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Faixa exclusiva para ônibus em Copacabana volta a ter problemas

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

RIO - Um dia após a inauguração da faixa seletiva para ônibus — o Bus Rapid System (BRS) — na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, o esquema voltou a apresentar problemas no domingo. Apesar de a prefeitura divulgar o número de 70 agentes de trânsito e guardas municipais para fiscalizar o tráfego na via, por volta do meio-dia, nenhum deles foi visto na avenida.
O desrespeito às regras ocorreu por parte até de quem deveria fazer a fiscalização para combater irregularidades. Dois veículos da Guarda Municipal estavam estacionados na faixa exclusiva, por volta do meio-dia, na altura da Rua Júlio de Castilhos, onde havia uma feira livre. Próximo aos veículos da Guarda Municipal, um carro particular também estava parado no corredor exclusivo de ônibus, descarregando sacolas.


Carros foram flagrados trafegando pela pista destinada apenas a ônibus — pelas regras do BRS, veículos comuns podem transitar ali apenas quando vão dobrar na próxima rua à direita. O GLOBO também constatou que vans invadiram a faixa para embarcar passageiros próximo à Constante Ramos. Um táxi foi flagrado fazendo o mesmo.
— Eu pensei que hoje não estava valendo (a faixa exclusiva para ônibus), porque não vi nenhum agente de trânsito, como ontem (anteontem) — justificou-se o motorista Alberto Bernardes, ao parar num sinal de trânsito na faixa destinada aos coletivos.
Em alguns trechos da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, formaram-se retenções nas faixas da esquerda, como na altura da Rua Sá Ferreira, enquanto no corredor expresso para ônibus o tráfego era livre. Impacientes, alguns motoristas desistiram de enfrentar o trânsito lento do lado esquerdo e invadiram a faixa exclusiva para os coletivos.
— Imagine isso em dias úteis ou no horário de blocos de carnaval — comentou o o motorista André Antunes.
Apesar das irregularidades verificadas ontem, o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, fez uma avaliação positiva do segundo dia de funcionamento do BRS.
— O resultado foi melhor do que o esperado, pois constatamos que carros comuns e táxis respeitaram as novas regras — disse Sansão, que admitiu a diferença no fluxo de veículos dentro e fora da faixa preferencial. — Pelo fato de o corredor ter funcionado muito bem, vimos que ele ficou com capacidade ociosa, enquanto o outro lado apresentou lentidão no tráfego.


Fonte: ExtraOnline

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No Recife, Nem ônibus, nem carros, estudantes universitários estão aderindo as vans escolares

Atire a primeira pedra quem na adolescência não ficava todo errado diante dos amigos quando era deixado pelos pais na porta do colégio ou, pior, ia para casa na van junto com os alunos da educação infantil. Para a maioria desses jovens, o maior sonho de consumo era um dia poder chegar - já na faculdade, claro - dirigindo o próprio carro. Mas até quem já realizou esse desejo enrustido está vendo que ele nem valia tanto a pena assim. E, pasmem: muitos estão preferindo fazer o caminho de volta. É cada vez maior o número de universitários que estão abrindo mão do automóvel e do ônibus para ir e voltar da aula no bom e velho transporte escolar. E a vergonha dos colegas? Perdeu o sentido. Hoje, o que vale é se livrar de passar horas procurando uma vaga para estacionar, ficar com medo de parar no sinal vermelho ou mesmo de ir em pé num ônibus lotado depois de um dia de trabalho.

No Grande Recife, dos 460 veículos cadastrados no Sindicato do Transporte Escolar de Pernambuco (Sintespe), 30 oferecem o serviço de transporte escolar para universitários. O número, segundo avalia o presidente do sindicato, José dos Santos Bezerra, ainda é pequeno, mas tem tudo para crescer em tempos de caos no trânsito. ´A tendência é que, cada vez mais, o transporte coletivo ou solidário passe a ser a opção por causa do estresse do trânsito e da falta de vagas de estacionamento. Reunindo muitas pessoas num só veículo, estamos contribuindo para tornar o trânsito melhor e o meio ambiente ainda agradece`, destacou.

A maior parte dos condutores que oferece esse tipo de serviço trabalha em tempo integral. Pela manhã, atende o público das escolas e, à noite, a turma mais velha, dos cursinhos e faculdades. O administrador Marcos Cotrim, 43 anos, deixou o emprego numa multinacional para investir no filão e não se arrepende. ´Rodo em média 230 quilômetros por dia. São nove horas ao volante. Tem que ter muita paciência e habilidade, porque o trânsito não está fácil`, atentou. Marcos leva estudantes de Candeias e Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, para unidades de ensino no Centro do Recife e no Cordeiro, Zona Oeste. O cliente paga um valor fixo por mês para pegar a condução na frente da faculdade e descer na porta de casa. O valor, em média, fica em cerca de R$ 200, por exemplo, no caso dos universitários que residem em Candeias.

Foi em nome da comodidade e da segurança que a estudante de enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau Jacqueline Pereira, 31 anos, optou pelo transporte escolar. Mesmo com um carro na garagem, ela prefere assumir o papel de passageira. ´Tenho carro, mas fico com medo de dirigir à noite por conta da falta de segurança. De ônibus, além de ser lotado, também tenho receio de descer na parada e continuar o caminho à pé, principalmente depois que fui assaltada na porta de casa`, contou. Para Jacqueline, a diferença de preço entre o transporte escolar e o ônibus convencional compensa diante dos benefícios. ´É o valor da segurança e praticidade. Dá até para tirar um cochilo na van`, atestou.


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Em Sorocaba, Transporte coletivo perdeu 11% dos usuários nos últimos anos

O transporte coletivo é apontado como uma das saídas para o caos no trânsito em todas as grandes cidades, mas em Sorocaba o sistema de ônibus acumula, de 1997 até 2010, uma queda de 11% no número de passageiros. Segundo levantamento feito pela Urbes - Trânsito e Transportes, a lotação excessiva dos veículos é colocada como o fator que mais incomoda os usuários.
Embora o levantamento da Urbes mostre que houve queda de 11% em relação a 1997, os últimos quatro anos seguem tendência de crescimento. Em 2007, por exemplo, a queda acumulada em relação a 1997 era de 17,5%, com cerca de 4,1 milhões de passageiros transportados. Desde então, ano a ano o número de usuários vem aumentando e 2010 fechou com 4,4 milhões. O presidente da Urbes, Renato Gianolla, explica que o número de mais de 4 milhões de passageiros na verdade se refere ao número de pessoas transportadas, ou seja, se uma pessoa vai e volta do trabalho de ônibus, será contabilizada como dois usuários do serviço.

MigraçãoRenato Gianolla afirma que não existe um levantamento sobre quantos passageiros deixaram de usar o transporte coletivo porque adquiriram um veículo, mas acredita que em razão do bom momento da economia em Sorocaba, existem mais pessoas melhorando de vida e deixando os ônibus para partir para um carro ou moto, do que pessoas piorando financeiramente e deixando o transporte coletivo para se deslocar a pé.
“É complicado fazer alguém deixar o carro em casa e seguir de ônibus para o trabalho. Em São Paulo, quem possui carro dá opção ao metrô por se tratar de uma alternativa expressa”, afirma. Só no ano passado foram vendidos 13 mil novos carros em Sorocaba. As motos tiveram crescimento de vendas na ordem de 33%, contra 26% dos automóveis.
Gianolla afirma que a maior adesão ao transporte coletivo em São Paulo se deve justamente ao caos no qual a cidade chegou. “Na Capital as pessoas já não encontram lugares para estacionar seus carros. Um estacionamento chega a custar R$ 10 a hora. Nesse cenário, o transporte coletivo torna-se bem mais atrativo.”

LotaçãoEm 2010 a Urbes realizou uma pesquisa junto aos usuários do transporte coletivo de Sorocaba e perguntou qual era seu principal problema. Em primeiro lugar apareceu a questão da lotação. Não somente aquela lotação de quando um ônibus está abarrotado de gente, mas também aquela de quando uma pessoa que paga passagem não tem direito de fazer o trajeto sentada.
Para controlar a lotação, a Urbes está trabalhando com um monitoramento visual feito por fiscais durante horários críticos. O limite trabalhado é de seis pessoas por metro quadrado, valor meramente matemático que leva em conta os passageiros que estão ocupando o veículo e aqueles que deixaram de embarcar por falta de espaço. “Quando chegamos próximos desse limite acendemos a luz de alerta e colocamos mais ônibus na linha antes que haja caos”, explica o engenheiro.
Segundo a Urbes, atualmente as linhas que servem mais passageiros são as do Central Parque, Laranjeiras, Vitória Régia, Parque São Bento e Júlio de Mesquita Filho.

‘Baixar o valor da tarifa é complicado’ A reportagem do BOM DIA foi aos terminais e pontos de Sorocaba para perguntar o que incomoda o usuário. Não se tratava de uma pesquisa de cunho científico. A metodologia era simplesmente a de colher depoimentos, sem se preocupar com quantas pessoas seriam entrevistadas, seus sexos ou condição socioeconômica. O que percebemos é que, independente do perfil do passageiro, o preço da passagem é reclamação comum.
O presidente da Urbes, Renato Gianolla, alega que o sistema de transporte público opera no limite, “se pagando”. Diz ainda que o valor da tarifa só poderia ser baixado se a prefeitura aumentasse o subsídio e retirasse verba de outras áreas. O presidente informa que manter os ônibus operando em Sorocaba custa cerca de R$ 140 milhões ao ano. Destes, R$ 10 milhões são pagos através de repasse da prefeitura e o restante é custeado pelos passageiros.
“É uma questão de prioridade. Se mais dinheiro for empregado em transporte, menos dinheiro sobrará para educação, saúde e moradia. É isso ou a criação de um novo imposto, que forçaria toda a população a custear o transporte de uma fração dela. É bastante complicado de se fazer”.
Gianolla cita como exemplo a tarifa de R$ 1 que atualmente é válida aos domingos como forma de estimular o uso do transporte público. Se a tarifa dos ônibus custasse R$ 1 todos os dias, Gianolla diz que, ao invés de dar R$ 10 milhões de subsídio, o governo municipal teria de repassar R$ 85 milhões anuais para tapar o buraco no orçamento do transporte. O engenheiro cita que algumas cidades têm experiências inclusive com a tarifa zero. Neste caso, porém, o transporte é priorizado em detrimento das demais áreas de governo.

Dinheiro vai para carnêO encarregado de caixa Nilmar Garcia Silva, 20, cansou de andar de ônibus e, como muitos, decidiu usar o dinheiro que gastava na tarifa do transporte para bancar as parcelas de uma motocicleta. Os R$ 234 de parcela, somados ao combustível utilizado, ainda representam economia para Nilmar.
“Hoje faço meus horários, tenho conforto, chego onde e na hora que quiser”, diz o encarregado, que demorava duas horas de ônibus para deixar a Vila Nova Sorocaba e seguir até o Esplanada Shopping. De motocicleta, ele cumpre o mesmo percurso em 20 minutos.

Reduzir o tempo de esperaA urbes estabeleceu tempos máximos de espera por um ônibus em função do tipo de linha. Segundo Gianolla, não há no perímetro urbano linhas com mais de 40 minutos de espera. Mais tempo que isso, só em bairros rurais. Nos terminais o tempo médio é de 24 minutos e nas linhas básicas, que passam pelas arteriais da cidade, são 9 minutos em média.

373 ônibusônibus compõem a frota local, mas em média, existem 340 rodando ao mesmo tempo pelas ruas nos dias de semana. Aos domingos, a frota em atuação é reduzida em 40%.


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Em BH, Motoristas e cobradores decidem continuar com greve de ônibus

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Motoristas e cobradores de ônibus de Belo Horizonte decidiram, na tarde deste domingo (20), manter o “estado de greve” da categoria, após assembleia que reuniu cerca de 500 trabalhadores. Segundo o STTRBH (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da capital), “paralisações surpresas” podem ocorrer “a qualquer momento” da semana, visando que o sindicato patronal ceda às exigências da categoria.

De acordo com a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de BH, um dia de paralisação do transporte público gera prejuízos da ordem de R$ 18,7 milhões.Na semana passada, mais de 120 mil pessoas foram prejudicadas pelas paralisações.

Os trabalhadores do setor reivindicam aumento salarial de 23%, sendo 16,5% referentes a um reajuste real e o restante, à correção inflacionária. A categoria exige ainda redução de jornada de trabalho para seis horas diárias, proibição de ônibus sem cobradores e participação nos lucros das empresas.
A contraproposta do SetraBH (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte), segundo o coordenador de Comunicação do Sindicato dos Rodoviários, Carlos Henrique Marques, é muito abaixo do almejado.

- Os patrões ofereceram abono de R$ 300 para quem ganha mais de R$ 1 mil e de R$ 150 para os que recebem menos de R$ 1 mil.
Marques admite que o impasse continuará prejudicando milhares de usuários, mas a categoria, diz, entende que só com ações radicais poderá forçar os empregadores a ceder.
Fonte: R7.com

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Metrô de Curitiba, na sua primeira etapa, prevê investimentos de R$ 2,2 bilhões

O prefeito de Curitiba Luciano Ducci voltou de Brasília com “expectativa muito positiva” de execução dos projetos levados ao governo federal. O prefeito recebeu apoio de ministros, deputados e senadores para viabilizar os projetos que prevêem recursos na ordem de R$ 2,5 bilhões para obras de pavimentação, trincheiras, viadutos, drenagem e do metrô.

"Voltamos de Brasília com uma expectativa muito positiva. Com certeza vamos viabilizar diversos projetos para nossa cidade. Temos o apoio de ministros, dos deputados federais e dos senadores paranaenses", disse Luciano Ducci.

Em Brasília, o prefeito se encontrou com a presidente Dilma Rousseff, com os ministros Miriam Belchior (Planejamento), Mário Negromonte (Cidades) e Alexandre Padilha (Saúde); com os deputados Nelson Meurer (PP), Alex Canziani (PTB), Sandro Alex (PPS), Rubens Bueno (PPS), Roberto Freire (PPS-PE), João Arruda (PMDB), André Zacharow (PMDB), Ana Arraes (PSB-PE). E ainda com senadores Gleisi Hoffmann (PT), Roberto Requião (PMDB) e Alvaro Dias (PSDB).

“O apoio dos deputados e senadores é fundamental para concretização dos projetos que foram elogiados e aprovados pelos ministros e que agora dependem da formalização nos órgãos do governo federal”, disse o prefeito.

O apoio dos senadores é importante, segundo Luciano Ducci, porque o Senado Federal precisa autorizar o financiamento de 73 milhões de euros junto a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).

O financiamento precisa do aval do Senado para ser aprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Esses recursos serão usados nas obras da Linha Verde Norte e na Bacia do Rio Barigui. "Os três senadores do Paraná manifestaram apoio total para a aprovação dos recursos", disse Ducci.

Na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o prefeito assinou convênio para a construção de uma trincheira em frente à Ceasa, na antiga BR 116, no Pinheirinho, com investimento de R$ 29,5 milhões.

"É uma obra importante para o acesso à Ceasa e também para os bairros da região", disse Luciano Ducci. O investimento da prefeitura será de R$ 13,5 milhões. Outros R$ 15,8 milhões serão investidos pela OHL – concessionária da rodovia. A obra prevê quatro alças de acesso no local, com entradas e saídas facilitadas à Ceasa e para todas as direções.

Já ministra Miriam Belchior determinou aos técnicos do Ministério do Planejamento, com técnicos da prefeitura, que encontrem a forma legal para formalizar a ampliação da cessão do terreno da rodoferroviária – proposta pelo prefeito – para mais do que dois anos, conforme previa o governo federal.

Luciano Ducci adiantou que a prefeitura vai investir R$ 35 milhões – recursos do PAC da Copa – na revitalização completa da rodoferroviária e do seu entorno. O projeto prevê a reforma e ampliação do prédio, novas salas de embarque e desembarque, novas áreas para compra de passagens, estacionamento, acesso de veículos e pedestres e um viaduto ligando avenida Affonso Camargo à avenida Comendador Franco.

Ainda com a ministra e a presidente Dilma, o prefeito participou do lançamento do PAC da Mobilidade Urbana para as grandes cidades e apresentou o projeto do metrô de Curitiba. A capital do Paraná, entre 24 cidades, está selecionada para receber parte dos R$ 18 bilhões previstos no programa.

"A ministra gostou muito do nosso projeto. Disse que é um dos melhores em andamento no país. O projeto mostra toda a viabilidade financeira, foi muito bem realizado. É muito provável que Curitiba seja um dos municípios que possam ser contemplados com o metrô", afirmou Luciano Ducci.

O projeto do Metrô de Curitiba, na sua primeira etapa, prevê investimentos de R$ 2,2 bilhões e a implantação de uma linha de 14 quilômetros, ligando a rua XV de Novembro ao terminal do CIC Sul. No PAC, Curitiba está no grupo “MOB 1” e segundo critérios do programa, as cidades deste grupo estão aptas a receber até R$ 2,4 bilhões para este tipo de projeto.

Ao ministro das Cidades, Mário Negromonte, o prefeito apresentou três projetos de infraestrutura urbana - Linha Verde Norte, viaduto da avenida das Torres e trincheira no Jardim Botânico - que demandam recursos na ordem de R$ 165 milhões.

Os projetos, segundo o prefeito, podem integrar o Pro Transporte, programa do governo federal que financia obras de infraestrutura urbana, entre elas, vias e faixas exclusivas e pontos de conexão de linhas de transporte coletivo.

O deputado federal Nelson Meurer (PP), que acompanhou o encontro, considerou os projetos aprovados pelo ministro. “Agora vamos trabalhar junto a Secretaria de Tesouro Nacional para liberar os recursos, para que a Caixa Econômica Federal (agente financeira do programa) adiante os contratos, licitações e o que for preciso para execução das obras”, disse o deputado.

Fonte: Jornale

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Passagem de Ônibus em Curitiba deve custar R$ 2,50

O preço da passagem de ônibus em Curitiba deve subir pelo menos R$ 0,30, chegando a R$ 2,50. A afirmação é do presidente da Urbs, empresa responsável pelo gerenciamento do transporte coletivo da capital, Marcos Isfer. Segundo ele, o custo da tarifa técnica está próximo de R$ 2,37 e a esse valor devem ser acrescidas outras taxas, como a inflação e o reajuste salarial discutido por motoristas e cobradores. Outros encargos, como o valor do combustível, também encareceram. “Eu acho que o valor da tarifa não fica abaixo de R$ 2,50, mas não tenho o número definido ainda”, diz Isfer.
Se a tarifa subir para R$ 2,50 o reajuste será de 13,6% e ficará acima da inflação acumulada desde 9 de janeiro de 2009, data do último au­­mento. De lá para cá, a inflação acumulada foi de 10,47% (com base no IPCA). Não há prazo para o novo valor entrar em vigor, mas a previsão é que o reajuste ocorra até abril.

Uma das variáveis que determinará qual será o acréscimo pode sair na segunda-feira, quan­do haverá reunião entre o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc) e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região (Setransp) na Delegacia Regional do Trabalho. Os trabalhadores pe­­dem um reajuste de 38% e os patrões oferecem 8%, o equivalente ao INPC mais aproximadamente 2% de aumento real. “Os 8% não interessam. Não existe a possibilidade de fechar acordo por esse valor”, diz o presidente do Sindimoc, Anderson Tei­xeira. O Setransp só se pronunciará após o próximo encontro.
Para bater o martelo da ne­­go­­ciação, ainda é preciso haver anuência da Urbs e da Coorde­nação da Região Metropolitana (Comec), responsável pelo transporte da região metropolitana. Um reajuste de 9% na negociação pode aumentar a passagem em R$ 0,07, por exemplo. Caso haja aumento de 15%, o acréscimo pode chegar a R$ 0,12. A reportagem apurou que os patrões podem oferecer patamar superior aos 8% e os trabalhadores podem aceitar um reajuste de até 10%.

Greve
Em indicativo de greve desde de­­zembro, o Sindimoc ameaça iniciar oficialmente a paralisação caso não haja acordo na segunda-feira. Para isso, é preciso haver comunicação com 72 horas de antecedência para deflagrar o movimento. Teixeira, no entanto, afirma que a intenção do Sindimoc não é iniciar a greve na próxima quinta-feira, mas na segunda-feira subsequente. “Uma greve na quinta-feira pode não ter o efeito de uma segunda-feira”, explica. A in­­tenção, com o movimento, é pressionar e chegar aos valores considerados ideais.
Desde o início do ano, vários protestos foram realizados contra o aumento da passagem. Na quinta-feira, cerca de cem estudantes estiveram na Câmara Municipal.

Vereadores culpam licitação
Os vereadores da bancada do PT na Câmara de Vereadores de Curitiba divulgaram ontem um estudo feito com assessoria técnica do economista Cid Cordeiro, do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas (Dieese), afirmando que o preço da passagem vai ficar entre R$ 2,40 e R$ 2,70. O principal motivo seria o desconto dado pela Urbs às vencedoras da licitação por meio da outorga. Em vez de receber R$ 252 milhões, a empresa, conforme os vereadores, teria recebido R$ 55 milhões. Entre os questionamentos dos vereadores, estão sobretudo as indenizações de pessoal e o custo pago pelo combustível e rodagem, na planilha de custos.
De acordo com o vereador Pedro Paulo Costa (PT), o estudo será encaminhado ao Ministério Público do Paraná e o partido deve tentar a instauração de uma CPI na Câmara. Para o vereador Jonny Stica (PT), a Urbs pagou R$ 39 mi­­lhões em indenização de pessoal, mas apenas uma empresa que executava o serviço deixou de oferecê-lo com a concorrência. “Como houve o pagamento sem demissões?”, questiona. Marcos Isfer, presidente da Urbs, afirma que apenas R$ 3 milhões foram descontados da empresa Água Verde, única que não participou da licitação.
Quanto aos valores de combustível e à taxa de rodagem, Costa defende acordo entre as empresas para, ao aumentar a demanda, melhorar a negociação. O vereador também entende que a taxa de rodagem, baseada em índices da década de 1980, está fora da realidade.
Isfer, por outro lado, diz não poder fazer com que companhias negociem em conjunto e argumenta que os índices foram alterados em 2004. Ele nega a má gestão da Urbs na licitação. “Para que nenhuma dívida ficasse para trás, definiu-se a outorga. Agora, a concessão começou do zero”, afirma.



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Em Campo Grande, Tarifa vai custar R$ 2,70 a partir de 28 de fevereiro




A partir de 28 de fevereiro, o preço da passagem do transporte coletivo em Campo Grande sobe de R$ 2,50 para R$ 2,70. O reajuste de 8% foi definido nesta sexta-feira (18) pelo prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho.
O valor foi baseado na planilha elaborada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) que apontam o valor de R$ 2,6830 para a tarifa. O estudo da universidade foi entregue ao prefeito e à Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados.
Segundo Rudel Trindade, diretor da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), optou-se pelo arredondamento para evitar problemas de troco. A tarifa no “fresquinho” passa de R$ 3 para R$ 3,20.
Rudel destaca que o reajuste concedido está abaixo da inflação acumulada dos últimos dois anos que ficou em 11,1% e abaixo do salário mínimo, que terá correção de 8,8% a partir de março.
Com o novo valor, o preço da passagem de ônibus na Capital fique entre o sexto e o sétimo mais caro do país. De acordo com a Agetran, 28% dos usuários do transporte coletivo não pagam tarifa, sendo os idosos a maioria.
Para o presidente da Agetran, o orçamento de 45% dos usuários não será impactado pelo reajuste. São usuários que trabalham com carteira assinada e recebem o vale-transporte, que limita em 6% do salário a despesa com ônibus. Com isto, quem ganha o mínimo – de R$ 545 a partir de 1º de março – irá gastar R$ 32,70 por mês com transporte.
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Plano de Mobilidade lançado pela Prefeitura do Recife não avança em questões das últimas quatro décadas

O conceito de mobilidade parece novo, mas já se passaram quase quatro décadas das primeiras tentativas de se melhorar a circulação na Região Metropolitana do Recife. O nó parece não desatar e não é por falta de plano que continuamos na imobilidade. Com o lançamento, este mês, do plano municipal, já são quatro estudos que traçaram diretrizes para um sistema viário e de circulação, mas pouco ou quase nada avançou. E o que é pior: as projeções do município são para os próximos 20 ou 30 anos. O que os planos têm em comum é a repetição de metas não cumpridas e mais do que nunca necessárias. Não apenas pela Copa de 2014, que já está batendo à porta, mas pela situação de colapso das vias. O Diario resolveu entender os percalços de uma dinâmica urbana, que muda sem acompanhar as etapas do desenvolvimento de uma infraestrutura anteriormente planejada. O que foi feito e o que deixou de ser executado nos planos propostos desde a década de 1970. Ouviu especialistas, mas sobretudo a população, que está na ponta de um sistema de imobilidade.

A primeira tentativa para melhorar a mobilidade na RMR surgiu na década de 1970 com uma pesquisa de origem/destino feita pela Sudene. Depois disso, vieram os planos diretores de transporte para a RMR elaborados pela Geipot/ Fidem em 1982 e em 2009 pela CBTU. No diagnóstico do PDTU de 2009, as simulações indicam que a não realização de intervenções projetadas até 2012 e 2020, podem provocar, no primeiro caso, um aumento de 200% no número de congestionamentos nas vias já saturadas. E as notícias não são boas. Somente parte do que previa o documento da CBTU foi executada. A expansão da linha Sul do metrô, por exemplo, foi feita, mas os terminais integrados ainda não foram construídos. Os corredores exclusivos de transporte de massa, previstos nos projetos do Norte/Sul, Leste/Oeste e Avenida Norte, não foram ainda licitados e tampouco definido o tipo de modal: BRT (transporte por ônibus rápido) ou monotrilho (espécie de metrô sobre um trilho).

Segundo a secretária executiva das Cidades, Ana Suassuna, a definição dos modais ocorrerá até o fim do mês. ´Não há uma concorrência entre os dois modais, talvez eles possam se complementar. Houve um aumento da demanda nos coletivos, que já estão saturados, e nós queremos que os corredores tenham sucesso`, afirmou Suassuna. Ainda de acordo com ela, se o monotrilho for incluído haverá adaptações nos projetos dos corredores.

No caso das perimetrais ainda não há definições por parte do município. No plano de mobilidade da Prefeitura do Recife, o único projeto citado é o do Capibaribe Melhor, que indica a construção de uma ponte ligando o bairro da Iputinga, na Zona Oeste ao bairro de Monteiro, na Zona Norte, mas não é a ponte prevista para a terceira perimetral. ´A terceira perimetral é uma via estruturadora já prevista no PDTU de 1982 e reiterada no de 2009. Ela inicia no binário da Ernesto de Paula Santos, em Boa Viagem, segue pela Avenida Recife e se incorpora à San Martin até a Caxangá. Com a ponte ela pode chegar até a Avenida Norte, mas infelizmente o município está priorizando uma ponte secundária do ponto de vista viário`, afirmou o engenheiro Germano Travassos, especialista em trânsito.

Já a segunda perimetral, que inicia no bairro de Afogados e vai até o bairro de Aguazinha, termina na PE-15, na altura do terminal. No PDTU está prevista a construção de um viaduto sobre o terminal, que fará a ligação do tráfego até a PE-22. Já o trecho do contorno Recife da BR-101, a chamada 4ª perimetral, tem indicação de um corredor exclusivo de tráfego desde a década de 1970 e até hoje não foi implantado.

Fonte: Diário de Pernambuco

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