Ônibus lotado é problema mais visível no transporte coletivo de Belo Horizonte, mas está longe de ser o único. Na estação Diamante, a primeira do sistema de integração BHBus, a insatisfação começa na espera e não é somente pelo longo tempo entre chegar ao local e embarcar. "Tem muito problema aqui. Os ônibus demoram, as filas são grandes, o banco é pequeno, ruim, a cobertura (da plataforma) está furada, quando chove, a gente fica todo molhado", dispara o operador de telemarketing Wellison Frederico da Silva, recebendo apoio dos amigos Ruane de Souza e Lucas Albuquerque.
Os passageiros que também usam outras estações dizem que na Diamante os problemas são mais acentuados, a começar pela acomodação para esperar: ou se fica em pé, ou escorado em uma faixa estreita de madeira inclinada, colocada no local a título de banco. "Não é nada confortável", diz a vendedora Luciana Cristina Saturnino. A dona de casa Cíntia da Costa foi mais enfática na queixa: "Queria ver quem fez esses bancos ficar sentado neles cinco minutos depois de um dia de trabalho, com criança no colo", disse.
A BHTrans, por meio da assessoria de imprensa, informou que os bancos foram projetados para serem uma espécie de encosto, já que, segundo a empresa que administra os ônibus, o tempo de espera é pequeno. Não é o que dizem os usuários. "Fico uns 20 ou 30 minutos todos os dias", diz o conferente Nilmário Gomes. "O meu ônibus demora pelo menos meia hora", afirma o limpador de vidros Cleisson Evangelista.
Quem não encontra lugar nos bancos, forma uma longa fila, que é desfeita assim que os ônibus chegam. Esse é mais um motivo de descontentamento dos usuários, que pedem um sistema mais organizado, para garantir que o primeiro a chegar também seja o primeiro a embarcar.
"Mistura tudo quando o ônibus chega. Para não criar confusão, a gente aceita, mas não é certo", reclama Cleisson Evangelista. Na confusão que se forma, nem sempre todos conseguem entrar no ônibus. Enquanto a reportagem esteve na estação, vários veículos partiram superlotados, quase sem jeito de fechar as portas.
A BHTrans informa que há monitoramento diário das filas e da lotação dos ônibus e que as empresas são comunicadas para readequarem as linhas problemáticas à demanda. Elas podem ser punidas se não melhorarem.
Os passageiros que também usam outras estações dizem que na Diamante os problemas são mais acentuados, a começar pela acomodação para esperar: ou se fica em pé, ou escorado em uma faixa estreita de madeira inclinada, colocada no local a título de banco. "Não é nada confortável", diz a vendedora Luciana Cristina Saturnino. A dona de casa Cíntia da Costa foi mais enfática na queixa: "Queria ver quem fez esses bancos ficar sentado neles cinco minutos depois de um dia de trabalho, com criança no colo", disse.
A BHTrans, por meio da assessoria de imprensa, informou que os bancos foram projetados para serem uma espécie de encosto, já que, segundo a empresa que administra os ônibus, o tempo de espera é pequeno. Não é o que dizem os usuários. "Fico uns 20 ou 30 minutos todos os dias", diz o conferente Nilmário Gomes. "O meu ônibus demora pelo menos meia hora", afirma o limpador de vidros Cleisson Evangelista.
Quem não encontra lugar nos bancos, forma uma longa fila, que é desfeita assim que os ônibus chegam. Esse é mais um motivo de descontentamento dos usuários, que pedem um sistema mais organizado, para garantir que o primeiro a chegar também seja o primeiro a embarcar.
"Mistura tudo quando o ônibus chega. Para não criar confusão, a gente aceita, mas não é certo", reclama Cleisson Evangelista. Na confusão que se forma, nem sempre todos conseguem entrar no ônibus. Enquanto a reportagem esteve na estação, vários veículos partiram superlotados, quase sem jeito de fechar as portas.
A BHTrans informa que há monitoramento diário das filas e da lotação dos ônibus e que as empresas são comunicadas para readequarem as linhas problemáticas à demanda. Elas podem ser punidas se não melhorarem.
Fonte: O Tempo
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