O TCE (Tribunal de Contas do Estado) solicitou a especialistas no setor de engenharia subsídios técnicos sobre a escolha do modal monotrilho para atender à futura Linha 18-Bronze do Metrô (Tamanduateí/Djalma Dutra).
A licitação para as obras está suspensa desde o dia 15, depois que o terminal acolheu representações de uma empresa sediada em Barueri e do advogado Virgílio Alcides de Farias. Entre as contestações apresentadas estava o fato de que a escolha da tecnologia monotrilho diminui a concorrência devido ao baixo número de fabricantes no mundo. O modal será utilizado na Linha 15-Prata, que deverá ter as primeiras estações inauguradas em breve.
O despacho do TCE, assinado no dia 24, pede que as informações solicitadas sejam fornecidas pela USP (Universidade de São Paulo), por meio das faculdades de Arquitetura e Urbanismo e Politécnica. Também foram acionados o Instituto de Engenharia e o Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia). O documento não cita prazos para que os órgãos acionados entreguem os materiais.
A Linha 18-Bronze, que ligará a Capital ao Centro de São Bernardo, terá 15,7 quilômetros de extensão e também passará por São Caetano e Santo André. O projeto prevê a existência de 13 estações ao longo do trajeto. O investimento previsto é de R$ 4,2 bilhões.
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
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