Uma semana após a inauguração da faixa exclusiva para ônibus na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) estudam ajustes para garantir maior fluidez ao trânsito. Táxis e veículos escolares devem ser liberados para usar o corredor ainda este mês. Enquanto o tempo de viagem dos coletivos caiu em 10 minutos no trecho Riacho Fundo — Rodoviária do Plano Piloto, os carros particulares enfrentaram engarrafamentos de até quatro quilômetros.
Ao longo do mês, técnicos de ambos os órgãos organizarão a permissão para os táxis rodarem no espaço dos ônibus, medida que poderá desafogar as duas faixas destinadas a carros particulares. De acordo com o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima, é possível que até a semana que vem esse tipo de veículo já seja liberado. “Esperamos que os carros de transporte escolar também já possam utilizar a faixa no início do semestre letivo”, completou Lima.
Certos ajustes resolverão alguns dos problemas enfrentados ao longo do trecho. Um deles será uma pequena obra no viaduto da Candangolândia para a construção de uma alça que dê continuidade à faixa exclusiva. Esse local tem apresentado muita retenção já que ali os ônibus voltam a disputar a rua com os carros. Lima cita também a conclusão das obras do viaduto do Núcleo Bandeirante, estimada para 30 dias, como uma medida que facilitará o tráfego.
Ao longo do mês, técnicos de ambos os órgãos organizarão a permissão para os táxis rodarem no espaço dos ônibus, medida que poderá desafogar as duas faixas destinadas a carros particulares. De acordo com o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima, é possível que até a semana que vem esse tipo de veículo já seja liberado. “Esperamos que os carros de transporte escolar também já possam utilizar a faixa no início do semestre letivo”, completou Lima.
Certos ajustes resolverão alguns dos problemas enfrentados ao longo do trecho. Um deles será uma pequena obra no viaduto da Candangolândia para a construção de uma alça que dê continuidade à faixa exclusiva. Esse local tem apresentado muita retenção já que ali os ônibus voltam a disputar a rua com os carros. Lima cita também a conclusão das obras do viaduto do Núcleo Bandeirante, estimada para 30 dias, como uma medida que facilitará o tráfego.
O DER tem monitorado a via e já está fazendo ajustes nos semáforos para encontrar o tempo certo de abertura para evitar longas retenções. Passam pela EPNB diariamente cerca de 80 mil veículos, sendo que carros e caminhões representam 94,26%, enquanto os ônibus somam apenas 5,74%, de acordo com o DFTrans. Apesar da pequena fatia do total de veículos, os coletivos transportam mais de 70% dos passageiros da via. São 14 mil passageiros por hora durante o pico de movimento.
Caminhões
Uma das hipóteses para reduzir o engarrafamento é proibir a circulação de caminhões nos horários de pico. O principal problema para colocar a alternativa em prática é que não há um local para a estocagem dos veículos pesados no período de interdição. Por enquanto, nem a Polícia Militar nem o Detran multaram os motoristas que desrespeitaram o uso execlusivo da faixa. Não há previsão para quando as autuações começarão a ser emitidas. Quem, por acaso, receber notificação poderá recorrer e terá a penalidade anulada. Quando a fase educativa passar, também os condutores dos coletivos estarão sujeitos a multas se infringirem a nova sinalização.
Caminhões
Uma das hipóteses para reduzir o engarrafamento é proibir a circulação de caminhões nos horários de pico. O principal problema para colocar a alternativa em prática é que não há um local para a estocagem dos veículos pesados no período de interdição. Por enquanto, nem a Polícia Militar nem o Detran multaram os motoristas que desrespeitaram o uso execlusivo da faixa. Não há previsão para quando as autuações começarão a ser emitidas. Quem, por acaso, receber notificação poderá recorrer e terá a penalidade anulada. Quando a fase educativa passar, também os condutores dos coletivos estarão sujeitos a multas se infringirem a nova sinalização.
O diretor técnico do DFTrans afirma que, no primeiro semestre do ano passado, outras sete rotas do DF receberão corredores exclusivos — entre elas a Via Estrutural e a EPTG. “Devemos priorizar o transporte coletivo e não criar alternativas analgésicas, que perderão a eficácia daqui a alguns anos. Precisamos começar de algum ponto”, conclui Lúcio Lima.
Fonte: Correio Braziliense
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