Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Trensurb vai entrar em greve no dia 18 de agosto

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Porto Alegre - “O metrô tá por parar. Vai parar!”. Com este refrão, cantado pelo Homem Banda para convocar funcionários da Trensurb para a assembleia geral realizada ontem à tarde na sede da empresa, o Sindicato dos Metroviários do Rio Grande do Sul (Sindimetrô/RS) reafirmou a iminência de greve para a próxima semana. Em votação unânime, decidiram paralisar o serviço de transporte a partir da meia-noite de quarta-feira, 17, por tempo indeterminado, caso a empresa não apresente proposta em nova assembleia agendada para a mesma data, às 15h. Conforme o presidente do Sindimetrô, Renato Schuster, a intenção é parar 100% os trabalhos em pelo menos um dia, como forma de pressionar a direção pelo reajuste em 6,36%, contra os 3,65% oferecido pela Trensurb. Através de sua assessoria, a empresa informou que aguardava ser comunicada oficialmente da decisão de ontem.

Anúncio será confirmado 72 horas antes, conforme lei
Embora o Sindimetrô/RS queira marcar posição com pelo menos um dia de paralisação total, o presidente do sindicato, Renato Schuster, aponta que o funcionamento do trem deve ser mantido em parte, por ser um serviço considerado essencial à população. “Costuma ser de 30%. Mas temos que definir se é 30% da frota, dos trabalhadores, do período de trabalho ou dos horários de pico”, argumenta o secretário-geral do Sindimetrô/RS, Hamilton Porto. Ele explica que, conforme a Lei de Greve, o início será comunicado por meio de edital, em prazo prévio de 72 horas.

Durante a greve, horários de pico devem ser mantidos
Apesar de não ter sido oficialmente informada do indicativo de greve dos metroviários, a procuradora Regional do Trabalho no RS, Beatriz de Holleben Junqueira Fialho (foto), comentou como deve ser o funcionamento do transporte neste período. Com base nas mediações realizadas em paralisações anteriores, ela salientou que a regra de 30% não pode ser aplicada no caso da Trensurb, devido à segurança exigida nas operações. Os funcionários deverão trabalhar com 100% do efetivo durante os horários de pico da manhã e do final do dia, paralisando totalmente no restante do dia.

Reposição de funcionários
Fora a busca pelo reajuste salarial, o presidente do Sindimetrô/RS, Renato Schuster (foto), manifesta-se contra o processo de terceirização na Trensurb, alegando falta de qualificação e alta rotatividade dos terceirizados. Segundo o secretário-geral do sindicato, Hamilton Porto, a maior parte dos profissionais do quadro atual se especializou ao longo de 20 anos dentro da empresa. Outro ponto é a defasagem de pessoal nas estações. “A Trensurb possui um cadastro reserva. É só chamar a fila de espera. Temos uma média de três a quatro homologações de pessoas saindo da empresa. Em alguns horários há um ou dois funcionários por estação, que não podem fazer intervalo”, comenta Porto.

Sindicato alega que negocia com a empresa há 150 dias
De acordo com o presidente do Sindimetrô/RS, Renato Schuster, a pauta de reivindicação dos trabalhadores foi entregue à direção da Trensurb há 150 dias. “Nesse período, teve troca da presidência e fomos pacientes”, declarou. Ontem, antes de iniciar a assembleia, Schuster disse que falou com o diretor de finanças da empresa, que o informou que não seria apresentada proposta naquela ocasião. Junto aos funcionários, ficaram mantidas as decisões da assembleia de 3 de agosto: o não uso de uniforme, buzinaços na sede da Trensurb e distribuição de carta aberta à população, explicando os motivos da possível greve.

Entrega a ministro
Aproveitando a presença do ministro das Cidades, Mario Negromonte, e do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, em cerimônia que marcará o início das obras de fundação do aeromóvel do Aeroporto Salgado Filho, o Sindimetrô/RS entregará, aos dois, ofício com as reivindicações dos metroviários na segunda-feira, 15. Na oportunidade, o sindicato colocará faixas na passarela da Estação Aeroporto e organizará manifestação.

Plano de contingência no transporte de ônibus pronto
Caso se confirme a paralisação do metrô, o maior volume de passageiros deve buscar a locomoção para outros municípios através de linhas de ônibus. O gerente de Operações e Planejamento da Vicasa, Flávio Caldasso, conta que a empresa já possui um plano de contingência, organizado a partir das experiências de outras greves. “Nossa frota que atende a integração do trem pararia. Hoje, ela está adaptada para receber o validador (da bilhetagem eletrônica). Basta cadastrar as linhas para operar para Porto Alegre. Temos de 40 a 50 carros, que colocaríamos conforme a necessidade”, explica. Este procedimento, no entanto depende da “certeza da greve”. “A calibragem dos equipamentos teria que ser feita na madrugada para que os veículos estejam à disposição já às 4h”, enfatiza. A Vicasa também disponibilizaria cinco veículos articulados e 30 alongados, com maior capacidade de assentos.

Efeito na BR-116 e Expointer
Além da opção pelo ônibus, o fluxo de veículos na BR-116 deve aumentar em caso de greve do metrô, implicando ainda mais os congestionamentos na rodovia. Devido à previsão de parada por tempo indeterminado, o secretário-geral do Sindimetrô/RS, Hamilton Porto, aponta possível interferência no transporte à Expointer, que acontece de 27 de agosto a 4 de setembro. Conforme ele, a última paralisação dos metroviários ocorreu de 2 a 14 de junho de 2009. “Trabalhava de segunda a sábado, nos picos da manhã e tarde.”


Fonte: Jornal VS

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Governo de Pernambuco lança edital para construção de 52 km de corredores de ônibus

Esta manhã foram lançados os editais de licitação para as obras que serão realizadas até a Copa do Mundo de 2014, inicialmente o Terminal Integrado Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata; a implantação de 52 de corredores exclusivos de Transporte Rápido de Ônibus (TRO) nos eixos Norte-Sul, Leste-Oeste e Ramal Cidade da Copa, dentro do Programa Estadual de Mobilidade (PROMOB). Além dessas intervenções, o plano prevê ainda a implantação de corredores de transporte público na Avenida Norte Miguel Arraes e na BR-101 que serão licitados em outro momento.

Saiba mais sobre as obras:

Os corredores Norte-Sul, Leste-Oeste e Ramal da Copa ligarão a capital às cidades de Olinda, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Igarassu, Abreu e Lima e Paulista. O projeto também vai requalificar as vias, construir elevados, viadutos, túneis e estações. Todos os ônibus irão operar no sistema TRO (Transporte Rápido de Ônibus) e serão equipados com ar-condicionado, sistema de segurança através de registro de imagens, contagem eletrônica de passageiros e GPS. A tarifa também será cobrada antes de o passageiro entrar no ônibus e os embarques e desembarques serão feitos em miniestações construídas no mesmo nível dos coletivos, agilizando o tempo de parada dos veículos. Cidades como Bogotá (Colômbia), Johanesburgo (África do Sul) e Curitiba (Brasil) já operam hoje com esse sistema.

Agamenon Magalhães – Quatro viadutos vão cruzar a Avenida Agamenon Magalhães, entre a Ilha do Leite e o Parque Amorim: um na entrada para a Rosa e Silva (do Português/Mac Donald); um iniciando na Rui Barbosa, em frente ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), e cruzando a Agamenon Magalhães até o Americano Batista; outro do Colégio Contato, na Dom Bosco, até o Hospital da Restauração e o último saindo da Paissandu e indo até o outro lado da pista, no canteiro central. Até o mês de novembro o estudo técnico e o projeto básico e executivo estará pronto para que a obra seja licitada.

Corredor Leste-Oeste - será responsável pelo transporte dos passageiros que vai da Praça do Derby até o Terminal Integrado de Camaragibe, atravessando a avenida Caxangá, onde as paradas serão substituídas por estações. Com 12,5 km de extensão, o corredor vai passar por 22 estações e atender aos terminais integrados da Terceira Perimetral, que será construído no cruzamento da Avenida Caxangá com a General San Martin; de Camaragibe; e da Quarta Perimetral, na BR-101. Também serão construídos três elevados: um próximo ao Bompreço, da Benfica; outro na Terceira Perimetral, próximo ao Hospital Getúlio Vargas; e mais um no Engenho do Meio. Na Praça João Alfredo, ao lado do Museu da Abolição, na Segunda Perimetral, vai ser construído um túnel e um viaduto será erguido próximo à UPA da Caxangá. Com uma demanda de 126 mil passageiros/dia, a obra tem um valor estimado de R$ 164 milhões.

Corredor Borte Sul - A primeira etapa vai do Terminal Integrado de Igarassu até a Estação Central do Metrô, no centro do Recife, passando pela PE-15, pelo Complexo de Salgadinho e pela Avenida Cruz Cabugá. O percurso de 33,2 km vai ter 31 estações interligadas a quatro terminais integrados: Igarassu, Abreu e Lima, Pelópidas Silveira e PE-15. Além disso, um viaduto e um elevado serão construídos nos Bultrins e outro elevado em Ouro Preto. Investimento: R$ 155 milhões e expectativa de atendimento de 146 mil passageiros/dia.

Ramal Cidade da Copa: O Ramal Cidade da Copa vai da Avenida Belmino Correia, em Camaragibe, próximo à Estação de Metrô, até a Cidade da Copa e a BR-408, que está sendo duplicada. Será uma pista exclusiva de ônibus e duas de carros em cada sentido, passando pelo Terminal Integrado Cosme e Damião. O investimento é de R$ 138 milhões e o atendimento de 20 mil passageiros/dia. Extensão: 6,3 Km.

O TI Cosme e Damião - O Terminal Integrado Cosme e Damião, que será construído ao lado da Estação do Metrô, em São Lourenço da Mata, receberão um investimento de R$ 19 milhões. Na área de 7.625.74m² serão construídas duas plataformas de embarque e desembarque, uma para o Transporte Rápido de Ônibus (TRO) e outra para o modelo de transporte convencional, além de dois quiosques, quatro lojas, uma lanchonete e um bicicletário. Todo o terminal integrado será construído com pisos táteis, facilitando a acessibilidade.


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Em Curitiba, Sensores vão abrir semáforos para ônibus

Nos próximos anos, quem utilizar o sistema de transporte coletivo em Curitiba vai chegar mais rápido ao destino desejado. Esta, pelo menos, é a promessa da Urbani­zação de Curitiba S/A (Urbs), empresa responsável pelo sistema de transporte coletivo na cidade. A Urbs pretende implantar em todos os corredores exclusivos de ônibus o sensor que abre automaticamente os semáforos.

De acordo com o diretor de transporte da Urbs, Lubomir Ficinski Dunin, além de mais segurança no trânsito, os equipamentos dão mais agilidade aos ônibus. “Ele não interrompe o sinal [abruptamente]. O equipamento até poderia fazer isso, mas o trânsito nas transversais ficaria inviável. A função dele é prolongar o sinal verde ou encurtar o sinal vermelho, diminuindo o tempo de viagem”, explica.


Atualmente, os aparelhos, que dão preferência para os 24 ligeirões azuis (os maiores ônibus do mundo em comprimento, com 28 metros), estão instalados em 30 semáforos dos bairros por onde passam as linhas Pinheirinho-Carlos Gomes e Boqueirão. “Por causa do fluxo nas transversais e da frequência dos ônibus, não há como o sistema funcionar no centro. Senão os sinais viveriam fechados”, afirma Dunin.

Usados para que os ligeirões possam cumprir os tempos estabelecidos, que no caso do Pinheirinho-Carlos Gomes é de 25 minutos, e do Boqueirão 20 minutos, os sensores não funcionam em tempo integral. “Eles funcionam nos horários de pico. De manhã, os sensores abrem os semáforos no sentido centro. De tarde, no sentido inverso”, detalha.

O próximo passo da Urbs, revela o diretor, será a instalação do aparelho na nova linha Norte-Sul do Ligeirão, que será inaugurada em julho de 2012. “A tendência será implantar o sensor em todos os ligeirões que operam no sistema, em todas as canaletas.”

Linha Norte-Sul

As obras para a implantação da linha Norte-Sul do Ligeirão em Curitiba, que começam no próximo mês, estão atrasadas. Previstas para começar em junho, ninguém se inscreveu na última licitação para pavimentar e alargar os 11,5 quilômetros de canaletas, entre o Terminal do Santa Cândida e a Praça do Japão. De acordo com a Urbs, uma nova licitação foi lançada e a carta será aberta hoje.

A obra de R$ 10,5 milhões deve afetar os usuários, já que as 32 estações-tubo do trajeto terão de ser desalinhadas. Os usuários serão informados, por meio de folhetos. O ligeirão Norte será a terceira Linha Direta Expressa, sistema que permite ultrapassagem nas canaletas, reduzindo o número de paradas e o tempo de viagem.

No caso da linha Santa Cân­dida-Praça do Japão, o número de paradas será reduzido de 16 para 6 e o tempo de percurso de 34 minutos para 25. Segundo a prefeitura, até o fim de 2012, 16 ligeirões azuis, com capacidade de 250 passageiros por viagem, vão percorrer o trecho, transportando aproximadamente 50 mil passageiros por dia até a Praça do Japão.



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Priorizar o transporte público é melhorar a qualidade de vida

A prioridade aos transportes públicos não é somente uma questão de mobilidade, mas de qualidade de vida, redução dos impactos da poluição sobre o meio ambiente, ganho de tempo e também de dinheiro. Financeiramente, a economia se dá principalmente ao se evitar que bilhões de reais sejam desperdiçados. É dinheiro gasto diretamente com obras faraônicas, com túneis e elevados que desfiguram ruas e avenidas.

Quando se prioriza o transporte público no espaço urbano, especialmente por meio de ônibus – que são mais abrangentes em termos geográficos –, democratiza-se esse espaço. A atual ausência de infraestrutura adequada advinda da falta de prioridade aos transportes públicos se reflete em custos maiores para os operadores de ônibus e pressões por aumento de tarifas.

Tornando o transporte público mais eficiente, especialmente com corredores de ônibus, é possível operar o sistema com tarifas mais baixas. Aliados à utilização de veículos elétricos ou híbridos, os corredores são contribuição preciosa à sustentabilidade ligada à mobilidade urbana.

Além de se fazer justiça quando se fala em uso do espaço urbano, a implantação de corredores de ônibus é vantajosa também no aspecto social. Boa parte de quem usa ônibus não tem condições de possuir um carro de passeio ou outra forma de deslocamento. Essas pessoas, geralmente de baixa renda, não podem acabar, proporcionalmente, pagando mais caro para se deslocar do que um dono do carro.

Em relação ao transporte por ônibus, os melhores resultados são observados no sistema BRT, sigla em inglês para Bus Rapid Transit. Ele não é apenas um corredor de ônibus, mas um sistema operacional que apresenta maior fluidez e velocidade, especialmente por tirar os veículos dos congestionamentos.

Em resumo, corredores de ônibus ajudam a democratizar o espaço público, aumentam a velocidade do transporte coletivo e diminuem os custos de operação, beneficiando classes de média e baixa renda. Basta vontade política para investir em transporte público, especialmente em corredores de ônibus BRT, sempre levando em conta a realidade econômica de qualquer município.

Artigo escrito por Adamo Bazani - Jornalista

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SPTrans informa sobre a criação de linhas e mudanças de itinerários

Com o objetivo de melhor atender aos usuários da região de Perus, a SPTrans vai colocar em operação uma linha circular que ligará a Estação de trens ao Cemitério de Perus. Será a linha 8015/21 Cemitério de Perus – Estação de Perus, que passará a circular a partir do dia 13/08.
Linha e itinerário:


8015/21 Cemitério de Perus - Estação de Perus
Ida:
Estrada do Pinheirinho, Rua do Pinheirinho, Rua Estevan Ribeiro Rezende, Rua Almofada, Rua Felipe Cardoso de Campos, Rua ilha da Galé,  Rua Hamilton de Araújo, Rua Clovis Cavalcanti, Rua Antonio de Pádua Dias, Rua Crispim do Amaral e Pça Inácio Dias.
Volta: Pça. Inácio Dias, Rua Crispim do Amaral, Rua Antonio de Pádua Dias, Rua Clovis Cavalcanti, Rua Hamilton de Araújo, Rua Ilha da Galé, Rua Felipe Cardoso de Campos, Rua Almofada, Rua Estevan Ribeiro Rezende, Rua do Pinheirinho e Estrada do Pinheirinho.

SPTrans prolonga e cria itinerários na zona norte
Com o objetivo de oferecer uma nova opção de deslocamento, a SPTrans informa que a linha 938P/10 Vila Penteado – Metrô Barra Funda será prolongada até a Rua Carlos Marighella a partir do dia 13/08. Além disso, foi criado um serviço, 938P/21 Vila Penteado – Metrô Barra Funda, para auxiliar a linha base no atendimento à demanda no Terminal, localizado na Av. Guilherme de Almeida.

Para informações sobre linhas e trajetos de linhas consulte itinerários ou ligue 156.

Linhas e itinerários:


Informações da SPTrans

938P/10 Jd. Teresa – Metrô Barra Funda
Ida:
R. Carlos Marighella, Av. Dep. Cantídio Sampaio, R. Pe. Manoel Honorato, R. Nícia Coutinho Patrício, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a R. Nícia Coutinho Patrício, R. Pe. Manoel Honorato, Av. Dep. Cantídio Sampaio, R. Carlos Marighella.
938P/21 Vila Penteado – Metrô Barra Funda
Ida:
Av. Guilherme de Almeida, R. Hugo Van Der Goes, Av. Pe. Orlando Garcia da Silveira, Av. João Paulo I, R. Miguel Conejo, R. Bonifácio Cubas, R. Ribeiro de Moraes, R. Pascoal da Costa, R. Antonio Pires, Pça. Italico Ancona Lopes, R. Antonio de Couros, Av. Inajar de Souza, Av. Com. Martinelli, Ponte Freguesia do Ó, Av. Com. Martinelli, Pça. Dr. Pedro Corazza, Av. Ermano Marchetti, Pça. Jácomo Zanella, Viad. Com. Elias Nagib Breim, Pça. Melvim Jones, R. N. Sra. da Lapa, R. Monteiro de Melo, R. Faustolo, R. Crasso, R. Coriolano, R. Venancio Ayres, R. Caiowaa, R. Dr. Homem de Melo, Av. Sumaré, Pça. Marrey Junior, Av. Antártica, Pça. Tomas Morus, R. Pedro Machado, Av. Auto Soares de Moura Andrade, retorno, Terminal Barra Funda (lado Sul – plataforma B).
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Transurc lança quiosque móvel de serviços para Bilhete Único

A Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas) lançou um quiosque móvel para fazer o cadastro e retirar o Bilhete Único do município. O serviço foi instalado no Terminal Central, ao lado do balcão de informações da Emdec e ficará no local durante três meses. Para fazer o cartão é necessário levar RG e CPF ou Carteira Nacional de Habilitação. O horário de atendimento é das 9 às 19h.

O cadastro é feito na hora e o bilhete pode ser usado em seguida. A vantagem é que o usuário pode usar até três ônibus, no período de uma hora e meia de segunda a sábado, e duas horas aos domingos e feriados, e pagar uma passagem. Em caso de perda do cartão, o usuário pode ligar para o telefone 0800 014 02 04 e recuperar os créditos. O saldo antigo será transferido para o novo bilhete. Em toda a cidade, existem pelo menos 300 pontos de recarga.
 
Fonte: EPTV

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Região do ABC terá 1 milhão de carros até dezembro

A palavra regionalidade passou a fazer parte do discurso dos agentes públicos da região sobretudo a partir de 1990, quando da inauguração do Consórcio Intermunicipal. O problema, para os moradores, é que só tem ficado no discurso. O trânsito, já caótico nas principais vias, tende a ficar insuportável a partir de dezembro, quando a frota de carros vai bater na casa de um milhão nas sete cidades, conforme projeções do Departamento Nacional de Trânsito. Só que as administrações públicas não se planejaram para esse aumento, e projetos agora anunciados ou em execução não estarão prontos quando 2012 chegar, e a frota superar 1,4 milhão de veículos - aí inclusos caminhões, ônibus, utilitários e motos.

Para evitar a ampliação do caos atual de engarrafamentos, especialistas apontam que são também imprescindíveis projetos regionais, que desafoguem as vias que cruzam e ligam municípios. Nesse ponto é que entraria o Consórcio, mas a entidade tem como principal carta na manga a implementação da Central Regional de Monitoramento, ferramenta que pode auxiliar o trânsito e a segurança e que está na gaveta há cinco anos.

Além de projetos viários, as prefeituras apontam o transporte público de qualidade e baixo custo como alternativa capaz de reduzir o número de carros nas ruas. Especialistas avaliam, porém, que isso só traz efeitos positivos caso haja planejamento regional. Metrô, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e expansão das linhas de trem são obras consideradas monumentais pelas administrações por conta do alto valor e demora na construção. Por isso, prefeitos e responsáveis pelas pastas de Trânsito, Obras e Mobilidade repassam a bola para Estado e União.


Um grande congestionamento, com carros impossibilitados de sair até mesmo das garagens, faz parte do imaginário de motoristas traumatizados. "Esse cenário poderia acontecer somente se todos os veículos saíssem às ruas ao mesmo tempo", comenta a arquiteta, urbanista e professora da Universidade Federal do ABC Silvana Zioni. "Não é porque se vendem mais carros que as prefeituras devem aumentar a capacidade viária", adverte a especialista. Segundo Silvana, a infra-estrutura das cidades também precisa melhorar. "O transporte público pode ser uma alternativa, mas as ruas devem estar em boa situação e as obras viárias devem ser melhor pensadas."

"Mexer no sistema viário em cidades consolidadas é complicado. Nessa formatação, temos de pensar em idéias regionalizadas", defende o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Oscar Silveira Campos. Na cidade, a grande obra é o rebaixamento da Avenida Lions. Por ali passam condutores de praticamente toda a região, além dos que transitam para a Capital. "Estamos melhorando as passagens, mas isso tem de ser feito em conjunto com outras cidades. Caso contrário, os problemas no trânsito de uma cidade passam para outra." (colaborou Alexandre Calisto Poletto)

Central de Monitoramento está na pauta há 5 anos 

A instalação da Central de Monitoramento do Trânsito do Grande ABC, uma das ferramentas que pode ajudar a desatar os nós viários na região, foi tratada pelo Diário pela primeira vez há cinco anos. Nesse período, todos os prefeitos que assumiram a presidência do Consórcio Intermunicipal tinham o compromisso de levar a proposta adiante. Só que até agora não saiu do papel.

O presidente da vez na entidade regional, o prefeito de Diadema, Mário Relai (PT), garante que a central será realidade até o fim do ano. Segundo ele, falta apenas assinar convênios com os governos estadual e federal para desengavetar.
Fora isso, a entidade tem apenas ideias para o trânsito das sete cidades. Segundo Reali, para melhorar a produção de projetos e desempacar outros, a integração entre os grupos de trabalho do Consórcio é uma ótima ferramenta. "Em novembro, vamos realizar o Congresso do Grande ABC para apresentar propostas e iniciativas para todos os setores."

Na cidade que administra, afirma, a mobilidade está integrada com outras áreas. Para dinamizar o trânsito, o prefeito já lançou algumas medidas. "Proibimos a circulação de caminhões no Centro, por exemplo. Mas também temos de pensar sobre a estrutura geral, como a geração de empregos", comentou. "Algumas pessoas moram em uma ponta da cidade e trabalham em outra. Se aumentarmos a oferta de vagas, temos de pensar também na questão do transporte."

Outras cidades também afirmam ter medidas para reduzir o caos viário. São Caetano já está mudando o sentido de algumas vias e planeja até restringir o estacionamento em outras. São Bernardo e Diadema apostam na canalização do Ribeirão dos Couros, que vai gerar uma avenida do Piraporinha até o congestionado Corredor ABD.

Em Santo André, o que está em estudo é a duplicação do Viaduto Adib Chammas e desnível na Avenida dos Estados, nos trechos com as rotatórias de Santa Terezinha, de Utinga e Viaduto Salvador Avamileno (Cassaquera), entre outras. Mauá promete novas avenidas marginais.

Uma saída para desatar o nó entre carros no Centro de Mauá, por exemplo, seria oferecer linhas de ônibus que chegassem rapidamente à Estação de Trem Dom Bosco, na Zona Leste. "Os veículos sairiam do Centro pela Jacu-Pêssego até a estação, que oferece linhas para outras regiões da Capital. Em horários de pico, as viagens durariam 15 minutos por esse percurso", informou o secretário de Mobilidade Urbana, Renato Moreira. "A questão é que temos de melhorar o plano de mobilidade regional", pontuou o gestor.

Especialistas criticam mobilidade regulada 

Com o aumento da frota e idéias tímidas para mudar a dinâmica urbana, o uso dos veículos acaba sendo regulado. "Segregar ciclistas, redução de velocidade nas vias, rodízio de circulação. Tudo isso acaba sendo usado pelo poder público que não investe pesado em transporte público", avalia o engenheiro e administrador Adriano Murgel Branco.

Essa situação, conforme o especialista, apenas tenta reprimir problemas momentâneos do trânsito. "É o erro que muitas administrações cometem", comenta.

A professora da Universidade Federal do ABC Silvana Zioni tem a mesma opinião. "O aumento no número de carros nas ruas implica em circulação regulamentada, o que dificulta ainda mais a mobilidade", critica.

Ambos defendem o remodelamento do sistema de transporte público. Alargamento de vias, novas avenidas e ruas geram apenas gastos, desapropriações e resolvem o problema por apenas alguns anos. "Daí, o poder público volta novamente com projetos rápidos de serem feitos e baixa funcionabilidade", diz Silvana.

Por outro lado, as prefeituras não precisam custear sozinhas obras como metrô. "O transporte coletivo requer investimentos grandes. E a projeção deve ser feita para atender a demanda para daqui 20 anos. Para isso, uma possibilidade são as PPPs (Parcerias Público-Privadas)", sugere Branco. 





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Interessados no trem-bala querem medidas de proteção contra instabilidade cambial

A atual crise cambial é a principal preocupação dos investidores estrangeiros no projeto do trem de alta velocidade. Os empresários gostariam que o governo adotasse medidas de proteção cambial para evitar que as oscilações da moeda comprometam o projeto, uma espécie de hedge cambial, que poderia ser adotado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).  

“Ninguém sabe o que vai acontecer com o câmbio nos próximos anos, então eles têm colocado isso como uma variável que gostariam que a gente analisasse: a possibilidade de criar defesas para isso no projeto”, explicou o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Figueiredo, a decisão do governo sobre o assunto deve sair até o fim do mês. Além do Ministério dos Transportes, as medidas serão avaliadas pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pela Casa Civil.

Empresários de diversos países interessados em participar do leilão têm frequentado a sede da ANTT, em Brasília. Na última semana, foram duas reuniões com duração de quatro a cinco horas, com representantes japoneses e para os próximos dias são esperados empresários franceses e espanhóis. Também estão interessadas no projeto empresas da Alemanha, China e Coreia.

Segundo Figueiredo, o objetivo das reuniões é explicar a nova metodologia da licitação. “É uma maratona intensiva, estamos estressando o modelo com os interessados para ver se tem alguma coisa que exclua alguém. A ideia é um processo competitivo, que não exclua nenhum investidor.”

No início de julho, o governo decidiu dividir a licitação do projeto em duas etapas: a primeira vai definir a tecnologia e o operador do trem-bala e a segunda escolherá a empresa responsável pela construção do projeto. A decisão foi tomada depois que a proposta inicial não foi acolhida por empresários. Para Figueiredo, as mudanças deixaram o empreendimento mais atrativo. “Tentamos um modelo de concessão que envolva um investimento muito grande com uma transferência muito agressiva de risco para o empresário, e o mercado não assimilou bem”, admitiu.

Bernardo disse que o preço-teto da passagem do trem-bala não será alterado, mas, segundo ele, o custo do investimento pode cair por causa da falta de oportunidades no mercado internacional. “Existem grandes construtoras internacionais que hoje estão sem horizontes de obras e isso pode ser uma oportunidade não muito comum no mercado de ter uma grande obra, o pode baratear o custo da obra”.

Apesar de acreditar que a obra não terá atrasos significativos, o diretor da ANTT disse que o governo pode dar mais tempo para a conclusão do empreendimento se for necessário. “Não vamos condicionar o projeto a prazos. Se tivermos que dar mais prazo para não ter problemas, a proposta é dar mais prazo”. A expectativa é iniciar a obra no começo de 2013 e o prazo de conclusão é de seis anos.

Sabrina Craide e Ivanir José BortotRepórteres da Agência Brasil


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