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Bilhete Único de São Paulo faz 10 anos e ainda passa por ajustes

segunda-feira, 19 de maio de 2014

O Bilhete Único de São Paulo completa hoje exatos dez anos e, de mecanismo inovador na estreia na gestão Marta Suplicy (2001-2004), passou a dar sinais de esgotamento. Longas filas nos postos de atendimento, falhas no sistema de recarga da São Paulo Transporte (SPTrans) e interface obsoleta e burocrática com usuários na internet são alguns dos problemas apontados por usuários do cartão.

"Toda a parte do suporte da SPTrans poderia ser melhor", disse a agente de viagens Raquel Careta, de 18 anos, na tarde de quinta-feira, enquanto aguardava sua vez para ser atendida no guichê do Terminal Lapa, na zona oeste. A fila se estendia por 50 metros e levava vários minutos para ser vencida.

Raquel, que vive no Jaraguá, na zona norte, e trabalha em Pinheiros, na zona oeste, tentava bloquear o cartão que havia perdido. "Primeiro, fui ao Terminal Pirituba, mas ninguém conseguiu resolver. Quando você liga no 156 (serviço telefônico da Prefeitura), pedem o número do cartão, que é enorme e nunca memorizei", reclamou.

O técnico em enfermagem Thiago Paulino, de 28 anos, enfrentou problema semelhante. "Meu bilhete de estudante bloqueou do nada e pelo site não consegui arrumar. Agora, preciso encarar essa fila demorada, porque só tem um funcionário atendendo." Morador de Jandira, na Região Metropolitana, ele conta que, com o Bilhete Único, usado em ônibus e trens, economiza cerca de R$ 100 por mês.

Apesar das queixas, Raquel e Paulino se juntam a milhões de usuários que atualmente podem usar até três coletivos, desembolsando uma só tarifa, além de pagar um valor menor na integração com Metrô ou Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Desde seu lançamento, foram realizadas 23,1 bilhões de viagens, uma quantidade que, traduzida em termos de passageiros, equivale a mais de três vezes a população da Terra - 7,1 bilhões.

Diante dos números, da demanda crescente e das críticas, o atual secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, que participou da criação do Bilhete Único há uma década, disse que a gestão Fernando Haddad (PT) vai melhorar o sistema. "Nesta semana, terminamos a licitação da atualização do parque tecnológico, que está igual desde a época da implementação. Isso vai permitir, entre outras coisas, carregar o bilhete na catraca. Não vai precisar mais ir aos postos", afirmou.

A atualização, prevista para ser concluída no próximo ano, incluirá a troca dos validadores e dos computadores de bordo dos ônibus. A empresa vencedora é a Tivit. Tatto garantiu também que a Prefeitura vai ampliar o uso do Bilhete Único no empréstimo de bicicletas.

Conexão. Rogério Belda, diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), destaca justamente a integração promovida pelo cartão. "Fica até engraçado, porque o conceito de Bilhete Único tem esse nome, mas ele, na prática, é múltiplo." Segundo Belda, a principal característica do sistema é juntar os modais sob um guarda-chuva tarifário.

Esse traço do Bilhete Único surgiu na gestão José Serra (2005-2006), quando Metrô e CPTM passaram a usá-lo em suas catracas. Para se ter uma ideia, dados de março do Metrô revelam que 80% das entradas foram feitas com o cartão.

Belda aposta agora na conexão, por exemplo, com ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e cidades vizinhas. Segundo o especialista, os próprios usuários vão cobrar essa integração.

Novidade. Amanhã, o Bilhete Único ganha mais uma modalidade de pagamento: a diária - no ano passado, foi lançado o mensal. Com taxas de R$ 10 a R$ 24 por dia, o passageiro realizará quantas viagens quiser. O mecanismo temporal é a mais atual aposta da Prefeitura para ampliar o uso do dispositivo na capital.

Celular também vai pagar tarifa em SP, diz secretário

O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, diz esperar que aparelhos celulares possam começar a fazer as vezes de Bilhete Único nos validadores dos ônibus e estações de metrô e trem de São Paulo em 2015. A novidade depende da atualização tecnológica do sistema.

Para que os telefones móveis possam armazenar dados dos passageiros e permitir sua utilização no sistema de transportes, um chip especial terá de ser vendido. "Não adianta fazer uma corrida e apresentar novos produtos e facilidades se a infraestrutura não está respondendo de forma adequada", ponderou Tatto.

A Prefeitura está em tratativas com operadoras e fabricantes para viabilizar o dispositivo, que já funciona em algumas metrópoles asiáticas. Um modelo de relógio de pulso vendido desde o ano passado também permite a substituição dos cartões.

SPTrans reembolsa R$ 124 mi em cartões perdidos ou furtados

Restituição dos créditos é feita após comunicação para o 156; valores perdidos antes disso não são devolvidos

No ano passado, a São Paulo Transporte (SPTrans), da Prefeitura, precisou reembolsar R$ 123,9 milhões em créditos de Bilhete Único para passageiros que perderam ou tiveram os cartões furtados, segundo dados obtidos pela Lei de Acesso à Informação. O aumento em relação a 2012, quando a restituição chegou a R$ 100,8 milhões, foi de 22,9%. Naquele ano, foram 639 mil cartões com algum tipo de problema passível de reembolso (aumento de 8,8%).

De acordo com a SPTrans, o valor das restituições de crédito não causa prejuízo aos cofres públicos. Segundo Adauto Farias, diretor financeiro da empresa municipal, os passageiros restituídos pagam uma taxa equivalente a sete tarifas, ou R$ 21, para ter de volta o bilhete carregado com os créditos que foram perdidos.

"Esse dinheiro entra como uma receita da SPTrans usada no próprio sistema do Bilhete Único", afirma Farias.

Ele explicou que o aumento no valor do reembolso e na quantidade de cartões, na comparação entre 2012 e 2013, ocorreu pelo aumento da quantidade de bilhetes em circulação. Segundo ele, em 2012 a SPTrans registrou 21,8 milhões de cartões em circulação e, no ano seguinte, o número saltou para 25,1 milhões.

Ao perder o cartão carregado, os passageiros precisam ligar imediatamente para o 156 da Prefeitura. "A partir do momento em que é feita a notificação, a SPTrans leva pelo menos 48 horas para avisar o sistema de que o cartão perdido está bloqueado", explica Adauto.

Após comunicar a SPTrans, o tempo médio de espera para recuperar o cartão nos postos de atendimento da SPTrans é de três dias. A SPTrans devolve os créditos que estavam no bilhete com base na ligação para o 156. O órgão não restitui as tarifas anteriores à notificação, mesmo que o bilhete tenha sido furtado e outra pessoa tenha usado os créditos.

A maioria dos casos de reembolso, ainda de acordo com Farias, é referente aos passageiros que são atendidos pelo Vale Transporte ou pelo Bilhete de Estudante e estão cadastrados na SPTrans.

"Como eles têm muitos créditos acumulados no cartão, vale a pena pagar as sete tarifas para conseguir a segunda via", afirmou. Os bilhetes que são comprados nos pontos de atendimento da SPTrans não são cadastrados e, para obter esse cartão, é necessário pagar R$ 15 - os créditos ficam depositados para serem usados no sistema de transportes.

Mesmo assim, esses passageiros têm direito ao reembolso, caso percam o cartão. Para conseguir a restituição, o diretor financeiro da empresa municipal alerta que os passageiros precisam guardar os comprovantes de recarga - que contêm o número do Bilhete Único.

Novos. O número de bilhetes novos, que podem ser carregados tanto com crédito comum, de estudante, vale transporte, mensal e semanal, chegou a 350 mil. Para ter esse bilhete, o passageiro precisa cadastrar-se no site da SPTrans, incluir uma foto, escolher o ponto de atendimento para a retirada e aguardar a resposta da Prefeitura.

"No cartão novo, chegamos a 700 mil viagens por dia. Tem bastante estudante, mas também há uso geral, porque os passageiros estão migrando e usam outras formas de cobrança", afirmou Faria.

Ainda de acordo com o diretor da SPTrans, das 13 milhões de viagens diárias com o Bilhete Único, tanto nos ônibus quanto no transporte sobre trilhos, 140 mil são no modo mensal.

Informações: O Estado de SP


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Primeiro VLT que circulará na região chega ao Porto de Santos nesta 2ª-feira

O primeiro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que circulará na Baixada Santista, deve chegar ao Porto de Santos nesta segunda-feira. A data foi divulgada pelo responsável técnico da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), Luiz Carlos Pereira Grillo, na última sexta-feira. O desembarque do trem deve ocorrer no cais do Saboó.

O modelo é o Tramlink, da Vossloh, com sete carros e capacidade para 400 passageiros. O primeiro trem deixou o Porto de Bilbão, na Espanha, no último dia 7 de abril. Além dele, outros dois serão fabricados na Espanha. Os 19 restantes, dos 22 previstos no contrato, serão fabricados no Brasil pela Vossloh Cogifer.

O cronograma de entregas dos veículos será finalizado em agosto de 2015. A operação comercial no primeiro trecho tem previsão para início de fevereiro. Já os testes iniciais deverão ocorrer em julho deste ano.

Os veículos contam com 2,65 metros de largura por 44 metros de comprimento. A velocidade média de 25km/h (a máxima é de 80km/h). Eles possuem ar condicionado e piso 100% baixo, facilitando a movimentação de usuários com dificuldade de locomoção.

Informações: A Tribuna - Santos
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22 estações do BRT serão inauguradas no Rio até a Copa

O prefeito Eduardo Paes anunciou nesta sexta-feira (16) que outras 22 estações novas do BRT na cidade vão ser inauguradas até o início da Copa do Mundo, no dia 12 de junho. O anúncio foi feito após uma reunião com autoridades olímpicas e municipais no Palácio da Cidade, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
Os trechos importantes já estarão disponíveis para a população nas próximas semanas. O trecho entre a estação da Alvorada e o bairro do Tanque, na Zona Oeste, ficará pronto no dia 2 de junho, com 19 estações. Já o trecho entre o Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, e o terminal da Alvorada será inaugurado no dia 4 do mesmo mês. 

"Estamos fazendo o BRT naquilo que é mais importante, que é atender à populaçã. Ele vai estar ja a partir de dois de junho, primeiro de junho, funcionando com metade de suas estações abertas. Depois, há um período de implantação, que é estrutural", explicou o prefeito Eduardo Paes.

Sobre a chegada de visitantes ao Rio, o comitê afirmou que, apesar de nem todas as obras de mobilidade estarem prontas, todos os projetos para a Copa do Mundo serão entregues. O prefeito Eduardo Paes garantiu que metade das estações do BRT estarão operando durante o mundial de futebol — 22 estações, incluindo o trecho entre Alvorada e Tanque, na Zona Oeste.

Desembarque de turistas
Sobre os problemas de infraestrutura do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Galeão, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, o secretário-executivo do G-Copa, Luís Fernandes, admitiu que gostaria de mais qualidade no atendimento mas frisou que haverá um mapeamento jogo a jogo para verificar o fluxo de passageiros.

"No caso do Terminal 1, o processamento é suficiente e a situação é de tranquilidade, embora nós gostaríamos de ter uma qualidade de atendimento melhor já consolidada. Nós teremos um atendimento de melhor qualidade no Terminal 2 mas, do ponto de vista do processamento e do atendimento às necessidades do evento, tudo está garantido", disse Luis Fernandes.

Na segunda-feira (12), durante visita ao aeroporto internacional do Rio, o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, admitiu que o Terminal 1 do aeroporto está em condições físicas inferiores ao Terminal 2 e disse que pediu à Aeronáutica e à Infraero reforço na infraestrutura de atendimento na área de imigração durante a Copa do Mundo.

Informações: G1 Rio

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Em Curitiba, Estação-tubo da PUC vai triplicar de tamanho, reaproveitando material de tubos antigos

A estação PUC vai triplicar de tamanho. Localizada em frente ao campus da PUC no Prado Velho, a estação passará de 19 para 57 metros quadrados de área interna e terá novo padrão e materiais voltados a ampliar o conforto de operadores e usuários.

A obra é resultado de convênio entre a Urbs e o Grupo Marista/PUC e foi viabilizada com o reaproveitamento de estações desativadas, prática adotada pela Urbs que permitiu, por exemplo, quadruplicar o tamanho da Estação Osternack, no Sítio Cercado, que passou de dez para 40 metros quadrados de área interna.

São estações que foram substituídas por outras e que deixaram estrutura em condições de reutilização. Essas estações ficam guardadas no pátio da Área de Manutenção da Urbs, no bairro Tingui e em terreno cercado e destinado exclusivamente à guarda das grandes estruturas de ferro e aço, no bairro Campo Comprido. Vidros e peças menores, sujeitas a vandalismo, ficam armazenadas em áreas internas da Urbs.

Atualmente estão guardadas em pátios da Urbs as estruturas de aço e ferro, em diferentes tamanhos, de seis estações de Ligeirinho e nove estações de biarticulado que serão reaproveitadas em projetos de ampliação e melhoria de outras estações, entre elas a Bairro Novo, obra prevista para o segundo semestre do ano.

A estação Bairro Novo é o ponto inicial da linha Bairro Novo que atende a 15 mil passageiros/dia e tem ponto final na estação Osternack, no Sítio Cercado. Além de passar de sete para 27 módulos, a Bairro Novo será transferida da rua Alferes Poli para o interior da Praça Rui Barbosa.

Nova Estação PUC

A estação PUC, onde passam em média por dia 2,5 mil passageiros dos Ligeirinhos Aeroporto, Curitiba/Fazenda Rio Grande e PUC/Rodoviária é uma estação com sete módulos que fica em frente ao campus no Prado Velho.

A nova estação será relocada para o canteiro formado na confluência da Imaculada Conceição com a avenida Senador Salgado Filho, em frente ao portão 1. Além de maior, mais confortável e mais segura, ela terá também ajardinamento no entorno.

Os tubos que formarão a estação serão acoplados lateralmente criando espaço amplo de circulação interna. Na reforma serão utilizados novos materiais, buscando melhorar o conforto térmico. É o caso da manta térmica na cobertura, vidros revestidos e breeze metálico reduzindo a incidência dos raios solares.

As obras de reforma das estruturas e implantação da nova estação serão contratadas pela PUC,  em um investimento de R$ 395 mil, como medida mitigadora a intervenções feitas há alguns anos.

A Urbs fornecerá, além do projeto, as estruturas de estações que foram desativadas em outras obras, como a substituição de estações do eixo Norte/Sul. As obras de preparação da base e pavimentação do local onde a nova estação será implantada já foram realizadas pela Prefeitura.

Informações: URBS
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Uberaba recebe 25 novos ônibus coletivos

Prefeitura e concessionárias estão renovando a frota do transporte coletivo de Uberaba. Foram adquiridos mais 25 veículos que devem ser inseridos ao sistema na primeira quinzena do mês de abril. A compra foi realizada pelas empresas e são ônibus mais modernos e com layout diferenciado. A notícia é bem recebida pelo usuário que enfrenta dificuldade com as condições atuais de alguns veículos.

Uma das reivindicações dos usuários do transporte coletivo é com relação às condições dos veículos, alguns estão bastante deteriorados e não deveriam estar circulando pelas ruas. Mas, novos ônibus devem chegar no próximo mês. “No início do ano solicitamos às empresas a compra destes veículos e agora estão chegando 25 novos ônibus para suprimir fatos como os estragos, que hoje existem em alguns veículos que estão deteriorados e é preciso fazer a troca dos mesmos”, explica o superintendente do Transporte Coletivo, Claudinei Nunes.

Os novos ônibus chegam à cidade até o dia 15 de abril. São veículos mais modernos, com carroceria adequada, visor de LED e um novo layout. Segundo Claudinei, uma novidade no padrão do transporte coletivo, semelhante aos ônibus usados para o sistema de BRT. Ele diz que a compra foi feita pelas empresas sem custo para Prefeitura, como está estipulado no contrato. “Precisamos renovar a frota para atender à comunidade com mais segurança e conforto. O usuário é um consumidor e tem a razão de exigir um serviço de qualidade”, afirma o superintendente.

Por Geórgia Santos
Informações: JM Online
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Circulação de ônibus na Grande Goiânia volta ao normal

domingo, 18 de maio de 2014

A circulação de ônibus na Grande Goiânia ocorre normalmente na manhã deste domingo (18), de acordo com a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC). A assessoria de imprensa do órgão informou ao G1 que os motoristas aceitaram manter os serviços em operação até que a conclusão da negociação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Sendo assim, todas as 272 linhas e os 19 terminais funcionam sem problemas.

Ainda segundo a RMTC, uma reunião está prevista para a tarde de segunda-feira (19) no TRT para que os motoristas apresentem suas reivindicações. A previsão do órgão é que a circulação dos ônibus ocorra sem problemas até a conclusão das discussões.

No sábado (17), uma nova paralisação dos motoristas de ônibus afetou 17 terminais da Grande Goiânia. Os veículos foram impedidos de sair das garagens por motoristas que reivindicavam um novo acordo salarial com o Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo de Passageiros de Goiânia (Setransp). Com esse bloqueio, quase 80% das linhas foram prejudicadas diretamente.

A retomada parcial do serviço aconteceu depois que a Polícia Militar foi acionada para negociar com os manifestantes e garantir o cumprimento de uma ordem judicial, que proibia que motoristas ligados ao Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo) impedissem a circulação dos veículos. A multa em caso de descumprimento é de R$ 50 mil por dia.

O Sindicoletivo, entidade que não representa oficialmente a categoria, alega que os ônibus voltaram a circular para que a decisão da Justiça fosse cumprida, mas que novas paralisações não estão descartadas.

Já o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransporte), representante legal dos motoristas, afirma que a categoria não está em greve. O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo) explicou ao G1 que a paralisação é apenas um protesto e ocorreu porque parte da categoria não aprova o acordo feito pelo Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo de Passageiros de Goiânia (Setransp) e o Sindittransporte, que concedeu um aumento de 7% ao salário dos funcionários.

Protestos
As paralisações de parte dos motoristas revoltaram usuários em diversos terminais da Grande Goiânia desde a manhã de sexta-feira (16). De acordo com a RMTC, 85 ônibus foram depredados. O Terminal Bandeiras também sofreu com o vandalismo. Lixeiras, vidros e máquinas de venda de comidas e bebidas também foram destruídos.

Por medida de segurança, todos os ônibus foram recolhidos às 20h de sexta-feira com a previsão de voltar a rodar na madrugada de sábado. A PM informou ainda que 17 pessoas foram detidas, sendo que todos foram autuados pela prática de vandalismo e depredação dos patrimônios público e privado.

Por dia, são atendidos cerca de 750 mil usuários na Região Metropolitana. O órgão calcula que pelo menos 50% dos passageiros foram prejudicados durante os protestos.

Reivindicações
Em acordo firmado entre o Setransp e o Sindittransporte, o salário dos motoristas, que era de R$ 1.445,14, foi reajustado para R$ 1.546,30 e o vale-alimentação, que era de R$ 375, passa a ser R$ 435. Representantes do Sindicoletivo afirmam que não foram convidados para participar das negociações entre motoristas e empresas e avaliam a possibilidade de decretação de greve.

Procurado pelo G1, o presidente do Sindittransporte, Alberto Magno Borges, afirmou que o reajuste salarial de 7% foi amplamente discutido e aprovado pelos motoristas. "Fizemos consultas nas garagens, nos terminais de ônibus, com todos envolvidos. O Sindicoletivo não representa a categoria oficialmente e apenas tumultua as negociações. Não compactuamos com o ato promovido por eles hoje", ressaltou.

Já a assessoria de imprensa do Setransp informou que o órgão participou das negociações, juntamente com o Sindittransporte e com a anuência do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT). Ainda segundo o sindicato, tudo feito "dentro da legalidade".

Informações: G1 Goiás

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Em BH, BRT Antônio Carlos inicia operação com ônibus cheios e estação em obra

O Move iniciou neste sábado (17) as operações na Avenida Antônio Carlos, em Belo Horizonte. Mesmo com parte da Estação de Integração Pampulha em obras, a operação começou com três linhas troncais, que vão integrar o novo sistema de transporte da capital, utilizando uma frota de cerca de 50 ônibus articulados.

Nesta manhã, alguns passageiros tiveram dificuldades para se localizar, e se queixaram da poeira e do risco de acidente por causa das obras. Muitas pessoas tiveram que viajar em pé nos coletivos. A expectativa é que, nos dias úteis, 40 mil usuários sejam atendidos nesta fase.

O prefeito da capital, Marcio Lacerda, e o presidente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon Victor César, estiveram presente na inauguração do Move Antônio Carlos. Eles pegaram um ônibus que vai direto do Centro para a Pampulha.

De acordo com a BHTrans, a linha 50 (Estação Pampulha/Centro - Direta) tem como destino o Centro, sem fazer paradas ao longo do trajeto. Já linha 51 (Estação Pampulha/Centro/Hospitais) vai parar nas estações de transferência da Antônio Carlos e do Centro, além dos pontos de embarque e desembarque na área hospitalar. A linha 52 (Estação Pampulha/Lagoinha) vai até a Lagoinha, de onde retorna à Estação Pampulha.

Na área central, as linhas 50 e 51 operam nas estações Carijós, na Avenida Paraná, e Rio de Janeiro, na Avenida Santos Dumont. A Estação Rio de Janeiro é também o novo ponto de embarque e desembarque na Avenida Santos Dumont dos usuários da linha 83P (Estação São Gabriel/Centro – Paradora). Com isso, é permitida a integração entre as linhas dos corredores Antônio Carlos e Cristiano Machado.

As linhas 2215 A, B, C e D, que atendiam ao bairro Céu Azul, foram transformadas em alimentadoras. Agora, os usuários têm à disposição as novas linhas 614 (Estação Pampulha/Céu Azul A), 615 (Estação Pampulha/Céu Azul B) e 616 (Estação Pampulha/Céu Azul C). Além disso, a linha 2213 (Trevo via Garças) foi substituída pela alimentadora 510 (Estação Pampulha/ Trevo via Garças), enquanto a linha 2212A (Jardim Atlântico) foi atendida pela linha alimentadora 645 (Estação Pampulha/Santa Mônica via Jardim Atlântico). As linhas 2212B (Jardim Leblon) e 2212C (Copacabana via Monte Carmelo) foram substituídas, respectivamente, pelas alimentadoras 618 (Estação Pampulha/Jardim Leblon) e 643 (Estação Pampulha/Copacabana via Monte Carmelo).

Atraso
O Move passa a operar na Avenida Antônio Carlos depois de, pelo menos, cinco adiamentos. Inicialmente, a expectativa era que usuários contassem com o serviço na avenida já em março de 2013. Em fevereiro deste ano, a previsão era que o serviço estivesse implantado no mês passado.

Durante anúncio da terceira fase do Move na Avenida Cristiano Machado, em 23 de abril, o presidente da BHTrans, Ramon Victor César, reconheceu que os trabalhos na Estação Pampulha ainda precisavam avançar. Às vésperas da inauguração do terminal, ainda faltam ser concluídos o estacionamento, o restaurante, as áreas destinadas a ônibus de turismo e sinalizações para passageiros. Diretor de obras da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Cláudio Neto, ressaltou que as obras não oferecem perigo aos cidadãos.

Custos
De acordo com dados divulgados no site da Prefeitura de Belo Horizonte, na seção Transparência Copa 2014, os investimentos no BRT Antônio Carlos/ Pedro I, Área Central e Avenida Cristiano Machado foram estimados em R$ 822 milhões e até o momento foram gastos R$ 735,54 milhões. A implantação do sistema inclui obras complementares, como a adequação viária no Corredor Pedro II, e também a expansão da Central de Controle de Trânsito, que consiste em ações de modernização de equipamentos, com valores previstos de R$ 200,09 milhões.

Em Belo Horizonte, quatro consórcios - de nomes Pampulha, BHLeste, DEZ e Dom Pedro II - operam o transporte público, incluindo linhas tradicionais e do BRT-Move. Eles foram definidos em concorrência pública em 2008 e tem a concessão do serviço por 20 anos, de acordo com a BHTrans.

Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), as concessionárias investiram R$ 290 milhões, sendo R$ 50 milhões em tecnologia, para a aquisição de 428 ônibus.

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Mapa das ciclovias em Florianópolis não avança desde 2012

Ao comemorar oito anos, em 13 de março, o Notícias do Dia lançou uma enquete com a pergunta “O que pode ser melhorado em Florianópolis?” Tratamento e destino do lixo recebeu 7% dos votos, áreas de lazer ficou com 20%, e o tema ciclovias foi o escolhido, com 73% da preferência dos leitores. Por escolha do público, o ND aprofundará ainda mais as questões que envolvem a melhoria e a implementação de ciclovias na Capital. Esta é a primeira de uma série de reportagens sobre ciclovias, a bandeira do Notícias do Dia este ano.

Florianópolis conta com aproximadamente 25 quilômetros de ciclovias e 32 quilômetros de ciclofaixas e passeios compartilhados. A rede de 57 quilômetros, no entanto, tem um grande gargalo: a falta de conexão entre uma via e outra. Na maioria dos pontos o ciclista disputa diretamente espaço com veículos de todos os portes.

Em 2013, apenas a obra da ciclovia da rua Vereador Osni Ortiga, no Porto da Lagoa, começou, mas ainda está na primeira etapa. As últimas que foram construídas na Capital - avenida Beira-Mar Continental, ciclofaixas da Tapera e da Cachoeira do Bom Jesus até Ponta das Canas - são de 2012, segundo o presidente da Via Ciclo (Associação dos Ciclousuários da Grande Florianópolis), Luis Antônio Peters.

“O artigo 58 do Código de Trânsito Brasileiro diz que a circulação de bicicletas deve ocorrer nos acostamentos ou nas margens das vias, em caso de ausência de locais específicos para os ciclistas”, disse Peters. Ele lamenta a falta de vias e de respeito por parte dos motoristas, agravada pela falta de acesso aos estabelecimentos comerciais, iluminação, sinalização adequada e estacionamento para bicicletas.

“Algumas rodovias, como a 401, entre o trevo de Jurerê e Canasvieiras, contam apenas com tachões. Não chegam nem a ser ciclofaixas”, afirmou. Conforme Peters, após as últimas obras na curva da morte, a passagem de ciclistas ficou impedida pela perda do acostamento.

O vice-presidente da Via Ciclo, Daniel Araújo Costa discorda de Peters. Para ele, as ciclovias estão interligadas, porém com ruas. “Elas não ligam nada à lugar nenhum, como muita gente pensa. Acontece que em alguns pontos é impossível a implantação de vias exclusivas para ciclistas”, disse. Costa ainda observa que o número de acidentes envolvendo ciclistas na Capital tem diminuído, enquanto a quantidade de usuários de bicicleta aumenta gradativamente.  

Planos do poder público

A Prefeitura da Capital terá, segundo a Secretaria de Comunicação, um relatório com todos os dados das ciclofaixas e ciclovias dentro de 30 dias. Na Secretaria de Obras, estão previstas a construção de mais de nove quilômetros de ciclovias.

Para os 3,3 quilômetros da rua Padre Rohr, em Santo Antônio de Lisboa, e os 3,4 quilômetros da avenida Jorge Lacerda, na Costeira do Pirajubaé, a previsão é de que o lançamento do edital ocorra em até 60 dias. Está prevista ainda a implantação de 2,7 quilômetros de ciclovia na avenida Ivo Silveira, no Estreito. Para esta obra, que custará R$ 204 mil, será assinado convênio com o Badesc (Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina).

De acordo com a assessora técnica do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), Andréa Andreazza, a servidora pública que dominava o assunto ciclovia se aposentou e, até o momento, ninguém assumiu plenamente as funções. As equipes do Ipuf estão envolvidas no Plano Diretor, razão pela qual os projetos das ciclovias estariam em segundo plano.

Obra da ciclovia da Osni Ortiga se arrasta há dez meses

Durante a semana o canadense Todd Southgate, 48 anos, pedala 11 quilômetros por dia para fazer compras e resolver assuntos particulares. Nos fins de semana, ele percorre em média 37 quilômetros, por lazer. Morador do Porto da Lagoa há mais de dez anos, o cineasta espera pelo fim das obras da ciclovia da rua Vereador Osni Ortiga para pedalar com mais segurança por seu bairro. “O problema é que ao fim da via para ciclistas, somos obrigados a empurrar a bicicleta em alguns pontos”, criticou.

O temor de acidentes acompanha o artesão Fábio de Oliveira, 39. “Não tenho carro. Faço tudo de bike. O problema é que volto ao passado nos pontos em que terminam as ciclovias”, disse. 

“Sem conexão as ciclovias pouco ajudam na mobilidade. Ficam subutilizadas apenas para lazer”, afirmou a estudante Graciere Campos, 26, moradora do Novo Campeche. Ela pedala pela Osni Ortiga três vezes por semana.

De acordo com a Secretaria de Obras, a primeira etapa da ciclovia da Osni Ortiga, que consiste no aterro e na contenção de muro, deveria estar pronta em 120 dias. As obras começaram em julho de 2013 e atrasaram por conta da necessidade de monitoramento ambiental, a pedido do Ministério Público, e greve de bancos, que atrasou os pagamentos à empresa contratada. A ciclovia terá 1,9 quilômetro e custará R$ 3 milhões. O prazo total da obra é de 12 meses.

PROJETOS
Próximas ciclovias da Capital

 Rua Deputado Antônio Edu Vieira, Pantanal: 2,7 km; custo: R$ 450 mil

Rua Padre Rohr, Santo Antônio de Lisboa: 2,3 km; custo: R$ 123 mil

Avenida Jorge Lacerda, Costeira do Pirajubaé: 3,4 km; custo: R$ 159 mil

Avenida Ivo Silveira, Estreito: 2,7 km; custo: R$ 204 mil

Nomenclatura

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Por Alessandra Oliveira 
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Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

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Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960