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Metrô na av. Paulista já lota mais do que trens da CPTM

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Engravatados da av. Paulista estão mais apertados dentro do metrô do que moradores de Carapicuíba, Itapevi ou Itaquaquecetuba, na Grande SP, que usam trens para ir ao centro da capital.

O efeito "lata de sardinha", com que a periferia convive há anos, atingiu a linha 2-verde a ponto de a lotação encostar no limite do que é considerado aceitável.

Ela saiu de um patamar de 4,7 passageiros por m2, em 2009, para 5,9 por m2, em 2010, nos horários mais críticos do dia. O nível máximo de desconforto projetado é de seis usuários por m2.

A lotação da linha 2 do metrô nos picos passou a ser pior que a de três das seis linhas de trens que atendem a periferia.

Na linha 8-diamante, que passa por Itapevi e chega ao centro de São Paulo, os picos foram de 5,8 por m2. Na 12-safira, que atende a zona leste e Itaquaquecetuba, 5,5 por m2. Na 9-esmeralda, que sai de Osasco, 4 por m2.

A lotação na linha 3-vermelha ainda é a mais grave do sistema --a demanda seria suficiente para espremer 10,9 pessoas por m2.

OUTRO LADO

Para Sérgio Aveleda, presidente do Metrô, a lotação da linha 2-verde é um resultado natural do aumento de sua utilidade e sua prioridade é oferecer um transporte rápido para mais gente.

Fonte: Folha Online

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Manifestações contra alta de ônibus prometem parar Salvador nesta 2ª

Em Salvador, manifestantes marcaram para esta segunda-feira (7), quando serão reiniciadas as aulas da rede pública, uma série de protestos contra o aumento da tarifa de ônibus.
No dia 2 de janeiro a tarifa do transporte público na capital baiana foi de R$ 2,30 para R$ 2,50. Desde o dia seguinte estudantes e manifestantes têm ido às ruas protestar contra o reajuste e reivindicar melhorias no transporte da cidade.

Nos protestos desta segunda-feira, estão previstas manifestações em vários pontos da cidade, como Campo Grande, Estação da Lapa, Itapuã, Paralela, Largo do Tanque, Periperi, entre outros. Todos terão início às 10h, horário local, com exceção do ato em Ondina, que começa às 11h.

Os militantes do Movimento Exú Tranca Ruas-SSA, que integra a chamada Revolta do Buzu 2011, estão utilizando redes sociais para chamar a atenção para a causa e conquistar a adesão de mais pessoas para seus atos.

Segundo Aluã Carmo de Moura, integrante do movimento, o objetivo dos atos deste dia 7 é parar Salvador e ressaltar a péssima qualidade de transporte público na cidade. O movimento está apostando na volta às aulas e na participação de estudantes de vários colégios nos atos.


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Em BH, Veículos superlotados e longas filas já fazem parte do cotidiano

Ônibus lotado é problema mais visível no transporte coletivo de Belo Horizonte, mas está longe de ser o único. Na estação Diamante, a primeira do sistema de integração BHBus, a insatisfação começa na espera e não é somente pelo longo tempo entre chegar ao local e embarcar. "Tem muito problema aqui. Os ônibus demoram, as filas são grandes, o banco é pequeno, ruim, a cobertura (da plataforma) está furada, quando chove, a gente fica todo molhado", dispara o operador de telemarketing Wellison Frederico da Silva, recebendo apoio dos amigos Ruane de Souza e Lucas Albuquerque.

Os passageiros que também usam outras estações dizem que na Diamante os problemas são mais acentuados, a começar pela acomodação para esperar: ou se fica em pé, ou escorado em uma faixa estreita de madeira inclinada, colocada no local a título de banco. "Não é nada confortável", diz a vendedora Luciana Cristina Saturnino. A dona de casa Cíntia da Costa foi mais enfática na queixa: "Queria ver quem fez esses bancos ficar sentado neles cinco minutos depois de um dia de trabalho, com criança no colo", disse.

A BHTrans, por meio da assessoria de imprensa, informou que os bancos foram projetados para serem uma espécie de encosto, já que, segundo a empresa que administra os ônibus, o tempo de espera é pequeno. Não é o que dizem os usuários. "Fico uns 20 ou 30 minutos todos os dias", diz o conferente Nilmário Gomes. "O meu ônibus demora pelo menos meia hora", afirma o limpador de vidros Cleisson Evangelista.

Quem não encontra lugar nos bancos, forma uma longa fila, que é desfeita assim que os ônibus chegam. Esse é mais um motivo de descontentamento dos usuários, que pedem um sistema mais organizado, para garantir que o primeiro a chegar também seja o primeiro a embarcar.

"Mistura tudo quando o ônibus chega. Para não criar confusão, a gente aceita, mas não é certo", reclama Cleisson Evangelista. Na confusão que se forma, nem sempre todos conseguem entrar no ônibus. Enquanto a reportagem esteve na estação, vários veículos partiram superlotados, quase sem jeito de fechar as portas.

A BHTrans informa que há monitoramento diário das filas e da lotação dos ônibus e que as empresas são comunicadas para readequarem as linhas problemáticas à demanda. Elas podem ser punidas se não melhorarem.

Fonte: O Tempo

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Complexo Intermodal de Transportes para os usuários do transporte coletivo de Contagem, na região metropolina de Belo Horizonte

Os usuários do transporte coletivo de Contagem, na região metropolina de Belo Horizonte, renovam a expectativa de conquistar um serviço mais barato e de melhor qualidade com a criação do Complexo Intermodal de Transportes. O projeto foi aprovado pela prefeita de Contagem, Marília Campos, e, até 2012, as obras estarão em andamento.

A área vai abrigar a estação de metrô, a rodoviária - que ainda não existe - e a estação dos ônibus que circulam na cidade. A Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte de Contagem (Transcon) será responsável pela gerência e realização das intervenções, conforme infomou o coordenador de transporte público da Transcon, Geraldo Antônio de Paula.

Além do novo complexo, a Transcon vai implementar o Modelo Intermodal de Transporte de Contagem, o MitCon. A nova proposta contemplará a realização de dois projetos paralelos: o ProVia - que vai ampliar as principais ruas de Contagem e melhorar a sinalização das mesmas - e o PlaMob, que prevê pequenas estações de ônibus espalhadas pela cidade.

Ainda conforme o coordenador de transportes, uma empresa já foi licitada e está fazendo o estudo dos melhores locais para receber as pequenas estações. "Até o fim do ano, vamos abrir licitação para contratar uma consultoria que irá indicar o modelo de diferenciação das tarifas de ônibus de Contagem", explicou Geraldo. Segundo ele, só a partir do estudo tarifário será possível mapear os locais adequados para receber as estações.

O modelo implementará também a tarifação temporal - que dá ao usuário a possibilidade de pagar passagem reduzida em um tempo determinado - como já acontece em Belo Horizonte. Segundo o coordenador de transporte, a expectativa é que o usuário não precise descer em uma estação central para ter o desconto.

"Se ele vier da Cidade Industrial, por exemplo, terá a possibilidade de escolher o local de desembarque e, mesmo assim, usar o desconto na passagem ao passar seu cartão magnético. O valor da tarifa vai depender da distância que o usuário irá percorrer. É esse estudo que estamos realizando", explicou Geraldo.

Obras. Algumas regiões serão as primeiras a receber as obras propostas pelo projeto MitCon. O ponto de ônibus situado na avenida Amazonas, no bairro Riacho das Pedras, em frente ao Carrefour, vai ser deslocado para o interior do bairro. O principal objetivo da Transcon é desafogar o intenso tráfego na região.

"Também vamos modificar o ponto de ônibus na rua Jequitibás, no Eldorado, que é o local em que os usuários do metrô embarcam e desembarcam para os bairros de Contagem. Queremos melhorar o trânsito e a sinalização", esclareceu Geraldo.

Segundo o coordenador de transporte público da cidade, os bairros Nova Contagem e Ressaca também terão prioridade para receber as novas estações de ônibus. Ainda conforme Geraldo, o projeto ProVia também deverá garantir a ampliação da avenida Trajano de Araújo, no bairro Cinco.

Fonte: O Tempo

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Porto Alegre pode ter a segunda tarifa mais cara do país

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sindicalistas organizaram um ato público contra o aumento das passagens em Porto Alegre na sexta-feira (4). A mobilização, que ainda tem a participação de entidades estudantis, ocorreu no Largo da prefeitura. A expectativa dos manifestantes é de que o prefeito José Fortunati (PDT) intervenha e não permita o reajuste de pouco mais de 14%, aumentando o valor de R$ 2,45 para R$ 2,81. As informações são da rádio Guaíba.
A possível alteração foi motivada pelo reajuste no dissídio salarial, de 8%, que os rodoviários concordaram na semana passada. Se aprovada, Porto Alegre passa a ter uma das passagens mais caras de ônibus do País, atrás apenas de São Paulo e do Distrito Federal, onde os bilhetes custam R$ 3,00. O último aumento havia sido de 6,5%, em fevereiro do ano passado.

Fonte: R7.com

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Nenhum projeto de mobilidade urbana ainda saiu do papel no Recife

Um dos projetos mais importantes que a Prefeitura da Cidade do Recife enviará para a Câmara do Vereadores, em 2011, é o Plano de Mobilidade Urbana. Com um atraso de quase dois anos, o plano chegará à Casa através de uma exposição por parte do Executivo, no dia 15 deste mês e com a pretensão de ´romper com a abordagem tradicional da circulação e do transporte`. Segundo o presidente da Câmara, Jurandir Liberal (PT), não basta só o Executivo enviar o projeto para que seja votado, é preciso conhecê-lo e discuti-lo.

O ´processo`, que vai da chegada do plano até a sanção do prefeito, será dividido, de acordo com Liberal, em quatro momentos. ´Primeiro, no dia 15, Milton Botler (coordenador do Instituto da Cidade) vai fazer uma exposição na Câmara para os vereadores. Depois ele envia o projeto detalhado e nós, paralelamente, nomeamos uma comissão especial para analisá-lo. O terceiro passo é marcarmos audiência pública para debater e colher o máximo de sugestões com pessoas e entidades ligadas a àrea de mobilidade. E, por último, votamos e enviamos para sanção do prefeito`, antecipou Liberal.

´Já estou com o material pronto e vamos discutir vários aspectos do plano, mas o enunciado básico é o deslocamento das pessoas. Tirá-las do isolamento e fazê-las ter acesso ao transporte coletivo é algo fundamental`, explicou Milton Botler. Ele afirmou que esta preocupação vem do número de pessoas que moram em morros e não têm acesso a transportes coletivos próximos de suas casas: são cerca de 500 mil, ou seja, mais um terço da população da cidade.

Por outro lado, a tão esperada solução para os engarrafamentos no Recife, ao que parece, não será contemplada no Plano de Mobilidade. E a justificativa é que não existe uma única ação que resolva o problema. ´O transporte individual tem que ser restrito, mas vamos discutir isso com a sociedade`, disse Botler.

Engarrafamento
De acordo com o técnico, não é possível resolver os engarrafamentos sem a redução do número de veículos em circulação.Questionado se o rodízio de placas seria a solução para Recife, ele disse ser contra e apontou a taxação por circulação de veículos próprios, como é adotado em Londres, na Inglaterra, como o melhor caminho.

A eficiência nos transportes intermodais é um dos obstáculos que será enfrentado pela prefeitura, para isso, uma série de medidas compõem o plano. Entre elas, oferecer um serviço de transporte coletivo de qualidade, utilizando faixas exclusivas para o transporte público, o aumento do número de ciclovia, além de uma rede de mobilidade hidrográfica e instalação de teleféricos.

Outra prioridade do plano é a melhoria e recuperação das calçadas. ´Costumo dizer que o deslocamento das pessoas começa pelas calçadas. Isso também será prioridade, daí a importância do conjunto de ações como o controle do comércio no Centro do Recife, por exemplo`, disse.

O Recife possui 372 linhas de ônibus e, pensando nelas, será implantada uma malha que alimente e integre os principais corredores de trânsito. ´A Avenida Norte e aEstrada de Belém se conectam com a Encruzilhada, então, na Encruzilhada, terá uma estação de integração para facilitar o deslocamento`, anunciou Antônio Machado, assessor técnico do Instituto da Cidade. Diante da importância do Plano, que propõe medidas que podem alterar o cotidiano dos recifenses, a prefeitura sabe que não agradará a todos. E, entre os desafios, espera contribuir para melhor qualidade de vida das pessoas, não permitindo que o transporte seja um dificultador, mas, sim, um facilitador para a rotina da população.

Fonte: Diário de Pernambuco

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Governador do Mato Grosso já mostra preocupação com obras para a copa

O governador Silval Barbosa, insistiu em demonstrar preocupação com as obras de mobilidade urbana, sinalizando que já tem disponível os R$ 448 milhões para o BRT (Bus Rapid Transit), ou sistema de transporte coletivo expresso, mas deseja também ter acesso imediato aos R$ 380 milhões previstos pelo PAC 2 para o Dnit aplicar nas obras. "Ainda temos tempo", disse o chefe do Executivo quando inquirido a respeito de possível atraso ou mesmo a não execução de algumas obras complementares.

"Estamos dentro do limite aceitável", disse o governador incomodado com as perguntas sobre a excessiva burocracia em torno das obras da Copa do Mundo e do Aeroporto Marechal Rondon. O incomodo era tanto que nem o governador, nem o ministro quiseram falar em prazos para início das obras, se mantendo apenas na questão da arena onde serão realizados os jogos.

O chefe do Executivo estadual chegou inclusive a admitir que o Estado pode assumir algumas obras complementares do Aeroporto Marechal Rondon, hoje apontado, além do trânsito da capital e de Várzea Grande como o grande gargalo para o sucesso da Copa do Mundo de 2014.

Nas reuniões que terá na próxima semana em Brasília, o chefe do Executivo convidou todos os oito deputados federais e os três senadores para lhe acompanharem, decido a pressionar o Governo Federal pela liberação de recursos e para evitar que o Tesouro Estadual se endivide. "Existem compromissos assumidos ao longo do ano passado que terão que ser honrados", disse Silval Barbosa convicto de que é possível se contornar qualquer obstáculo desde que se tenha definida uma prioridade e um planejamento a ser cumprido.


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Em Marília, Licitação do transporte está emperrada

O processo licitatório para a concessão dos dois lotes do transporte coletivo de Marília segue suspenso pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado). O órgão emitiu liminar que estagnou o certame no dia 22 de dezembro. As propostas das empresas interessadas seriam abertas no dia 7 de janeiro.
Com o imbróglio, a prefeitura já admite que caso seja necessária a reformulação do edital e reinício do processo de licitação é possível que a população só veja duas empresas de ônibus operando na cidade a partir do próximo semestre.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o município ainda aguarda julgamento de representação apresentada pela empresa cearense Viação São José Ltda, que pede a impugnação do edital por supostas falhas.
A solicitação da Viação São José questiona nove itens do texto, entre eles a necessidade das empresas transferirem a frota para Marília e a obrigatoriedade de realização de visitas técnicas. Ainda em dezembro a prefeitura protocolou no TCE suas justificativas e ratificou todos os itens do edital.


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