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Radares irão flagrar invasão a faixa de ônibus em Mauá

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Até o meio do ano, a Prefeitura de Mauá deverá instalar radares para flagrar invasões à faixa exclusiva para ônibus na Avenida Barão de Mauá. A fiscalização, que é feita manualmente por agentes de trânsito, já resultou na autuação de cerca de 1.200 motoristas, o que equivale a quase 14 multas por dia. Pelo corredor, passam 30 mil passageiros diariamente. A quantidade corresponde a 30% da demanda total.

Apesar de o número de punições parecer alto, o desrespeito à restrição é muito mais frequente. A equipe do Diário esteve na avenida na tarde de ontem e, em dez minutos de observação, flagrou 23 automóveis, motocicletas e caminhões utilizando a faixa da direita da pista sentido bairro. No mesmo período, 16 ônibus percorreram o espaço, sendo que cinco eram de fretamento. Foi vista uma viatura do departamento de Trânsito do município.

Segundo o secretário de Mobilidade Urbana, Azor Albuquerque, a fiscalização é feita somente por duas viaturas, sendo que dois agentes ficam a bordo de cada uma. Eventualmente, motocicletas prestam apoio à operação.

Com a implantação dos radares, a previsão é de que o número aumente significativamente. Devem ser instalados entre oito e dez equipamentos em cada sentido. “Isso irá otimizar a operação do departamento de Trânsito em toda a cidade, pois os agentes não precisarão ficar parados na avenida e poderão atuar em outros pontos”, comenta Albuquerque. A expectativa é que os aparelhos possam ser colocados até junho, já que o contrato com a atual prestação de serviços na área de fiscalização eletrônica já prevê o aumento no número de unidades em funcionamento.

Apesar do alto número de flagrantes feitos pelo Diário, o secretário afirma que o desrespeito às faixas está diminuindo. “Em fevereiro, foram bastante autuações, mas em março já deu uma caída”, garante. Albuquerque informa que o tempo de viagem de ida e volta entre os terminais Itapeva e Centro caiu pela metade, passando de 50 para 25 minutos, aproximadamente.

A garçonete Adriana Torres, 42 anos, reconhece melhoria na fluidez, mas cobra o aumento na frota disponível. “Não adianta o ônibus andar mais rápido se temos de esperar meia hora no ponto”, protesta. Já a auxiliar administrativa Daniele Barbosa, 28, diz não ter visto mudanças positivas. “Piorou o trânsito na cidade como um todo. Não tem espaço para isso.”

Cidade terá outro corredor até junho

A Prefeitura deverá implantar até junho a segunda faixa exclusiva para ônibus em Mauá. Segundo o secretário de Mobilidade Urbana, Azor Albuquerque, o projeto para expandir a medida para a Avenida Presidente Castelo Branco ainda está em fase de elaboração. “Estamos medindo o impacto nas vias paralelas”, explica. A via é a principal ligação entre o Centro e o Jardim Zaíra.

Como a Castelo Branco é estreita, parte do tráfego terá de ser desviada para vias do entorno, como a Avenida Luís Gonzaga do Amaral.

Albuquerque salienta que, após o início da operação, as duas faixas de ônibus irão atender à metade dos passageiros do sistema municipal de Transporte, o que equivale a aproximadamente 50 mil pessoas diariamente.

O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) define como infração leve a invasão às faixas exclusivas para ônibus. O motorista flagrado tem de pagar multa de R$ 53,20 e recebe três pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Em Santo André, funcionam desde o ano passado corredores na região central na Vila Luzita. 

Fábio Munhoz 
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Recife: Inauguração da Via Mangue é adiada para o final de maio

Uma obra de 1.150 dias. Esta é a Via Mangue, serviço viário tão prometido para desafogar o tráfego na Zona Sul do Recife desde outubro de 2013, visando a Copa do Mundo, que só ficará pronto 12 dias antes do início do mundial no país. Depois de passar por atrasos e receber aditivos nos preços e no prazo, a obra, prevista pela atual gestão municipal para ser entregue hoje, passa a ter nova data de inauguração: 31 de maio.

Isso porque aos 45’ do segundo tempo ficou claro para a Secretaria de Infraestrutura do Recife que o impacto da obra no tráfego acabaria trazendo mais danos que benefícios à Rua Antônio Falcão, onde já se verifica fluxo intenso de veículos, em Boa Viagem. Agora, o elevado passa a ser conectato à Rua Antônio Torres Galvão, 270 metros à frente, demandando um alongamento da via.

De acordo com o diretor de engenharia da secretaria, Vicente Perrusi, além de estendido o elevado, também serão feitas readequações em duas pontes, a Paulo Guerra, até o acesso ao Shopping RioMar, e a da Encanta Moça, até a Rua Gabo Coutinho. Ambas, cujo projeto previa apenas duas faixas de tráfego, passarão a ter três. “Estamos com 96,35% da obra concluídos e o que falta será feito no mês de maio. Tudo ficará pronto no prazo e se tiver alguma pendência será, no máximo de alguma pintura, ponto de iluminação… Alguns ajustes facilmente resolvidos”, diz.

Atualmente, cerca de 2,3 mil pessoas atuam diretamente na conclusão da Via Mangue em cinco frentes de trabalho. A obra, que teve início em 7 de abril de 2011, recebeu um nono aditivo, publicado no Diário Oficial do último sábado (26), que deixou o prazo de entrega mais elástico, até o fim de maio, e também reajustou o valor da intervenção urbana em R$ 47,6 milhões, elevando o custo total da via para R$ 431 milhões. O novo investimento representa a inclusão de serviços não inicialmente previstos, a exemplo da pintura do mastro principal da via. A fase de finalização, que inclui a instalação da rede elétrica e de iluminação pública, bem como a cobertura asfáltica, deve ser realizada nas próximas semanas.

Saiba mais

Cronograma das obras

Abril de 2011 - início das obras

Setembro de 2013 era a previsão de conclusão

Abril de 2014 - prazo prometido pela administração

Maio de 2014 - novo prazo
4,75 km é a extensão da via
270 metros será o alongamento até a Rua Antônio Torres Galvão
60 km/h é a velocidade média prevista para a via
R$ 431 milhões é o atual custo da obra
992 famílias que moravam em palafitas foram removidas
3 conjuntos habitacionais foram entregues em novembro de 2011


Equipamentos

4 elevados 
vão compor o sistema viário

8 pontes 
estão incluídas no traçado

2 alças 
farão a ligação com a Ponte Paulo Guerra e o Temudo

3 faixas 
terão as Pontes Paulo Guerra e Encanta Moça

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BRT/Move tem falhas de acessibilidade

A falta de acessibilidade em ônibus e estações do BRT/Move, o sistema de transporte rápido de Belo Horizonte, ainda é um desafio para os deficientes. O tema foi discutido na tarde desta segunda-feira na Câmara de Vereadores em audiência pública. Nos próximos dias, um relatório com as principais reclamações, como a disponibilidade de apenas um cadeirantes por veículo e a falta de plataformas nas estações Paraná e Santos Dumont, será entregue a BHTrans. 

A audiência, proposta pelo vereador Leonardo Mattos, começou às 13h30. Diversos deficientes físicos compareceram ao Plenário Helvécio Arantes e expuseram os problemas vividos por eles durante as viagens do BRT. “As principais reclamações foram a falta de mais um lugar para cadeiras de rodas nos ônibus, o piso tátil para cegos são muitos rasos e eles não estão conseguindo tatear, as estações Paraná e Santos Dumont ainda não possuem uma rampa e por isso os deficientes tem que dar uma voltar para entrar nos terminais. Além disso, a situação na Estação São Gabriel mal foi inaugurada e já está com elevadores estragados”, explica o parlamentar. 

Um representante da BHTrans compareceu na reunião e explicou algumas situações. “A empresa afirmou que vai fazer um laboratório na Estação Paraná onde todos os conceitos de acessibilidade serão implementados nos próximos meses”, afirma Mattos. 

As reclamações dos usuários serão reunidas em um relatória que vai ser entregue, nos próximos dias, para a empresa que administra o trânsito na capital mineira. “Também propusemos que a BHTrans crie um conselho com pessoas deficientes, cidadãos usuários do transporte coletivo e da própria empresa para levar os problemas e negociar as soluções deles”, diz o vereador.

Por João Henrique do Vale
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TCE pede subsídios técnicos sobre escolha de monotrilho

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) solicitou a especialistas no setor de engenharia subsídios técnicos sobre a escolha do modal monotrilho para atender à futura Linha 18-Bronze do Metrô (Tamanduateí/Djalma Dutra).

A licitação para as obras está suspensa desde o dia 15, depois que o terminal acolheu representações de uma empresa  sediada em Barueri e do advogado Virgílio Alcides de Farias. Entre as contestações apresentadas estava o fato de que a escolha da tecnologia monotrilho diminui a concorrência devido ao baixo número de fabricantes no mundo. O modal será utilizado na Linha 15-Prata, que deverá ter as primeiras estações inauguradas em breve.

O despacho do TCE, assinado no dia 24, pede que as informações solicitadas sejam fornecidas pela USP (Universidade de São Paulo), por meio das faculdades de Arquitetura e Urbanismo e Politécnica. Também foram acionados o Instituto de Engenharia e o Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia). O documento não cita prazos para que os órgãos acionados entreguem os materiais.

A Linha 18-Bronze, que ligará a Capital ao Centro de São Bernardo, terá 15,7 quilômetros de extensão e também passará por São Caetano e Santo André. O projeto prevê a existência de 13 estações ao longo do trajeto. O investimento previsto é de R$ 4,2 bilhões.

Fábio Munhoz 
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BRT do Recife vai operar com poucas estações

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Um dia depois de anunciar que apenas duas estações de BRT seriam utilizadas para o Expresso Copa, no corredor Leste/Oeste, o governo sinaliza a possibilidade de ampliar mais três estações.

Além das estações na Avenida Guararapes e Derby, já anunciadas, poderão ser incluídas outras três na Avenida Caxangá. Também está em estudo a implantação de um terceiro estacionamento remoto, dessa vez na Zona Sul, que integrará o Expresso Copa, levando torcedores para a Arena de BRT. Estão sendo avaliados os estacionamentos dos shoppings Recife e RioMar.

De acordo com a Secretaria das Cidades, a ampliação da demanda no corredor Leste/Oeste, de 6 mil passageiros ao dia, dependerá do que for definido pela Secretaria da Copa. “Nós recebemos uma demanda de seis mil pessoas para transportar para a Arena, mas se houver necessidade de ampliar essa demanda, nós temos todas as condições”, afirmou o secretário das Cidades, Evandro Avelar.

Demanda é o que não falta, segundo o secretário da Copa, Ricardo Leitão. “Nós temos demanda, desde que haja ônibus suficiente do BRT”, ressaltou.O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Urbana-PE) garante que até a Copa serão disponibilizados cem ônibus para o Leste/Oeste e 125 para o Norte/Sul. Até maio, no entanto, só 14 ônibus estarão disponíveis para os testes com o público, que tem data marcada para 17 daquele mês.

O teste será feito entre o Terminal de Camaragibe e a estação do Derby. Das 28 estações do corredor, 13 estão com as obras ainda no piso e outras 15 praticamente prontas. “Vamos pedir prioridade à Secretaria das Cidades para as estações que serão usadas no Expresso Copa”, revelou Ricardo Leitão.

Dentro da estimativa de 54 mil pessoas a serem transportadas nos dias de jogo, sendo 44 mil torcedores e 10 mil trabalhadores, há pelo menos 7,8 mil pessoas ainda não incluidas nos modais apresentados no plano de mobilidade da Copa. “Essa diferença pode ser incluída no estacionamento da Zona Sul”, destacou Leitão.

por Tânia Passos
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Campinas discute volta do VLT, desativado há quase 20 anos

Entre os anos de 1990 e 1995, a cidade de Campinas teve um sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que nas palavras da prefeitura foi um fracasso, e consumiu US$ 120 milhões em gastos com trilhos e estações, algumas das quais nunca chegaram a funcionar.

19 anos do fim do VLT, a cidade pode retornar com o modal. A administração municipal da cidade deve abrir licitação para escolher uma empresa que fará o estudo de viabilidade do novo modelo para o transporte público para ligar a região central de Campinas até o Aeroporto Internacional de Viracopos. O convênio com o Ministério das Cidades foi publicado nesta terça-feira (22) pela União e o Executivo terá do governo federal R$ 1,5 milhão para fazer o projeto.
O sistema de transporte sobre trilhos planejado pela prefeitura de Campinas também servirá para alimentar o Corredor Noroeste, de transporte metropolitano, e os futuros corredores do Ouro Verde e do Campo Grande que serão abastecidos pelo sistema de BRT.

Monotrilho

Segundo a administração municipal, não é descartado a substituição do VLT por um Monotrilho. A quem defenda o trem aéreo por ser economicamente mais viável, além de exige menor gasto com desapropriações. Claro que não estão levando em conta o impacto visual.

O estudo vai definir, além da melhor opção de transporte sobre trilhos, o melhor traçado. O trajeto do novo sistema sobre trilhos poderá ser, inclusive igual ao que rodou anos atras. Em outras palavras, gastam-se milhões, desativam, e depois tornam a gastar. É Brasil!

Um pouco da historia do VLT na cidade

O primeiro trecho do VLT foi inaugurado pelo governador Quércia em 23 de novembro de 1990. A intenção era de que esse primeiro trecho fosse o embrião de uma rede de VLT’s que cruzariam a cidade de Campinas utilizando-se de vias férreas desativadas pela FEPASA (que operou o sistema) há mais de 20 anos.

Em 14 de março de 1991, o segundo trecho da obra, com 2,2 km de extensão foi inaugurado oficialmente pelo governador do estado Quércia e pelo prefeito de Campinas Bittar. O terceiro trecho foi inaugurado em 22 de abril de 1993, com a abertura de estações e cerca de 4 km de linha, e marcaria o fim do período de testes do VLT.

Com o final da gestão de Bittar, o novo prefeito de Campinas, José Roberto Magalhães Teixeira, se recusou a cumprir o acordo de transferência do VLT por não concordar com a implantação do sistema , cercada de suspeitas de corrupção, e que necessitava um grande aporte de subsídios. Assim, a FEPASA acabou repassando a gestão do sistema VLT para a construtora Mendes Junior, mediante pagamento de R$ 700 mil mensais por parte da estatal. O sistema VLT seria desativado em 17 de fevereiro de 1995.

Renato Lobo: Paulistano, Técnico em Transportes, Social Mídia, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

Fonte: Via Trolebus 
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TCE aponta que a falta de políticas públicas prejudicam mobilidade urbana de Florianópolis

A falta de políticas públicas no sistema de transporte de Florianópolis pode deixar o município sem recursos federais para as áreas de mobilidade urbana, caso não seja apresentado o plano municipal para o setor no prazo de um ano. A Secretaria de Mobilidade Urbana corre contra o tempo para finalizar pesquisas e diretrizes, no entanto ainda não definiu se o plano será municipal ou metropolitano. O diagnóstico está no relatório da equipe de auditoria do TCE/SC (Tribunal de Contas de Santa Catarina), que avaliou as condições do atual sistema de transporte coletivo de Florianópolis. A Prefeitura tem até abril de 2015 para integrar o plano de mobilidade urbana ao Plano Diretor.

O relatório técnico levantou 34 situações que devem ser respondidas pela administração municipal. Entre os pontos destacados, o TCE aponta o descumprimento de requisitos de acessibilidade nos terminais de integração e nos ônibus urbanos, a não utilização de micro-ônibus (até 20 passageiros) para o serviço executivo, falta de pessoal e estrutura suficientes para fiscalização, falta de estudos técnicos para implantar corredores exclusivos de ônibus.

Nas inspeções nos terminais de integração, a equipe de auditoria da Diretoria de Controle de Licitações e Contratações do TCE constatou ainda a necessidade de implantar soluções para integração de motos e bicicletas, com oferta de estacionamentos melhor localizados e seguros. Os auditores fiscais de controle externo também apontaram a falta de levantamentos atualizados para eliminar sobreposições de horários e trajetos.

A qualidade do transporte oferecido, a facilidade para aquisição de automóveis, entre outros motivos, colaboraram com uma redução de aproximadamente 8% — de 4,8 milhões para 4,4 milhões — no número de passageiros transportados por mês em ônibus convencionais nos últimos dez anos, na Capital. Nas linhas curtas, dos bairros mais próximos do Centro, a demanda caiu até 26,62%, no caso dos ônibus que atendem Capoeiras, Abraão e Vila Aparecida. Em contrapartida, de 2003 a 2013, o número de veículos e motocicletas em Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu cresceu 28%.

Também passaram a ser utilizados ônibus, no lugar de micro-ônibus, no sistema executivo, indicando o aumento da procura por esse serviço, já que não existem estudos que demonstrem o impacto da operação dessas linhas sobre a demanda das convencionais. Esses fatores trazem reflexos diretos para a mobilidade urbana da região e exigem atenção do poder público, defendem os auditores.

Plano de mobilidade pode integrar oito municípios

Segundo Vinicius Cofferri, diretor de Planejamento da Secretaria de Mobilidade Urbana, as pesquisas para a elaboração do plano municipal de mobilidade estão sendo executadas. No entanto, com a criação da região metropolitana, o plano poderá ser ampliado e abranger oito municípios da região. “Ainda estamos em estudos, mas o plano fica pronto até o fim do prazo, que é no ano que vem. Uma das possibilidades é criar já um plano metropolitano, que trará soluções para todas as cidades da região”, disse.

Na próxima semana, a prefeitura deverá assinar o contrato com o consórcio vencedor do edital de licitação para o transporte coletivo, que vai operar o sistema nos próximos 20 anos. Cofferri diz que o novo modelo deve provocar mudanças no sistema. “Contará com uma central de monitoramento, no qual os veículos serão rastreados em tempo real, oferecendo diversos dados em tempo real aos operadores e fiscais. Isso vai melhorar a fiscalização”, afirmou.
A análise prévia do edital pelo TCE motivou a alteração de 26 pontos, que depois de aceitos pelo poder público municipal, puderam dar prosseguimento à licitação. Entre as mudanças, houve uma redução da tarifa em R$ 0,05 do preço básico da passagem a ser cobrada dos usuários, diante da adequação da taxa interna de retorno ao padrão de mercado — o que deverá ser comprovado pelo Tribunal de Contas na análise do futuro contrato de concessão.

As correções realizadas pela prefeitura foram fundamentais para que o relator da matéria, auditor-substituto de conselheiro Cléber Muniz Gavi, desconsiderasse a suspensão da assinatura do novo contrato. Na Justiça, uma ação civil pública pede o cancelamento do novo edital. No entanto, a ação que corre na Vara da Fazenda Pública não conseguiu liminar para suspender a abertura dos envelopes, que contou apenas com a proposta do Consórcio Fênix, formado pelas cinco empresas que já operam o sistema.

Integram o projeto da região metropolitana as cidades de Águas Mornas, Antônio Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, São José e São Pedro de Alcântara.

Propagandas em terminais farão parte da receita

Também foi apurada pelo TCE a ausência de prévia aprovação da prefeitura para a realização de contratos de exploração comercial e publicitária nos terminais. “Constata-se, pois, o acompanhamento e a fiscalização [pela prefeitura] ineficazes do contrato de concessão estabelecido entre as partes”, diz trecho do relatório, o que, segundo a equipe de auditoria, contraria cláusula do contrato de concessão dos terminais de integração.

Para o diretor de Fiscalização, Vinicius Cofferri, esta questão também será atendida no novo contrato, no qual os valores arrecadados com publicidade farão parte da receita do transporte público. A execução dos trabalhos ocorreu nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2013, incluindo a inspeção em terminais de integração, entrevistas e análise da legislação e de documentos solicitados à prefeitura.

AUDITORIA
Principais fatos apurados pelo TCE

1. Definição das linhas não se baseia em estudo técnico atualizado que considere a demanda real.

2. Linhas sobrepostas em horários e trajetos.

4. Tarifa única não estimula a utilização das linhas curtas porque o custo do transporte particular é similar ou menor.

5. Utilização de ônibus ao invés de micro-ônibus no sistema executivo, prejudicando a mobilidade urbana.

6. Inexistência de política pública de transporte de massa, contrariando a lei federal 12.587/2012 que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana.

7. Falta de integração entre os diferentes modais de transporte coletivo e de ações articuladas com os municípios da Grande Florianópolis, Estado e União voltadas à mobilidade urbana.

8. Falta de desconto real na aquisição antecipada de créditos de passagem, permitindo a remuneração indevida dos prestadores do serviço, diante da possibilidade de ganhos financeiros e aquisição antecipada de insumos.

9. Áreas dos terminais de integração e ônibus não cumprem requisitos de acessibilidade previstos nas NBRs 9050 e 14022 .

10. Falta de estudos para dotar a cidade de corredores exclusivos para ônibus, em especial nas linhas que contornam o morro no Centro.

11. Falta de fundamentação e previsão da fonte de recursos, no atual sistema, para a concessão de gratuidades e de reduções de valores de passagens para categorias de usuários.

12. Falta de fiscalização pela prefeitura da execução do contrato de concessão com a Cotisa (Companhia Operadora de Terminais de Integração S.A.), que administra os terminais.

13. Remuneração da Cotisa com TIR (taxa interna de retorno) muito superior ao praticado no mercado.

14. Valor positivo para o VPL (valor presente líquido) do fluxo de caixa do contrato de concessão com a Cotisa não encontra guarida na viabilidade econômico-financeira do projeto, que deve considerar a própria TIR como parâmetro, de modo a evitar que se remunere a concessionária com um valor de pelo menos R$ 8.985.694,62 (data base de setembro/2000) a mais do que o necessário.

15. Falta de prévia aprovação da prefeitura na contratação de terceiros para exploração comercial e publicitária nos terminais.

16. Falta de aditivo para que o reajuste do valor da tarifa básica de utilização represente a realidade dos custos envolvidos na operação e manutenção dos terminais pela Cotisa.

17. Número insuficiente de fiscais para a fiscalização das concessões do setor.

Fonte: TCE
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Niterói receberá em maio 50 novos ônibus com ar-condicionado

Em maio, a frota de ônibus de Niterói irá receber 50 novos coletivos com ar-condicionado, com um investimento aproximado de R$ 17 milhões. Até o final do ano, pelo menos cem novos veículos climatizados devem estar em circulação no município.

A aquisição de coletivos com ar-condicionado atende ao decreto municipal 11.570, publicado em fevereiro deste ano, que determinou que 80% da frota de ônibus esteja climatizada até dezembro de 2016.

O prefeito da cidade lembra que quando assumiu a gestão, em 2013, menos de 20% da frota da cidade tinha ar-condicionado.

”Por isso determinamos, através do decreto, a implantação gradual e progressiva do  sistema de ar-condicionado para garantir melhor conforto aos passageiros que sofrem muito, sobretudo no período do verão. Já este ano praticamente vamos dobrar o número de veículos com -ar-condicionado e nossa meta até 2016 é ter uma frota moderna e completamente renovada com sistema de ar-condicionado, melhorando a qualidade do transporte público em Niterói”, explica.

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