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Nota 0: Vândalos atacam ônibus com pedras em Campinas

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012


Sete ônibus do transporte coletivo de Campinas, no interior de São Paulo, foram alvo de vandalismo entre as madrugadas de domingo (19) e desta segunda-feira (20). Os ataques, segundo o diretor de Comunicação da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), Paulo Barddal, foram no Jardim Ipaussurama e na região do Campo Grande. Os vândalos usaram pedras para quebrar os vidros dos veículos. Uma passageira ficou ferida após ser atingida no braço, mas passa bem.

A região do Campo Grande foi palco do desfile das escolas de samba Acadêmicos de Madureira, do Jardim São Bernardo, Unidos de Vila Rica, da Vila Rica, e Rosas de Prata, da Vila Castelo Branco, na noite de domingo. Os desfiles foram realizados no Parque Itajaí depois da descentralização do carnaval 2012 de Campinas, que estava prevista, até a semana passada, para ocorrer na Avenida Ruy de Almeida Barbosa, na saída do Túnel Joá Penteado. A programação foi alterada por "falta de tempo" para organizar os desfiles em um único local, segundo o Secretário de Cultura, Flávio Sanna.

Quatro ônibus foram atacados na região do Campo Grande na madrugada desta segunda-feira e um no Jardim Ipaussurama. Os outros dois coletivos foram apedrejados na madrugada de domingo, também no Jardim Ipaussurama.

O caso será investigado pelo 9º Distrito Policial de Campinas. Até a publicação da reportagem, ninguém havia sido detido. O balanço do prejuízo causado pelos ataques ainda não foi divulgado pelas empresas. De acordo com o diretor de Comunicação da Transurc, Paulo Barddal, este valor deve ser contabilizado e os boletins de ocorrência devem ser registrados pelos proprietários dos ônibus.

Prejuízo com vandalismo foi de R$ 230 mil em 2011
Os ataques a ônibus no carnaval de 2011 de Campinas causaram R$ 230 mil de prejuízo às concessuionárias, segundo a Transurc. Entre 4 e 8 de março, foram cometidos 66 crimes de depredação em ônibus, que tiveram bancos arrancados, vidros quebrados, pichações, parte elétrica danificada, janelas de emergência e alçapões arrancados, além de tetos quebrados e até validadores arrancados.
A região mais afetada, assim como nos anos anteriores, foi a do Ouro Verde. A VB Transportes e Turismo, concessionária que opera naquela região, teve 41 carros depredados.

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DNIT não tem condições de executar PAC, diz diretor

Brasília, 18 - Nomeado vice-chefe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) Tarcísio Gomes de Freitas se diz à frente de uma autarquia falida, sem condições de executar suas principais funções. Espécie de interventor do órgão, no cargo há pouco mais de cinco meses, ele desabafa: “O Dnit não tem condições de tocar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O que fazem com ele é covardia."
Como diretor executivo do Dnit, o auditor concluiu em dezembro estudo que evidencia a impossibilidade de atingir as pretensões de eficiência do programa na área de Transportes. O Dnit tem hoje 2.695 servidores de carreira - menos funcionários, segundo o diretor, que o Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP), com 3,8 mil. Mais da metade do pessoal passou dos 51 anos de idade e um terço já tem ou terá, até 2016, condições de se aposentar. Para levar adiante 1.196 contratos, a maior parte integrante do PAC, seriam necessários 6,8 mil funcionários.
“Como é que eu vou ter um bom ambiente de controle num órgão que gere R$ 15 bilhões e tem uma auditoria interna com 7 auditores?”, questiona o diretor executivo. Nas palavras do estudo, o Dnit leva “incríveis 300 dias” para pagar a uma empreiteira pela medição de um serviço.
Em vários Estados, obras importantes do PAC, prometidas pela presidente Dilma Rousseff, permanecem no papel ou atrasadas. É o caso da duplicação da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, e da reforma do Anel Rodoviário da capital mineira. Há anos, os dois empreendimentos não saem da fase de projeto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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CTBel diz que número de usuários já chegam a 1 milhão por dia no caótico transporte de Belém

Quem disse que o trânsito de Belém não tem jeito? Ou melhor, será que ele ainda tem jeito? Para o cidadão comum, que diariamente tem motivos de sobra para se exasperar, retido em congestionamentos até pouco tempo atrás tidos como improváveis, perguntas desse tipo se tornam hoje recorrentes e recorrentemente ficam sem respostas. A realidade, que chega a ser aniquiladora em alguns momentos, é um trânsito tenso, barulhento, caótico muitas vezes. Manter os nervos no lugar chega a ser quase impossível, e o resultado que se tem é a progressiva degradação do espaço urbano com a consequente deterioração das condições de vida da população.

Mas terá de ser sempre assim? – é outra pergunta que tem ressurgido com força nestes últimos tempos. Enquanto isso, a população de Belém vai perdendo rapidamente as condições mínimas de mobilidade, tolhida que está pelo explosivo aumento da frota circulante, pela concentração demográfica decorrente do boom imobiliário e por um sistema viário caquético e obsoleto. Assim, não há respostas prontas nem para essas e nem para outras indagações que de certa forma refletem temores e incertezas em relação ao futuro da cidade.

Solução para esses problemas, como se sabe, ainda não existem, e nem nascem prontas. De qualquer forma, depois de conviver durante décadas com o contínuo agravamento dos problemas ligados ao tráfego urbano, a população belenense – e como ela a de toda a Região Metropolitana – vê surgirem não uma, mas duas propostas simultâneas como possibilidades de solução. Os dois projetos – um da Prefeitura Municipal e outro do Governo do Estado – sugerem o mesmo modo de transporte, o Bus Rapid Transit (BRT), como instrumento para desfazer o nó do transporte público de passageiros e, em decorrência, para promover o descongestionamento nos principais corredores de tráfego da cidade.

Embora conceitualmente parecidos, porém, os dois projetos diferem bastante no traçado e na abrangência. Orçado em R$ 430 milhões, o projeto da PMB, ainda obscuro, sem projeto executivo e sem fonte garantida de recursos, tem seu traçado restrito a dois corredores de tráfego, a avenida Augusto Montenegro, a partir da via de acesso para o Outeiro, na entrada da Vila de Icoaraci, e a avenida Almirante Barroso, do Entroncamento até São Brás. O projeto municipal prevê a construção de dois elevados no Entroncamento, uma solução inteligente para desafogar o trânsito naquela área, eliminando a esdrúxula fórmula de engenharia que criou ali uma lenta e perigosa corrente de tráfego em permanente contrafluxo.

A proposta da Prefeitura, além de quase que totalmente ignorado ainda em sua concepção técnica, apresenta no pouco que é conhecida diversões senões que a tornam objeto de sérios questionamentos. Dois pontos, em especial, reforçam as suas inconsistências. Um, o fato de prever a solução do transporte público com ônibus de circulação rápida somente até São Brás, sem contemplar qualquer solução para a obstrução crônica que hoje temos em duas áreas centrais de Belém – a avenida Presidente Vargas e o complexo do Ver-O-Peso. O outro, a sua abrangência restrita à capital, desconsiderando o fato óbvio de que a questão do trânsito não é um problema pontual, mas de alcance metropolitano.
Tarifa é base dos custos e não aumentará
Dois técnicos japoneses, ligados à Jica, se encontram no momento em Belém. Em conjunto com a equipe estadual de especialistas do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), eles estão fazendo a compatibilização da legislação brasileira, em resguardo da soberania nacional, com os dispositivos da legislação japonesa. Segundo explicou o diretor geral do NGTM, o arquiteto Cesar Meira, este é um passo necessário para a elaboração do contrato definitivo, que será assinado em Tóquio no final de março, A minuta do contrato foi assinada em Brasília no dia 9 deste mês.

Com base também nesse trabalho conjunto, o NGTM vai montar agora o edital da licitação internacional para contratação da consultoria geral do empreendimento. A consultoria é que vai fazer todo o detalhamento do projeto, incluindo desde o planejamento financeiro e orçamentário até a execução das obras de engenharia do sistema BRT. Nessa fase serão apresentadas também as soluções conclusivas a respeito das questões mais delicadas. Entre elas, a localização dos pontos de parada e de travessia de pedestres ao longo da BR-316 e Almirante Barroso.

O detalhamento vai permitir também, entre muitas outras questões, o redimensionamento da frota, a possível revisão de linhas urbanas e a adoção de um sistema de trânsito rápido, seguro e eficiente na área mais central da cidade, a partir de São Brás, o que inclui a utilização de veículos dotados de tecnologias modernas e inovadoras. A idéia central é acabar com o “passeio” de ônibus quase vazios que hoje congestionam os corredores centrais, como Presidente Vargas e Castilhos França.

 ENTRONCAMENTO

De acordo com Cesar Meira, estudos comprovam que, do universo de usuários que utilizam ônibus em circulação na BR-316 em direção ao centro, 30% desembarcam já no Entroncamento, enquanto a redução de demanda chega a 50% em São Brás. A simples otimização dos serviços a partir desses dois pontos de referência já significará, para o diretor do NGTM, um ganho enorme para a população, seja pela sensível melhoria dos serviços, seja pela economia de tempo, seja ainda pela redução das emissões de gases poluentes. “E um dado importante em relação aos cálculos”, faz questão de frisar Cesar Meira. “Nós vimos trabalhando, desde o início dos estudos de viabilidade, rigorosamente com a tarifa vigente, o que significa dizer que o projeto em si não acarretará aumento de preço”.
Projeto BRT do Governo também depende dos recursos privados

Orçado em torno de R$ 607 milhões – sendo R$ 320 milhões de financiamento da Jica, a Agência de Cooperação Internacional do Japão, R$ 167 milhões de contrapartida do Estado e R$ 120 milhões o desembolso previsto pela iniciativa privada –, o Projeto Ação Metrópole contempla soluções globais para as questões que afetam globalmente o trânsito em toda a Região Metropolitana. Isso significa dizer que a proposta do Governo do Estado busca encaminhar soluções não exclusivas para a capital, mas antes contempla o caos do trânsito em Belém como síntese e somatória de problemas convergentes a partir de municípios como Santa Bárbara, Santa Isabel, Benevides, Marituba e Ananindeua.

Essa realidade emerge dos próprios números. Segundo dados fornecidos esta semana pela CTBel, aproxima-se já da casa de um milhão (982.081) o universo de passageiros que se utilizam, diariamente, do serviço de transporte coletivo oferecido pela frota de ônibus que circula na capital, boa parte dela oriunda dos municípios que integram a Região Metropolitana. Essa frota média é hoje estimada em 1.704 ônibus, sendo 1.112 da própria capital e 592 da RMB. Nesses números não estão incluídos os quantitativos de vans e de seus usuários, sobre os quais a CTBel não exerce qualquer controle por se tratar de um serviço clandestino.

O projeto Ação Metrópole, do Estado, que em sua primeira etapa resultou no prolongamento da avenida Independência da Augusto Montenegro até a avenida Júlio César e na construção do Elevado Daniel Berg, prevê para esta segunda etapa duas obras integradoras do transporte metropolitano. A primeira é o prolongamento da avenida João Paulo II até o elevado do Coqueiro. A segunda, a implantação de faixas rápidas e exclusivas para ônibus que partirão de um terminal em Marituba, próximo ao acesso da Alça Viária, e vão além de São Brás para alcançar duas áreas nevrálgicas da capital.

Um desses pontos críticos é o corredor da avenida Presidente Vargas, incluindo a extensão de retorno pelas avenidas Nazaré e Magalhães Barata. O outro, o complexo do Ver-O-Peso, neste incluindo os eixos de saída da cidade – 16 de Novembro, Almirante Tamandaré, Gentil Bittencourt e Mundurucus. O projeto estadual não contempla, como se vê, a avenida Augusto Montenegro, hoje um dos nossos mais problemáticos corredores de tráfego. Se for possível conciliar os dois projetos – o do Estado e o da PMB –, tornando-os complementares e não concorrentes, Belém terá a chance de romper com décadas de atraso e abraçar um dos mais modernos sistemas de tráfego urbano do Brasil, num horizonte que se estenderá pelo menos até por volta de 2025, segundo os especialistas.

Fonte: Diário do Pará
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Em Teresina, Apenas 42% dos usuários irão usufruir da segunda passagem


Começou a valer a gratuidade na segunda passagem para os usuários do Sistema de Transporte de Teresina. A implantação do bilhete único, porém, só deverá atender a 42% dos usuários de ônibus, já que o cartão eletrônico não foi adquirido por todos os passageiros. A integração de apenas 33 linhas, também restringe o acesso ao novo sistema implantado pela Prefeitura de Teresina.
 O sistema de integração das linhas de ônibus foi implantado no dia 2 de janeiro de 2012. Já estão integradas 33 linhas e a expectativa é que até 1º de junho mais 23 linhas sejam integradas, totalizando 56 linhas. O sistema de transporte público de Teresina conta atualmente com 91 linhas e sua integração total foi antecipada para o mês de junho deste ano.
 O usuário tem duas horas para fazer a integração de uma linha para outra. Enquanto a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) fizer a integração de todas as linhas o usuário só irá participar da integração ao usar as linhas pré-definidas.
 De acordo com o gerente de Planejamento da Strans, José Lopes, a gratuidade no segundo trecho já estava prevista no projeto de integração das linhas urbanas, mas após a reunião foi antecipada para o dia 19 de fevereiro. "Estávamos com esse trabalho todo preparado desde o início da integração. Com a realização da reunião com os estudantes, apenas antecipamos a implantação do bilhete único, que passará a valer a partir deste domingo", acrescentou.
 Lopes enfatiza ainda que o bilhete único será utilizando respeitando o limite de tempo da viagem e que a economia com o bilhete único será muito grande para todos.
 No entanto, quem ainda não pode usufruir da integração não sente ainda no bolso a economia. "Eu torço para que todas as linhas estejam integradas logo. Moro na Cerâmica Cil e estudo na UFPI e os ônibus que posso pegar não se integram. Até dá tempo para eu chegar no ponto e pegar o outro para integrar, mas isso não está acontecendo ainda porque a integração não é para todas as linhas", disse Ana Beatriz Barbosa.
 Para quem já usufrui da integração a implantação do bilhete único foi um grande avanço para o novo sistema. "Agora acho que dá pra sentir no bolso a economia, mas melhor ainda será quando todas as linhas estiverem integradas porque hoje eu só posso fazer uso de uma das três linha que poderia pegar para me deslocar de casa para o trabalho", disse a vendedora Beatriz Rodrigues.

Fonte: 180 Graus

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Três empresas estão interessadas na execução do VLT de Cuiabá


O governo estadual remeteu para publicação em Diário Oficial do Estado, o Edital para que empresas interessadas (três já pediram informações extra-oficiais) possam apresentar suas propostas para execução do VLT, que terá 22,2 km de extensão, 33 estações e três terminais de integração, sendo necessária a construção de 5 viadutos, 3 trincheiras e 3 pontes. O anteprojeto prevê também que todos os critérios de acessibilidade serão contemplados na elaboração dos projetos básico, executivo e, consequentemente, na execução das obras.

Como o próximo Diário Oficial do Estado só circula no dia 22, quarta-feira, após os feriados de carnaval, apenas a partir desta data os prazos estarão correndo e os interessados poderão buscar o edital que contém as regras definidas para a licitação que acontecerá pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que tem como meta principal acelerar prazos para que em até 60 dias o Estado possa autorizar o início das obras que, em média deverão levar entre 18 e 24 meses para serem concluídas, ou seja, bem próximo do início dos jogos marcados para começar dia 12 de junho com conclusão no dia 13 de julho. O custo estimado das obras do VLT é de R$ 1,261 bilhão".

Com dois eixos, CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, o principal modal de transporte para a Copa será implantado no canteiro central das avenidas Historiador Rubens de Mendonça, FEB, 15 de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa. Em média, a distância de uma estação a outra ficará entre 500 a 600 metros.

"Com as autorizações concedidas pela Caixa Econômica Federal (CEF) e pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) já colocamos o termo de referência que alguns chamam de anteprojeto para ser recebido pelos interessados que dentro dos prazos especificados no edital deverão apresentar o Projeto Executivo e de custos da obra do VLT", disse ontem pela manhã o governador do Estado Silval Barbosa (PMDB), após participar do programa de rádio Bom Dia Governador.

O chefe do Executivo mato-grossense repartiu com os ouvintes sua satisfação por ter vencido os obstáculos e a burocracia do Poder Público e sinalizou que vai pessoalmente acompanhar as obras e centrar esforços no sentido de garantir agilidade e decisão para que tanto as obras de mobilidade urbana, quanto do novo sistema de transporte coletivo cumpram com as metas e os cronogramas físicos e financeiros de execução.

"Vamos nos empenhar cada dia mais para fazer bonito na Copa do Mundo, tornando Mato Grosso uma vitrine que será conhecida e reconhecida por todos como a fronteira do desenvolvimento", sinalizou o governador Silval Barbosa lembrando que o Estado de Mato Grosso vai centrar os esforços ainda na execução de outras obras em todo o território estadual.

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Tarifa de ônibus a R$ 1 aumenta o número de passageiros em Angra dos Reis

O funcionamento do transporte público em Angra dos Reis tem estado em discussão nos últimos dias no município. Populares elogiam o preço da passagem fixada em um real para os moradores da cidade. Porém, com a diminuição no valor, um número maior de pessoas estaria utilizando os serviços. Para profissionais do setor rodoviário e usuários, muitas medidas precisam ser implementadas para que o cidadão angrense desfrute de um sistema de transporte público de mais qualidade.
Foto: Leonardo Vieira
Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Angra dos Reis, Marcelo Barbosa a busca por melhorias das condições de trabalho dos condutores de transporte público em Angra dos Reis foi motivo para a realização de uma paralisação no dia 30 de janeiro deste ano.
Dentre as reivindicações estava a criação de um espaço no Centro para que os rodoviários pudessem estacionar os veículos sem sofreram a pena de serem multados.

Na ocasião ficou definido pela prefeitura a permissão para que os coletivos fosse estacionados em frente ao Cais de Santa Luzia, para que os funcionários pudessem utilizar o banheiro público. Também ficou acordado que os ônibus podem ficar parados sobre a ciclovia do São Bento e em frente à Santa Casa de Angra. A medida tinha como prazo o final do mês de fevereiro.

De acordo com Barbosa, no decorrer da semana foi aprovado pelo município o investimento na localidade para a realização de obras de urbanização e a permanência do aval para o estacionamento dos coletivos por um período de 36 meses.

- Esta solução agradou muito ao sindicato. Pelo projeto será construído um grande estacionamento que irá beneficiar a população de maneira geral e os rodoviários - destacou.
O gerente da geral da Empresa Senhor do Bonfim, responsável pelo transporte público em Angra, Flaviano Ferreira afirmou que a solução aprovada era uma demanda antiga e foi positiva.

Desafios do transporte coletivo
Para um ex-funcionário da empresa Bonfim, que prefere não se identificar, as condições de trabalho dos motoristas de ônibus são difíceis. Segundo ele, a pressão para o cumprimento dos horários e a reação de insatisfação das pessoas para com o serviço prestado são os dois maiores problemas a serem enfrentados por quem atua nesta profissão.

De acordo com o motorista, com a diminuição do valor da passagem, um número maior de pessoas tem utilizado o sistema de transporte público. O que seria uma solução viável para acabar com os congestionamentos e diminuir a emissão de gás poluentes, tem se tornado na verdade complicado para passageiros e motoristas.

- Se o ônibus está cheio e o condutor para no ponto, os passageiros que estão dentro do veículo reclamam. Alguns chegam a querer agredir motoristas e cobradores. Por outro lado, se condutor do veículo lotado opta por não parar no ponto, corrermos o risco de sermos notificado pela empresa. Enfim, ou somo punidos pelo passageiro ou pela empresa - disse.
O presidente do Sindicato confirmou os problemas apresentados pelo ex-funcionário.
Segundo ele, todas essas questões fazem parte da luta da entidade para que a categoria tenha melhores condições de trabalho.
- Sabemos da dificuldade de realizar viagens para bairros distantes dentro de um pequeno espaço de tempo. Conseguimos junto à empresa, que os horários de linhas que trafegam grandes percursos como Angra-Parque Mambucaba e Mangaratiba fossem alterados para uma margem maior de duração - disse.

Para Barbosa,o crescimento populacional no município e a estrutura estreita das ruas centrais são fatores que precisam ser considerados na análise do sistema de transporte público na cidade. De acordo com o presidente, as negociações entre o sindicato e a empresa Senhor do Bomfim tem sido produtivas e aos poucos as melhorias estariam produzindo resultados positivos.

- Com o aumento da população temos mais pessoas utilizando o serviço. A criação do transporte cidadão também contribuiu para o aumento do fluxo de pessoas nos coletivos.
Estão sendo colocados mais veículos. Porém, sabemos que as condições de trabalho ainda estão longe do ideal. Conforme a empresa for conseguindo se adequar, melhor será o serviço prestado para a população - destacou.

Populares cobram melhorias
-Já fiquei uma hora no ponto de ônibus tentando embarcar. No horário de saída dos trabalhadores do estaleiro quem quer entrar no coletivo após o ponto de embarque na Brasfels tem que ter paciência - contou a professora Carmem Silva.
Para a assistente administrativo Fabíola de Castro Barreto a mudança no preço da passagem para um real, beneficiou a população. Porém, segundo ela, o ideal é que a frota fosse adequada à nova quantidade de usuários.

- Isto significou uma economia muito grande para quem anda de ônibus. Também acredito que se mais pessoas estão nos coletivos menos carros teremos nas ruas. Mas o que não pode são ônibus tão cheios em alguns momentos do dia - disse.
A estudante Ana Cristhiane Barbosa reclamou da presença de baratas em alguns coletivos.
- Em alguns ônibus os passageiros são obrigados a fazer a viagem com baratas nas paredes e no chão dos carros. Reconheço que ainda há pessoas que deixam lixo no ônibus e isso contribui para que apareçam estes insetos. Por outro lado a empresa deveria limpar e dedetizar os veículos - contou.

Empresa comenta reclamações
O gerente geral da viação Senhor do Bonfim, Flaviano Ferreira salientou que os coletivos trafegam respeitando o número limite de passageiros.
Segundo ele, os veículos destinados ao transporte e trabalhadores do estaleiro correspondem a carros extras e por isso não houve a diminuição no número de ônibus que atende a comunidade. Sobre a superlotação nos horários de maior fluxo de pessoas, o gerente afirmou que a necessidade de aumento da frota é avaliada de acordo com a demanda juntamente com a subsecretaria de Trânsito.
- Foram colocados 20 novos carros em operação. Atualmente temos cerca de 140 ônibus. Os veículos possuem ar condicionado, GPS e câmeras de segurança. Nos horários de pico há um maior fluxo de passageiros, mas os carros fazem os itinerários com a lotação permitida. A empresa sempre procura atender a necessidade dos usuários. No Carnaval, por exemplo, teremos uma programação especial com 40 carros extras à noite - afirmou.
Sobre a reclamação de passageiros relativas à presença de insetos, a empresa informou que há um convenio com uma empresa de dedetização para evitar este tipo de ocorrência.

- Temos um contrato de dedetização com uma empresa multinacional, certificada pelo Inea (Instituto estadual do Meio Ambiente). Os ônibus que apresentam algum problema são recolhidos e o serviço é refeito. Realizamos, também, junto à população campanhas para o uso das lixeiras dos veículos, evitando o acumulo de lixo durante as viagens - disse Flaviano que finalizou "Qualquer duvida, reclamação ou sugestão podem ser feitas pelo 0800 886 1000".

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Novo modelo Viale BRT, da Marcopolo vai circular em Caxias do Sul

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A encarroçadora de ônibus Marcopolo vendeu a primeira unidade do seu modelo urbano mais desenvolvido.
O Viale BRT foi comprado pela Visate – Viação Santa Tereza e já começa a operar nesta sexta-feira, dia 17 de fevereiro de 2012.
O veículo vai circular entre a Rua Visconde de Pelotas e os Pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, cidade onde a Marcopolo possui sua sede.

Foto: Júlio Soares

Em nota divulgada à imprensa, a Marcopolo destaca os avanços do modelo, voltado para sistemas de corredores de ônibus, que são apontados como uma das soluções de mobilidade mais condizentes com as realidades econômicas e geográficas das cidades. A empresa também relata as expectativas da Visate em relação ao veículo:
“Buscando a satisfação de seu usuário, a Visate incorpora à frota do transporte coletivo um ônibus de última geração, tecnologicamente avançado, com design arrojado, conforto e capacidade de transporte elevado”, afirma Fernando Ribeiro, diretor-superintendente da empresa.

Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais para o mercado brasileiro da Marcopolo, é muito importante para a companhia e para a cidade a Visate ter sido a primeira empresa a adquirir e utilizar em suas linhas o novo Viale BRT. “A iniciativa permitirá que o usuário e, principalmente, os visitantes da Festa da Uva, sejam transportados com mais conforto, segurança, rapidez e em um dos melhores veículos urbanos já fabricados no País”, salienta Corso.
O Marcopolo Viale BRT articulado foi desenvolvido para aplicação nos avançados sistemas de transporte coletivo em grandes centros urbanos e consumiu dois anos de pesquisas e desenvolvimento. A versão articulada tem até 21 metros de comprimento, capacidade para transportar até 145 passageiros e foi concebida com inéditos conceitos de design, ergonomia, conforto, segurança e eficiência.
Externamente, o Viale BRT tem desenho futurista, inspirado nos mais modernos trens de alta velocidade em operação no mundo. Os vidros laterais colados garantem maior visibilidade e proporcionam uma visão panorâmica aos passageiros.
O veículo tem exclusivos conjuntos óticos dianteiros e traseiros em LEDs, que garantem melhor iluminação e reforçam a identidade da marca. Também é o primeiro ônibus urbano no mercado brasileiro a contar com Daytime Running Light, dispositivo de acendimento automático dos faróis, mesmo durante o dia.

CONFORTO INTERNO:
Internamente, o Viale BRT inova nos conceitos de ocupação de espaço e de ergonomia. A maior largura interna, associada à configuração das poltronas, proporciona maior área livre e facilita a circulação dos passageiros, tornando a viagem mais cômoda e confortável. A altura interna também foi aumentada, permitindo a adoção de eficientes dutos de ar, alto-falantes e amplo espaço para propaganda nas laterais superiores.
A concepção do Viale BRT é de um veículo robusto e extremamente confiável, imagem conquistada junto às pessoas que o utilizaram, e de excelente relação custo/benefício, atributo reconhecido pelos empresários do setor de transporte urbano de passageiros. Outras características importantes são a redução de custos, sustentabilidade do produto, praticidade e tecnologia embarcada.
Para atingir o objetivo de valorizar a viagem de ônibus, independente do percurso ou duração, e proporcionar ganhos operacionais para os empresários, o Viale BRT pode ser oferecido com GPS, televisão digital, internet sem fio (wireless), câmeras de segurança, computador de bordo, além de sistemas de indicação de parada audiovisual e gerenciamento de frota.
Ideal para o transporte urbano, o Viale possui câmbio automático e sistema de segurança para que não se movimente com as portas abertas. O veículo atende todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque existentes no País, com opção de porta com 1.100 mm de vão livre na frente do rodado dianteiro e piso elevado, adaptados à acessibilidade.


Texto Inicial: Adamo Bazani
Texto da Matéria: Secco Comunicação



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Edital do trem-bala deve sair até abril, diz ANTT


O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, disse hoje que o edital do Trem de Alta Velocidade (TAV) que vai ligar São Paulo ao Rio de Janeiro deve ser publicado até abril. Segundo Figueiredo, a proposta está "tecnicamente" pronta, só restando a "validação política" do que foi feito pela agência.

A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado aprovou, no início da tarde, por 16 votos a favor e uma abstenção, a recondução de Figueiredo ao cargo máximo da ANTT. Ao final da reunião, a presidente da comissão, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), disse que acredita ser possível votar ainda hoje a recondução dele em plenário.

Figueiredo afirmou que ainda nesta semana se reunirá com ministros envolvidos no projeto para mostrar a proposta. Em seguida, o material sobre o trem-bala seguirá para aval da presidente Dilma Rousseff. A expectativa dele, porém, é de que apenas depois do Carnaval será possível se reunir com a presidente, por questões de agenda. Depois de receber o aval da presidente, o edital poderá ser lançado dentro de um mês.

Investimento
Segundo o diretor-geral da ANTT, todo o projeto deve ficar em torno de R$ 33 bilhões. Desse valor, R$ 25 bilhões serão gastos com a obra, outros R$ 6 bilhões, para pagar o operador e outros R$ 2 bilhões serão reservados para gastos do governo, entre eles, por exemplo, desapropriações de terra e estudos de impacto ambiental decorrentes do projeto.

Figueiredo disse que, desde o mês passado, começou a contratação dos projetos executivos do TAV. O diretor-geral da ANTT pretende estar com todos os projetos executivos e avaliações imobiliárias prontas até o segundo semestre de 2012. A expectativa é de ter todas as contratações prontas - projetos executivos e do concessionário - até 2013 para iniciar a construção da obra no ano seguinte. Pelo cronograma, o trem bala ficaria pronto em 2019.

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