Se depender dos cálculos feitos pelo Consórcio Siga, a tarifa do transporte coletivo de Blumenau passará dos atuais R$ 2,57 para R$ 3,43, ou seja, 33% de aumento. Este valor corresponde aos custos atualizados dos insumos (como por exemplo, preço dos pneus, diesel, chassis e salários), além dos prejuízos financeiros de um ano sem reajuste na tarifa, conforme explica o presidente do Consórcio Siga, Humberto Sackl.
Gilmar de Souza / Agência RBS |
Esta planilha de custos está nas mãos do Seterb desde o dia 16 de janeiro. A expectativa da autarquia é definir o valor ainda este mês, após receber o estudo encomendado a uma empresa de consultoria de São Paulo. Rudolf Clebsch, diretor-presidente do Seterb, disse que, apesar de analisar os cálculos feitos pelo Consórcio Siga, é este estudo que vai nortear a decisão sobre o novo valor a ser aplicado sobre a tarifa do transporte coletivo.
Ele explica que a empresa de consultoria Oficina, de São Paulo, foi contratada em dezembro do ano passado e será responsável pela análise de três itens: revisão da concessão feita ao Consórcio Siga, se o contrato está sendo executado de acordo com a concessão e vai apresentar um novo modelo de cálculo de revisão de tarifa.
— Contratamos para este estudo a mesma empresa que elaborou o contrato de concessão, porque há divergências entre os técnicos do Seterb e o Siga em relação ao cálculo de revisão de valores — explicou Clebsch.
Segundo o presidente do Seterb, a empresa deve concluir os estudos na semana que vem. A partir destes dados o Conselho Municipal de Trânsito e Transportes (Comtranblu) será convocado para discutir os valores e depois seguirá para sanção do prefeito João Paulo Kleinübing (PSD).
— Vamos primeiro ouvir o que a empresa de consultoria tem a apresentar. Pretendemos definir isto ainda neste mês — salientou Clebsch.
Ele explica que a empresa de consultoria Oficina, de São Paulo, foi contratada em dezembro do ano passado e será responsável pela análise de três itens: revisão da concessão feita ao Consórcio Siga, se o contrato está sendo executado de acordo com a concessão e vai apresentar um novo modelo de cálculo de revisão de tarifa.
— Contratamos para este estudo a mesma empresa que elaborou o contrato de concessão, porque há divergências entre os técnicos do Seterb e o Siga em relação ao cálculo de revisão de valores — explicou Clebsch.
Segundo o presidente do Seterb, a empresa deve concluir os estudos na semana que vem. A partir destes dados o Conselho Municipal de Trânsito e Transportes (Comtranblu) será convocado para discutir os valores e depois seguirá para sanção do prefeito João Paulo Kleinübing (PSD).
— Vamos primeiro ouvir o que a empresa de consultoria tem a apresentar. Pretendemos definir isto ainda neste mês — salientou Clebsch.
Presidente do Siga alega defasagem dos valores desde setembro de 2010
O presidente do Consórcio Siga alega que os valores da tarifa estão defasados desde setembro de 2010, quando ocorreu o último reajuste. A tentativa do ano passado de passar para R$ 2,75 foi vetada porque o Ministério Público entendeu que o reajuste não poderia ser feito por meio de índice de inflação, como estava ocorrendo, porque infringia o contrato firmado entre município e o Siga. Sackl comparou o valor sugerido para a nova tarifa com o valor cobrado em Joinville, maior cidade do Estado. Lá, segundo ele, a passagem é de R$ 3,10 e não há cobrador nos ônibus.
— Calculamos que o cobrador custa em torno de R$ 0,30. Se pensarmos no valor que repassamos para análise do Seterb, estaríamos praticamente dentro do que Joinville cobra — comparou.
A perícia nas planilhas de custos do transporte coletivo relativas aos anos de 2009 e 2010 devem ser concluídas até o início do mês de abril. Este é o prazo que o perito indicado pelo juiz tem para avaliar os dados.
A determinação foi feita em agosto do ano passado pelo juiz da Vara da Fazenda Pública, Edson Marcos de Mendonça. O Ministério Público alegou irregularidades em cálculos de itens da planilha que resultou no aumento da tarifa do transporte coletivo para R$ 2,57, em agosto de 2010.
— Calculamos que o cobrador custa em torno de R$ 0,30. Se pensarmos no valor que repassamos para análise do Seterb, estaríamos praticamente dentro do que Joinville cobra — comparou.
A perícia nas planilhas de custos do transporte coletivo relativas aos anos de 2009 e 2010 devem ser concluídas até o início do mês de abril. Este é o prazo que o perito indicado pelo juiz tem para avaliar os dados.
A determinação foi feita em agosto do ano passado pelo juiz da Vara da Fazenda Pública, Edson Marcos de Mendonça. O Ministério Público alegou irregularidades em cálculos de itens da planilha que resultou no aumento da tarifa do transporte coletivo para R$ 2,57, em agosto de 2010.
Fonte: Jornal de Santa Catarina
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