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Geração de trens-bala pode bater recorde de velocidade no Japão

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O Japão testa um novo sistema para aumentar ainda mais a velocidade dos trens-bala. Cruzando a cidade de Tóquio assim, em marcha lenta, o povo nem repara. Mas quando o trem bala alcança os 300km/h, é um marco do Japão moderno.

O shinkansen surgiu há 50 anos, para as Olimpíadas de Tóquio em um país que vive seu dia a dia sobre trilhos, a tecnologia avança para praticamente dispensá-los.

A levitação magnética está sendo testada em um centro de pesquisas, mas os resultados já apareceram. Exposto à visitação, o trem mais veloz do mundo: há 11 anos, uma composição chegou a 581km/h. Mas pode perder a majestade.
O trem que bateu o recorde de velocidade em 2003 era de uma geração anterior a este que está sendo testado. E se você perguntar se um novo recorde pode ser batido agora, ou pelos próximos anos, a resposta é a seguinte: provavelmente sim. 

Se piscar a gente não vê. O modelo tem a frente bastante alongada. É uma evolução do chamado "maglev”. O segredo é um campo magnético: criado por imãs na lateral do trem. E bobinas elétricas ao longo da linha. 

Poder de atração e repulsão do magnetismo faz trem levitar 10 centímetros

O poder de atração e repulsão do magnetismo faz o trem levitar 10 centímetros e correr. O equipamento desenvolvido roda sozinho, sem maquinista, por segurança, a "apenas" 500km/h.
Uma senhora de 88 anos assistiu ao teste com as amigas. E se emocionou: "vou levar esse dia para sempre comigo".

O Japão espera exportar essa tecnologia. E, por tabela, o encantamento.
Esse novo trem-bala deverá começar a ser utilizado só em 2027.

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Planos que integrariam a CPTM ao Metrô na última década não saíram do papel

O governo do Estado gasta tempo, dinheiro, mobiliza especialistas em mobilidade urbana e prefeituras de diversos partidos para criar planos de expansão ao transporte sobre trilhos, mas, sem maiores explicações, descarta o combinado e adota estratégias de última hora que comprometem o futuro do metrô de São Paulo. Esta é a conclusão de uma tese de mestrado defendida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP pelo arquiteto Marcos Kiyoto.

Criada em 1968, a Companhia do Metropolitano de São Paulo coleciona planos de expansão que foram abandonados ao longo do tempo. Inaugurada em 1974, a Linha 1 – Azul, que ligou o norte ao sul da cidade, foi seguida pela implantação da linha Leste-Oeste, batizada de 3 – Vermelha, quatro anos depois.

A empolgação com a malha que finalmente saia das pranchetas motivou um estudo ainda em 1978 que estabelecia os trechos prioritários para o futuro, e que previa até a construção da linha 4 – Amarela, inaugurada só em 2010. Quatro anos depois e a ideia era descartada. "Na época decretaram o abandono do plano e a adoção de uma rede de apenas quatro linhas, todas mais curtas que as anteriores e curiosamente com o mesmo desenho da malha de 1968", afirma Kiyoto.

Naquele ano de 1982, um novo plano foi criado, mas logo substituído por outro, de 1985. Ao se debruçar sobre cada projeto, o arquiteto se surpreendeu ao perceber que as metas não eram cumpridas e as linhas acabavam alteradas diversas vezes antes que algo fosse efetivamente implantado. Quando alguma obra era executada, acabava mais tímida do que as concepções. "A extensão da linha oeste até a Lapa, que nunca foi realizada, esteve presente em todos os estudos a partir de 1975."

Sob a justificativa de estagnação econômica, a construção de novas linhas foi congelada no final dos anos oitenta, o que não impediu que o Metrô encomendasse "amplos estudos” no início da década seguinte. O de 1990 tinha meta de uma década, mas foi abandonado antes que fosse publicado em um artigo acadêmico por um de seus autores. No ano seguinte, um novo plano esticou a meta para 2010, mas suas diretrizes só circularam internamente antes do descarte. O único oficialmente publicado foi desenvolvido em 1993, também com planos até 2010.

O estudo também não durou muito. No final daquela década, o governo criou a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM), que em 1999 publicou seu planejamento mais completo e importante até hoje: o Plano Integrado de Transportes Urbanos (PITU) 2020. Elaborado para integrar todo o transporte na Região Metropolitana, foi considerado pelo estudioso "o melhor esforço já feito" por contar com a contribuição de 30 dos 39 municípios da região.

Dentre as três estratégias avaliadas, venceu a "Rede Aberta", que projetava 7,7 kms de linhas por milhão de habitantes, o dobro da proporção atual, de 3,4 kms/milhão, e o triplo de 1999, então com 2,2 kms/milhão de habitantes.

Mais: Sistema de R$ 750 milhões que reduz espera no Metrô só funciona aos domingos

Após a publicação do PITU 2020, cada companhia passou a desenvolver seus projetos de acordo com as diretrizes. E foi então que o plano começou a ruir. A CPTM, por exemplo, não trabalhou com a previsão de integrar sua malha ao metrô, cujas conexões reorganizariam todo o fluxo. Os projetos priorizaram a melhoria da qualidade e capacidade dos serviços que já existiam na época.

A proposta de integrar o trecho central também não foi implantada. Se cumprido, o plano introduziria o menor intervalo entre os trens em toda a malha, demonstrando atenção especial à região, a mais congestionada. "As medidas tiveram caráter imediato; desconsiderava a rede futura que havia sido proposta", afirma o arquiteto.

Trilhos: Metrô e CPTM têm uma grande falha a cada três dias em São Paulo

Em 2006, o PITU 2020 já estava engavetado. Naquele ano, o PITU 2025 foi publicado pela secretaria sob a justificativa de revisão atualizada. "São propostas completamente distintas", assegura Kiyoto, para quem a meta do plano "é a mera manutenção das condições existentes", o que significa que a média atual de 3,4 km por milhão de habitantes permanecerá a mesma em 2025. "As mudanças de rumo são sempre defendidas como ‘adaptações’ a partir de novos dados e de um 'processo contínuo de planejamento', argumento que não se sustenta."

Propaganda?

Em meio a implantação do novo PITU, o governo do Estado começou a divulgar outro, chamado "Plano de Expansão", em vigor entre 2007 e 2011, mas que acabou descartado sem nenhum substituto. De acordo com a tese, esse plano foi "amplamente divulgado em material publicitário de rádio e TV", onde prometiam "quadruplicar as linhas de trem com qualidade de metrô".

Embora essa época se caracterize pelo fim de uma fase de planejamento e o aumento da propaganda, cresce também os investimentos em trilhos em razão da crise nos transportes. É quando, em 2009, o Estado lança o monotrilho, inexistente nos PITUs 2020 e 2025. Desde então, seis linhas foram anunciadas oficialmente, duas das quais abandonadas (M´boi Mirim e Cachoeirinha-Lapa).

O arquiteto lembra do “problema estético” dessa modalidade de transporte, cuja estrutura de concreto se assemelha ao Minhocão (Elevado Presidente Costa e Silva), mas afirma que o principal problema é que ele é falsamente comparado ao metrô. “Ele vai transportar 45 mil pessoas por hora, contra 60 mil do metrô.”

Ele critica principalmente a linha Cidade Tiradentes, projetada para chegar à Vila Prudente sem fazer nenhuma conexão em seu trajeto. Esse teria sido o erro da Linha 3 - Vermelha, hoje superlotada. “As linhas precisam fazer parte de uma rede, é para isso que os planos são desenvolvidos. Quando uma linha não se articula com outras significa que o plano foi mal feito.”

O que diz a Secretaria dos Transportes Metropolitanos?

Em resposta às questões do iG, a Secretaria encaminhou uma nota afirmando que PITU é um processo permanente de planejamento, “cujas propostas devem ser revisadas periodicamente para que esteja de acordo com as mudanças de conjuntura.” O plano integraria as políticas de transporte e uso do solo, possibilitando uma distribuição mais balanceada entre empregos e habitações.

De acordo com a STM, o plano é feito com base em estudos de demanda feitos a cada 10 anos pelo Metrô.  A respeito do monotrilho, a secretaria diz ter levado em conta “seu custo mais baixo e o menor tempo de construção” em relação ao metrô. “Em São Paulo, trata-se de um modal projetado para receber uma alta demanda, com velocidade superior a dos ônibus, sem sofrer interferências físicas, como cruzamentos de avenidas.”

A STM não respondeu ao ser questionada sobre os valores gastos para a formulação dos PITUs 2020 e 2025.

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Novo sistema de transporte coletivo de Florianópolis deverá estar totalmente implementado até outubro de 2015

O novo sistema de transporte coletivo de Florianópolis deverá estar totalmente implementado até outubro de 2015, mas a partir de hoje o usuário pode usufruir da primeira das muitas mudanças – o período de integração passa de 30 minutos para duas horas. Frota nova, redução da tarifa, corredores exclusivos para o transporte coletivo e sistema online e em tempo real de monitoramento dos veículos pelos usuários são algumas das medidas implementadas nos próximos meses. O contrato para explorar o serviço pelos próximos 20 anos foi assinado ontem entre Prefeitura da Capital e Consórcio Fênix, formado pelas empresas que atuam no transporte coletivo (Transol, Estrela, Emflotur, Insular e Canasvieiras).

A redução das tarifas será implantada no dia 1 de agosto, tanto para pagamento em dinheiro quanto em cartão. De R$ 2,70, a passagem cairá para R$ 2,58 com pagamento no cartão (forma utilizada por mais de 80% dos usuários) e de R$ 2,90 para R$ 2,75 em dinheiro. A tarifa social será estendida para toda a cidade, e não apenas às comunidades do maciço do Morro da Cruz, como é hoje. Além disso, será criado o passe livre para estudantes carentes, que beneficiará 10 mil pessoas, de acordo com a prefeitura.

Segundo o prefeito Cesar Souza Júnior, a implantação do SAO (Sistema de Apoio à Operação), que será instalado no Itacorubi ao custo de R$ 35 milhões, irá planejar, otimizar e programar de forma mais eficiente as linhas. “Hoje é tudo feito de forma empírica, na base do ‘achismo’. Com o sistema, saberemos onde há linhas sobrando, faltando e quais locais precisam de mais horários”, disse.

Os usuários terão acesso em tempo real ao trajeto dos ônibus, acessados por tablets, computadores ou smartphones. Nos terminais e pontos de ônibus, haverá sistemas informativos indicando os destinos, horários de paradas, desvios e chegadas dos veículos.

Prefeitura, TCE e Câmara vão monitorar prazos

Se os prazos estipulados em contrato não forem cumpridos pelo Consórcio Fênix, caberá à prefeitura aplicar multa de 0,4% sobre o valor do contrato (R$ 122,4 milhões), além de multa moratória de 0,05% do valor do contrato por dia de atraso até o efetivo início da operação do sistema. Se houver paralisações de motoristas e cobradores, além das multas pelo não cumprimento de horário, cada viagem não realizada receberá multa de R$ 127,69.

Além da prefeitura, o TCE (Tribunal de Contas de Santa Catarina) e a Câmara de Vereadores irão monitorar o cumprimento de prazos e início das operações durante todo o processo. As mudanças fazem parte do SIM (Sistema Integrado de Mobilidade) que, além da nova licitação, contempla melhorias estruturais para os próximos anos.

Faixas exclusivas para ônibus

A prefeitura também fará alterações estruturais para melhorar a mobilidade urbana em Florianópolis. Faixas exclusivas e preferenciais de ônibus serão instaladas ainda este ano na avenida Beira-Mar Norte e na rua Deputado Antônio Edu Vieira, no Pantanal. “Para estas obras já temos recursos assegurados , mas também vamos a Brasília para tentar recursos para faixas no Norte e Sul da Ilha”, disse o prefeito Cesar Souza Júnior.

A utilização dos terminais desativados ainda está em estudo, para avaliar a real necessidade de reintegrá-los ao novo sistema de transporte. Segundo o prefeito, o terminal de Capoeiras deve ser reativado para evitar que usuários que se deslocam entre bairros no Continente tenham que ir até a Ilha. O terminal do Saco dos Limões também está sob análise e, se não for utilizado para o transporte, pode virar uma unidade de saúde ou uma creche. Já o terminal do Jardim Atlântico será transformado em mercado público, até o segundo semestre de 2015.

Não haverá demissões, garante Cesar

O prefeito Cesar Souza Júnior garantiu ontem que os cobradores não serão demitidos. “Não haverá demissão de funcionários, a não ser por justa causa. O consórcio terá que absorver estes trabalhadores de outra forma, ou promovendo-os a motoristas ou recolocando-os para trabalhar de forma administrativa”, afirmou.

Na terça-feira, o Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano) decidiu em assembleias com trabalhadores por paralisações entre os dias 6 e 9 de maio. Depois que a proposta do Setuf (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano) de aumento de 8% dos salários e redução de 350 cobradores não foi aceita pelo Sintraturb, as duas entidades voltaram a se reunir na tarde de ontem, após a assinatura do contrato.

De acordo com Waldir Gomes, presidente do Setuf, nada ficou definido e uma nova reunião acontecerá na próxima terça-feira. Enquanto isso, a categoria prometeu não fazer paralisação até este dia. “Vamos ver se é possível apresentar outra proposta. Nunca se falou em demissões, e sim na redução dos postos de trabalho, ou seja, não vamos demitir ninguém”, afirmou. Procurado pelo Notícias do Dia, Ricardo Freitas, presidente do Sintraturb, não quis comentar o resultado da reunião de ontem.

NOVO SISTEMA
As mudanças no transporte da Capital

Prazos

1 de maio: Ampliação da integração entre ônibus. Ao invés de 30 minutos, agora os usuários terão duas horas para fazer integração.

30 de junho: Apresentação do projeto SAO (Sistema de Apoio à Operação).

1 de junho: Início do cadastro para a implantação da tarifa social e do passe livre para estudantes carentes.

1 de agosto: Redução da tarifa. Começa a valer a tarifa social e o passe livre para estudantes carentes

30 de outubro de 2015: Prazo final para a total implantação do novo sistema de transporte coletivo e a conclusão do SAO.

Renovação da frota

Os ônibus deverão ser padronizados de forma gradual até outubro de 2015. Todos serão pintados de azul e branco e terão a média de, no máximo, seis anos de uso.

30/10/2014: 172 novos ônibus
30/04/2015: 172 novos ônibus
30/10/2015: 171 novos ônibus

Nas linhas de longos trajetos serão obrigatórios aparelhos de ar-condicionado e, nas demais linhas, haverá climatizadores.

Tarifas

A redução valerá a partir de 1 de agosto deste ano

Tarifa urbana no dinheiro: de R$ 2,90 para R$ 2,75
Tarifa urbana no cartão: de R$ 2,70 para R$ 2,58 (forma utilizada por mais de 80% da população)
Tarifa social no dinheiro: de R$ 2,10 para R$ 1,85
Tarifa social no cartão: de R$ 1,75 para R$ 1,66
Tarifa urbana para estudantes: de R$ 1,35 para R$ 1,29
Tarifa social de estudantes: de R$ 0,88 para R$ 0,83
Estudantes carentes, que tenham meio salário mínimo por mês ou até três salários por família, terão tarifa zero
Criança até cinco anos, idosos a partir de 65 anos, deficientes físicos, visuais e auditivos não pagam passagem

Passe livre

Como é hoje: Não existe

Como será: Os estudantes inscritos no cadastro municipal de assistência social, cuja renda familiar seja de até meio salário mínimo por pessoa ou renda mensal total de até três salários mínimos, não pagarão passagem para o deslocamento casa-escola-casa.

- Quem atender aos requisitos e não estiver cadastrado deverá procurar a Secretaria de Assistência Social ou o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e solicitar a inclusão no cadastro. Para o cadastro é necessário levar certidão de nascimento ou RG, atestado de frequência escolar atualizado, comprovante de residência, de renda ou carteira de trabalho.

Tarifa social

Como é hoje: Há linhas sociais localizadas no maciço do Morro da Cruz, Morro do Geraldo, Vila Aparecida e Chico Mendes, com valor de R$1,85.

Como será: As linhas serão ampliadas para todo o sistema e novo valor será de R$1,66. Os usuários que têm a renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa ou renda total de até três salários mínimos, deverão procurar a Secretaria de Assistência Social ou o Cras e cadastrar-se para ter direito ao benefício. Para o cadastro é necessário levar RG, CPF, título de eleitor, carteira de trabalho e comprovante de residência

* Os cadastros para passe livre e tarifa social poderão ser realizados a partir de 1 de junho. Quem já tem, deverá atualizá-lo. Mais informações: 3251-6253 ou 3251-6256.

SAO

- Irá planejar, otimizar e programar as linhas do transporte público pelo gestor do sistema
- Alocar a frota e tripulação (motoristas e cobradores) pelos operadores do sistema
- Despachar e regular as viagens online com comunicação com os motoristas
- Localizar on-line, monitorar, controlar e gerir viagens
- Fiscalizar os índices de metodologia de avaliação das empresas operadoras (índice de quebra, cumprimento de viagens, intervalos e cumprimento de frota)
- Disponibilizar informações online da operação das linhas aos usuários, operadores e gestores
- Disponibilizar aos usuários informações por web, dispositivos móveis e painéis nos terminais de integração e estações

Valor do contrato
R$ 122.415.802,20

Prazo da concessão
20 anos

Fonte: Prefeitura de Florianópolis
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Goiânia tem a 5ª tarifa de ônibus mais cara do país

Desde sábado, 3, os goianienses passaram a pagar a 5ª tarifa mais cara do país em transportes públicos. O novo preço a ser pago, decidido pela Câmara do Transporte Coletivo (CDTC), passou de R$2,70 para R$2,80, baseando-se nos reajustes do óleo diesel, na inflação e no salário dos motoristas.

Segundo estudos do banco UBS, é possível comprar 3,4 vale transportes na Cidade do México e 4,5 em Buenos Aires, com o preço de 1 passagem em Goiânia.

Valores das tarifa de ônibus nas capitais brasileiras em 2014

1º) São Paulo - R$3,00

Rio de Janeiro - R$3,00

3º) Porto Alegre - R$2,95

4º) Florianópolis - R$2,90

5º) Goiânia - R$2,80

Salvador - R$2,80

Cuiabá - R$2,80

8º) Manaus - R$2,75

9º) Campo Grande - R$2,70

Curitiba - R$2,70

Por Gustavo Paiva
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Mais sete terminais de ônibus serão reformados em Maceió

No início da semana, Maceió ganhou mais um terminal de ônibus totalmente reformado e dentro dos padrões exigidos para um maior conforto de usuários, motoristas e cobradores. O terminal do Conjunto José da Silva Peixoto, no bairro do Jacitinho, foi o terceiro entregue pela Prefeitura de Maceió, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), desde o início da gestão do prefeito Rui Palmeira.

De acordo com o superintendente da SMTT, Tácio Melo, os trabalhos não vão parar por aí. Já no próximo dia 12, o terminal integrado do Benedito Bentes será reinaugurado e entregue aos moradores do bairro mais populoso da cidade. “Foram anos de falta de investimento nos terminais de Maceió. E os trabalhos continuarão a fim de que o sistema de transporte se torne algo cada vez mais convidativo para os passageiros e não somente necessário”, salientou o superintendente ao anunciar a reforma de mais cinco terminais neste ano.

Agora, além dos terminais do Vergel do Lago, Mercado da Produção (Levada) e José da Peixoto já reformados, terão novas estruturas os terminais do Benedito Bentes, Trapiche da Barra, Cruz das Almas, Osman Loureiro, Colina dos Eucaliptos e Rio Novo. Essa semana, também foi assinada a ordem de serviço para o início do calçamento do terminal de estocagem do Conjunto Rosane Collor, no Tabuleiro do Martins e, a expectativa, é que neste ano também seja construído o terminal de estocagem do Village Campestre, na parte alta de Maceió.

Além das reformas já anunciadas, a SMTT vem realizando a manutenção elétrica e de limpeza em outros terminais. Já foram realizados serviços nos terminais do Eustáquio Gomes, Benedito Bentes, Frei Damião, Cidade Sorriso, Luiz Pedro, Mocambo, Salvador Lyra, Henrique Equelman, Graciliano Ramos, Fernão Velho, Rio Novo, Colina dos Eucaliptos, Osman Loureiro, Cruz das Almas, Sanatório, Rotary e da Praça da Faculdade.

De acordo com a SMTT, a manutenção de todos os terminais reformados passará para as empresas que operam nos embarques e desembarques dos bairros e conjuntos. A demanda é um dos pontos da Licitação do Transporte Público previsto para acontecer no segundo semestre deste ano.

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São Paulo terá 60 ônibus com ar condicionado

domingo, 4 de maio de 2014

A cidade de São Paulo voltará a ter ônibus com ar condicionado, pelo menos em caráter de teste. Ainda neste semestre as primeiras unidades devem ser testados nos corredores exclusivos para ônibus. A SPtrans, empresa que gerencia as linhas da capital paulista vai testar a satisfação do passageiro e o desempenho dos ônibus nas ruas e avenidas. Inicialmente serão 50 veículos com ar-condicionado, que serão adquiridos pela Viação Campo Belo e mais 10 veículos da Via Sul.

Todos eles serão do tipo Caio Millennium BRT, Mercedes Benz O 500 UDA, conhecido também como superaticulado com 23 metros de comprimento.

O uso do equipamento de ar refrigerado foi proibido na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, sobre uma alegação que a maioria do passageiro não gostava da climatização nos ônibus, segundo pesquisa encomendada pela prefeitura da cidade. Na ocasião 86% dos entrevistados preferiam as “janelas abertas”.

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Novo sistema de integração de ônibus de Florianópolis apresenta falhas

A primeira de uma série de mudanças e melhorias do transporte coletivo de Florianópolis ainda precisa ser melhor entendida e mais conhecida por usuários, motoristas e cobradores. Ontem, no primeiro dia do Consórcio Fênix à frente do novo sistema, poucas pessoas sabiam que o tempo para integração dos ônibus passou de 30 minutos para duas horas. E o mais grave: a integração não funcionou em três das quatro tentativas feitas pelo Notícias do Dia.

Até quarta-feira, quando o sistema era fatiado entre as cinco empresas que hoje formam o Consórcio (Transol, Canasvieiras, Estrela, Insular e Emflotur), o usuário era obrigado a ir até um terminal para fazer a integração. Desde ontem, o passageiro pode integrar sua passagem em qualquer ponto de ônibus e continuar a viagem sem pagar nova tarifa. Pelo menos é o que prevê a primeira medida colocada em ação pelo Consórcio Fênix, que administrará o transporte coletivo da Capital pelos próximos 20 anos.

“Já tive problemas com integração nos terminais e não sei se funcionará corretamente nos pontos”, disse a pedagoga Samira Viga, 38 anos. Ela lembra que é importante ficar atento ao cartão, para ver se a passagem foi descontada.

Para Samira, as duas horas de integração serão insuficientes nos fins de semana e feriados, quando os horários e as linhas são reduzidos. “Evito sair de casa aos domingos para não ficar horas esperando ônibus nos terminais ou nos pontos”, disse a moradora do bairro Ingleses.

Não são só os usuários que reclamam dos horários. Quem trabalha diretamente com o transporte coletivo também percebe a dificuldade imposta pela tabela de horários das empresas. “Se o passageiro não tiver linhas e horários em mãos, perderá o tempo da integração. Por exemplo, tem linhas que as partidas são as 13h35, nos terminais, mas outra linha só chega dois minutos depois e o usuário perde a conexão. Está errado. Os horários devem ser ajustados para evitar tanta espera. Passo por isso como os demais usuários”, disse um cobrador, que pediu para não ser identificado.

Falhas na integração

Às 13h16, eu e o fotógrafo Flavio Tin entramos no Tilag (Terminal da Lagoa da Conceição). Partimos para o Centro às 13h20, no ônibus 0280 da linha 338, da Transol. Na Agronômica, resolvi testar o cartão para saber se a integração funcionaria. Resultado: mais uma tarifa cobrada no cartão. O teste foi feito com dois cartões diferentes. 

Continuamos a viagem rumo ao Ticen (Terminal do Centro), para testar a mudança que é válida apenas para um sentido. Às 13h55, descemos na avenida Mauro Ramos, perto do IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina). Às 13h59, pegamos o ônibus 1385, da linha 221, Canasvieiras-Centro. Pela terceira vez a catraca foi liberada após o débito no cartão de transporte. Ou seja, três tentativas de integração frustradas.

Na última tentativa antes de voltar ao Ticen, pegamos o ônibus 0311 da linha 135, Volta ao Morro, da Transol. Desta vez o leitor da catraca acusou integração e exibiu tarifa zerada.

Ao ver frustrada uma das tentativas, o comerciante Sandro Candate, 44 anos, se indignou e lamentou o descumprimento da mudança anunciada pela Prefeitura da Capital. “Às vezes, a integração dá certo com empresas diferentes e dá errado com as mesmas”, criticou o morador da Agronômica.

Tarifa nova só em agosto

A mudança mais aguardada pelos usuários do transporte coletivo só acontecerá no dia 1 de agosto, quando o valor da passagem será reduzido. A tarifa passará de R$ 2,70 para R$ 2,58, com pagamento no cartão; e de R$ 2,90 para R$ 2,75, em dinheiro.

A tarifa social será estendida para toda a cidade, e não apenas às comunidades do maciço do Morro da Cruz, como é hoje. Além disso, será criado o passe livre para estudantes carentes, que beneficiará 10 mil pessoas, de acordo com a prefeitura. O cadastro para esses dois benefícios poderão ser feitos a partir de 1 de junho.

Estão previstas, ainda para este ano, a implantação de faixas exclusivas e preferenciais de ônibus na avenida Beira-Mar Norte e na rua Deputado Antônio Edu Vieira, no Pantanal. Até outubro de 2015 toda a frota deverá ser renovada, com coletivos com até seis anos de uso. Todos os ônibus serão pintados de azul e branco. Outubro de 2015 também é o prazo final para implantação do SAO (sistema de apoio à operação), que disponibilizará aos usuários informações por web, dispositivos móveis e painéis nos terminais de integração e estações. 

Por Felipe Alves
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Tarifa de ônibus em Goiânia sobe para R$ 2,80

O reajuste na passagem do transporte coletivo de Goiânia começou a valer a partir deste sábado (3). O valor da tarifa aumentou dez centavos e passa a ser de R$ 2,80.

O novo preço foi decidido pela Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), composta por representantes políticos e das empresas de ônibus, em uma reunião no dia 16 de abril. O valor, segundo a entidade, foi baseado nos reajustes do óleo diesel, da inflação e do salário dos motoristas. A tarifa não era corrigida desde abril de 2012.

Porém, os usuários do transporte não ficaram satisfeitos com essa medida, principalmente por considerarem a qualidade do serviço ruim. Além desse aspecto, os passageiros afirmam que, embora seja pouco, o reajuste pesa no bolso, pois o salário não é suficiente para pagar pelos constantes reajustes em várias contas.

O aumento só foi concedido após as empresas se comprometerem a adotar medidas para melhorar a qualidade do transporte público a médio e curto prazo. Entre essas medidas estão o aumento no número de veículos, implantação de novas linhas e a renovação da frota. De acordo com o o presidente da CDTC, João Balestra, o aumento de dez centavos em cada passagem é para garantir que essas medidas sejam implementadas.

Para evitar que o reajuste fosse ainda maior, o governo do estado anunciou um repasse mensal de R$ 4 milhões para cobrir 50% do custo das gratuidades, que são usuários que têm direito a utilizar o transporte público sem custos, como idosos e portadores de necessidades especiais.

Informações: G1 GO, com informações da TV Anhanguera

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