Ao longo do mês, técnicos de ambos os órgãos organizarão a permissão para os táxis rodarem no espaço dos ônibus, medida que poderá desafogar as duas faixas destinadas a carros particulares. De acordo com o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima, é possível que até a semana que vem esse tipo de veículo já seja liberado. “Esperamos que os carros de transporte escolar também já possam utilizar a faixa no início do semestre letivo”, completou Lima.
Certos ajustes resolverão alguns dos problemas enfrentados ao longo do trecho. Um deles será uma pequena obra no viaduto da Candangolândia para a construção de uma alça que dê continuidade à faixa exclusiva. Esse local tem apresentado muita retenção já que ali os ônibus voltam a disputar a rua com os carros. Lima cita também a conclusão das obras do viaduto do Núcleo Bandeirante, estimada para 30 dias, como uma medida que facilitará o tráfego.
Caminhões
Uma das hipóteses para reduzir o engarrafamento é proibir a circulação de caminhões nos horários de pico. O principal problema para colocar a alternativa em prática é que não há um local para a estocagem dos veículos pesados no período de interdição. Por enquanto, nem a Polícia Militar nem o Detran multaram os motoristas que desrespeitaram o uso execlusivo da faixa. Não há previsão para quando as autuações começarão a ser emitidas. Quem, por acaso, receber notificação poderá recorrer e terá a penalidade anulada. Quando a fase educativa passar, também os condutores dos coletivos estarão sujeitos a multas se infringirem a nova sinalização.
O diretor técnico do DFTrans afirma que, no primeiro semestre do ano passado, outras sete rotas do DF receberão corredores exclusivos — entre elas a Via Estrutural e a EPTG. “Devemos priorizar o transporte coletivo e não criar alternativas analgésicas, que perderão a eficácia daqui a alguns anos. Precisamos começar de algum ponto”, conclui Lúcio Lima.