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Obra de terminal de ônibus de Carapicuíba-SP está atrasada

quarta-feira, 20 de março de 2013

Cem mil passageiros sofrem com falta de segurança e improviso desde que o terminal de ônibus no Centro de Carapicuíba, na Grande São Paulo, foi demolido em julho de 2012, como mostraram os parceiros do SP Jasce Honorato e Vanderlei Fernandes, no SPTV desta quarta-feira (20).

A obra no terminal tinha prazo de seis meses para entrega, mas as estruturas não começaram a ser erguidas até esta quarta. Os motoristas que transitam na região têm que ficar atentos devido a grande circulação de pedestres e com a própria saída dos ônibus. No local, falta sinalização e organização do trânsito.

A Prefeitura de Carapicuíba informou que durante a escavação encontrou muitas pedras no terreno e até um lençol d'água. Por isso, as perfurações foram ampliadas. A administração municipal disse ainda que em 30 dias serão colocadas as estacas e as vigas de sustentação e que pretende entregar o terminal em seis meses. Também vão ser construídos um corredor de ônibus e uma alça de acesso ao Rodoanel.

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Ônibus elétricos têm custo 75% menor que os veículos movidos a diesel

Os ônibus elétricos têm custo operacional até 75% menor, comparados com os ônibus a diesel convencionais. O resultado faz parte do teste realizado com 16 ônibus com diferentes tecnologias em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia), entre junho de 2011 e outubro de 2012. O trabalho foi desenvolvido pela Fundação Clinton, a rede C40 (Grupo Cidades Líderes pelo Clima) e o Banco Interamericano (BID).

Adalberto Maluf, Diretor da rede C40, em parceria com a Fundação Clinton e especialista em transporte, explica que, apesar de mais caros na aquisição inicial, os ônibus elétricos se tornaram muito mais econômicos e baratos que o veículo a diesel. “Além disso, são muito mais limpos, já que não emitem quaisquer poluentes locais”, afirma.

O especialista ressalta que a tecnologia das baterias desses veículos evoluiu muito nos últimos dois anos. “Se pensarmos em um ciclo de vida completa, os ônibus elétricos já são mais econômicos do que os ônibus a diesel. A partir do sexto ou sétimo ano de operação, os elétricos já se tornam muito mais baratos considerando todos os custos de operação. Além disso, existe um grande beneficio para a saúde pública, já que eles não emitem poluentes e também reduzem muito o barulho e desconforto dentro dos ônibus, porque, em geral, eles têm piso baixo total”, afirma Adalberto.

O diretor da rede C40 defende ainda o uso de ônibus elétricos nos corredores de ônibus. Segundo ele, os sistemas BRT (Bus Rapid Transit) recém construídos no Rio de Janeiro, e em construção em muitas cidades do mundo, como o projeto recente em São Paulo, são a melhor solução técnica e operacional para mobilizar grandes quantidades de pessoas nas grandes cidades a um baixo custo: “Mas os corredores podem ter um lado ruim se operados com ônibus a diesel, já que podem concentrar poluentes. Por isso, o uso de tecnologias mais limpas tem o beneficio de reduzir emissões de poluentes nos corredores, além de ter um custo operacional menor por veículo se contabilizada toda sua vida útil”.

Os ônibus elétricos cada vez mais ganham espaço em diversas cidades do mundo. Segundo Adalberto, na China, quase todas as grandes cidades estão construindo sistemas de BRT com ônibus elétricos e/ou híbridos. “O futuro mais limpo nos transportes urbanos parecia distante, mas ele se tornou uma realidade em muitas cidades pelo mundo desenvolvido. Muito mais rápida do que inicialmente pensávamos”.

Pedidos

A forte demanda por ônibus elétricos fez a empresa Eletra aumentar sua produção nos últimos 12 meses, saltando de dois para 15 veículos mensais. O número de trabalhadores praticamente quadruplicou, subindo de 20 para 76 funcionários. A demanda foi puxada pelas encomendas de renovação da frota de trólebus na capital paulista.

A Eletra é uma empresa brasileira especializada em tecnologia de tração elétrica para transporte urbano. Fabrica veículos nas versões trólebus (rede aérea), híbrido (grupo motor gerador + baterias) e elétrico puro (baterias), que podem ser adotadas em veículos para transporte urbano de passageiros.

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No Recife, Idosos estão à espera do cartão VEM Idoso desde 2008

Prometido em 2008, o cartão VEM Idoso que viria para beneficiar milhares de idosos que precisam usar o transporte coletivo, pois muitos sofrem com o preconceito de muitos motoristas e a falta de respeito de muitos usuários que usam os poucos assentos destinados a eles dentro dos ônibus, estão até hoje esperando o cartão VEM Idoso sair do papel.

Passageiros Fantasmas
E para piorar ainda mais a situação, estima-se que pelo menos 20% dos passageiros (Idosos, Livre Acesso e Deficientes) sem falar nos acompanhantes, não são contabilizados pelo sistema de transporte, ou seja, se não rodam a catraca, não são passageiros registrados, deixando de certa forma muitas linhas de ônibus lotadas, porém para o sistema, essas linhas não estão. É dado que hoje, o sistema de transporte da região metropolitana do Recife transporta cerca de 1,8 milhão de passageiros por dia, ou seja, cerca de 300 mil pessoas não são registradas, fazendo com que a demanda de algumas linhas seja bem maior do que a informada.

Cidadania
Mesmo com todas essas dificuldades, ainda existem pessoas que não tem direito a gratuidade ocupando o assento reservado aos Idosos, e não são chamados a atenção pelos operadores, sem falar na invasão de carteiras de livre acessos dentro do sistema e que acabam ocupando o espaço reservado. As vítimas devem registrar a queixa. “A pessoa tem que anotar o número da linha e o número de ordem do veículo e ligar para o 0800-081- 0158” do GRCT.

O que é o VEM Idoso?
Cartão que será destinado a pessoas com 65 anos ou mais. Com o VEM Idoso, o usuário terá seu direito à gratuidade garantida e não ficará restrito aos bancos da frente do ônibus, mas passarão na roleta e terão acesso à parte traseira do veículo, que também dispõe de assentos preferenciais.

Exemplos de outras cidades
Cidades como Juiz de Fora, Vitória-ES e Belo Horizonte já permitem que os idosos passem gratuitamente rodando a catraca.

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Obras do BRT em Belo Horizonte interditará a Avenida Paraná

A BHTRANS informa que, dando continuidade das obras do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) no Hipercentro, executadas pela SUDECAP, a partir das 6h de terça-feira, dia 26/3, será interditada a Avenida Paraná, entre Rua dos Tupis e Avenida Amazonas, sentido Rodoviário/Av. Amazonas. Não há previsão para o fim dessa interdição, ficando ativa, conforme andamento das obras.

Desde o dia 7/1, a Avenida Paraná, entre a Rua dos Caetés e Rua dos Tupis, sentido Rodoviário/Av. Amazonas, já se encontra interditadas para obras do BRT.

Os locais estão sinalizados com faixas de tecido para orientação aos condutores. Agentes da Unidade Integrada de Trânsito, BHTRANS e PMMG, e Guarda Municipal irão operar o tráfego na região.

Para a segurança de todos, a BHTRANS orienta os motoristas a redobrar a atenção e respeitar a sinalização implantada e as orientações dos agentes de trânsito durante a operação.

INTERVENÇÕES

Do dia 19/3 até o dia 31/3

- Interdição da Avenida Paraná, entre Rua dos Tupis e Avenida Amazonas, sentido Rodoviário/Av. Amazonas.

DESVIOS

Não há necessidade de novos desvios, sendo indicado aos condutores que utilizem as vias paralelas: Avenida Olegário Maciel, Rua dos Guaranis e Rua Curitiba.

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'Tatuzão' que vai perfurar Linha 4 do metrô é liberado do Porto do Rio

O equipamento que vai perfurar o túnel da Linha 4 do metrô, chamado de "Tatuzão", foi liberado do Porto do Rio.  Com a demora na liberação, as obras de vão sofrer um atraso. A escavação do trecho de Ipanema até a Gávea, na Zona Sul, inicialmente prevista para agosto, só deverá começar em outubro.

Importado, o "Tatuzão" chegou ao Rio há cerca de uma semana.  Ele ainda vai ser montado para começar as escavações.

O "Tatuzão" consegue perfurar 15 metros de rocha por dia e vai levar 380 dias para escavar todo o trajeto do túnel. A previsão de conclusão da obra é dezembro de 2015. Segundo o governo do estado, o atraso na liberação do equipamento não vai alterar o prazo de conclusão da obra.

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CET anuncia mais corredores de ônibus em Santos

terça-feira, 19 de março de 2013

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estuda implantar novos corredores de ônibus em Santos, que façam a interligação com as faixas já existentes. O órgão estima que, com esse sistema, a duração do trajeto tenha uma queda de 20% e 25%. 

Os locais que devem receber o projeto são a Rua João Pessoa e as avenidas Martins Fontes, Nossa Senhora de Fátima, Jovino de Melo, Hugo Maia, Manoel Ferramenta Júnior e Beira Rio.

Há corredores em três avenidas da Cidade: Ana Costa, Conselheiro Nébias e Bernardino de Campos

Na Rua João Pessoa, a circulação dos coletivos será feita na faixa da direita e se estenderá pela Rua Visconde de São Leopoldo. A Prefeitura acredita que esse corredor deva entrar em funcionamento assim que as obras de reurbanização desta avenida estejam concluídas, ainda neste ano.

Já as outras faixas reservadas aos coletivos atenderão aos moradores da Zona Noroeste. E levam em consideração as obras que serão realizadas na entrada de Santos e Zona Noroeste, o trajeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e as linhas de ônibus. 

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Obras de expansão do Metrô de São Paulo terão R$ 37 bilhões em PPPs

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, anunciou, na abertura do Congresso Franco-Brasileiro de Mobilidade Urbana, na manhã de hoje (18), que quatro projetos de expansão metroferroviária paulista serão realizados por meio de parcerias público-privadas (PPPs). As obras apresentadas pelo secretário, orçadas em R$ 37 bilhões, foram as linhas 6- Laranja (Freguesia do Ó-São Joaquim) e 20-Rosa do Metrô (Moema-Lapa), a linha 18-Bronze do trem metropolitano (Alvarengas-Tamanduateí), e os trens intercidades, os primeiros ligando São Paulo a Campinas e Sorocaba, no interior.

O secretário ressaltou que, em 2014, o estado terá em andamento sete obras do Metrô ao mesmo tempo. “Até o final deste ano teremos a contratação de boa parte das obras da linha 18-Bronze, da extensão da linha 2-Verde, com 15 quilômetros, e da primeira fase da linha 6-Laranja, também com 15 quilômetros. Além disso, teremos a continuidade do processo das linhas 5-Lilás (Capão Redondo-Chacará Klabin), que deverá ficar pronta até 2015, da linha 17-Ouro (Congonhas-Morumbi), da linha 4-Amarela (Luz-Vila Sônia) e da linha 15-Branca (Oratório-Cidade Tiradentes)."

Fernandes minimizou o atraso de obras em andamento no metrô, sobretudo na linha 4-Amarela, que também é uma PPP. “Os atrasos foram decorrentes de uma série de fatores, como desapropriações, pendências judiciais, e até o acidente de 2007 na estação Pinheiros, nenhum deles relacionado ao modelo de contratação por PPP. Muito pelo contrário, a parceria acabou afetada por fatores externos a ela. Além disso, a parceria é fundamental para que consigamos construir todas estas linhas ao mesmo tempo. Nós não temos condição de gestão no Metrô para realizar isso sozinhos”, explicou.

As linhas 4-Amarela e 5-Lilás acumulam vários anos de atraso. A primeira iniciada em 2001, tinha previsão de conclusão total em 2008, ligando o bairro da Luz à Vila Sônia. No entanto, o primeiro trecho, com seis estações operando entre a Luz e Pinheiros, só foi entregue no final de 2010. Em 2007, uma cratera se abriu no que viria a ser a estação Pinheiros, matando sete pessoas e levantando inúmeros questionamentos sobre a qualidade dos serviços realizados pelas empresas consorciadas.

A previsão atual de entrega da segunda fase, com as estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia e a ampliação do numero de trens em circulação, dos atuais 14 para 29, é entre junho e setembro de 2014, com pelo menos seis anos de atraso.

Já a linha Lilás, teve sua construção iniciada em 1998, gerida pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), sendo denominada Linha G. O primeiro trecho, entre Capão Redondo e Largo Treze, foi entregue em 2002. desde então nenhuma outra estação foi concluída. Em 2010, a licitação de seis lotes de construção da linha foram suspensas por suspeita de favorecimento de empresas e formação de cartel.

Os projetos foram apresentados a lideranças políticas e agências governamentais francesas, como a Ubifrance, responsável pela promoção do desenvolvimento internacional de empresas francesas. Além disso, estão participando do congresso 17 empresas que vêm apresentar casos de sucesso, entre elas a Alstom, que já sofreu denúncias de que realizava subornos para ganhar licitações da extensão do Metrô de São Paulo, a partir de uma investigação do Ministério Público da Suíça.

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O desafio de pegar ônibus de madrugada em Fortaleza

Foi uma madrugada mais longa do que de costume. Trocamos o conforto de casa por duas horas de viagem num ônibus lotado em plena madrugada. A bordo do Corujão / Grande Circular II, eu, o repórter-fotográfico André Salgado e o motorista do O POVO Antônio Pessoa tínhamos a missão de testar a qualidade do transporte pós-0h, ofertado a cerca de 1.700 pessoas toda noite.
Foto: André Salgado / O POVO
No Terminal do Antônio Bezerra, esperamos 30 minutos até o primeiro carro chegar. Embarcamos com outros 13 passageiros e partimos de imediato. Deixamos o lugar às 0h31min. Pessoa nos seguiu, de carro, a viagem toda para dar retaguarda no caso de algum contratempo. Afinal, estávamos na linha mais extensa das 22 que circulam até 5 horas e algo poderia acontecer, do ponto de vista mecânico, de condução ou de segurança mesmo.

Até chegarmos ao Terminal do Papicu, quase uma hora transcorreu. Pouca gente desceu na Barra do Ceará, avenida Leste Oeste e Praia de Iracema. Mas também pouca gente subiu. Cruzamos a Praia do Futuro, o Meireles... Fomos dos bairros de luxo aos de periferia. Quase 60 localidades, ao todo. Algumas estigmatizadas como violentas. Mas que passaram por nós sem qualquer marca negativa.

Da integração do Papicu em diante, o caos. Uma multidão esperava pelo 056. Jovens, em maioria, saídos do trabalho na rede hoteleira. Mas também alguns idosos e mulheres. Quase todos entregues à sonolência. O bocejo era o gesto mais comum após a disputa por cadeiras.

De Messejana ao Terminal do Siqueira e, por fim, ao Antônio Bezerra, até que é possível esquecer um pouco do desconforto e dar risada de certos causos. Como o do garotão, sem camisa e com o celular apoiado no peito que tentou paquerar uma garota ao som de Valesca Popozuda. Investida fracassada.

Foi exaustivo rodar por duas horas. Mesmo sem trânsito, o itinerário é estafante. A lotação sufoca. Sensação agravada com o calor, de escaldar até com janelas e claraboias abertas. Uma realidade não muito distinta da vivida pelos cerca de um milhão de fortalezenses que reclamam – aos montes – da qualidade do serviço prestado durante o dia.

Um garçom nos resumiu a frustração: “a Copa está chegando e a deficiência é grande. Para uma cidade que se diz turística, não ter ônibus 24 horas...”. Ele desceu no Siqueira e pegou um mototáxi para casa. Nós ficamos na integração seguinte (Antônio Bezerra), 20 minutos depois – às 2h30min. Foi quando demos o último bocejo da madrugada.

Serviço

Para reclamações de escassez de ônibus
Telefones: 3452 9339 ou 3452 8722

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