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Em Uberaba, Ônibus BRT estão estacionados há nove meses

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Os ônibus Bus Rapid Transit (BRT), novo modelo de ônibus que vai operar as linhas do Sistema Leste-Oeste no transporte coletivo do município e que foram apresentados em dezembro do ano passado, estão há nove meses à mercê da intempérie.

A informação é do leitor, mecânico especialista em manutenção de ônibus, S.A. Ele destaca que, por ser um veículo automático, pode haver dano, mas o problema maior é o veículo ficar na intempérie. “O custo com veículos automáticos é muito alto. Agora, deixar os ônibus parados, deteriorando, é um absurdo. Diariamente, passo pela avenida Jovita Pinheiro, localizada no bairro Ozanan, e lá estão os ônibus novos e caros, parados”, desabafou.


O mecânico explica que o veículo, ficando sujeito à intempérie, tem a pintura queimada e pode ter estragos nos pneus. 
Vias – O contador Joseph Lemis questiona se a principal via de Uberaba, a avenida Leopoldino de Oliveira, onde foram instaladas as estações, comporta este tipo de modalidade de transporte. “Pois trafegar na avenida Leopoldino de Oliveira em horário de pico, tornou-se um caos, já que  trata-se de uma avenida simples, com duas pistas de rolamento nos dois sentidos. O movimento dos carros é intenso e a parada de ônibus no canteiro central significará  mais congestionamento na região”, comentou.

Empresas – A reportagem do JORNAL DE UBERABA tentou diversas vezes falar com a empresa LIder, mas, até o fechamento desta edição, não obteve êxito. Na empresa Piracicabana, nossa reportagem foi muito bem recebida, porém, o responsável estava em viagem e prometeu um posicionamento na segunda-feira (30), sendo possível adiantar apenas que os 14 ônibus BRT que eram o compromisso das empresas estão na garagem, ou seja, a parte que cabia às empresas está dentro do cronograma.

O que é possível observar é que os veículos estão parados e, com um custo de cerca de R$ 500 mil por veículo, há uma fortuna sem utilização na garagem da empresa. As questões levantadas pelo mecânico S.A. são preocupações reais nas empresas, já que esse atraso implica no fim da garantia dos veículos e deterioração de alguns componentes, como bateria por exemplo.

Por Sandro Neves
Informações: Jornal de Uberaba

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No Recife, Via Mangue já tem gargalos viários mesmo sem estar concluída

Ela é polêmica desde a sua concepção e deverá gerar controvérsias mesmo depois de pronta. A Via Mangue, promessa de solução viária para a Zona Sul do Recife, defendida pelos gestores públicos há pelo menos dez anos, corre sérios riscos de nascer ultrapassada. Peca por não prever qualquer prioridade ao transporte coletivo, recomendação de bom senso em tempos de pura imobilidade, e por não atender à insaciável demanda por espaço dos automóveis, devido a equívocos de projeção que criaram gargalos viários. O projeto previu um amplo acesso de chegada à futura via, no sentido Centro-Boa Viagem, mas esqueceu das opções de retorno. Ou seja, do jeito que está, a Via Mangue é hoje uma via que vai, mas não volta.
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Um dos principais gargalos do futuro corredor, percebido atualmente e que se prolongará caso intervenções físicas não sejam realizadas rapidamente para resolver o problema, é o encontro do túnel da Rua Manoel de Brito, que fica sob a Avenida Herculano Bandeira, no Pina, com a Avenida Antônio de Góes, principal saída da Zona Sul em direção à área central da capital. Construído na segunda gestão do prefeito João Paulo e símbolo da primeira etapa do projeto viário, a passagem subterrânea, que deveria eliminar os conflitos de trânsito, está sendo vítima deles. Engarrafa diariamente não só pelo tráfego intenso que atrai - o Rio Mar Shopping, inaugurado há 11 meses, é a razão atual -, mas principalmente pelo erro grosseiro de encontrar-se com um corredor de tráfego pesado, que deveria ter sido evitado desde sempre: a Avenida Antônio de Góes. Com o agravante de que essa interseção é feita com um semáforo. O resultado tem sido ruim e, quando a Via Mangue ficar pronta, deverá ficar caótico porque os 30 mil veículos que deverão utilizar a via diariamente passarão por aquele ponto.
Os técnicos confirmam esse raciocínio. “Não acredito que o túnel esteja completo. É óbvio que aquela obra não está concluída. Não é uma questão de engenharia, apenas de bom senso. É uma solução inacabada. O túnel deveria seguir sob a Avenida Antônio de Góes e acomodar o tráfego nessa mesma via através de uma alça. Do jeito que está, apenas sob a Avenida Herculano Bandeira, joga todo o tráfego na confluência com a Antônio de Góes, chocando-se com os veículos que saem da Zona Sul. Não tem lógica. Está faltando algo. A presença do RioMar Shopping, de fato, antecipou o problema, mas ele existiria de qualquer forma mais na frente”, atesta o professor do departamento de engenharia civil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Fernando Jordão, que está fazendo doutorado em transportes.

Em reserva, um ex-integrante das gestões do PT à frente da prefeitura e profundo conhecedor da Via Mangue confessa que o gargalo criado pela falta de continuação do túnel foi percebido e alertado desde os projetos iniciais da futura via, ainda na primeira gestão de João Paulo. A solução não foi dada por falta de recursos. Ou seja, aquele velho hábito dos gestores públicos de fazer o que dá, mesmo que não seja o ideal. “Sabíamos que o túnel precisava ser prolongado até a Avenida Antônio de Góes, mas o custo, na época, era mais do que o dobro do valor gasto. Além do custo, havia dificuldades com o licenciamento ambiental e a necessidade de negociar desapropriações. Sabíamos que não podíamos jogar o tráfego na Antônio de Góes. Mas era o que dava para fazer. Era melhor do que não executar nada”, afirma.

Uma solução para substituir o prolongamento do túnel, também apontada antes do início da execução da Via Mangue, seria a construção de um elevado na Antônio de Góes. “Era uma outra opção. Com o elevado, o tráfego que sairia do túnel passaria por baixo, entraria numa alça e retornaria à avenida, enquanto os veículos que trafegavam na Antônio de Góes passariam por cima, no elevado. Dessa forma não haveria o conflito. Mas o custo também era alto e se deixou para o futuro”, relata.

Pois o futuro chegou e o momento de encontrar a solução adiada no passado é agora. Todos os dias são registrados congestionamentos no túnel da Via Mangue. À tarde e à noite, eles são certos. As retenções se estendem por mais de 500 metros e os motoristas ainda têm que ficar presos numa rampa, o que é desafio para muitos. Quando a Via Mangue estiver pronta, o volume de tráfego será bem maior, o que ampliará os problemas.

Diante desse cenário, o professor Fernando Jordão faz um alerta, lembrando que os gestores públicos enganam-se com a justificativa de que não previram ao menos uma faixa para o transporte coletivo na Via Mangue porque corredores estão prometidos para as Avenidas Domingos Ferreira e Conselheiro Aguiar. “As pessoas não vão deixar o carro em casa sabendo que têm uma via expressa para andar. Você precisa rivalizar o transporte individual e o coletivo, torná-los concorrentes. Caso contrário, o automóvel vai levar sempre vantagem. Qualquer benefício ao carro faz com que a pessoa não hesite em usá-lo. E a Via Mangue será um benefício ao automóvel, o que é um erro”, avalia.

Por Roberta Soares
Informações: JC Online
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No Rio, Terminal de ônibus do centro de Cabo Frio será retirado do Largo Santo Antônio, no centro da cidade

Há sete meses, a Justiça determinou que a prefeitura de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, retire o terminal de ônibus do Largo Santo Antônio, no centro da cidade. A decisão, no entanto, ainda não foi cumprida porque o governo municipal recorreu da sentença.

Para a Justiça, o terminal está abalando a estrutura do prédio do convento que fica em frente ao ponto de ônibus. Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o intenso movimento de ônibus provoca trepidação e prejudica a estrutura do convento, prédio tombado pelo instituto.


A retirada definitiva do terminal do Largo Santo Antônio ainda não tem data. De acordo com a Procuradoria Geral do Município, o processo está suspenso até que seja concluído um estudo de mobilidade urbana e assim definido o melhor lugar para a construção do novo terminal.

Uma área de 5.400 metros quadrados, na Avenida Julia Kubitschek, a cerca de 50 m do atual terminal, está sendo avaliada pela prefeitura. O projeto já foi até encaminhado para o parecer preliminar do Iphan. A gerente regional do instituto, Gabriela Silgueiro, explica que acompanha o processo, mas o prazo para a remoção do terminal agora é com a justiça.

No local, chegam e partem 16 linhas, passando cerca de 8 mil passageiros diariamente. Quem passa pelo terminal reclama que não há qualquer tipo de sinalização indicando o destino e horários dos ônibus. Além dos problemas estruturais, há também a falta de segurança. É comum os passageiros embarcarem nos ônibus no meio da rua, já que os veículos param em fila dupla por falta de espaço.

De acordo com o secretário de Transporte de Cabo Frio, Victor Moreira, na reunião desta sexta-feira (27) a prefeitura apresentou uma proposta de sinalização do terminal, mas o Iphan solicitou um projeto para análise. A prefeitura informou que vai elaborar o projeto, mas não deu prazo para isso.

Já a empresa responsável pelo transporte coletivo na cidade, Auto Viação Salineira, informou por meio de nota que não tem nada a declarar sobre o assunto, transferindo para a prefeitura toda a responsabilidade sobre o tema.

Imagens: Reprodução
Informações: G1 Região dos Lagos



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Em SP, Faixa exclusiva da 9 de Julho vai até a Cidade Jardim

A Avenida 9 de Julho, em São Paulo, terá mais uma faixa exclusiva à direita para ônibus a partir desta segunda-feira (30). Com 1,4 quilômetro de extensão, a nova via ficará entre as Avenidas Cidade Jardim e São Gabriel. Os carros não poderão passar pelo novo trecho de segunda a sexta, das 6 às 22 horas e das 6 às 14h, nos sábados.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) também vai inaugurar a partir da data outras pistas exclusivas para coletivos em mais de 20 vias da capital. Serão aproximadamente 14 km de novas faixas exclusivas para ônibus.


Na Avenida Dr. Arnaldo, a faixa já em operação será estendida em mais 400 metros no sentido centro. A extensão ficará entre as Ruas Heitor Penteado e Galeno de Almeida e será exclusiva para o transporte coletivo de segunda a sexta, das 6 às 22 horas, e aos sábados, das 6 às 14 horas. Com o novo trecho, a avenida terá 1,7 quilômetro exclusivo para a circulação das 30 linhas de ônibus que passam pelas vias.

O bairro do Ipiranga, na zona sul, também terá novas faixas exclusivas à direita. Com 1,4 km, a nova via passa pelas Ruas Bom Pastor e Antônio Marques e na Avenida Nazaré. Nesse trecho, circulam mais de 79 mil usuários de transporte público diariamente. No centro, serão mais 1,1 km de extensão no trecho que compreende a Avenida São Luís, os Viadutos 9 de Julho e Jacareí e na Rua Maria Paula.

A Prefeitura já inaugurou, somente em 2013, 204,1 km de faixas exclusivas para o transporte público. A previsão é de que até o fim do ano esse número chegue a 220 km.

A CET não divulgou quando começa a aplicar multas para os motoristas que não respeitarem as faixas exclusivas dos ônibus nesses locais. A infração, considerada leve pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), custa R$ 53,20 e rende três pontos na carteira de habilitação.

Informações: O Estado de S. Paulo
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Cai o uso de transporte coletivo no Rio de Janeiro

sábado, 28 de setembro de 2013

O Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU) do Rio de Janeiro aponta que, em dez anos, a população do Estado segue na direção contrária da tendência mundial, que é trocar o transporte individual pelo transporte público. Na capital fluminense, entre 2002 e 2012, a proporção de usuários a optarem pelo deslocamento individual motorizado (táxis, motocicletas e carros particulares) aumentou de 25,8% para 28,5%, e a dos que usam o coletivo caiu de 74,2% para 71,5%. As informações são do jornal O Globo.

Na quarta-feira, a primeira reunião do Conselho Municipal de Transporte, discutiu os problemas atuais do transporte coletivo da cidade. Dados preliminares revelam que a curva crescente de uso do transporte individual está enchendo as ruas da região metropolitana de carros. Em dez anos, segundo a pesquisa, foram feitas 660 mil viagens diárias em transporte individual, sendo 500 mil de carro e 110 mil em motocicletas. No mesmo período, a população cresceu 9.3 %.


A população que ganha até dois salários mínimos reúne o maior percentual dos que perdem duas horas ou mais cada vez que saem de casa para ir ao trabalho. Especialistas apontam que o aumento do poder aquisitivo da população, aliado a políticas públicas como a concessão de incentivos fiscais para montadoras de automóveis e no preço da gasolina, favorece o aumento do número de carros nas ruas.

Os dados do PDTU ainda não entraram na fase de proposta de indicadores a serem alcançados e de iniciativas para mudar o panorama atual. Ao jornal, o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio, disse que a prefeitura já está investindo para estimular o uso do transporte público, com o BRT e o BRS.

Informações: Portal Terra
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Em SP, Começa a segunda etapa do serviço de ônibus Corujão

Os ônibus metropolitanos da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) que atendem a região oeste da capital oferecem o serviço 24 horas às sextas e sábados desde o dia 20 de setembro. O chamado Corujão tem cinco linhas circulando ininterruptamente nestes dois dias da semana.

As linhas são: Itapecerica da Serra (Parque Paraíso) - São Paulo (Pinheiros); Embu das Artes (Jardim São Marcos) - São Paulo (Pinheiros); Osasco (Munhoz Júnior) - São Paulo (Metrô Vila Madalena); Carapicuíba (Cohab V) - São Paulo (Pinheiros); e Cotia (Terminal Metropolitano Cotia) - São Paulo (Pinheiros).


Além da oferta de horário, a ação procura estimular as pessoas a não dirigir caso tenham consumido bebidas alcoólicas. "Isso vai beneficiar as pessoas que trabalham até mais tarde, as que começam também mais cedo, e a noite do fim de semana, sempre na linha de que se bebeu, não dirija, para evitar álcool e direção", destacou o governador Geraldo Alckmin.


A região oeste de São Paulo é onde se concentra o maior número de bares, restaurantes e casas noturnas da cidade. As linhas vão atender aos bairros de Vila Madalena e Pinheiros, além da região da Av. Dr. Arnaldo, onde fica, por exemplo, o Hospital das Clínicas.

Ampliação

O Corujão inclui outra iniciativa, que será implantada a partir da próxima semana, no dia 27. O horário de operação de 10 linhas intermunicipais será ampliado para atender aos usuários das últimas viagens do Metrô, garantindo a continuidade da viagem a 18 municípios vizinhos à capital, na região do ABC e Grande São Paulo. Algumas linhas só realizarão a última partida depois que o último trem do metrô chegar às estações incluídas no novo serviço.

"A partir da semana que vem 114 ônibus estarão operando na região norte, sul e leste da Grande São Paulo, com ônibus chegando até 1h todo dia para pegar os últimos passageiros do metrô e do trem, e aos sábados até às 2h", explicou Alckmin.

De acordo com o governador, as duas iniciativas do Serviço Corujão não implicam em alteração no valor da passagem. "Será a mesma tarifa, não tem nenhuma mudança, o mesmo valor da tarifa do dia será também do Corujão". 

Do Portal do Governo do Estado

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Rede de mídia BusTV chega a quatro novas cidades

A empresa BusTV, rede de mídia out-of-home de ônibus urbanos, ampliará a sua frota atuando no transporte coletivo de quatro novas cidades: Campinas (SP), Goiânia (GO), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC).

Segundo o Meio&Mensagem, com a expansão, tornam-se 13 os municípios em que a BusTV disponibiliza sua programação — São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Porto Alegre, Recife, São Luís, Fortaleza, Sorocaba, além dos quatro novos.

A BusTV, que atualmente opera 3550 telas, distribuídas em 1680 ônibus, tem sua programação formada por boletins informativos e de entretenimento, produzidos pela própria companhia.

A companhia oferece espaço a anunciantes que queiram levar mensagens de suas marcas e produtos, para viabilizar o projeto.

Informações: Portal Imprensa

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Ônibus movido a energia solar tem ar condicionado, wi-fi e não cobra tarifa

O ônibus Tindo está circulando desde fevereiro nas ruas de Adeleide, Austrália. Ele é totalmente abastecido por energia solar, tem capacidade para 40 pessoas sentadas e oferece ar-condicionado e wi-fi aos passageiros. O veículo não cobra tarifa, pois não existe gastos com energia elétrica ou combustíveis.

Desde fevereiro, ele já percorreu mais de 60 mil quilômetros, economizando 14 mil litros de diesel e livrando a atmosfera de 70 toneladas de gases poluentes.

Ele tem autonomia de 200 quilômetros em condições climáticas normais. O mecanismo de freio ajuda a aproveitar a energia do veículo, um sistema de frenagem regenerativa, transforma o impacto dos freios em força, economizando cerca de 30% do consumo.

O veículo faz parte da frota da Adelai Connector Bus, companhia de transporte público, que pretendia reduzir as emissões de carbono.

Fonte: CatracaLivre
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