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Em Curitiba, Linha do Interbairros I adota ônibus híbridos

terça-feira, 25 de setembro de 2012


A linha Interbairros I de Curitiba, que liga os bairros centrais até a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), no Prado Velho, passará a circular exclusivamente com ônibus de tecnologia híbrida a partir da próxima quinta-feira. Os veículos funcionam com dois motores, um a diesel e outro de operação elétrica. Em comparação com os ônibus convencionais, há redução de 35% no consumo de diesel e de até 90% na emissão de poluentes. O motor elétrico não gera ruídos.

A medida faz parte de um negócio fechado em 2011 entre a prefeitura e a Volvo, com a compra de 60 ônibus híbridos da empresa – os primeiros com essa tecnologia a serem produzidos no Brasil, totalmente fabricados em Curitiba. Cada ônibus híbrido custou à prefeitura cerca de R$ 600 mil – aproximadamente 60% a mais do que um ônibus com motor a diesel. A expectativa é de que, com a economia no consumo de combustível, o investimento se pague em seis anos.

Dois motores
No ônibus híbrido, o motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de 20km/h. O motor a diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que os freios são acionados, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias do motor elétrico. Quando o veículo não está em movimento, o motor a diesel fica desligado.

Curitiba
Rua Sete de Abril passa a ter mão dupla a partir de hoje 
A partir das 15 horas de hoje, a Rua Sete de Abril, no bairro Alto da XV, passa a funcionar em mão dupla. Antes, ela vinha em sentido único da Rua Ubaldino do Amaral para a Rua XV de Novembro. Esta é a quinta e última alteração para a conclusão do Anel Viário e, de acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), todas as mudanças têm o objetivo de desafogar o trânsito na região central da cidade.

O Anel Viário é constituído por 23 ruas que formam binários em oito bairros da cidade: Rebouças, Alto da XV, Alto da Glória, Centro Cívico, Bom Retiro, Mercês, Batel e Água Verde. Com as modificações, mesmo que o trajeto se torne um pouco mais longo, o fluxo de veículos será menos intenso, e permitirá o deslocamento entre os bairros sem passar pelo Centro.

Outras mudanças
Desde a implantação do Anel Viário, outras quatro ruas sofreram alterações. A Alberto Bolliger, entre a Itupava e a Simão Bolívar, agora também tem sentido único. O mesmo aconteceu com a Augusto Severo, entre as ruas Paraguassu e Doutor Goulin. Esta última passou a ter sentido único entre a Barão de Guaraúna e a Alberto Bolliger. A Simão Bolivar passou por duas mudanças: entre a Alberto Bolliger e a Augusto Severo ela tem sentido único e, entre a Mauá e a Augusto Severo ela apresenta mão inglesa.
Os primeiros dez ônibus híbridos passam a circular depois de amanhã e outros 20 serão implementados até 20 de outubro nas linhas Detran/Vicente Machado, Água Verde/Abranches, Juve­vê/Água Verde e Jardim Mercês/Guanabara. Os trinta restantes passarão a fazer parte do transporte público de Curitiba a partir do ano que vem.

Para o diretor de transporte da Urbs, Antônio Carlos Araújo, os ônibus híbridos fazem parte de um modelo que tende a ser implantado progressivamente em Curitiba, por trazer conforto sonoro, economia de combustível e emitir menos poluentes ao meio ambiente.
Mesmo com o preço maior dos ônibus híbridos em relação aos tradicionais, não haverá repasse de custos para o usuário, com a passagem permanecendo a R$ 2,60. Segundo o diretor da Urbs, os 30 híbridos dentro de uma frota de 2 mil ônibus em Curitiba não são o suficiente para pressionar o preço do bilhete.

Araújo ainda acredita que, conforme a fabricação dos híbridos aumente, os preços vão cair, permitindo a aquisição de mais veículos. “Quando compramos os biarticulados, também eram mais caros do que um ônibus comum, e hoje saem relativamente mais baratos. Faz parte buscar sempre novas alternativas”, diz.

Um ônibus híbrido tem vida útil de dez a 12 anos. Estão previstas inicialmente, dentro desse período, quatro trocas de bateria – o componente mais caro do veículo. Araújo afirma, no entanto, que a expectativa transmitida pelo fabricante é de que a tecnologia tende a se desenvolver, com a criação de baterias mais duradouras.



Angélica Favretto, especial para a Gazeta do Povo

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No Recife, Obras deixam trânsito lento na Avenida Caxangá

A construção das estações de embarque e desembarque de ônibus do Corredor Leste-Oeste já está deixando o trânsito mais lento na Avenida Caxangá, na Zona Oeste do Recife. Carros e ônibus estão dividindo, agora, apenas duas faixas, tanto no sentido cidade-subúrbio quanto no subúrbio-cidade. Nesta segunda-feira (24), a via já apresentava vários pontos de retenção.

As paradas de ônibus na parte central da avenida foram desativadas e transferidas para a calçada. Os operários já estão trabalhando nas futuras estações de embarque e desembarque, que só devem ficar prontas em junho de 2013. Os usuários de ônibus já sentem efeitos negativos por conta da situação. "Ficou muito ruim, porque a gente já passa horas esperando. O engarrafamento é muito grande", contou a dona de casa Tereza Ana.

Leia mais sobre a  Avenida Caxangá

Os motoristas de ônibus foram orientados pelo Grande Recife Consórcio Transportes a circular pela faixa da direita, do lado da calçada, para deixar a outra faixa mais livre para os carros. Mas devido à grande quantidade de ônibus que circulavam – 40 linhas - alguns acabam não respeitando. "Os ônibus não respeitam. Em vez de passar aqui do lado, passam pela outra mão", reclamou o maqueiro Sérgio da Silva.

Corredor Leste-Oeste terá início no Terminal Integrado de Camaragibe e seguirá até o bairro do Derby. Ao longo do percurso de 12,3 km, serão construídas 22 estações, em nível e com bilheterias, para tornar o pagamento das passagens mais rápido. Com um investimento de R$ 145 milhões (PAC Copa e Tesouro Estadual), o corredor será responsável pelo transporte de cerca de 126 mil passageiros por dia.

Informações: G1 Pernambuco

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Levantamento revela as 13 linhas de ônibus que mais sofrem atraso em Vitória

Um levantamento feito pela Prefeitura de Vitória mostra as 13 linhas do transporte coletivo municipal que são campeãs em atraso. Na Capital, passageiros relatam que esperam até uma hora no ponto por determinado coletivo. 

Entre as linhas que mais demoram, segundo a pesquisa, está a 214 (Goiabeiras – Bento Ferreira). Para a estudante Carolina Gonçalves, 22 anos, deveria haver mais veículos para fazer a viagem nesse trajeto. "O ônibus costuma demorar muito e vem lotado. Acho que deveria haver um reforço, principalmente entre as 16h e as 18h."

Outra linha do sufoco é a 073 (Maruípe – Jucutuquara). A dona de casa Celina Azevedo, 50, conta que, quando precisa pegar o ônibus, já sabe que vai esperar: "Com as obras em Maruípe, então, a situação piorou", acrescenta.

Para a passageira Maria Célia Fim, 25 anos, a espera pela linha 074 (São Cristóvão – Bairro da Penha) costuma durar, no mínimo, 40 minutos: "Vitória cresceu, a demanda aumentou, mas não há ônibus suficiente." Já Flávio de Jesus, 17, conta que fica até uma hora à espera da linha 102 (Santa Teresa - Jesus de Nazareth). "O ônibus atrasa, porque as ruas da Ilha de Santa Maria são muito estreitas", diz.

Previsão

Essa explicação é uma das que são dadas pelo município. Em alguns bairros, o fato de as vias terem uma largura pequena dificulta o trânsito dos coletivos. Sobre as obras, o secretário de Transportes da Capital, Domingos Sávio Gava, garante que elas são os fatores que menos interferem nos atrasos, pois há poucos trechos ainda em reforma, como é o caso das avenidas Maruípe e Fernando Ferrari.

"O excesso de veículos nas vias é o principal fator que causa atrasos nos coletivos", defende. Ele observa, ainda, que algumas dessas linhas passam por trechos que registram engarrafamentos em horários de pico, como a Reta da Penha e a Avenida Nossa Senhora dos Navegantes.

A Secretaria Municipal de Transportes assegura que faz monitoramentos diários para identificar se há procura de passageiros que justifique alteração de itinerários ou aumento do número de veículos em uma linha. No momento, porém, não há previsão de crescimento da frota ou de criação de novas linhas.

(Com informações de Luma Poletti)

Nelas, a espera é maior

031: São Benedito – Ilha do Príncipe, via Reta da Penha

073: Maruípe – Jucutuquara, via Beira-Mar

074: São Cristóvão/ Circular, B. da Penha (foto)

101: Praia do Canto – Rodoviária

102: Santa Teresa – Jesus de Nazareth

111: Atlântica Ville – Parque Moscoso

124: Jardim da Penha – Estrelinha

182: Bairro da Penha – Alagoano

214: Bento Ferreira – Goiabeiras, via Shopping Vitória

241: Jardim Camburi – Parque Moscoso, via Beira-Mar

310: Jardim Camburi – Santo André

331: Ilha das Caieiras – Praia do Suá, via Shopping Vitória

332: Curva da Jurema – Resistência


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Em Uberaba, Modelo de ônibus coletivo para o BRT é apresentado hoje pela Seplan

Prefeito Anderson Adauto (sem partido) apresenta nesta terça-feira um ônibus cujo modelo é o da frota que atenderá à operação do transporte coletivo no eixo leste/oeste, dentro do projeto de mobilidade urbana. O veículo, aprovado no estudo realizado pela Secretaria de Planejamento, ficará exposto a partir de hoje em frente do prédio da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba (Aciu).

De acordo com o titular da Seplan, Karim Abud Mauad, os veículos são de alta tecnologia. “São maiores, porém não articulados, mas com capacidade de transportar 100 passageiros”, adianta. Além disso, o ônibus pode realizar o embarque e desembarque de passageiros no mesmo nível das subestações, por meio de rampas de acesso. Ainda está equipado com portas eletrônicas, são silenciosos e não poluentes. “Uberaba será a segunda cidade a adotar este modelo no país”, adianta o secretário, revelando que a primeira será o Rio de Janeiro.

A princípio, o corredor de transporte coletivo será alimentado com doze destes veículos, com perspectiva de o número ser ampliado para dezesseis. Eles serão adquiridos pelas concessionárias, sendo que o preço pode variar de R$550 mil a R$650 mil.


Ainda de acordo com o secretário, a perspectiva é de o primeiro corredor do sistema de transporte BRT - Bus Rapid Transit  (Trânsito Rápido de Ônibus) -, na avenida Leopoldino de Oliveira, entrar em operação ainda em dezembro de 2013. “A partir daí o uberabense terá um ônibus a cada três minutos neste eixo do transporte coletivo”, finaliza.

Informações: Jornal da Manhã

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Ônibus de Curitiba permite embarque de bicicletas. Mas só para turistas

A Linha Turismo do sistema de transporte de Curitiba passou a permitir o embarque de bicicletas dentro dos 12 ônibus de dois andares (double deck) que compõem a frota.

A Linha Turismo é uma linha de ônibus especial que percorre os principais atrativos turísticos da cidade. Com uma passagem, que custa R$ 27, o passageiro pode desembarcar e reembarcar em 4 dos 25 pontos atendidos pelo sistema.
Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike

Agora, com a possibilidade de integração da bicicleta, aumentam as possibilidades de que o turista aproveite mais para conhecer a cidade pedalando no trajeto entre os parques, já que muitos deles são integrados por ciclovias.

A novidade é positiva por incentivar uma modalidade de turismo saudável, mas reforça mais uma vez a visão de que, na capital paranaense, a bicicleta ainda é vista única e exclusivamente como um instrumento de lazer. Na prática, é política de ciclomobilidade para inglês ver.

Falta de informações

Aparentemente, o sistema está operando de forma experimental, já que apenas alguns ônibus estão adesivados com o símbolo da bicicleta na porta traseira.

Consultada no último domingo, a Central 156  da Prefeitura de Curitiba não soube dar informações sobre a possibilidade de embarque de bicicletas nos ônibus turísticos, apesar do sistema já estar em operação. Ao contrário, o atendente informou que "como todos os ônibus da cidade, não é permitido embarcar com bicicletas".

Porém, os motoristas da Linha Turismo -- mesmo dos ônibus sem os adesivos de bicicleta -- confirmaram que a linha já está estruturada para receber passageiros com as magrelas, que são transportadas na parte interna do veículo.

Mobilidade para todos

A possibilidade de integração das bicicletas com o sistema regular de transporte público é uma das grandes reivindicações dos ciclistas de Curitiba.

A construção de bicicletários dentro dos terminais e a possibilidade de embarque e desembarque de bicicletas nos ônibus fora dos horários de pico -- como já ocorre, por exemplo, no metrô de São Paulo --, é um fator determinante que pode incentivar o uso do transporte coletivo e do não motorizado.

Em uma consulta feita pelo blog à Prefeitura sobre a possibilidade de transportar bicicletas no transporte coletivo da cidade, questionando qual lei ou normativa regula a questão, a Urbanização de Curitiba S/A (URBS) informou que "o layout dos ônibus da Rede Integrada de Transporte não estão adaptados para o transporte de bicicletas". Ainda de acordo com a URBS, o regulamento do transporte coletivo (Decreto nº 1.356/08 ) "define volumes máximos que não prejudique os demais usuários dentro dos ônibus".

Uma consulta ao decreto mostra que o Art. 109, que define os deveres do usuário, especifica apenas que não é permitido transportar "produtos que comprometam a segurança e conforto dos demais usuários".

A questão é subjetiva e, como tudo que não é proibido, em tese, é permitido e, uma vez que não há menção expressa à bicicleta, isso daria uma boa discussão jurídica.

Neste caso, caberia à URBS, por exemplo, provar que uma bicicleta dentro de um ônibus coloca em risco a segurança dos usuários comuns mas não oferece esse mesmo risco aos turistas.

Seria o caso, portanto, de regular a integração da bicicleta com o transporte público, instalando equipamentos adequados à segurança dos usuários e liberando seu uso fora dos horários de pico.

Integrar é possível

O II Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta ( biciRio), que ocorre nesta semana no Rio de Janeiro, terá como tema central justamente a integração da bicicleta aos transportes públicos.

Para o secretário de Meio Ambiente do Rio, Altamirando Fernandes Moraes, o cotidiano das pessoas nas grandes cidades tem sido marcado cada vez mais pelo uso da bicicleta. “No Rio de Janeiro, não é diferente: a questão virou prioridade para as autoridades da área de meio ambiente e de transportes do Rio de Janeiro – cidade que vai sediar alguns dos principais eventos mundiais nos próximos anos”, afirma.

A proposta do biciRio é promover a troca de informações entre cidades com diferentes níveis de experiências na implantação de sistemas cicloviários e modelos de integração com o transporte público.

Hoje, a capital fluminense conta com 285 km de malha cicloviária em operação. Até 2016, a previsão é chegar a 450 km de ciclovias construídas, além do incentivo à instalação de bicicletários, pontos de aluguel de bicicletas e equipamentos de apoio, e da conservação das vias já existentes, de maneira a permitir a integração desse modal aos transportes públicos.

Informações: Gazeta do Povo/Blog

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Justiça libera circulação de ônibus executivos no Centro de Manaus

A desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Guedes acatou o pedido de efeito suspensivo de decisão que proibia, desde julho deste ano, a circulação de veículos do transporte executivo no Centro da cidade, liberando o serviço na área Central. O pedido de antecipação de tutela foi impetrado pela Federação das Cooperativas de Transportes do Estado do Amazonas (Fecootram) contra a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (Smtu). 
Executivos voltam a circular no Centro (Alexandre Fonseca)

No argumento da Fecootram, ela pede a suspensão dos efeitos da circular 0052/2012 SMTU e do Termo de Circulação do Transporte Coletivo na Área Central, a qual foi acatada pela desembargadora.

Segundo a decisão, Socorro Guedes determina que os veículos “circulem no Centro desta capital no mesmo itinerário das empresas operadoras do transporte coletivo urbano convencional e possam se utilizar dos terminais públicos para embarque e desembarque de passageiros”. Ela também intima a SMTU a apresentar suas contrarrazões no processo. 

Impasse

No mês de julho, o serviço foi proibido no Centro de Manaus e, no dia 8 de agosto, as cooperativas do transporte executivo conseguiram uma liminar judicial autorizando os micro-ônibus a circularem pelo terminal da Matriz. 

Contudo, no dia 10, a Prefeitura de Manaus foi beneficiada com nova suspensão da liminar que permitia a circulação dos micro-ônibus do transporte executivo no terminal da Matriz, no Centro da cidade, menos de dez horas depois do retorno dos executivos ao terminal central. 

Para tirar os executivos das ruas, à época, estavam entre as justificativas da Smtu que os veículos estavam em número muito acima do ideal para a cidade. Só no Centro, segundo informações recentes da Smtu, circulavam 248 veículos deste tipo.

Informações: A Critíca

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Linhas de ônibus que operam dentro de São José dos Pinhais passam a ser integradas


A Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais informa que a partir do dia 24 de setembro todas as linhas de ônibus que operam dentro do município passam a ser integradas. A integração do transporte coletivo foi definida a partir da  licitação do serviço. No dia 18 de setembro as empresas vencedoras do processo - Sanjotur e Auto Viação São José Ltda – e a Prefeitura assinaram a ordem de serviço para iniciar a administração dos ônibus da cidade.

A integração se dará por meio do Vale Eletrônico Municipal (VEM), que pode ser feito gratuitamente por qualquer cidadão. Além do cartão VEM tradicional, são aceitos para fazer a integração o VEM Cidadão, Sênior, Vale Transporte, Estudante e Passe das Artes, todos igualmente gratuitos. Com eles, será possível aos são-joseenses pagar apenas uma tarifa para andar dentro da cidade durante uma hora. O cartão VEM já permitia aos usuários trocar de ônibus pagando apenas meia tarifa e agora eles não precisarão mais desembolsar dinheiro para isso.

Com o sistema inteligente do transporte em  São José dos Pinhais, o usuário não depende dos terminais para fazer a integração. Assim, o passageiro pode descer em qualquer ponto, dentro ou fora dos terminais, e terá uma hora para tomar um segundo ônibus.

A licitação do serviço e a consequente integração do transporte coletivo dentro de São José dos Pinhais permitem ao município pleitear junto a Curitiba a integração das linhas que transportam passageiros entre as duas cidades. 

Os serviços do sistema de transporte coletivo de passageiros serão concedidos por 15 anos, podendo ser prorrogados por mais dez anos, se for de interesse público. O lote 01, do qual a empresa Auto Viação São José Ltda. saiu vencedora, corresponde às regiões norte, leste e oeste; e o lote 02, que compreende a região sul, será administrado pela Sanjotur. 

“A licitação é importante para o município e para as empresas que administram o serviço, pois ambas possuem a segurança do contrato”, destaca o secretário municipal de Urbanismo, Luis Scarpin. 

A abertura dos envelopes da licitação e a avaliação dos três quesitos necessários às empresas concorrentes ocorreram na semana passada. Foram avaliadas as habilitações, as propostas técnicas e as propostas de preços das três empresas participantes. 

“Nós já tínhamos tecnologia embarcada, mas com a licitação teremos que aprimorar para melhorar o desempenho e atendimento”, afirma Antonio Jorge M. de Brito, gerente da Sanjotur. 

“A coisa toda só anda quando existe diálogo. É importante fazer tudo com bom senso”, complementa o diretor administrativo da Auto Viação São José dos Pinhais Ltda., Dante Franceschi. 

Sobre a Licitação

A licitação do transporte coletivo foi realizada neste ano pela primeira vez na história de  São José dos Pinhais. Entre as novidades previstas pelo processo estão a integração total das linhas dentro do município e maior transparência no custo da tarifa. "A integração do município possibilitará a criação de novas linhas, novos itinerários e maior fiscalização do transporte coletivo", afirmou o secretário municipal de Urbanismo, Luiz Scarpin.

A licitação também prevê melhorias nos terminais de ônibus e criação de seis novos pontos de integração (Borda do Campo, Izaura/Ipê, Costeira, Contenda, Rui Barbosa e Vila Jurema). As empresas contratadas também deverão adequar os veículos e fazer a instalação de novas tecnologias nos ônibus, como câmeras de vídeo, GPS e computador de bordo. 

“As inovações tecnológicas vão permitir um maior controle sobre a frota; maior segurança nos veículos, reduzindo o risco de assaltos em virtude da instalação de câmeras e cofres; e maior conforto e agilidade aos usuários, que poderão saber onde está o ônibus que desejam pegar, evitando as longas esperas nos pontos”, explica Saulo Aversa, chefe da Divisão de Transporte da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito.

Cartão VEM - Qualquer pessoa pode fazer o cartão VEM. A primeira via é gratuita e pode ser solicitada na Central do Vale Eletrônico Municipal, localizada na Rua Marcelino Nogueira, 278, no Centro; no Terminal Central e também no Ponto de Integração de ônibus do bairro São Marcos. Para fazer o cartão VEM basta o usuário levar os documentos pessoais (CPF e RG) e um comprovante de residência.

Fonte: Prefeitura de São Jose dos Pinhais

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Trem da Supervia descarrila e bate em plataforma na estação de Madureira

Um trem da SuperVia descarrilou, na manhã desta terça-feira, e bateu na plataforma da estação de Madureira, na Zona Norte do Rio. A composição fazia o trajeto entre Japeri e a Central do Brasil. Os passageiros foram orientados a deixar os vagões através de um sistema de som. O descarrilamento ocorreu com o último vagão do trem e pelo menos 16 pessoas teriam ficado feridas, sem gravidade.

Três ambulâncias do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local. Muitas pessoas tiveram crise nervosa. Um homem identificado como Ricardo Barbosa, de 60 anos, chegou a perder um dedo. Pelo menos 16 pessoas foram levadas com ferimentos leves para os hospitais Carlos Chagas, Salgado Filho e Albert Schweitzer.

Por causa do acidente, os trens dos ramais de Japeri e Deodoro circulam com vinte minutos de atraso. A SuperVia informa que, por medida de segurança, um dos acessos à estação Madureira foi interditado. Apenas a entrada próxima ao viaduto Negrão de Lima está liberada para embarque  e desembarque. Uma equipe de engenheiros da concessionária está no local para realizar vistoria. Os técnicos permanecem com os trabalhos na via realizando os reparos na infraestrutura.

A concessionária informa que já instaurou uma comissão interna para apurar as causas do acidente e o laudo será concluído em até 30 dias.

SuperVia divulgou nota sobre o acidente. Confira:

"A SuperVia informa que às 6h38 de hoje (25/09) o trem UP112 que realizava o percurso Japeri –  Central do Brasil teve sua viagem interrompida devido ao descarrilamento do último vagão, ao chegar na plataforma da estação Madureira. A concessionária acionou o Corpo de Bombeiros, que presta atendimento aos passageiros. A maior parte dos clientes já seguiu viagem em outras composições que passaram no local. 

Equipe técnica trabalha no local para liberar a via e encaminhar a composição para os reparos. Neste momento, os ramais Japeri e Deodoro registram atraso de 20 minutos. Os passageiros estão sendo informados sobre a circulação através do sistema de áudio das estações". 

Mais tarde, a concessionária divulgou nova nota oficial sobre o acidente:

"A SuperVia informa que alguns passageiros receberam os primeiros atendimentos ainda na estação e foram liberados logo em seguida. Três deles foram encaminhados para os hospitais da região, sem ferimentos graves. A equipe de assistência social da concessionária já está acompanhando esses clientes para prestar todo auxílio necessário.

Os clientes que desejarem procurar a SuperVia para eventuais dúvidas podem entrar em contato com a empresa, por meio da Central de Atendimento ao Cliente, na Gare da Central do Brasil (de 2ª a 6ª feira, das 6h às 20h), na Estação Deodoro (de 2ª a 6ª feira, das 6h às 18h) ou pelo SuperVia Fone – Tel.: 0800.726.9494 (24 horas por dia).

Às 6h38 de hoje (25/09) um trem que realizava o percurso Japeri – Central do Brasil teve sua viagem interrompida devido ao descarrilamento do último vagão, ao chegar à plataforma da estação Madureira. No momento, a circulação dos ramais Japeri, Santa Cruz e Deodoro registram atraso de 20 minutos".

Agetransp investiga descarrilamento

A Agetransp informou que enviou fiscalização e abriu boletim de ocorrência para apurar os motivos do descarrilamento na estação de Madureira da Concessionária  SuperVia. O transporte de passageiros está sendo feito com intervalos irregulares e o atraso, em média, é de 20 minutos. Não há previsão para normalidade da operação.

Informações: Jornal do Brasil

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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