Em Belo Horizonte (MG), onde a advogada Maria José Silva de Andrade mora, o aeroporto fica a uma hora do centro da cidade. Ela nem pensa duas vezes na hora de escolher o meio de transporte para chegar ao aeroporto. “Pego ônibus. Lá tem dois tipos inclusive: tem o executivo, que custa R$ 18, e tem o mais simples, que sai por R$ 13. É muito bom, tomara que se instale aqui”, conta.
Demorou um ano do início do processo de compra dos ônibus executivos do aeroporto até eles estarem prontinhos para circular. O primeiro carro, com imagens dos cartões postais da cidade, chegou no final do ano passado, mas estava em desacordo com a lei por ser todo coberto de adesivos. A TCB mandou suspender a colocação do adesivo nos outros carros, que acabaram chegando no mês passado. De lá para cá, a fábrica ainda teve que colocar equipamentos que estavam faltando.
Agora, a TCB diz que falta pouco para eles começarem a rodar, no fim de abril, mas sem nenhum estudo sobre a rentabilidade da linha. “A readequação de tarifa a gente vai tentar evitar, quem sabe espaçando o horário de atendimento ou até mesmo um perfil de ônibus que atenda melhor”, explica o presidente da empresa, Carlos Alberto Koch.
O trajeto todo vai ser feito em uma 1h20. O ônibus vai sair do aeroporto, passar pelo eixinho Sul, Rodoviária do Plano Piloto, Setor Hoteleiro Norte, Setor Hoteleiro Sul e Aeroporto.
Fácil Foi publicado ontem no Diário Oficial o decreto transferindo da empresa Fácil para o DFTrans a gestão da bilhetagem eletrônica. Para o passageiro nada muda. “Num primeiro momento será nomeado um gestor publico e nessa fase transitória até a licitação, trabalharemos com os mesmos contatos pela Fácil para que não haja interrupção”, explica diretor do DFTrans, Antônio Campanella.
E a partir daí outras mudanças vão vir, como bilhete único, monitoramento dos ônibus por GPS e uma câmara de compensação, para equilibrar o caixa das linhas deficitárias. É o que espera os passageiros que vivem tendo problemas.
“Quando você vai recarregar seu cartão eles dizem que está faltando documentação, que não está disponível no momento. Você anda três, quatro, cinco dias e até meses para poder recarregar”, conta a empregada doméstica Josineide Andrade.