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Construção da primeira fase do metrô em Curitiba requer R$ 2,25 bilhões

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A implantação da primeira fase do metro em Curitiba foi avaliada, segundo o projeto protocolado, na segunda-feira (28), pela prefeitura da capital no Ministério das Cidades em R$ 2,25 bilhões. O recurso pode vir do governo federal via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana. Esta primeira fase foi denominada de Linha Azul e contempla 14,2 quilômetros que vão percorrer 13 estações. A resposta do governo federal deve sair 12 de junho

O PAC da Mobilidade vai disponibilizar R$ 18 bilhões, sendo R$ 6 a fundo perdido e R$ 12 em financiamentos, para projetos para área de transporte coletivo. Curitiba intrega o grupo “MOB 1”, formado por capitais de regiões metropolitanas com mais de três milhões de habitantes. Além da capital paranaense, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza e Salvador também estão na disputada por parte desta verba disponibilizada pelo governo federal. O prazo para inscrição de projetos termina 3 de abril.

As obras da primeira fase do metro de Curitiba, segundo o projeto, vão da estação do CIC-Sul, próximo a Ceasa, a Rua das Flores, no centro da cidade. O projeto completo custará, segundo a prefeitura, R$ 3,25 bilhões. Serão 21 estações que ligarão a cidade de Norte a Sul. O metro terá capacidade para 1.450 passageiros.

Fonte: G1.com.br

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Em São Paulo, Nova linha de ônibus começa a circular na Zona Leste

A SPTrans informa que a partir do dia 9 de abril será criado um novo serviço. Trata-se da linha 3764/21 – Jardim Santa Bárbara – Metrô Tatuapé, que auxiliará o serviço principal já existente, 3764/10 – Jardim Santa Bárbara – Metrô Vila Carrão, de forma que beneficie a todos os passageiros do serviço.

Para informações sobre os trajetos de linhas de ônibus consulte itinerários ou ligue 156.

Linha e itinerário:

3764/21 Santa Bárbara – Metrô Tatuapé
Terminal principal:
Rua Via Láctea, 0
Ida: Rua Via Láctea, Rua Nebulosa, Rua Sirius, Rua Amalteia, Rua Luiz Barbalho Bezerra, Rua Nebulosa, Av. Satélite, Av. Sapopemba, Praça Felisberto Fernandes da Silva, Av. Mateo Bei, Rua Paulino Cursi, Rua Con. José Maria Fernandes, Rua Raul Nazari, Rua Aguiar Lobo, Rua Dr. Paulo Queiroz, Rua Paulo Manograsso, Av. Mateo Bei, Av. Rio das Pedras, Av. Dezenove de Janeiro, Term. Vila Carrão, Av. Dezenove de Janeiro, Praça Quinze de Outubro, Av. Cons. Carrão, Rua Serra de Botucatu, Rua Itapura, Rua Tijuco Preto, Rua Coelho Lisboa, Praça Sílvio Romero, Rua Padre Adelino, Rua Bonsucesso, Rua Caraguataí, Term. Metrô Tatuapé (lado sul – Shopping Tatuapé).

Fonte: SPTrans

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Em Natal, Ônibus Lotados na zona norte é transtorno para os usuários

A Zona Norte de Natal comporta aproximadamente 400 mil habitantes e grande parte dessa população é composta por usuários do transporte coletivo da cidade. Nota-se que em horários de pico os transportes ficam lotados e os transtornos para o usuário são, muitas vezes, irreparáveis. Acompanhado com o desconforto dos ônibus repletos de passageiros, estão as paradas sem abrigo, onde se fica a mercê de sol e chuva.

"Fico mais de meia hora esperando o transporte, que, quando passa, segue adiante. Não pára, porque está lotado", reclamou a assistente de serviços gerais Solange Maria, 30. "Uma coisa que nós que pegamos ônibus, aqui na Moema Tinoco, pedimos é que haja uma melhora das linhas que trafegam por aqui, principalmente nos horários de grande movimento", pediu a ASG. "Um simples trajeto de 20 minutos se transforma em uma viagem de 1h30. Às vezes passam três ônibus da mesma linha seguidos, que não comportam mais passageiros", completou Kaliane dos Santos, 20. Contatado, o Seturn garantiu que vai reunir o núcleo técnico na instituição em razão da reportagem do Diário de Natal.

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Metrô de Fortaleza sensibiliza população sobre cuidado com os trens

O Projeto Metrô e Cidadania, mantido pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, vai realizar nesta sexta-feira (1º), às 15 horas, reunião com lideranças comunitárias da Regional III. O encontro pretende firmar parcerias para realizar ações de conscientização sobre a preservação do transporte urbano ferroviário e de educação ambiental.

O coordenador do projeto, Fernando Mota, explica que o projeto vai levar palestras educativas para as comunidades, principalmente àquelas que ficam no entorno da Linha Oeste, operada atualmente com trem a diesel, e da Linha Sul, que atualmente está em obras para a implantação do Metrô. A ideia é sensibilizar a população para o bom uso do transporte ferroviário. "Já estamos preparando a população para cuidar também do Metrô que já vai entrar em fase de testes", explica Mota.

O Projeto tenta coibir os atos de vandalismo contra as composições ferroviárias, nas estações e ao longo da via férrea; o despejo de lixo nos trilhos; a criação de animais domésticos na faixa de domínio e a abertura de passagens de pedestres improvisadas. A iniciativa já vem surtindo resultados positivos. O número de pedradas registrado na Linha Oeste caiu depois do início das palestras. Em 2009, foram registradas 37 ocorrências; em 2010, 15. Este ano, foi registrado um caso.

Além de lideranças comunitárias, o Projeto Metrô e Cidadania também está aberto a parcerias com outras instituições como escolas, igrejas, ONGs, movimentos sociais e etc. Quem estiver interessado em receber uma palestra sobre preservação do transporte ferroviário e educação ambiental pode agendar as visitas pelo telefone 0800 275 5558. 



Fonte: Governo do Ceará 
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Transporte público de Cuiabá não terá mais cobradores

Até 2014, Cuiabá e Várzea Grande não devem mais ter cobradores nos veículos que operam as respectivas linhas de ônibus. A previsão é do secretário municipal de Trânsito e Transporte Urbano da Capital, Edivá Alves, com base em um acordo firmado como presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região (STETTCR), Olmir Justino Feo.

Para iniciar o processo - que, segundo os dois dirigentes, ocorrerá de maneira gradativa e sem despedir nenhum funcionário -, seis linhas em Cuiabá já estão em teste e outras oito funcionam sem cobrador, em Várzea Grande.

Na Capital, são uma linha expressa, que sai do terminal do CPA III indo até o Centro, e as alimentadoras que atendem as localidades de Barreiro Branco, Sucuri e outra, na região do Alto da Glória. Na Cidade Industrial, são as linhas alimentadoras da Sadia, Limpo Grande e Bonsucesso.

A decisão, considerada polêmica por parte dos usuários do transporte público, de acordo como presidente do sindicato, é advinda de um processo natural no país. Como exemplo, Olmir Feo citou a capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, que vem se reestruturando para retirar os cobradores dos ônibus.

Remanejamentos
Apesar disso, como representante dos cobradores, o presidente afirmou ao MidiaNews que o objetivo é que todos os funcionários passem por remanejamento de funções, nas empresas.

"Essa conversa já vem ocorrendo há algum tempo e queremos garantir a estabilidade de trabalho dos cobradores. É preciso esclarecer que não estamos eliminando nenhum funcionários. Inclusive, alguns passam, nesse momento por um processo de qualificação, com treinamentos visando a transformá-los em", disse Feo.

De acordo como secretário Edivá Alves, além da função de motoristas, os cobradores podem ser remanejados para outras funções.

"Nós temos acompanhado outros locais. Fui em Goiâniam nste ano, andei de ônibus e lá não se tem cobrador, já há algum tempo. Muitos deles viraram fiscais ou vendedores de cartões de um único uso, para aqueles que não são estudantes ou não têm cartão transporte recarregável, por exemplo. Mas, isso é um processo lento, gradativo. Não vamos demitir ninguém", informou.

Sistema BRT
Outro ponto, lembrado por Edivá e Olnir, é que a possibilidade de que a implantação do BRT (Bus Rapid Transport ou ônibus rápido), como sistema alternativo para a Copa do Mundo de 2014, acelere a busca de novas formas de lidar com os passageiros, também para os ônibus convencionais. Nese tipo de ônibus, não há espaço para cobrador.

"Queremos ampliar o processo para além do BRT. E, enquanto ele não chega, queremos preparar a população para o sistema e outras linhas", afirmou Edivá Alves.

O secretário-adjunto da Secretaria de Infraestrutura de Várzea Grande, pasta que atualmente responde pela Superintendência de Trânsito e Transportes e Urbanos, Waldisnei Moreno, lembrou que, de início, todo novo sistema assusta.

"Tudo isso faz parte de um processo de modernização. A nossa grande preocupação é o desemprego, que, com os cursos de aprimoramento não acontecerá. Por parte da comunidade, é certo que toda a modernidade gera uma certa rejeição, mas vamos trabalhar para que tudo seja esclarecido", enfatizou.

Estrutura física
Além do preparo gradativo para a retirada dos cobradores do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, o secretário Edivá Alves afirmou que a preocupação atual tem sido com as estruturas dos veículos para deficientes físicos.

Ainda nesta semana, ele e mais representantes do sindicato devem analisar como será feita o acesso nos coletivos de cadeirantes ou pessoas com outros tipos de necessidades especiais.

"A nossa principal preocupação, hoje, são os deficientes físicos, já que não há como ele subirem nos ônibus pela porta da frente. Então, teremos que saber de que forma será trabalhado isso", disse.


Fonte: Midia News

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Usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte esperam menos tempo nos pontos e estações

quinta-feira, 31 de março de 2011

Desde segunda-feira, dia 28, o Sistema de Transporte Coletivo da Capital passou a operar com mais 1.181 viagens por dia, ampliando os quadros de horários de 60% das linhas de ônibus. Para aumentar o número de viagens, a BHTrans colocou cerca de 50 novos veículos em circulação na cidade. O trabalho de reestruturação do quadro de horários tem o objetivo de atender melhor aos usuários, sobretudo em relação às reclamações de superlotação e descumprimento do quadro de horários.
A alteração de horário de cada linha pode ser conferida em quadro afixado dentro do próprio veículo ou no site da BHTrans (http://www.bhtrans.pbh.gov.br/), onde o usuário encontra as alterações de todas as linhas. Ao todo, 129 linhas do Sistema de Transporte Coletivo da Capital tiveram seu quadro de horário ampliado. “Este redimensionamento no número de viagens visa ajustar a relação entre oferta e demanda de cada linha de ônibus. Dessa forma, esperamos sanar os problemas de superlotação, melhorando a qualidade do transporte em Belo Horizonte”, afirmou Daniel Marx Couto, diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans. Daniel também explicou que as linhas que sofreram alterações foram as utilizadas por um maior número de passageiros diariamente.
A BHTrans continuará intensificando a fiscalização do Sistema de Transporte Coletivo de Belo Horizonte, por meio de medidas tecnológicas e a presença de agentes. Contudo, é de suma importância que a população formalize as reclamações nos canais de atendimento da empresa, pois elas indicam quais linhas sofrem mais problemas. Para entrar em contato com a BHTrans, o cidadão deve ligar na Central de Atendimento da Prefeitura, pelo telefone 156, ou acessar o portal da empresa.

Principais linhas que terão o número de viagens ampliado

Linha
Viagens anteriores
Viagens a partir
28/mar
Diferença
%
Acréscimo
30
264
327
63
23,86
3503A
330
376
46
13,93
5201
238
271
33
13,86
5503A
111
140
29
26,12
2104
165
193
28
16,96
8102
81
108
27
33,33
33
108
134
26
24,07
330
165
189
24
14,54
8208
119
143
24
20,16
9250
224
247
23
10,26
4111
197
219
22
11,16
2215A
192
214
22
11,45
305
112
133
21
18,75
104
152
172
20
13,15
607
109
129
20
18,34
1207B
117
137
20
17,09
5523A
170
190
20
11,76
601
103
121
18
17,47
3050
238
256
18
7,56
3052
97
115
18
18,55
2210C
148
166
18
12,16

 Sistema de Transporte Coletivo
Desde a municipalização da gestão do transporte coletivo em Belo Horizonte, a BHTrans promove ações visando melhorias no sistema. Com a licitação, ocorrida em 1998, deu-se salto qualitativo como decorrência do contrato firmado com as empresas operadoras, em que estas se comprometeram a investir constantemente na modernização da frota.
Também em 1998, com a vigência do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a fiscalização e o controle dos serviços do transporte coletivo ganharam um forte aliado: a exigência do uso do tacógrafo nos ônibus do transporte coletivo e escolar. Esse equipamento, cuja instalação no veículo já era solicitada pela BHTrans, serve para registrar de forma instantânea e inalterável informações como a velocidade, o tempo de operação (horas paradas e rodadas), a distância percorrida, entre outras. A partir dessas informações, a empresa pode evitar irregularidade, erros, checar as reclamações dos usuários e direcionar as ações de fiscalização.
As ações da BHTrans de fiscalização focam ainda o cumprimento e a qualidade do serviço prestado ao cidadão. No transporte coletivo por ônibus, má qualidade no atendimento e reclamações de usuários geram pontos negativos e prejudicam a classificação da empresa com relação ao Índice de Desempenho Operacional (IDO).

Outro item estratégico para a melhoria contínua da frota são as vistorias em todos os veículos do sistema, que já se traduziram na renovação dos carros, na redução de quebras nas ruas, e no aumento do índice do cumprimento das viagens.
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Fonte: Jornal WebMinas

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Curitiba: Cidade modelo para o mundo no transporte coletivo

A história do transporte coletivo de Curitiba é extensa. O exemplo que hoje é seguido por várias cidades do país foi construído com muito trabalho. Em 1887 foi disponibilizado o primeiro bonde de Curitiba. O transporte era puxado por animais e ligando a Boulevard 2 de Julho (atual início da Avenida João Gualberto) ao bairro do Batel.

Logo após os bondes puxados por animais, surgiu o bondinho, que tinha como objetivo atender à população em massa. O bondinho era dividido em duas categorias. Na primeira classe era obrigatório que os passageiros estivessem calçados. Já no "bond mixto", como era conhecida, a pessoa podiam viajar sem sapatos. Em 1912 os bondes puxados por animais foram vendidos e trocados por bondes elétricos. A mudança aconteceu por conta do número de passageiros, que em 1903 era de 680 mil e aumentou para 1,9 milhão por ano até 1913.

Primeiros Onibus

Em 1928 começaram a circular os primeiros ônibus em Curitiba. O bonde ainda era a preferência da população. Dois anos mais tarde começaram a aparecer às linhas particulares de ônibus. No ano de 1938, 10,9 milhões de pessoas utilizavam bondes e somente 2,6 milhões andavam de ônibus anualmente. As passagens para os ônibus eram mais caras, mas o veículo era mais confortável, rápido e seguro. Com o passar do tempo, as pessoas foram trocando os bondes pelos ônibus e o transporte coletivo de Curitiba foi mudando.

Em 1951 os últimos bondes saíram de circulação.
Uma das grandes revoluções no setor ocorreu em 1955, quando a cidade era atendida por 50 ônibus e 80 lotações. Em 1965 foi editado o Plano Diretor de Transportes de Curitiba, que estabeleceu as vias estruturais que serviram como eixos com base para a movimentação urbana. O plano foi considerado um dos melhores do mundo e o bom planejamnento fez com que, mesmo 15 anos depois, os 673 ônibus da capital paranaense transportassem 515 mil pessoas diariamente.

Implantação dos expressos

A cidade crescia rapidamente e o transporte tradicional já estava obsoleto e ineficaz para atender à população. A solução foi a implantação dos ônibus expressos, que foram os grandes pelo avanço no atendimento do transporte coletivo. Para os novos veículos, foram implantadas canaletas exclusivas, onde circulavam os ônibus convencionais.

O Departamento de Pesquisa de Veículos da Faculdade de Engenharia Industrial de São Bemardo dos Campos (SP), apresentou ao IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) o primeiro modelo de ônibus para atender as novas necessidades de transporte urbano. Batizado de "Uiraquitan", em homenagem ao nome indígena dado ao primeiro carro fabricado no Brasil, foi projetado especialmente para o sistema viário de Curitiba.

Em setembro de 1974 entraram em funcionamento experimental os 20 primeiros expressos. A frota partia da praça Generoso Marques e atendia passageiros do Eixo Norte/Sul da capital. O expresso foi comparado a um metrô na superfície.

Os ônibus tinham paradas a cada 400 metros e infra-estrutura diferenciada, onde foram instaladas bancas de revistas, cabines telefônicas e caixas de correio, além da pista própria. Em média, todos os meses, 1,9 milhão de pessoas utilizavam o novo sistema de transporte.

As linhas foram aumentando e cada vez mais a frota de ônibus foi crescendo. Tudo para acompanhar o significativo aumento populacional e de infra-estrutura da cidade. Em 1980 Curitiba foi a primeira capital a adotar a tarifa social. O preço da passagem era único independente do trecho da viagem.

Na década de 80, foi implantada a passagem única. Os terminais foram fechados com roletas de acesso e os usuários podiam trocar de linha dentro dos proprios terminais sem pagar nova passagem. Com isto foi criada a RIT (Rede Integrada de Transporte).

Em 1980, os ônibus articulados com capacidade 80% maior, começaram a substituir gradativamente os antigos expressos. Seis anos mais tarde, em 1986, a Urbanização Curitiba S/A (URBS) assumiu o gerenciamento do sistema e passou a ser a concessionária, e as empresas operadoras, as permissonárias. No início da década de 90 já existiam 80 linhas alimentadoras para os usuários se deslocarem nos cinco eixos atendidos pelos expressos, 239 linhas em todo o sistema.

Biarticulados

Em outubro de 1991, sob encomenda da URBS, uma empresa começou a desenvolver o primeiro ônibus Biarticulado brasileiro, batizado de "Metrobus". O veículo tinha 25 metros de comprimento e capacidade para transportar até 270 passageiros. Neste período foi implantada uma das maiores novidades do transporte coletivo naquela década.

Foram criadas as Linhas Diretas, atendidas por veículos de cor cinza popularmente chamados de "Ligeirinhos". O embarque e desembarque de passageiros foi introduzido através das estações-tudo, que serviam como pequenos terminais e também possibilitavam ao usuário a troca de linhas sem pagar nova passagem.

Os Biarticulados começaram a substituir também os ônibus utilizados nas linhas do expresso. A cada saída de uma estação-tubo, o sistema é automaticamente acionado para informar aos passageiros qual é o ponto seguinte e quais portas deverão ser utilizadas para o desembarque. Sistema parecido com o usado por alguns metrôs em diversos lugares do mundo.

Em 1996, o sistema de transporte de Curitiba passou a atender a Região Metropolitana. Em 1999, o Sistema Expresso comemorou 25 anos com a inauguração da linha Biarticulado Circular Sul. Em 2000, 57 dos 87 veículos foram substituídos no eixo leste/oeste. Foi criada também a tarifa domingueira, que custa apenas R$ 1, e garante o lazer e o convívio social das famílias de baixa renda.

Maior ônibus biarticulado do mundo


Em 2011 Curitiba completa 318 anos. Como forma de comemoração, a capital ganhou novos ônibus biarticulados. Os veículos são maiores, com 28 metros, e são considerados os maiores ônibus biarticulado do mundo. Os novos ônibus mudaram a cor e agora são azuis.

Os veículos têm vidros com película fumê, exaustores e ventiladores para manter a temperatura interna mais amena, bancos ergonômicos com estofados. Outra novidade é um sinal luminoso que indica a abertura das portas e plaquetas em braille indicando o nome da linha colocadas nos braços e encostos dos bancos reservados aos portadores de deficiência, idosos e gestantes.

Na semana do aniversário de Curitiba foram entregues 97 novos ônibus. Outra novidade é que a capital deve receber cerca de 540 veículos nos próximos quatro meses.

Hoje 2 milhões de passageiros utilizam diariamente o Sistema Integrado de Transporte Coletivo, composto por 1980 ônibus, que atendem 395 linhas. O sistema é responsável pelo emprego direto de 15 mil pessoas, entre motoristas, cobradores, fiscais, mecânicos, entre outros profissionais.


Fonte: eBand


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Em São Paulo, Todos os 15 mil ônibus da cidade circulam com GPS

Instalado no bairro do Pari, Zona Norte, o Centro de Controle Integrado (CCI) da São Paulo Transportes (SPTrans) monitora todo o sistema de transporte coletivo da Cidade. A circulação de 15 mil ônibus é fiscalizada por meio de câmeras instaladas nos corredores e nos terminais, por fiscais com rádio e celular circulando em motos por toda a Capital e pelo Sistema Olho Vivo, que acompanha os itinerários de todos os veículos. Com tecnologia de ponta, o CCI pode localizar e acompanhar o percurso de um ônibus. A central recebe on-line todas as informações do que ocorre em um determinado trecho da Cidade, ou mesmo no próprio ônibus, e monitora imagens em tempo real dos terminais e de paradas nos corredores.

Como estão sempre ligados, os 44 profissionais, entre técnicos de monitoramento e encarregados, conseguem resolver rapidamente problemas que poderiam complicar a circulação de veículos. Os observadores da central acionam os guinchos da SPTrans e também das empresas operadoras do transporte público,  para retirar dos corredores, com agilidade, ônibus quebrados ou acidentados.

Os profissionais são responsáveis por criar atalhos ou desvios no caso de acidentes, acionar a fiscalização no caso de falhas de ônibus nas linhas, monitorar os corredores e também acompanhar o funcionamento de outros meios de transporte, como o metrô e os trens da CPTM. Em caso de problemas nesses modais ou nas empresas de ônibus, os agentes do CCI acionam o Plano de Atendimento Entre Empresas em Situação de Emergência (Paese), definindo o local da operação e quantos ônibus serão necessários para suprir a demanda e garantir o transporte público à população.

O CCI também tem a responsabilidade de acionar técnicos do Plano de Redução de Acidentes de Trânsito (Prat), para acompanhar e avaliar a situação de um acidente envolvendo ônibus. Os técnicos do Prat acompanham toda a ação da polícia e da perícia para identificar a responsabilidade do acidente e tomar as medidas administrativas cabíveis contra os motoristas e as empresas envolvidas.

Para que a grande operação diária de oferecer 10 milhões de viagens ocorra normalmente, é preciso um entrosamento muito grande com vários órgãos, como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Samu, Eletropaulo, guinchos, fiscais da CET, entre outros parceiros.


Fonte: Prefeitura de São Paulo

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