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Metrô deixa de ser melhor transporte de São Paulo

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O Metrô deixou de ser o meio de transporte mais bem cotado da Grande São Paulo. Pesquisa da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) divulgada ontem revela que, na percepção dos próprios usuários, esse meio de transporte piorou, assim como os ônibus e os trens. O Metrô, especificamente, alcançou o menor patamar em um período de 12 anos.

Assim, a estatal perdeu uma posição que conquistava anualmente ao menos desde 1999. Agora, o posto de mais bem avaliado pelos passageiros pertence ao Expresso Tiradentes, da Prefeitura, com 81% de aprovação. Em seguida, está o Corredor Metropolitano São Mateus-Jabaquara, via exclusiva de ônibus que liga a capital a cidades do ABC, gerida pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) – do governo do Estado, tal qual o Metrô –, com 79%.

Ao todo, 74% dos entrevistados consideraram o sistema metroviário “excelente ou bom”, dez pontos a menos do que dois anos atrás. Por sua vez, os ônibus administrados pela São Paulo Transporte (SPTrans), da Prefeitura, alcançaram somente 40% nessa avaliação – queda expressiva se comparado ao ano retrasado, quando 59% dos entrevistados consideravam o serviço bom ou excelente. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também foi aprovada por menos da metade das pessoas ouvidas: 48%, ante 54% no ano anterior.

O objetivo da pesquisa era obter a imagem e avaliar o transporte coletivo na capital e na Região Metropolitana. Ela foi encomendada à Toledo & Associados e feita em duas etapas, entre outubro e novembro: uma quantitativa, realizada em grupos, e outra qualitativa, com 3.423 entrevistados.

Passageiro diário do Metrô, o operador de logística Henrique Volpe, de 25 anos, destaca a lotação nos horários de pico como um ponto extremamente negativo. “Os trens demoram e, quando chegam, às vezes vêm tão cheios e quentes que parecem uma sauna.” O programador Daniel Oba, de 41, afirma ter notado que as paradas dos trens no meio dos túneis têm sido mais frequentes. “É ainda pior quando estou com o meu filho pequeno.”

A linha que ele usa mais vezes, a 1-Azul, foi a que registrou a maior queda na avaliação dos passageiros, segundo a pesquisa da ANTP, passando de 85% de aprovação para 73%. Apesar disso, a Linha 3-Vermelha segue com a pior avaliação entre as cinco da rede: 68% dos entrevistados a consideram excelente ou boa. A 4-Amarela, cuja primeira fase foi aberta integralmente no ano passado, teve o melhor desempenho, com 89% de aprovação.

No geral, a nota dada pelos usuários ao Metrô caiu de 3,9 para 3,7. Para Rogério Belda, diretor da ANTP, o pior desempenho da imagem da estatal pelos passageiros tem a ver com lotação e conforto. “O Metrô sempre teve uma imagem de excelência, mas está sendo vítima do próprio sucesso. Quando tinha poucas linhas, era avaliado pelo serviço delas. Agora, há um embrião de rede. Mas a cidade demanda mais que isso.” Belda defende a ampliação da rede e mais corredores de ônibus.

Segundo a pesquisa, considerando todo o sistema de transporte público, somente 18% dos passageiros ouvidos consideraram o serviço bom.

Por caio do Vale



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São Paulo, Consórcio negocia volta dos trens à Estação Luz

O destino final da Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que liga Rio Grande da Serra à Capital, será tema de reunião entre a empresa e o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC na terça-feira. O presidente da entidade e prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), irá reivindicar a reinclusão da Estação Luz no itinerário. No mês passado, a CPTM confirmou que os trens que atendem a linha iriam ter a Estação Brás como ponto final de forma definitiva.


Na avaliação de Reali, a mudança no trajeto prejudicou os usuários da região, principalmente os que têm de fazer baldeação para acessar a Linha 1-Azul do Metrô (Jabaquara-Tucuruvi). Com a alteração, o passageiro precisa desembarcar no Brás e fazer conexão na Linha 11-Coral da CPTM (Luz-Guaianazes), que compõe o Expresso Leste. "Não dá para fazer essa baldeação pela Linha 11. É muito cheia", garante Reali.

Para justificar a mudança definitiva, a CPTM afirma que 55,7% dos usuários avaliam que, após o encurtamento da linha, o serviço prestado é ótimo ou bom. "Queremos ter acesso a essa pesquisa e aos demais dados técnicos para que possamos ter mais embasamento nas solicitações", pondera o petista.

A CPTM informa que tomou a decisão por conta da superlotação na Estação Luz, por onde circulam diariamente cerca de 465 mil pessoas. Por esse motivo, Reali teme que o terminal não volte a ter ligação direta com a região. "Eu, sendo franco, sou um pouco cético. Temos um problema operacional, que é o volume muito grande de passageiros. E isso aumentou muito depois da inauguração da Linha 4-Amarela do Metrô."

O petista também questiona os motivos de a linha que atende ao Grande ABC ter sido escolhida para o corte. "A linha que vem de Jundiaí passa pela Estação Barra Funda. Por que não fizeram o trem parar lá? Eles escolheram uma linha em detrimento da outra", diz o mandátario, referindo-se à Linha 7-Rubi.

HISTÓRICO

A Estação Brás passou a ser o último ponto da Linha 10-Turquesa em agosto. Até então, a mudança seria temporária, em função de obras de modernização da via férrea. Após a conclusão dos serviços, porém, o antigo trajeto não foi retomado.
A modificação gerou insatisfação por parte de passageiros dos trens ouvidos pelo Diário. O tempo de viagem até a Linha 1-Azul, segundo usuários, teve acréscimo de até meia hora nos horários de pico. Outra opção é acessar a Linha Norte-Sul por meio da Linha 2-Verde (Vila Prudente-Vila Mariana), na Estação Tamanduateí.



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Deficientes visuais pedem melhorias no transporte público de Araraquara

A Associação para Apoio e Integração do Deficiente Visual (ParaDV) de Araraquara propôs ao município adaptações e melhorias em pontos utilizados frequentemente pelos deficientes, principalmente no Terminal Central de Integração (TCI).

Entre as sugestões, estão canoplas (barras de borracha instaladas nas paredes), rampas de acesso aos ônibus, piso tátil, lombofaixas nas pistas internas e externas, placas em braile com nome da empresa e itinerário e semáforo botoeira.

Outra reivindicação feita é a possibilidade de contato com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) para uma parceria em que seria proposto o passe-livre para os deficientes visuais em viagens interurbanas. O sistema de passe-livre já existe em Araraquara e é visto pelos deficientes como "uma excelente ação".


As sugestões foram apresentadas em relatório após visitas de membros da ParaDV aos locais frequentados e reuniões com autoridades responsáveis: Leandro Henrique Furlan do setor de Planejamento da Companhia Tróleibus Araraquara (CTA); José Antônio de Poli responsável pela administração do Terminal Rodoviário; Major Brito, diretor técnico da CTA; Janice Nogueira de Francischi., arquiteta da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano; e o vereador Carlos Nascimento (PT), que será responsável por levar o projeto ao Executivo.

De acordo com Brito, a CTA fará o possível para atender a todas as necessidades. "Nossos funcionários já estão recebendo cursos para atender de maneira adequada todos os deficientes".

Uma nova reunião está marcada para a segunda quinzena de fevereiro, quando é esperada a presença de mais setores envolvidos na questão da acessibilidade e educação no trânsito.




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Em Campo Grande, Universitários devem se cadastrar para receber cartão estudantil

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Assim como os estudantes do ensino fundamental e médio, os alunos de universidades públicas e privadas de Dourados, devem comparecer até a central de vale-transporte do terminal rodoviário para realização do cadastro que garante o direito ao meio passe estudantil no ano de 2012. Não há prazos pré definidos para a realização do cadastro, entretanto recomenda-se que os acadêmicos procurem realizá-lo com antecedência, para que tenham em mãos o cartão estudantil logo no início das aulas.

De acordo com a Medianeira Dourados, empresa que gerencia o transporte dos estudantes, o cadastro ocorre da seguinte forma: para aqueles que estiverem prestes a ingressar na universidade, ou seja, os calouros, a exigência é que se tenha em mãos cópias dos documentos de identidade ou certidão de nascimento dele e dos pais (se menor de idade), atestado de matrícula, comprovante de residência atual (caso o imóvel seja em nome de outra pessoa e necessário que se apresente uma declaração do proprietário comprovando a residência do aluno no local) e uma foto em formato 3X4 para arquivo.

Já para universitários veteranos que possuem o cartão estudantil, solicita-se apenas o atestado de matrícula para recadastramento, os que ainda não tiveram acesso meio passe, devem realizar o cadastro completo. Além disso, é importante que tanto calouros quanto veteranos compareçam até a central de vale- transporte, pois a foto para o novo cartão será tirada no ato do cadastro.

A retirada dos cartões ocorre em média uma semana após o cadastramento, variando portanto de acordo com a data em que o estudante se cadastrar. A Central de vale-transporte está localizada no terminal rodoviário Renato Lemes Soares na Avenida Marcelino Pires S/N. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h ao 12h, e das 13h às 17h. Informações adicionais podem ser encontradas pelo telefone (67) 2108-8400 ou pelo site www.medianeiradourados.com.br

Fonte: Agora MS


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Consórcio Siga de Blumenau propõe reajuste de 33% na tarifa do transporte coletivo

Se depender dos cálculos feitos pelo Consórcio Siga, a tarifa do transporte coletivo de Blumenau passará dos atuais R$ 2,57 para R$ 3,43, ou seja, 33% de aumento. Este valor corresponde aos custos atualizados dos insumos (como por exemplo, preço dos pneus, diesel, chassis e salários), além dos prejuízos financeiros de um ano sem reajuste na tarifa, conforme explica o presidente do Consórcio Siga, Humberto Sackl.
Gilmar de Souza / Agência RBS
Esta planilha de custos está nas mãos do Seterb desde o dia 16 de janeiro. A expectativa da autarquia é definir o valor ainda este mês, após receber o estudo encomendado a uma empresa de consultoria de São Paulo. Rudolf Clebsch, diretor-presidente do Seterb, disse que, apesar de analisar os cálculos feitos pelo Consórcio Siga, é este estudo que vai nortear a decisão sobre o novo valor a ser aplicado sobre a tarifa do transporte coletivo.

Ele explica que a empresa de consultoria Oficina, de São Paulo, foi contratada em dezembro do ano passado e será responsável pela análise de três itens: revisão da concessão feita ao Consórcio Siga, se o contrato está sendo executado de acordo com a concessão e vai apresentar um novo modelo de cálculo de revisão de tarifa.

— Contratamos para este estudo a mesma empresa que elaborou o contrato de concessão, porque há divergências entre os técnicos do Seterb e o Siga em relação ao cálculo de revisão de valores — explicou Clebsch.

Segundo o presidente do Seterb, a empresa deve concluir os estudos na semana que vem. A partir destes dados o Conselho Municipal de Trânsito e Transportes (Comtranblu) será convocado para discutir os valores e depois seguirá para sanção do prefeito João Paulo Kleinübing (PSD).

— Vamos primeiro ouvir o que a empresa de consultoria tem a apresentar. Pretendemos definir isto ainda neste mês — salientou Clebsch.

Presidente do Siga alega defasagem dos valores desde setembro de 2010
O presidente do Consórcio Siga alega que os valores da tarifa estão defasados desde setembro de 2010, quando ocorreu o último reajuste. A tentativa do ano passado de passar para R$ 2,75 foi vetada porque o Ministério Público entendeu que o reajuste não poderia ser feito por meio de índice de inflação, como estava ocorrendo, porque infringia o contrato firmado entre município e o Siga. Sackl comparou o valor sugerido para a nova tarifa com o valor cobrado em Joinville, maior cidade do Estado. Lá, segundo ele, a passagem é de R$ 3,10 e não há cobrador nos ônibus.

— Calculamos que o cobrador custa em torno de R$ 0,30. Se pensarmos no valor que repassamos para análise do Seterb, estaríamos praticamente dentro do que Joinville cobra — comparou.

A perícia nas planilhas de custos do transporte coletivo relativas aos anos de 2009 e 2010 devem ser concluídas até o início do mês de abril. Este é o prazo que o perito indicado pelo juiz tem para avaliar os dados.

A determinação foi feita em agosto do ano passado pelo juiz da Vara da Fazenda Pública, Edson Marcos de Mendonça. O Ministério Público alegou irregularidades em cálculos de itens da planilha que resultou no aumento da tarifa do transporte coletivo para R$ 2,57, em agosto de 2010.

Fonte: Jornal de Santa Catarina



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Projeto do BRT tem gerado muita polêmica em Belém

Apesar de não terem sido citadas na mensagem do prefeito de Belém, Duciomar Costa, as obras de implantação do projeto do BRT (Bus Rapid Transit) foram abordadas pela maioria das lideranças dos partidos durante a sessão solene que deu início ao ano legislativo municipal de 2012. Em viagem a Brasília, para discutir questões relacionadas a recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Duciomar não compareceu à abertura da 16ª Legislatura municipal, mas convidou os vereadores a participarem de uma reunião na próxima terça-feira, que terá como tema central o BRT.

Lida pelo secretário municipal de Saneamento, Edilson Ramos Pereira, a mensagem encaminhada pelo prefeito à Câmara Municipal de Belém (CMB) se deteve em destacar a forma de utilização dos recursos públicos pela prefeitura no ano passado, assim como a previsão de destinação dos recursos em 2012. “A prioridade no atendimento das necessidades de nosso povo fez com que mantivéssemos uma política de racionalidade na utilização dos recursos financeiros e controle dos gastos públicos”.

DISCUSSÃO

Com as obras iniciadas no último dia 16, o BRT foi o assunto mais discutido, ora pelos favoráveis à obra, ora pelos contrários. Já no pronunciamento do presidente da CMB, Raimundo Castro (PTB), o BRT foi destacado como uma questão que deveria ser resolvida em conjunto pela Prefeitura de Belém e pelo Governo do Estado. Após destacar os principais projetos aprovados pela casa na última legislatura, o vereador ainda citou informações publicadas na coluna do senador Jader Barbalho, publicada aos domingos pelo

DIÁRIO, sobre o novo modelo de transporte coletivo.

“Em sua coluna, o senador Jader Barbalho já falou da importância de unir os projetos do governo e do município, então, a Câmara está pregando que o Estado e Município se unam para aplicar um projeto que só trará melhorias para a população de Belém”, disse. “Essa história de dizer que o projeto do Estado está sendo atropelado pelo BRT não é verdade. O projeto do Estado já tem 20 anos e não é iniciado”.

Contrário à implantação do projeto, o vereador Fernando Dourado, líder do PSB, foi um dos que questionou mais enfaticamente a implantação do BRT. Também falou sobre os números apresentados durante a mensagem do prefeito. “O prefeito declara que implantou 69 mil novos pontos de iluminação, que pavimentou 2.500 novas vias. Aqui em Belém nós não temos esse número de ruas novas. Ele disse que fez 60 quilômetros de calçadas e sabemos que calçadas nessa cidade são um problema”, destacou. “E esse BRT? Eu nunca vi na minha vida se fazer uma licitação sem fazer orçamento. Não existe recurso nenhum destinado para a aplicação desse projeto. Isso é um absurdo”.

“O prefeito disse na imprensa que faria o BRT em 18 meses e o edital diz que são 24 meses. O prefeito cercou a área dizendo que ia iniciar a obra e nada foi feito até agora”, afirmou o vereador Carlos Augusto Barbosa (DEM) ao também se mostrar contrário ao projeto.

As divergências entre os vereadores chegaram a gerar algumas discussões, principalmente entre os vereadores Fernando Dourado (PSD) e Gervásio Morgado (PR). Após o pronunciamento do líder do PSD, Gervásio passou a maior parte de seu discurso rebatendo as críticas.

Líder do governo, Orlando Reis (PSD) também defendeu o projeto. “Vocês vão ter uma oportunidade espetacular de perguntar ao Executivo sobre o projeto quando ele vier aqui na terça-feira”, disse, ao lembrar da presença já confirmada do prefeito à CMB. “Questionaram se a ciclovia será mantida, eu sei que vai ter ciclovia, mas venham perguntar ao prefeito na terça-feira que ele virá responder”.


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Em Porto Alegre, Transporte coletivo passará por licitação

O sistema de transporte coletivo de Porto Alegre deve ganhar nova cara a partir de 2013. Conforme informou o prefeito José Fortunati, até meados do ano que vem será aberto processo de licitação para contratação de empresas de ônibus.

Esta é a primeira vez que há uma concorrência no setor na Capital.

O prazo foi estipulado depois que a prefeitura obteve confirmações a respeito do metrô, já que a presença do trem oferece previsões de detalhes importantes que precisavam constar no edital. Entre elas, a necessidade de prever reforço nas linhas que atenderão a Zona Norte.

Coordenador do grupo que montará o edital, o diretor da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, diz que modelos licitatórios de outras cidades estão sendo estudados. O que ganha força é o de Curitiba, no Paraná, que ocorreu em 2010.

— Estamos na metade do estudo. Até o final do ano já devemos ter bem definidas as exigências para as empresas que devem assumir o transporte público de Porto Alegre. Dessa forma, a partir do ano que vem a cidade já pode ter um sistema de transporte público remodelado — disse Cappellari.

O presidente da URBS — Urbanização de Curitiba, Marcos Isfer, afirma que desde que o novo sistema curitibano foi implantado, no final de 2010, a qualidade do transporte público melhorou significativamente.

— Conseguimos expor mais claramente o que esperamos das empresas. Nós as fiscalizamos de perto e somos nós quem determinamos quando deve ser feita reposição de equipamentos em más condições, por exemplo. Também trabalhamos com índices de qualidade que precisam ser atingidos, sob pena de multa quando descumpridos — detalha Isfer.

Entre os entraves para a conclusão do edital porto-alegrense, estão as definições ainda em aberto sobre alguns detalhes da modelagem do metrô e sistema integrado de ônibus BRT.

Estão previstos três principais motes de linhas: um para a Zona Leste, outro para a Zona Norte e um terceiro para a Zona Sul. Conforme Cappellari, a intenção é que cada vencedora assuma apenas um mote.

Por ser pública, a Carris, que detém cerca de 22% do mercado, não deve ter alteração em sua participação. A proposta é de que siga com as linhas transversais, que cortam a cidade. As demais terão que participar da licitação.

O grupo para tratar do assunto foi formado no meio do ano passado, e uma equipe técnica foi formada em setembro. O trabalho é acompanhado pelo Ministério Público.

Fonte: Zero Hora


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São Paulo: Ônibus no Corredor ABD tem avaliação melhor que o Metrô

Os passageiros de transportes públicos da Grande São Paulo já têm a consciência da necessidade da ampliação de corredores exclusivos de ônibus.
É um dos aspectos revelados pela pesquisa da ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos sobre a Imagem dos Transportes na Região Metropolitana de São Paulo.
Foto: Adamo Bazani

Em geral, a percepção dos passageiros em relação aos serviços de ônibus na Capital Paulista não é positiva. Das 3 mil 160 pessoas entrevistadas, 60% avaliam os serviços como regular, ruim ou péssimo. Já 40% avaliam como bons ou ótimos.

As impressões negativas aumentaram em relação à mesma pesquisa divulgada referente a 2010, quando 41% consideravam o serviços regulares, ruins ou péssimos e 59% achavam como bons ou excelentes. Praticamente o quadro se inverteu.

Quando a avaliação dos passageiros é sobre os serviços de ônibus em corredores, a percepção em relação a qualidade dos serviços tem um cenário bem diferente e a maioria aprova os serviços de ônibus.

De acordo com a pesquisa da ANTP, 54% dos entrevistados consideram os ônibus em corredores excelentes ou bons contra 45% de ruins, regulares ou péssimos.
A explicação desta diferença de resultados se dá pelo melhor desempenho, velocidade maior e mais conforto que um sistema de corredores proporciona.

Em corredores, os ônibus não ficam presos no trânsito e por isso conseguem oferecer mais confiabilidade em relação a cumprimento de horários e trajeto total da viagem. Além disso, apesar de existir, a lotação pode ser mais facilmente revertida em ônibus de corredores pela maior flexibilidade dos horários e disponibilidade dos veículos em operação de fato. O tempo que o ônibus fica fora da garagem é melhor aproveitado, já que sem enfrentar trânsito, os veículos de transportes coletivo conseguem fazer mais viagens.

É um recado claro para os responsáveis pelas políticas de mobilidade que a priorização dos transportes, inclusive com a construção de corredores de ônibus, deixou de ser um discurso de especialista e se tornou anseio da população.

CORREDOR ABD TEM MELHOR AVALIÇÃO QUE O METRÔ

Um exemplo de que os corredores de ônibus têm a preferência da população é o sistema operado pela Metra, o Corredor ABD, que liga São Mateus, na zona Leste da Capital Paulista, a Jabaquara, na zona Sul de São Paulo, pelos municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema, com extensão entre Diadema (ABC Paulista) e a região do Brooklin, na zona Sul de São Paulo.

De acordo com a pesquisa realizada em 2011, 79% das pessoas aprovam os serviços da Metra, o que indica melhoria em relação ao ano de 2010, quando 70% das pessoas aprovaram os serviços dos ônibus e trolebus do ABC Paulista.

O índice é superior ao da aprovação do Metrô, que conseguiu 74% de avaliações positivas. Em relação ao ano passado, o Metrô teve uma queda na aprovação de 10%. No ano passado, o metrô teve 84% de aprovação.
O melhor índice de aprovação do metrô foi em 1999, quando 96% das pessoas consideravam o sistema ótimo ou bom.
Mesmo com a expansão do metrô, a lotação das composições, problemas operacionais e rede ainda insuficiente colaboram para a queda no índice de satisfação.

Os ônibus intermunicipais da Região Metropolitana tiveram aprovação de 51% em 2011 contra 59% no ano de 2010.
Os trens da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos também tiveram queda na avaliação positiva. Em 2011, 48% aprovaram os serviços contra 54% em 2010. Lotação e intervalo entre as composições foram as principais queixas dos passageiros.

Os ônibus municipais, fora da Capital Paulista, que incluem o ABC e outras regiões tiveram a pior avaliação entre todos os modais: apenas 36% de aprovação em 2011. Uma expressiva queda em relação a 2010, quando foram aprovados por 55% dos entrevistados.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.


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