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Estações da Linha 4 do Metrô terão iluminação natural

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

As estações de São Conrado e do Jardim Oceânico, da Linha 4 do Metrô, terão claraboias de vidro, que proporcionarão iluminação natural aos ambientes e favorecerão a circulação de ar. Além de contribuir para a economia de energia elétrica, os janelões também vão ajudar a valorizar esteticamente os espaços.

No Jardim Oceânico, o projeto conta com janelas de vidros e fendas laterais para facilitar a ventilação. Já na Estação São Conrado, os acessos de passageiros na Estrada da Gávea, na altura de um supermercado, e perto da comunidade da Rocinha, vão ganhar claraboias de 16 metros de diâmetro, que iluminarão a área de circulação onde estarão situadas as bilheterias e as catracas.

As peças também darão mais vida aos acessos à estação subterrânea. Estas claraboias ficarão onde funcionam os poços de ventilação e exaustão do bitúnel, já aberto entre São Conrado e a Barra da Tijuca, com 5 quilômetros de extensão – o maior em rocha entre estações metroviárias do mundo.

Das seis estações da nova linha, Jardim Oceânico e São Conrado são as que vão receber o maior número de passageiros, a partir do primeiro semestre de 2016: 91 mil e 61 mil passageiros por dia, respectivamente.

A preocupação com o meio ambiente não se limita à instalação de claraboias para o aproveitamento de iluminação natural nas futuras estações.  O Consórcio Construtor Rio Barra, responsável pela implantação da Linha 4 entre a Barra e a Gávea, conta com uma estação de monitoramento da qualidade do ar, de ruídos e vibrações. Além disso, a água resultante da escavação dos túneis é tratada e reutilizada no empreendimento.

Informações: Correio do Brasil

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Em BH, Terminal do Move de Sarzedo começa a funcionar

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O terminal do Move em Sarzedo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, começa a funcionar nesta terça-feira (9). O local tem capacidade para atender a uma média de 12 mil usuários por dia, em 25 ônibus de seis linhas alimentadoras e duas troncais.

Houve uma reestruturação do quadro de funcionamento, com oferta de mais itinerários e horários, da mesma maneira como é feito na estação de Ibirité.

Dentro do terminal, os passageiros vão poder usar mais de uma linha alimentadora sem ter que pagar a mais. A estação de Sarzedo chegou a ser inaugurada no início de julho deste ano, mas houve reclamações dos usuários quanto ao funcionamento das linhas e o Ministério Público fez um pedido de alterações para que o terminal pudesse voltar a operar. A estação tem mais de 16 mil metros quadrados e custou cerca de R$ 10 milhões.

No caso de dúvidas relacionadas às linhas, itinerários e tarifas o atendimento ao usuário deste terminal será feito pelo telefone 155 opção 6 - LigMinas (ligação fixa ou móvel), ou (31) 3303-7995 (a partir de telefonia móvel).

O atendimento telefônico é realizado todos os dias da semana, entre 6h e 23h59. Pela internet, acessando ao site do DER-MG em “Saiba Sobre” e depois clicar em Transporte da RMBH. Sobre o cartão Óimo e as integrações informações podem ser obtidas pelo (31) 3516-6000 (SAC Ótimo) ou pelo site.

Informações: G1 MG

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Teresina terá novas faixas exclusivas para ônibus

A partir desta terça-feira (09/12) começam a funcionar as faixas exclusivas para ônibus nas Ruas Coelho de Resende e Desembargador Pires de Castro. A medida está sendo implementada pela Prefeitura de Teresina por meio da Superintendencia de Transportes e Trânsito (Strans) com o objetivo de oferecer maior fluidez ao transporte público e reduzir o tempo nas viagens dos ônibus

O funcionamento da faixa exclusiva será nos dias úteis, no horário das 6h às 21h e nos sábados o horário será das 6h às 14h. De acordo com o Diretor de Trânsito e Sistema Viário da Strans, José Falcão, a sinalização será finalizada nesta segunda-feira (08/12) e a faixa começa a funcionar na terça-feira (09/12). “Será proibida a parada e o estacionamento na via pública do lado direito (faixa dos ônibus), com isso estamos fazendo funcionar a faixa exclusiva que dará mais agilidade para o transporte público”, acrescentou.

Falcão ressalta que a implantação da faixa exclusiva nesses corredores de tráfego faz parte das medidas que estão sendo implantadas em várias vias para preparar a cidade para receber o novo sistema de transportes públicos.  “Tanto a Rua Coelho de Resende quanto a Rua Desembargador Pires de Castro são corredores com um fluxo de veículos muito intenso e que necessitam de uma mudança, mas para que a faixa funcione a contento precisamos que os condutores respeitem a sinalização. A faixa é igual a que está na Avenida Frei Serafim e no início da sua implantação haverá ação educativa com os agentes de trânsito”, finalizou.

Informações: TV Canal 13

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Grades de proteção do BRT Transcarioca são quebradas constantemente

As grades de proteção instaladas em maio por toda a extensão da pista do BRT Transcarioca, que liga o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, estão sendo arrancadas para dar passagem a pedestres em locais proibidos e perigosos. “A gente corre rápido. Eu moro aqui e vou ter que passar lá? É muita coisa”, alega uma moradora que atravessou a pista com uma criança no carrinho.

Moradores e comerciantes da região pedem a instalação de mais sinais, coordenados com o tempo de parada nas estações, para que o pedestre tenha mais opções e o sistema de ônibus não perca a agilidade.

Entre as estações de Otaviano e Mercadão a equipe do Bom Dia Rio contou três aberturas de grades. Em uma estação de grande movimento, localizada perto do Mercadão de Madureira, outras grades foram arrancadas para dar passagem aos pedestres em local proibido. “Já vi gente atropelada aqui logo no início”, afirmou uma moradora da região.

Segundo a CET-Rio, a respeito dos sinais de trânsito, a travessia de pedestre deve ser realizada em dois tempos. De acordo com o órgão, é preciso atravessar o primeiro trecho, aguardar no meio, para então atravessar a outra pista quando o sinal reabrir. A demora para atravessar os dois trechos é de um minuto e meio.

A Polícia Militar, que é responsável pela fiscalização e punição para quem é pego praticando esse tipo de vandalismo, diz que faz rondas coordenadas ao longo do corredor Transcarioca e que está à disposição da Secretaria de Conservação para observar os locais onde isso acontece com mais frequência.

“A gente quer mudança de comportamento. A gente não quer criar um presídio, a gente não quer mudar a paisagem urbanística da nossa cidade, a gente quer dar segurança ao pedestre. O que a gente pede é mudança de comportamento. Desde a inauguração, a secretaria já trocou 150 trechos de grade. Isso é um número absurdo. A gente faz essa troca três vezes por semana. A gente vem recebendo diversas denúncias e vem atuando junto com a Polícia Militar”, afirmou o secretário municipal de Conservação, Marcos Belchior.

Informações: G1 Rio

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Com custo estimado em R$ 1,18 bi, VLT de Uberlândia só deve sair a partir de 2024

O sonho uberlandense de ter Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) na cidade não deve sair do papel até 2024. A estimativa é do secretário de Trânsito e Transportes de Uberlândia, Alexandre Andrade. Ele afirmou que a implantação do modal é para daqui cerca de dez anos. Um grupo de professores e pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizou o estudo de viabilidade do VLT na cidade. A pesquisa começou no fim de 2012, teve como parâmetros cidades europeias que já possuem o sistema e cidades brasileiras que estão implementando esse tipo de transporte e foi apresentada à comunidade e autoridades durante audiência pública realizada na última terça-feira (2).

Pelos estudos feitos em Uberlândia, seria possível criar duas linhas de VLT. Foram apresentadas três opções para o trajeto de 7 km que ligaria o bairro Fundinho, setor central, ao bairro Alto Umuarama, na zona leste. Existem também duas possibilidades para o percurso de 18 km do aeroporto, zona leste, até o bairro Osvaldo Rezende, setor central da cidade [veja arte com as opções nesta página]. No cenário mais econômico, a implantação do VLT em Uberlândia custaria R$ 1,04 bilhão. Optando pelos trajetos mais caros, a instalação do modal seria no valor de R$ 1,18 bilhão. Além disso, o custo operacional do VLT seria de R$ 49 milhões por mês.

“Hoje, o modal da maneira que está colocado fica um pouco distante da realidade de investimento do poder público, mas é importante que Uberlândia se prepare para esse meio de transporte. A gente não sabe quando pode existir uma fonte de recurso, por que a prefeitura por si só não conta com toda a verba. No futuro, o governo federal pode lançar um PAC ou programa de expansão que garanta esse modo de transporte. Quem já tiver o projeto em mãos vai sair na frente”, afirmou Andrade.

A proposta do VLT continuará aberta para discussão pública até 5 de fevereiro de 2015. As críticas e sugestões podem ser registradas no site do projeto (www.vltuberlandia.com). O estudo completo ainda deve ser concluído e será entregue à prefeitura em março de 2015. De acordo com o secretário, depois que a administração estiver com o projeto, começarão as articulações com iniciativas privadas e governos estadual e federal para tentar os aportes de recursos.

Na avaliação da coordenadora do projeto, Marlene Colesanti, o VLT é o transporte do futuro. “Ele não polui, não faz barulho, é mais rápido e confortável. Além disso, consegue transportar mais de 200 passageiros. O custo-benefício dele é baixo. A vida útil do VLT é de 30 anos, enquanto do ônibus é de, em média, de sete anos.”

Para o geógrafo especialista em trânsito e mobilidade urbana, Vitor Ribeiro Filho, apesar do valor, o VLT é mais viável que o BRT (Bus Rapid Trânsit – Trânsito Rápido de Ônibus) porque comporta mais pessoas, tem mais conforto, segurança e é sustentável. Contudo, é preciso ter os dois sistemas. “O custo-benefício compensa. É importante para a cidade e para a população ter mais de uma opção de transporte e ter mais modais integrados. Os ônibus, o VLT e as ciclovias têm de ser integrados para funcionar melhor e atender melhor às necessidades de mobilidade dos uberlandenses”, disse Ribeiro.

O estudo da viabilidade de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia foi feito pensando em complementar o atual sistema de transporte público. Também para ser integrado com o atual corredor de ônibus, com os novos cinco corredores – que devem comportar o Bus Rapid Trânsit (BRT), com previsão de conclusão no fim de 2016 -, e com ciclovias que também devem ser construídas. Por isso, de acordo com o professor do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) William Rodrigues Ferreira, que participou da pesquisa, o VLT não contempla mais bairros da cidade.

“O VLT não é para concorrer com os ônibus. É para atender locais onde não estão programados corredores. Outro fator levado em conta é que o VLT não sobe grandes declives. Tem de ser implementado em lugares com relevo mais plano, com inclinação máxima de 5 graus”, disse William Ferreira.

Para o geógrafo especialista em trânsito e mobilidade urbana, Vitor Ribeiro Filho, outras localidades também deveriam ser contempladas com o VLT. “Não adianta colocar só em um setor da cidade. Poderia ter sido pensado para passar nos novos corredores do BRT. Assim, a população de todos os setores de Uberlândia teria acesso a ônibus, VLT e ciclovia. Isso é possível, desde que haja sincronização entre os dois transportes.”

Administração pretende ampliar malha cicloviária 

O projeto de implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia também foi feito para ser integrado a ciclovias, que ainda não existem na cidade. Segundo o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade, a atual administração tem a intenção de ampliar a malha cicloviária de Uberlândia. “Nós temos deficiência de ciclovias, mas estamos analisando as possibilidades de locais para implantação de novas vias exclusivas para bicicletas em Uberlândia. No ano que vem devemos apresentar um projeto de novas ciclovias”, afirmou Andrade.

Por Daniela Nogueira
Informações: Correio de Uberlândia

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Campanha quer o fim do assédio masculino no Metrô de São Paulo

"Eu estava descendo a escada do metrô e dois homens começaram a falar um monte de besteira atrás de mim, me assediando. As pessoas em volta não fizeram nada. Senti que estava tão vulnerável que chorei". O relato é da auxiliar de administração Thalia de Souza, 18 anos, mas reflete uma situação corriqueira para mulheres: o assédio nas ruas.

Agredida, assediada, violentada e vulnerável foram algumas das expressões utilizadas pelas vítimas de assédio sexual ao se referirem ao modo como se sentem nesse tipo de abordagem. A campanha Chega de Fiu Fiu, do Coletivo Olga, em parceria com a Defensoria Pública de São Paulo, quer tornar visível esse assédio para desnaturalizar uma situação que, na prática, é mais uma violência de gênero.

"Não é valorização, não é elogio, não é querer ter um relacionamento, não é flerte", destaca a jornalista Juliana de Faria, criadora da campanha. Ela aponta que esse assédio está dentro de um contexto de violência marcado pelas desigualdades de gênero. "Talvez isso possa parecer uma questão menor, mas não é. Estamos falando de direitos muito básicos, então isso já é uma grande violência", diz.

Uma das ações da campanha foi a produção de uma pesquisa na internet, com a participação de aproximadamente 7,7 mil mulheres. O resultado mostrou que 99,6% delas já haviam sido assediadas. Cerca de 81% disseram ter deixado de sair para algum lugar com medo de sofrer assédio e 90% trocaram de roupa pensando no lugar que iriam por receio de passar por esse tipo de situação.

A defensora pública Ana Rita Prata, coordenadora auxiliar do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher, destaca que esse tipo de comportamento é qualificado penalmente. "É uma contravenção penal, a importunação ofensiva ao pudor, cuja pena é multa. Há também a caracterização de crime como ato obsceno", afirma.

A professora Carla Cristina Garcia, do departamento de Sociologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo diz que esse assédio pode ser explicado por uma cultura em que o espaço público é tido como masculino. "Por mais que a rua pareça neutra, ela não é. As mulheres sabem dessa cartografia mental, que você não pode estar em um lugar em determinado momento do dia. A sociedade e a cultura machista vão impondo a compreensão de que, se algo acontecer, a culpa é sua", acrescenta. Ela lembra que, ao mesmo tempo em que se culpa a vítima e se invisibiliza a violência contra as mulheres, naturaliza-se a agressividade masculina.

A próxima fase da campanha Chega de Fiu Fiu é reunir recursos, por meio de um site de financiamento colaborativo, para a produção de um documentário. A ideia é usar óculos especiais, com uma microcâmera que filme mulheres circulando pelas ruas. Em casos de assédio, elas devem questionar os homens sobre esse comportamento.

Informações: Agência Brasil

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Consórcio ABC acelera projeto para implantação do monotrilho

O Consórcio ABC Integrado, que conquistou a concessão da Linha 18 (Bronze) da Rede Metroviária de São Paulo, ainda aguarda o início da vigência do contrato para começar as obras do monotrilho. Mas enquanto a declaração de início do prazo de vigência do contrato não ocorre, o grupo, liderado pela Primav, do grupo CR Almeida, e com participação da Cowan, Encalso e a argentina Benito Roggio, já encaminha processos em várias frentes, visando a acelerar a construção. Com isso, a estimativa é que as obras possam ser iniciadas ainda no primeiro semestre do ano que vem.

O diretor Financeiro da CR Almeida, João Alberto Bernacchio, informou que a companhia já iniciou os trabalhos de elaboração de projeto executivo, além de ter contratado um assessor para as desapropriações necessárias e já estar em negociações para o financiamento. "A rigor, o projeto executivo deveria ser elaborado apenas após a eficácia do contrato, mas a antecipação desse trabalho pode permitir o início das obras dois a três meses após a eficácia, enquanto o contrato prevê um ano", disse.

Conforme Bernacchio, esse é um dos primeiros contratos de concessão em que há uma cláusula de eficácia, que prevê o início da vigência do prazo apenas após uma "etapa preliminar", durante a qual poder concedente e consórcio precisam cumprir determinadas atividades formais. Essa fase tem duração prevista de seis meses, prorrogáveis por mais seis. Como o contrato foi assinado em agosto, a estimativa é de que a vigência será declarada em fevereiro. "Nos antecipamos porque acreditamos que estará tudo certo", disse.

Desde o início, o consórcio afirma que pretende antecipar a conclusão das obras que, segundo o contrato, tem prazo máximo de quatro anos. A antecipação permitiria adiantar o início das operações, e consequentemente as receitas, garantindo maior rentabilidade para a concessionária. O consórcio foi o único a apresentar proposta pelo projeto, uma concessão patrocinada (PPP), exigindo um valor de contraprestação de R$ 315,9 milhões, com um deságio de 0,27% em relação ao valor máximo permitido.

Financiamento

Entre as atividades que o consórcio precisa realizar até fevereiro para obter a eficácia está a apresentação de um plano preliminar de desapropriação e um plano de financiamento detalhado da concessão, indicando as fontes de todos os recursos, próprios e de terceiros, que suportarão os investimentos em obras civis, sistemas e material rodante, assim como demais despesas da fase de implantação da linha.

Em contrapartida, o governo paulista precisa, entre outras atividades, apresentar a estruturação financeira definida do fluxo de aportes, abrangendo os recursos provenientes do Orçamento Geral da União e a aprovação do contrato de financiamento do BNDES.

A Linha 18 tem custo estimado de R$ 4,2 bilhões, dos quais R$ 3,8 bilhões no projeto e outros R$ 406 milhões em desapropriações. Do total, R$ 2,335 bilhões serão custeados pelo Estado de São Paulo e o governo federal contribuirá com cerca de R$ 400 milhões provenientes do PAC 2, para as desapropriações.

O BNDES deverá atuar como financiador, seja do aporte público seja do investidor privado, em um valor global que não deve superar os 70% do custo do projeto. Segundo o diretor da CR Almeida, a Linha 18 está em fase final de enquadramento no banco, o que deve ser concluído ainda este ano. Bernacchio comentou que, além do empréstimo do BNDES, a intenção do consórcio é obter um empréstimo dedicado para o sistema rodante, possivelmente no mercado externo, uma vez que parte dos equipamentos deverá ser importada.

Além disso, o grupo pretende ir a mercado, com uma emissão de debêntures que pode ser feita já em 2015. Ele indicou que a captação poderia somar R$ 400 milhões. "Mas ainda estamos em conversas preliminares, não tem nada definido", salientou. O BTG Pactual atua como assessor financeiro do consórcio.

A Linha 18 terá 14,9 quilômetros de vias e 13 estações, e deve interligar os municípios de São Caetano, Santo André e São Bernardo ao sistema metroferroviário paulistano por meio de integração na Estação Tamanduateí (Linha 2 - Verde do Metrô e Linha 10 - Turquesa da CPTM).

Informações: Agência Estado

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Reclamações de passageiros de ônibus em São Paulo caem 45% em um ano

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Um dos medidores de satisfação dos usuários de ônibus na cidade de São Paulo, as reclamações sobre o sistema caíram 45% na comparação entre janeiro e setembro do ano passado com o mesmo período de 2014. Segundo dados da SPTrans, empresa municipal que administra ônibus e empresas na capital, nos nove primeiros meses de 2013 foram recebidas 73.037 reclamações de usuários. Neste ano, o número caiu para 40.118. A prefeitura credita a redução à implantação das faixas exclusivas de ônibus.

A SPTrans divulgou apenas os números de cinco tipos de reclamações: intervalo excessivo da linha, motorista não parar no ponto quando solicitado, conduta inadequada do operador, direção perigosa e não realizar ou descumprir partidas programadas.

Desses itens, o de intervalo excessivo foi o que apresentou queda mais significativa no período analisado, passando de 30.857 em 2013 para 12.615 neste ano – redução de 59%. Apesar da queda de reclamações, é o item que gera o maior número de queixas por parte dos passageiros.

Quem se queixa disso, por exemplo, é a analista de sistema Bruna Valnei, 29 anos. Moradora do bairro de São Mateus, na zona leste de São Paulo, ela precisa pegar um ônibus e o metrô para chegar ao trabalho na Santa Cecília, na região central.

“Dentro do terminal Carrão, só tenho uma linha que me deixa perto de casa. Costumo pegar esse ônibus por volta das 21h. Chego a esperar 25 minutos. Quando pergunto para os fiscais o motivo da demora, eles dizem que é trânsito. Mas nesse horário nem é mais hora de pico ”, diz.

No segundo lugar do ranking, o item de não atendimento ao embarque e desembarque teve redução de 41%, passando de 19.341 em 2013 para 11.341 até setembro deste ano. Este item também foi apontado pela analista de sistema como problemático em sua região. Ela diz que frequentemente ônibus deixam de parar no ponto porque já tem outro que faz o mesmo trajeto e tem o mesmo destino embarcando passageiros. “Só que o da frente já está cheio e a gente não consegue entrar”, reclama.

Os itens conduta inadequada do operador e direção perigosa tiveram redução de 29% e 38%, respectivamente. O descumprimento ou não realização de partidas programadas teve redução de 10% no número de queixas. Entre os itens, este foi o que recebeu o menor número de reclamçãoes. Foram 3.932 neste ano, contra 4.391. Curiosamente, segundo relatórios parciais da verificação independente dos contratos dos serviços de transporte coletivo da cidade, produzidos pela empresa Ernst & Young (EY), concessionárias e permissionárias podem ter ganhos financeiros de até R$ 370 milhões ao não cumprir partidas programadas. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (4) pela Prefeitura de São Paulo. 

"O pagamento às empresas é calculado de acordo com passageiros transportados. No entanto, quando você não realiza as partidas, coloca menos ônibus e o mesmo número de passageiros. Então, a prefeitura paga caro por um serviço ruim e a população fica apertada e espera um ônibus que não vem", explica o engenheiro e mestre em transporte pela USP, Sérgio Ejzenberg. 

Faixa exclusiva

A SPTrans informou que as reclamações caíram porque a velocidade dos coletivos aumentou com a consolidação da implantação das faixas exclusivas de ônibus. Uma das principais ações do governo de Fernando Haddad (PT), 368,5 km de faixas exclusivas foram criadas nesta gestão. Ao todo, a cidade tem 458,5 km de vias segregadas para os coletivos. 

“A queda de reclamações é resultado de uma série de medidas adotadas pela Secretaria Municipal de Transportes, como a implantação de mais de 360 quilômetros de faixas exclusivas à direita, o que permitiu o aumento da velocidade dos ônibus, diminuindo o tempo de espera nos pontos de parada, com ações de tratamento das queixas dos usuários”, informa, em nota. 

Para o consultor em planejamento de transporte Marcos Bicalho, as faixas realmente contribuíram para percepção de que o transporte de ônibus melhorou. No entanto, diz ele, isso tem que ser confrontado com dados reais de velocidade do sistema.

“A percepção do usuário é mais difusa e pode refletir uma série de fatores. Ela pode ser maior do que de fato a medida porque as pessoas sentem uma sensação boa quando estão em um ônibus em movimento, enquanto os carros estão parados nas outras faixas, mesmo que ele tenha perdido muito tempo no ponto”.

De acordo com pesquisa realizada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e divulgada em setembro deste ano, a velocidade dos coletivos aumentou 68,7% nas faixas inauguradas nos oito primeiros meses de 2014. A velocidade foi medida em 66 trechos que somam 59,3% de vias onde a velocidade passou de 12,4 km/h para 20,8 km/h.

A assistente de eventos Angélica Santiago, 27 anos, que mora no Jardim São Bernardo, na região do Grajaú (zona sul), e usa apenas um ônibus para chegar ao trabalho no Brooklin Novo, na mesma região, elogia as mudanças no sistema de transporte.  

“Os ônibus chegam mais rápido no ponto. Antes, ficava esperando mais de 10 minutos. Agora não fico nem cinco. Apesar de mais rápidos, os motoristas estão mais cuidadosos e não dirigem como se transportassem uma carga de boi”, diz, elogiando o aumento no número de radares.

“A prefeitura colocou mais radares na região que ando também. Então, além de os carros não invadirem a faixa exclusiva, os motoristas dos ônibus não podem ultrapassar o limite de velocidade”.

Fiscalização

O engenheiro Ejzenberg diz que a intensificação da fiscalização é o principal fator para o aumento na percepção de melhora dos usuários. No entanto, ele faz ressalvas. “A fiscalização ainda tem falhas graves porque é feita por amostragens. São algumas centenas de fiscais correndo atrás de 15 mil veículos. Cada ônibus deveria ter um GPS, que mostraria em qual linha ele estaria alocado e os horários programados para as partidas desta linha. Assim, remotamente, poderia detectar se ele não partiu e onde está. O sistema já geraria um boletim, que poderia virar uma multa para empresa. É infalível”, diz ele.

O relatório da EY também encontrou falhas no sistema de fiscalização da prefeitura. De acordo com auditoria, cerca 10% das multas foram canceladas. A partir de uma análise de 25 cancelamentos, foi verificado que todas tinham erro ou rasura no preenchimento, o que causou a invalidação da punição. 

A SPTrans informou que as fiscalizações e vistorias são realizadas por 690 técnicos “interruptamente 24 horas por dia, nos terminais, faixas exclusivas, corredores, ao longo dos trajetos das linhas e no interior dos veículos”. Constatadas as irregularidade, as empresas são multadas.  

Outro lado

A SPUrbanuss (sindicato das empresas de ônibus) diz que a redução “significativa” no número de reclamações é “uma clara demonstração do empenho das empresas concessionárias em treinar e reciclar seus colaboradores, com o objetivo de prestar um serviço de qualidade aos seus clientes”.

O sindicato informou também que as empresas associadas investem em treinamento de direção segura semestralmente.

Para fazer reclamação, a SPTrans disponibiliza o telefone 156 ou o site. 

Informações: Último Segundo

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