As grades de proteção instaladas em maio por toda a extensão da pista do BRT Transcarioca, que liga o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, estão sendo arrancadas para dar passagem a pedestres em locais proibidos e perigosos. “A gente corre rápido. Eu moro aqui e vou ter que passar lá? É muita coisa”, alega uma moradora que atravessou a pista com uma criança no carrinho.
Moradores e comerciantes da região pedem a instalação de mais sinais, coordenados com o tempo de parada nas estações, para que o pedestre tenha mais opções e o sistema de ônibus não perca a agilidade.
Entre as estações de Otaviano e Mercadão a equipe do Bom Dia Rio contou três aberturas de grades. Em uma estação de grande movimento, localizada perto do Mercadão de Madureira, outras grades foram arrancadas para dar passagem aos pedestres em local proibido. “Já vi gente atropelada aqui logo no início”, afirmou uma moradora da região.
Segundo a CET-Rio, a respeito dos sinais de trânsito, a travessia de pedestre deve ser realizada em dois tempos. De acordo com o órgão, é preciso atravessar o primeiro trecho, aguardar no meio, para então atravessar a outra pista quando o sinal reabrir. A demora para atravessar os dois trechos é de um minuto e meio.
A Polícia Militar, que é responsável pela fiscalização e punição para quem é pego praticando esse tipo de vandalismo, diz que faz rondas coordenadas ao longo do corredor Transcarioca e que está à disposição da Secretaria de Conservação para observar os locais onde isso acontece com mais frequência.
“A gente quer mudança de comportamento. A gente não quer criar um presídio, a gente não quer mudar a paisagem urbanística da nossa cidade, a gente quer dar segurança ao pedestre. O que a gente pede é mudança de comportamento. Desde a inauguração, a secretaria já trocou 150 trechos de grade. Isso é um número absurdo. A gente faz essa troca três vezes por semana. A gente vem recebendo diversas denúncias e vem atuando junto com a Polícia Militar”, afirmou o secretário municipal de Conservação, Marcos Belchior.
Informações: G1 Rio
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