba alterou rotas e modificou o percurso de sete linhas do sistema. A mudança permitiu mais qualidade no embarque e desembarque dos 2.478 estudantes especiais, além da inclusão de novos usuários.

A alteração nos percursos foi feita no segundo semestre de 2014 e beneficiou especialmente estudantes moradores dos conjuntos habitacionais da Cohab nos bairros da região sul, como o Ganchinho e Sítio Cercado, por exemplo. ‘’Buscamos readequações para assegurar a garantia da qualidade no atendimento deste público que depende do Sites para a ter acesso à educação”, diz a gerente do Sites, Rose de Mello.

O Sites é composto por 55 linhas, com uma frota total de 60 ônibus. São 21 linhas que passam pelo terminal Ângelo Antônio Dalegrave, no Cristo Rei, operando com 21 veículos e 34 linhas que vão direto para as escolas, operando com uma frota de 39 veículos. Os ônibus possuem porta central do lado direito, elevador para cadeira de rodas, com degraus escamoteáveis para o uso normal de passageiros. Os bancos contam com dois cintos de segurança de cinco pontos.

Os usuários são estudantes com algum comprometimento mental, físico, auditivo, visual, condutas típicas e múltiplas deficiências. Um dos estudantes contemplados com as mudanças das rotas é Rony Eric Abreu de Oliveira, de 9 anos, morador do Ganchinho. Diariamente o garoto embarca no ônibus acompanhado da mãe, a técnica de enfermagem Lucijane Passos de Abreu, para chegar até a Escola de Educação Especial Vivian Marçal, no bairro Mercês. 

São as atendentes do Sites quem recebem e acomodam a cadeira de rodas de Rony no ônibus e o cuidam durante todo o percurso até o desembarque na escola. “Sem esse serviço não haveria condições do meu filho frequentar a escola e se desenvolver”, diz Lucijane. 

Além da garantia ao acesso à educação, a mãe de Rony comemora as amizades construídas com outras famílias também beneficiadas pelo Sites. “Temos desafios semelhantes e estamos em contato direto nas viagens que nos fazem estreitar laços”, disse Lucijane.

Parceria

Cada vez que um novo empreendimento habitacional é lançado, novos estudos de percursos são desenvolvidos pelas equipes que operam o Sites. O sistema funciona em parceria entre a Secretaria Municipal da Educação e a URBS – Urbanização de Curitiba S/A. A gerência do sistema cabe à Secretaria Municipal da Educação que faz a intermediação do processo entre família, escola e o transporte especial. Definição e a operação das rotas das linhas especiais cabem à Urbs.

As estratégias para melhorar a oferta envolveram também ações de atendimento ao público, de segurança no transporte, atualização e melhorias no sistema informatizado de cadastros dos estudantes além de capacitações aos profissionais que operam e trabalham no sistema.

Desde o segundo semestre de 2013, uma a capacitação interna é feita com  atendentes, que são os que recebem e realizam o embarque e desembarque dos estudantes em conjunto com professores e demais profissionais de educação e saúde das escolas por onde os ônibus circulam.

No dia 6 de fevereiro houve uma nova edição da formação anual aos profissionais do Sites. Foi o 11º Encontro para Atendentes e Motoristas, realizado no Salão de Atos do Parque Barigui. O evento integrou o plano de formação e capacitação do sistema e teve a participação de 122 motoristas e 117 atendentes.

Uma das participantes foi a atendente Sueli Gonçalves da Silva que há 13 anos trabalha no transporte especial. “Sabemos que assim como as crianças aprendem na escola, aqui também estão crescendo como pessoas, por isso a conversa e interação com eles é fundamental”, disse Sueli.

A funcionária atende adolescentes e jovens com idades entre 14 e 33 anos, na linha CIC, com estudantes da Associação Fenix e da Associação Mantenedora do Centro Integrado de Prevenção (AMCIP).

O evento serviu para discutir as práticas de atendimento dos estudantes e orientar o trabalho para o ano todo. “Buscamos unificar as relações com um trabalho baseado em três pilares: paciência, acolhimento e segurança”, disse a gerente do Sistema de Transporte para o Ensino Especial, Rosede Mello.

Segurança é palavra número um para o motorista Cleber da Silva. Nos três anos guiando o ônibus que leva estudantes com necessidades especiais, o motorista sabe que a função requer além dos cuidados necessários, um perfil dedicado e paciente no dia a dia. “É um trabalho especial e procuro atendê-los bem, para que se sintam à vontade e bem integrados já que estamos em contato todos os dias”, disse Cleber.

A orientação e capacitação dos profissionais contaram também com a palestra da psicóloga Elianes Klen, supervisora da orientação educacional da Escola EPHETA. Para ela, além dos professores e profissionais das escolas, os motoristas e atendentes dos ônibus também têm a função de ensinar os estudantes, mas para um aprendizado para a vida toda. “A acessibilidade não deve ser somente no campo físico. Nosso dever é dar exemplo nas atitudes, conduzindo com segurança e acomodando com segurança”, disse Elianes.

Informações: Urbs

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Passada a folia, sufoco por ônibus continua no Recife

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Crítica diária de quem precisa utilizar o transporte público de passageiros, a falta de coletivos é amenizada pelo reforço no número de linhas em períodos festivos como o Carnaval, garantindo a ida e a volta dos usuários até os focos de folia. A medida, entretanto, vem fazendo com que os usuários questionem o motivo da ampliação apenas nestes períodos e não diariamente, quando a população precisa conviver com veículos lotados e que demoram para chegar nos pontos. Para o Sábado de Zé Pereira, por exemplo, quando ocorreu o desfile do Galo da Madrugada, 40 linhas tiveram reforço. Foram 160 ônibus e 1.145 viagens a mais do que um dia normal de operação. Isso significou 534 coletivos rodando. 

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, foram realizadas 4.572 viagens no primeiro dia de Carnaval para ajudar os foliões a chegar ao local. Ainda houve reforço nos ônibus que fazem as linhas bacurau, circulando no período da madrugada, além do oferecimento dos ônibus do Expresso da Folia, com mais 32 transportes utilizados nos dias de festa.

Em Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, foram colocados 11 ônibus em operação para atender a população no dia do desfile do Galo da Madrugada. Em dias normais, o atendimento é feito apenas por sete veículos. “Nos últimos meses tivemos a perda de um coletivo durante a semana e também nos finais de semana, quando a quantidade já é bem reduzida”, destacou o presidente do Conselho de Moradores da localidade, Wilson Lapa. Ele acrescentou que enviou um ofício para o Grande Recife e para o gabinete do governador para expor o problema. Moradora do bairro, a cozinheira Edilândia Pereira, 40, endossa as críticas. “A demora ocorre todos os dias, mas sábado e domingo a situação fica muito pior, esperamos por até uma hora”, disse. Segundo o Conselho de Moradores, nos sábados apenas quatro veículos circulam na comunidade e aos domingos o número cai para três.

No Alto do Mandu, em Casa Amarela, na Zona Norte, o problema se repete. “Mesmo nos horários de pico da manhã, quando muitos trabalhadores precisam se deslocar para outras áreas, os ônibus saem cheios”, relatou a dona de casa Rute Alves da Silva, 44. E mesmo em grandes corredores de transportes, como a avenida Norte, os usuários reclamam dos atrasos. “Estou aqui na parada há 20 minutos esperando”, reclamou a aposentada Maria José Ferreira.

REMANEJAMENTO - Apesar das pontuações dos usuários, o aumento da frota em dias normais ainda não é possível, já que não existe uma quantidade suficiente de ônibus. O aumento para o Carnaval, de acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, é possível por conta de uma grande redução da demanda no restante d RMR, o que possibilita um remanejamento dos veículos para as linhas que têm com destino os polos de festa.

Em um dia útil são cerca d 2,8mil veículos operando, ma no Carnaval há uma redução, então aumentamos no número de veículos nas linhas que têm destino direto até os polo de folia e implantamos as linhas especiais”, destacou o diretor de operações do órgão André Melibeu.

Ainda segundo o gestor, nos dias normais, também existe uma mudança na quantidade de veículos, priorizando os horários de pico. “Estamos sempre fazendo estudos e dimensionando a frota pelo pico”, informou. 

Informações: Folha PE

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Urbs Curitiba informa usuários sobre mudanças no transporte metropolitano

A Urbs inicia nesta semana a distribuição de folhetos com orientação aos usuários da região metropolitana sobre alternativas de integração em Curitiba. O objetivo é auxiliar o passageiro a escolher a melhor alternativa depois que a Coordenação da Região Metropolitana (Comec) decidiu reduzir em 41% o trajeto dos ligeirinhos metropolitanos Colombo/CIC; Araucária/Curitiba; Campo Largo/Curitiba; e Barreirinha/São José.

Os folhetos serão distribuídos nos terminais, estações-tubo e em ônibus de várias linhas, principalmente dos novos ligeirinhos Cabral/CIC e Barreirinha/Guadalupe, implantados na semana passada para reduzir o impacto do corte no atendimento, feito pela Comec.

Além de criar novas linhas, a Urbs reforçou a linha do ligeirinho Boqueirão/Centro Cívico com mais dois ônibus e colocou mais dois horários, das 5h54 e 6h04 saindo do Centro Cívico para o Boqueirão. Informações aos usuários também estão sendo veiculadas nos 694 painéis eletrônicos instalados nos terminais e estações-tubo, além de cartazes colados ao longo do trajeto que era feito pelos quatro ligeirinho metropolitanos.

Tão logo a Comec deu início às alterações, a Urbs intensificou o acompanhamento das linhas, terminais e estações nos quais foi maior o impacto das decisões da Comec para estabelecer um plano que garanta a readequação do sistema em Curitiba.

Novas medidas, como reforço de frota ou alterações de rota, serão tomadas quando forem necessárias, o que depende também da estabilização da operação do transporte na região metropolitana e mudanças implantadas pela Comec - que tem feito alterações sem comunicação prévia, o que dificulta a readequação do serviço.  

Na semana anterior ao carnaval, por exemplo, a Urbs definiu a criação de duas novas linhas de Ligeirinho 2 horas depois de a Comec ter anunciado oficialmente a redução de quase 50% do trajeto das quatro principais linhas de integração metropolitana – os ligeirinhos Colombo/CIC; Araucária/Curitiba; Barreirinha/São José e Campo Largo/Curitiba.

Somados, estes ligeirinhos percorriam 196 quilômetros e transportavam 82 mil passageiros por dia. Desde o último dia 19 eles percorrem apenas 115 quilômetros (o controle do número de passageiros, agora, é da Comec).

Para reduzir o impacto da redução das linhas metropolitanas, a Urbs criou, de imediato, os ligeirinhos Cabral/CIC e Barreirinha/Guadalupe, além de ampliar de 13 para 15 a frota operante do ligeirinho Boqueirão/Centro Cívico.

Novas medidas serão adotadas pela Urbs tão logo a Comec defina a nova operação do transporte metropolitano.

Nos ônibus de Curitiba não houve alteração na tabela horária. A nova linha Cabral/CIC tem uma frequência de 5 minutos e a Barreirinha/Guadalupe de 7,5 minutos. Os horários do transporte coletivo em Curitiba continuam sendo informados aos usuários, em tempo real, nos 694 painéis eletrônicos localizados nas estações tubo e pontos de paradas nos terminais.

Horários, itinerários e localização dos ônibus de Curitiba em tempo real também estão disponíveis na página inicial do site www.urbs.curitiba.pr.gov.br e em uma série de aplicativos desenvolvidos por empresas ou grupos de pessoas que têm acesso direto ao banco de dados da Urbs.

Mudanças

O transporte metropolitano  - cuja operação, naturalmente, tem impacto no transporte em Curitiba - é de responsabilidade dos governos estaduais. Na região metropolitana de Curitiba esse transporte era gerenciado pela Urbs através de um convênio com a Comec, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano. O convênio dava autorização oficial para que a Urbs atuasse fora das fronteiras de Curitiba.

O último convênio tinha validade até 31 de dezembro do ano passado e não foi renovado pelo governo do Estado, o que impede que a Urbs faça o gerenciamento do transporte metropolitano integrado. Isso significa que todas as decisões – como horários, trajetos, número de ônibus, estado dos ônibus, tarifa, pagamento às empresas – do transporte metropolitano cabem exclusivamente à Comec. 

A Urbs agora é responsável pela Rede Integrada de Transporte (RIT) de Curitiba, que conta com uma frota de 1.350 ônibus, 21 terminais de transporte, 357 estações tubo e 81 quilômetros de canaletas exclusivas. Para que os passageiros metropolitanos continuem a poder usar os ônibus de Curitiba sem pagar uma nova tarifa, a Urbs mantém toda esta estrutura à disposição da Comec.

Dessa forma, os ônibus metropolitanos podem continuar a nos terminais e estações-tubo para embarque e desembarque dos passageiros metropolitanos.

Informações: Urbs

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Faixa de ônibus em Manaus apenas para coletivos que integram o Bus Rapid System (BRS)

Coletivos que não integram o Bus Rapid System (BRS) passarão a ter tráfego proibido na faixa central da Avenida Constantino Nery a partir desta terça-feira (24). Os ônibus deverão circular exclusivamente pela faixa da direita. A decisão foi divulgada pela Prefeitura de Manaus nesta segunda-feira (23).  Empresas de transporte coletivo serão autuadas se tiverem motoristas flagrados descumprindo a nova regra. A fiscalização deverá ser intensificada em toda via. 

De acordo com a prefeitura, as empresas de transporte que descumprirem a norma receberão multa administrativa estipulada em 50 Unidades Fiscais do Município (UFMs), com valor equivalente a R$ 4.189.

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) e o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) deverão intensificar as fiscalizações.

BRS
De acordo com a SMTU, as  faixas exclusivas para os ônibus do transporte coletivo servem para melhorar a mobilidade urbana e o transporte público na capital.  "Não estamos implantando algo novo. As grandes capitais do Brasil já têm feito isso, implantando faixas exclusivas e priorizando o ônibus e, assim, colhido bons frutos. Queremos que em Manaus o sistema evolua cada vez mais e a prestação do serviço ganhe qualidade", afirmou o presidente da SMTU, Pedro Carvalho, por meio de assessoria.

Motoristas flagrados no corredor exclusivo para ônibus na faixa da esquerda, a 'Faixa Azul', na Avenida Constantino Nery, em Manaus, passaram a receber multas desde a quinta-feira (19). Segundo o Manaustrans, a penalidade para quem desobedecer a regra será de R$ 127,69. Além da multa, o condutor que cometer a infração perderá cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A faixa é destinada aos ônibus articulados do sistema BRS.

Informações: Centralizado

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Sem acordo, greve de ônibus continua em Blumenau

Após um hora de assembléia que começou às 17h na portaria da empresa N. S. Glória, os trabalhadores do transporte público de Blumenau decidiram continuar a greve. Segundo a decisão tomada no final desta tarde, a paralisação irá continuar até que o Sindetranscol receba uma proposta que realmente atenda às reivindicações de segurança nos terminais e estações de pré-embarque.

Os trabalhadores dizem que não está sendo garantida a mínima condição para que possam trabalhar com segurança. O sindicato quer segurança particular nos seis terminais e nas quatro estações de pré-embarque. Eles não aceitam iniciar com um projeto piloto, colocando apenas um segurança desarmado no terminal do aterro, conforme foi proposto pelo Consórcio Siga.

O resultado da votação foi unânime e todos decidiram esperar por uma solução melhor do Seterb e Consórcio Siga. A assembléia foi coordenada por Ricardo Freiras, assessor político do Sindetranscol.

Então é melhor todos se programarem para amanhã cedo e esta noite, com uma condução alternativa para casa. Lembrem da carona solidária e se organizem com vizinhos e amigos. Mas não esqueçam da bicicleta, que é um forma de locomoção saudável, e tem cada vez mais adeptos.

Informações: O Blumenauense

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CBTU retoma Operação Experimental do VLT em João Pessoa

A CBTU em João Pessoa retomou, na manhã desta segunda feira, 23, a operação experimental com o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). As viagens do novo trem estavam suspensas em virtude da quebra de uma das composições ocasionada pelo excesso de lixo na via férrea. A operação experimental ocorrerá nos horários de menos fluxo de passageiros e de segunda a sexta feira. A terceira composição do VLT está prevista para chegar ao sistema no mês de abril.

Segundo o superintendente da CBTU em João Pessoa, Wladme Macêdo, algumas ações foram realizadas para evitar que os novos trens quebrem novamente por conta da negligência da população. “Efetuamos a limpeza nos trechos mais críticos e nos reunimos com líderes comunitários da região lindeira com a finalidade de contar com a colaboração da população no sentido de não jogar lixo na via férrea, bem como ajudar na fiscalização contra pedradas”, afirma.

Ao contrário dos trens antigos, que quando quebra um carro (vagão) ou locomotiva eles são substituídos de imediato e o trem volta ao tráfego, o VLT quando apresenta defeito em algum carro, todo trem é retirado de circulação e é recolhido por completo para a oficina. “Se não houve uma sinergia entre a Companhia e a população para preservar o VLT, teremos muitos trens cancelados”, alerta Macêdo.

Informações: PB Agora

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BRTData é lançado em português e espanhol

Os sistemas de ônibus vem ganhando força nos últimos anos.  A plataforma BRTData.org apresenta dados sobre sistemas BRT (Bus Rapid Transit), BHLS (Bus with High Level of Service) e corredores com prioridade aos ônibus de 190 cidades em todos os continentes. Estes sistemas totalizam 4.991 km de corredores e beneficiam mais de 31,6 milhões de pessoas. Inicialmente disponibilizada em inglês, essa plataforma pública fornece um repositório de dados de uma variedade de fontes, incluindo pesquisadores, agências de trânsito, municípios e ONGs e, a partir de hoje, também pode ser acessada em português e espanhol.

Além de obter informações por continente, país e cidade, é possível realizar comparações entre os dados e gerar tabelas e gráficos.  Dentro dos recortes regionais, estão disponíveis indicadores dos sistemas como percentagem de uso do transporte coletivo, privado e não motorizado; valor das tarifas; demanda diária; quantidade de ônibus por hora; entre muitas outras informações. Por exemplo, a plataforma informa que o Rio de Janeiro tem 16 corredores, dois deles BRT e 14 BRS (Bus Rapid Service) ou então, que o sistema de São Paulo transporta diariamente mais de três milhões de passageiros e tem uma das maiores extensões de corredores, 130 quilômetros. Mapas e fotografias dos sistemas também podem ser acessados.

“Os dados disponibilizados pretendem melhorar o acesso às informações, dando mais transparência aos projetos e fornecendo orientações claras para os tomadores de decisão. A plataforma também é uma fonte de informação confiável e atualizada para pesquisadores e jornalistas que buscam dados sobre mobilidade nas cidades”, afirma Daniela Facchini,Diretora de Projetos & Operações da EMBARQ Brasil. Os sistemas de transporte coletivo com priorização ao ônibus sãosoluções efetivas para o transporte urbano sustentável, melhoram a qualidade de vida, produtividade, saúde e segurança das pessoas que vivem em cidades.

O banco de dados existe desde 2010, mas a plataforma ganhou uma interface mais amigável em dezembro de 2014.  O BRTData.org é um projeto do Programa Across Latitudes and Cultures – Bus Rapid Transit (ALC-BRT), um centro de excelência em BRT. A construção da plataforma e a coleta de dados são o resultado de uma parceria entre a rede EMBARQ, os membros do ALC-BRT, a Agência Internacional de Energia (AIE) e a Associação Latino-Americana de Sistemas Integrados de Transporte e BRT (SIBRT). Atualmente o BRTData.org é gerenciado e atualizado pela EMBARQ Brasil.

Por Caroline Donatti
Informações: EMBARQ Brasil

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Governo do Rio quer que empresas de ônibus paguem novos BRTs

Uma luz no fim do túnel para melhorar a mobilidade na Região Metropolitana e driblar a falta de recursos com a queda na arrecadação estadual e os cortes no orçamento federal. O governo do Rio quer que as concessionárias de linhas de ônibus intermunicipais arquem com pelo menos parte dos custos da construção dos corredores BRT prometidos para a Baixada Fluminense e a área de São Gonçalo, Itaboraí e Niterói,em um modelo de parcerias público-privadas (PPPs). 

O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, explica que a ideia é de que, além da operação, como já acontece nos BRTs do município do Rio, os consórcios que vencerem as licitações injetem o máximo possível de dinheiro nas obras.

Osório disse que pretende licitar, até o fim deste ano, a concessão para as empresas que irão operar as linhas intermunicipais de ônibus na Região Metropolitana e, consequentemente, os futuros BRTs na área. Segundo ele, ainda está em estudo qual participação as concessionárias poderiam ter nas obras.

“Estamos verificando a modelagem que melhor se aplicará à viabilidade econômica. Queremos ver se é possível exigir a participação dos consórcios na totalidade das obras ou em pelo menos parte delas”, acrescentou o secretário.

Para o secretário, se as empresas pudessem arcar com todos os custos seria o modelo ideal no momento em que os cofres do estado sofrem impactos com a queda do preço internacional do petróleo e a desaceleração da indústria petrolífera, que reduziram as receitas do estado.

“Temos o objetivo de construir, pelo menos, mais três BRTs ligando a Baixada ao corredor Transbrasil, para melhorar os deslocamentos para o Centro do Rio, e BRTs para ligar os municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá, no Leste Fluminense. Estudos de viabilidade que realizamos mostram a demanda desses corredores”, explicou Osório.

O secretário afirma que o estado ainda não tem previsão de quais corredores serão construídos primeiro nem quando as obras serão iniciadas.

Estudo da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) recomendou a construção de oito corredores BRT na Região Metropolitana (veja o mapa ao lado), que custariam R$ 2,75 bilhões.

Extensão da Linha 4 pode ter parceria 

O governador Luiz Fernando Pezão negocia uma parceria com a Prefeitura do Rio para levar o metrô do Jardim Oceânico até o Recreio e Jacarepaguá após a conclusão da Linha 4, que está sendo construída de Ipanema à Barra da Tijuca. Porém, segundo o secretário de Transportes, Carlos Osório, nenhum dos projetos em estudo tem cronograma definido.

De acordo com Osório, a ideia do governo é estabelecer uma operação urbana consorciada, mesmo mecanismo que viabiliza o projeto do Porto Maravilha. “Estamos trabalhando fortemente para levar o mais breve possível ao governador todas as propostas de parceria.” Quando apresentou o primeiro trem da Linha 4, que chegou da China no início do mês, Pezão prometeu entregar a obra antes dos Jogos Olímpicos de 2016. Apenas a estação Gávea foi adiada para dezembro do mesmo ano.

Linha 3 é revista e extensão da 2 atrai interesse privado 

As secretarias de Transportes e Desenvolvimento Econômico atuam para atrair investidores privados a dois projetos de metrô prometidos pelo governador Luiz Fernando Pezão na campanha eleitoral: Estácio-Carioca-Praça 15 (extensão da Linha 2) e a Linha 3, de Niterói a Itaboraí. Como o Informe do DIA antecipou quinta-feira, o governo, porém, já estuda substituir o segundo por um corredor BRT, que tem custo inferior.

Após uma reunião, antes do Carnaval, com o então secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, Osório afirmou que a ligação Estácio-Praça 15 é a única que já atraiu empresas interessadas. “Este é o trecho mais curto, com maior potencial para agregar passageiros e que apresenta o melhor custo-benefício para participação da iniciativa privada. Informalmente, o mercado se posicionou favoravelmente. Mas esperamos atrair parceiros também para a Linha 3”, sinalizou.

O projeto da Linha 3 estava orçado em R$ 3,5 bilhões e o governo federal já havia prometido, em 2013, financiar R$ 2,57 por meio do PAC. “O trecho inicial tem um compromisso de aporte financeiro do governo federal, mas, à luz das circunstâncias que vive o Brasil, também estamos avaliando a possibilidade de estabelecer PPPs na Linha 3”, disse Osório.

Perguntado se a oferta de recursos para a Linha 3 estaria mantida, o Ministério das Cidades não respondeu até o fechamento desta edição.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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