Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Só uma empresa vai operar sistema de transporte coletivo em Maringá

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Uma única empresa vai administrar o transporte coletivo em Maringá pelos próximos 20 anos, com a possibilidade de prorrogação do contrato por igual período. A decisão da administração municipal consta de Ato de Justificativa publicado na última edição do Órgão Oficial do Município, em que a prefeitura informa que a exclusividade é necessária para "afastar os riscos de inviabilidade técnica e econômica da exploração do serviço".
O sistema já é operado hoje por uma única empresa, a Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC). No mesmo ato, a prefeitura informa que vai publicar, em momento oportuno, o procedimento licitatório na modalidade de concorrência pública para delegar a exploração do serviço, em um único lote que englobe todo o território do município.
Na gerência de transporte coletivo, a informação é de que o edital de licitação vai ser publicado até amanhã. O prefeito Silvio Barros (PP) não confirmou a data, mas garantiu que a publicação do edital sai esta semana.
A avaliação da Procuradoria-Geral é mais comedida e busca evitar qualquer atropelo. "O edital ainda não está pronto. É um procedimento bem completo, denso e vai demorar um pouco. O que publicamos agora é um aviso de que foi instaurado um processo para abertura da licitação", afirma o procurador-geral Luiz Carlos Manzato.

Nem na Secretaria de Transportes (Setran) e nem o procurador adiantam quaisquer detalhes sobre o conteúdo do edital que, entre outros aspectos importantes para a população, vai definir o valor das tarifas. A única informação aberta por Manzato é que as exigências vão permitir a participação de várias empresas. "O importante é que a empresa escolhida tenha condições de prestar um bom serviço por 20 anos", considera.
Durante a audiência pública realizada no dia 13 de dezembro do ano passado para discutir o transporte coletivo com a população, o diretor de operações da empresa de consultoria Logitrans, Antônio Carlos Marchezetti, responsável por uma pesquisa de avaliação do sistema atual e por apresentar sugestões para a melhoria do sistema, indicou, entre outros aspectos, que seria interessante a construção de corredores exclusivos para ônibus nas avenidas Tuiuti, Morangueira e Brasil.

Linha do tempo
1950 – A Transporte Coletivo Cidade Canção começa a operar em Maringá.

1999 – Uma alteração na Lei Orgânica do Município permite a renovação do contrato com a empresa por mais 15 anos. O contrato válido até 2014 passa a ser questionado na Justiça.

12/2009 – O Supremo Tribunal Federal considera inconstitucional o artigo da Lei Orgânica que garantiu a renovação do contrato em 1999. Ministério Público pede realização de licitação para o serviço.

18/07/2010 – Prefeitura anuncia contrato de R$ 139,6 mil com a Logitrans para
realização de estudos sobre o transporte coletivo e anuncia que pretende licitar os serviços.

13/12/2010 – Prefeitura realiza audiência pública para ouvir os anseios da população. Principal reclamação é da demora na espera dos coletivos.

16/12/2010 – Prefeitura encaminha projeto de lei à Câmara com pedido de autorização para fazer licitação por um período de 20 anos, renovável por mais 20.

21/12/2010 – Em ato de justificativa assinado pelo prefeito Silvio Barros, prefeitura divulga argumentos para justificar que uma única empresa vai assumir a concessão do transporte coletivo.


READ MORE - Só uma empresa vai operar sistema de transporte coletivo em Maringá

Cresce proporção de ônibus por pessoa em Manaus

Em uma década, o Amazonas aumentou a proporção de ônibus por grupo de habitantes e reduziu quase à metade a média de pessoas por carro no Estado, o que significa mais veículos no tráfego dos municípios, segundo mostra o Sistema de Indicadores de Percepção Social – Mobilidade Urbana, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), divulgado ontem.
Em 2000, havia 1.022,4 pessoas para cada ônibus em todo o Estado, número que caiu para  566,7 no ano passado, a terceira menor proporção da Região Norte. Em 2000, a população do Amazonas era de 2,8 milhões de habitantes, segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que resulta numa média de 2,7 mil ônibus. Em 2010, a população saltou para 3,480 milhões de pessoas, com uma frota média de 6,1 mil veículos.
Mesmo com uma redução de quase 45% na proporção populacional por ônibus, o Amazonas ficou bem abaixo da média nacional de 427 habitantes por ônibus e acima da média do Norte, de 647,2.

A menor proporção da Região Norte foi registrada em Rondônia, com 438,3 pessoas por ônibus, em 2010. O Acre tem a maior relação: 1.290.
De acordo com o Ipea, as  Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, apresentam as menores proporções de população/ônibus e onde foram registradas as menores quedas nessa relação. O Espírito Santo é o Estado com a menor média, são 291,3 pessoas por veículo.

Em relação aos carros, os números do Ipea mostram o avanço da frota no Estado. Em 2000, havia um carro para cada  grupo de 26,1 pessoas. No ano passado, a relação caiu para 13,5. A média brasileira é de 5,2 pessoas por carro e, na região Norte, de 15,9.
O estudo do Ipea tem abrangência regional e não traz indicadores por Estado em relação a mobilidade urbana. De acordo com a publicação,  44,3% da população brasileira usa o transporte público, em geral o ônibus, como meio de locomoção, o que corresponde a 85 milhões de pessoas. Em seguida aparecem o transporte por carro (23,8%),  motocicleta (12,6%) e a pé (12,3%).

Na Região Norte, 14,6 milhões de pessoas (40,3%) usam o transporte público. E 17,9% se locomovem de  bicicleta, a maior proporção entre todas as regiões do País. Ao lado do Nordeste (18,8%), o Norte também tem o maior percentual dos que se locomovem a pé (16,1%), ou  2,5 milhões de pessoas. Na Região, 55% da população não conta com a integração entre os meios de transporte coletivo (como ônibus e trem, por exemplo).

Ainda de acordo com a pesquisa, 44,5% dos habitantes da Região Norte se sentem inseguros com o meio de transporte utilizado, seja quem usa o serviço público, o carro, a moto, a bicicleta ou vai a pé. O resultado é a soma das pessoas que responderam que ‘raramente’ se sente seguras (22,4%) e que as que disseram ‘nunca’ estarem em segurança (22,1%). Outros 37,3% responderam que ‘sempre’ se sentem seguros e 17,6%, afirmaram ‘na maioria das vezes’.
Fonte: D24 am

READ MORE - Cresce proporção de ônibus por pessoa em Manaus

Micros executivos deixarão de rodar em Manaus

Os 263 micro-ônibus executivos que atuam no transporte coletivo de Manaus serão retirados de circulação no início do mês abril, informou, ontem, o superintendente municipal de Transportes Urbanos, Marcos Cavalvante.

A primeira quinzena de abril, segundo ele, é o período previsto para as empresas vencedoras da licitação do transporte público urbano iniciarem a operacionalização dos ônibus regulares, começando com 1.108 veículos, sendo 858 novos.

Segundo Calvacante, os veículos executivos atuam sob contrato de concessão e transportam, de segunda-feira a sábado, em média, 1.578 milhão de pessoas por mês. “Hoje, os (micro-ônibus) executivos realizam um serviço tão ruim quanto a maioria dos ônibus regulares. São carros velhos que andam lotados, não cumprem o horário e param fora dos pontos de ônibus, atrapalhando a fluidez do trânsito”, disse.

Mesmo com a retirada dos micro-ônibus executivos atuais, a Prefeitura ainda estuda a possibilidade de voltar a autorizar a circulação deste tipo de veículo, a partir do segundo semestre deste ano. Desta vez, os executivos serão licitados e fiscalizados pelos agentes da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), segundo promete Marcos Cavalcante.

De acordo com o superintendente do SMTU, a licitação para os executivos ainda ‘está em estudo’, mas caso seja decidido pela licitação, “eles serão de fato executivos, com poltronas reclináveis, condicionador de ar e será permitido apenas o transporte de passageiros sentados”, disse Cavalcante.

Além das novas exigências, o transporte executivo deve contar com uma tarifa de, no mínimo, 50% superior ao preço da passagem dos ônibus regulares. Os bairros de atuação dos executivos também serão diferenciados.

LicitaçãoA licitação para os ônibus regulares está na fase de consulta. As 37 empresas que compraram o edital, incluindo as sete que operam o sistema atual, estão enviando questionamentos à PMM, desde o dia 14 deste mês, sobre o funcionamento do sistema de transporte público da cidade. A partir da resposta da Prefeitura, as propostas serão elaboradas.

Os representantes dessas empresas visitaram, ontem, os cinco Terminais de Integração de ônibus,  para finalizar o período de consulta e enviar as propostas, que serão abertas no dia 4 de fevereiro.

O SMTU estima que, até o final do mês de março, sejam divulgados os nomes das empresas vencedoras. Cerca de 30 empresas que compraram o edital da licitação são das Regiões Sul e Sudeste do País e preferiram não conceder entrevista durante a visita.

O presidente da Cooperativa de Transporte Alternativos do Amazonas (Cooptal), Sebastião Cavalcante, disse que os representantes do transporte executivo desconhecem a decisão do SMTU. O representante da cooperativa disse ainda que a categoria ainda irá se reunir com o órgão para saber mais sobre o assunto e propor melhorias.

Fonte: Raibuss

Share |
READ MORE - Micros executivos deixarão de rodar em Manaus

São Paulo do futuro terá mais árvores e menos trânsito

Uma São Paulo organizada, arborizada, trânsito menos congestionado, no máximo meia hora de casa ao trabalho, transporte coletivo de boa qualidade.

É isso o que se espera da São Paulo do futuro. E não será por falta de projetos que a cidade não será assim.

Nunca em sua história a cidade teve tantos projetos urbanos em gestação ou em andamento como agora. E, no papel, a cidade do futuro vai funcionar perfeitamente.

"O que estamos vivendo hoje é um pouco da falta de implementação de projetos ao longo dos últimos 50 anos. Precisamos reverter esse processo", diz Miguel Bucalem, secretário de Desenvolvimento Urbano, responsável ou participante de todos esses projetos.

Entre as ideias em gestação, estão a revitalização da orla ferroviária entre a Lapa (zona oeste) e a Vila Carioca (zona sul, na divisa com São Caetano do Sul) e o incremento de empregos no extremo leste, no entorno da avenida Jacu Pêssego.

Também há ideias para um polo logístico na Vila Maria (zona norte), um centro de eventos em Pirituba (zona norte), um polo tecnológico em Itaquera (zona leste) e um polo cultural no centro.

A revitalização da cracolândia, que será transformada em Nova Luz, é a que está mais avançada. O projeto deve ficar pronto em abril.

Mas quanto tempo vai demorar a transformação? Décadas, admite Bucalem, com a ressalva de que parte das mudanças começa já, com a Nova Luz, o parque Dom Pedro e a Praça das Artes.

E no meio disso tudo vem um projeto para São Paulo em 2040. Deve ficar pronto no fim deste ano.

"Nova York, por exemplo, quer ter mais verde. Nós queremos o quê? Uma cidade de serviços, que já é nossa vocação? Mais qualidade ambiental? Temos que procurar identificar o que a cidade quer e pactuar isso", diz Bucalem.

Fonte: Folha Online
READ MORE - São Paulo do futuro terá mais árvores e menos trânsito

Transporte público de Goiânia está estagnado

O tran­spor­te pú­bli­co de Go­i­â­nia abran­ge to­da a re­gi­ão me­tro­po­li­ta­na, são 13 mu­ni­cí­pios e mais de dois mi­lhões de pes­so­as. Des­ta po­pu­la­ção, cer­ca de 41% uti­li­zam os ôni­bus, ou se­ja, 900 mil pes­so­as por dia útil, sem pe­rí­o­do de fé­rias. Es­sa par­ce­la de go­i­a­nos é aten­di­da por 1.432 ôni­bus ro­dan­do e ou­tros 300 em re­ser­va, se­gun­do da­dos da Com­pa­nhia Me­tro­po­li­ta­na de Tran­spor­tes Co­le­ti­vos (CMTC), des­de o úl­ti­mo au­men­to da fro­ta, em 2005. De 2006 a 2010 es­te nú­me­ro se man­tém, en­quan­to o De­tran re­gis­tra au­men­to de 38,03% na fro­ta de ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res.

De acor­do com a as­ses­so­ria de im­pren­sa da CMTC, des­de que a com­pa­nhia foi cri­a­da, em 2003, o nú­me­ro de pas­sa­gei­ros no tran­s­por­te pú­bli­co se man­tém en­tre 800 mil e 900 mil nos di­as úte­is, em pe­rí­o­do sem fé­rias. Es­se to­tal cor­res­pon­de a 19 mi­lhões de pes­so­as por mês, que va­ria de 18 mi­lhões a 20 mi­lhões, se­gun­do a en­ti­da­de. Em re­la­ção aos ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res, segundo o Detran-GO, em 2006 ha­via 695.457 e no ano de 2010 o nú­me­ro al­can­çou 959.954 car­ros, mo­tos, ca­mi­nhões e ou­tros meios de transporte.

O Ins­ti­tu­to de Pes­qui­sa Eco­nô­mi­ca Apli­ca­da (Ipea), em le­van­ta­men­to di­vul­ga­do on­tem, re­ve­la que em to­do o Bra­sil a fro­ta de ve­í­cu­los che­ga a 63,7 mi­lhões, al­ta de 114% nos úl­ti­mos 10 anos. O le­van­ta­men­to tam­bém mos­tra que cer­ca de 44% dos bra­si­lei­ros uti­li­zam o tran­spor­te pú­bli­co, número acima da média goiana. Se­gun­do o es­tu­do, as di­fi­cul­da­des en­con­tra­das pe­la po­pu­la­ção em lo­co­mo­ver-se por meio de ônibus coletivo e metrô são as mai­o­res cau­sas dos in­ves­ti­men­tos em ve­í­cu­los par­ti­cu­lares. Lo­ta­ção e de­mo­ra fa­zem com que as pes­so­as pro­cu­rem seus mei­os pró­prios.

Por es­sas ra­zões, o ope­ra­dor de cai­xa Ge­ni­val­do Hen­ri­que de Sou­za Al­mei­da, 22 anos, re­sol­veu de­sis­tir dos ôni­bus em Go­i­â­nia e com­prar sua mo­to, há oi­to mes­es. An­tes de ter a sua mo­to­ci­cle­ta, ele uti­li­za­va um ôni­bus por dia pa­ra ir ao tra­ba­lho e de­mo­ra­va cer­ca de 40 mi­nu­tos pa­ra che­gar ao lo­cal, além de outro coletivo, para a volta. “Era só um ôni­bus, mas no ho­rá­rio de pi­co de­mo­ra­va mui­to e era mui­to lo­ta­do. Eu ti­nha que sa­ir 40 mi­nu­tos mais ce­do de ca­sa e ago­ra pos­so fi­car es­se tem­po fazendo outras coisas ou descansando”, re­ve­la.

O ago­ra mo­to­quei­ro ain­da mos­tra que a aqui­si­ção do bem é uma eco­no­mia. Se­gun­do seus cál­cu­los, Ge­ni­val­do gas­ta­va R$ 4,50 por dia pa­ra ir e vol­ta do tra­ba­lho, mas com a mo­to ele gas­ta a me­ta­de dis­to. “Ho­je eu gas­to bem me­nos e pas­so me­nos rai­va, tem o cus­to de ma­nu­ten­ção, mas is­to é pou­co per­to dos pro­ble­mas que dá”, diz. Ele con­ta que uma vez o mo­to­ris­ta ba­teu o ôni­bus e ele che­gou atra­sa­do no tra­ba­lho e em ou­tro dia, um do­min­go, saiu de ca­sa às 14h pa­ra che­gar ao lo­cal em que tra­ba­lha às 15h10, mas só con­se­guiu es­tar lá às 16h, e cor­reu o ris­co de ser de­mi­ti­do.

Comparação
Áu­rea Pi­ta­lu­ga, ge­ren­te de pro­gra­ma­ção ope­ra­ci­o­nal da CMTC, acre­di­ta que a correlação en­tre a fro­ta de ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res e o tran­spor­te co­le­ti­vo é des­le­al, vis­to que há uma cul­tu­ra do au­to­mó­vel na so­ci­e­da­de bra­si­lei­ra. “Com um car­ro par­ti­cu­lar e es­pe­ci­al­men­te as mo­tos, a pes­soa sai de ca­sa a ho­ra que quer, le­va o que quer e che­ga aon­de quer, os ôni­bus tem os seus pon­tos e seus ho­rá­rios, é uma con­cor­rên­cia des­le­al”, afir­ma.

Se­gun­do Áu­rea, a ques­tão da qua­li­da­de do tran­spor­te co­le­ti­vo em re­la­ção à di­mi­nu­i­ção do seu uso é dei­xa­da de la­do com os da­dos re­la­ti­vos ao Citybus, uti­li­za­do em Go­i­â­nia. A ideia é a de que o Citybus é um tran­spor­te di­fe­ren­ci­a­do, cô­mo­do, rá­pi­do e de qua­li­da­de e que, mes­mo as­sim, não hou­ve ade­são da po­pu­la­ção. “Es­sa com­pa­ra­ção só po­de­rá ser fei­ta quan­do o tran­spor­te co­le­ti­vo for mais rá­pi­do e mais cô­mo­do que os ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res”, diz.

Pa­ra ela, is­to ocor­re­rá quan­do hou­ver uma no­va in­fra­es­tru­tu­ra pa­ra os ôni­bus na ca­pi­tal, não sen­do uma ques­tão de quan­ti­da­de da fro­ta, mas de uma no­va tec­no­lo­gia.

“Quan­do for mais rá­pi­do che­gar a al­gum lo­cal de tran­spor­te co­le­ti­vo e não pre­ci­sar gas­tar com es­ta­cio­na­men­to, as pes­so­as po­de­rão mi­grar pa­ra os ôni­bus. En­quan­to is­so não dá pa­ra fa­zer a com­pa­ra­ção”, re­i­te­ra Áu­rea. Ela completa que a prefeitura tem a intenção e o projeto dos corredores dos ônibus e de utilização de tecnologia de tráfego rápido ao transporte coletivo.

Ben­ja­min Jor­ge Ro­dri­gues dos San­tos, en­ge­nhei­ro, dou­tor em En­ge­nha­ria de Tran­spor­tes pe­la USP e pro­fes­sor da PUC-GO e IFG, afir­ma que a com­pa­ra­ção en­tre a quan­ti­da­de de ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res e de ôni­bus é pos­sí­vel. O pro­fes­sor diz que há uma que­da no nú­me­ro de usu­á­rios no tran­spor­te co­le­ti­vo, que che­ga a 1,5% ao ano, o que in­di­ca mi­gra­ção pa­ra os ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res. “Por um la­do o mo­ti­vo é a fal­ta de qua­li­da­de do tran­spor­te co­le­ti­vo, já que o ser­vi­ço não es­tá de acor­do com as ex­pec­ta­ti­vas dos usu­á­rios e es­tes de­ve­ri­am ser mo­ni­to­ra­dos e fis­ca­li­za­dos com pu­ni­ção às em­pre­sas. Por ou­tro la­do, es­se cres­ci­men­to tam­bém tem a ver com a fa­ci­li­da­de em com­prar ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res, a sua fle­xi­bi­li­da­de – pois os ôni­bus têm seus iti­ne­rá­rios fi­xos – e a ques­tão cul­tu­ral, já que é bo­ni­to pa­ra a so­ci­e­da­de ter um car­ro", ex­pli­ca.

Ben­ja­min relata que a pos­si­bi­li­da­de de mi­gra­ção in­ver­sa – ou se­ja, do tran­spor­te par­ti­cu­lar pa­ra o pú­bli­co – é a edu­ca­ção e con­sci­en­ti­za­ção da po­pu­la­ção em que o uso dos ôni­bus in­di­ca mai­or flui­dez do trá­fe­go. No en­tan­to, ele lem­bra que isso só se­rá pos­sí­vel se for ofe­re­ci­do um tran­spor­te co­le­ti­vo de qua­li­da­de, o que não ocor­re atu­al­men­te, se­gun­do ele. Benjamin diz que al­guns dos pa­râ­me­tros a se­rem ana­li­sa­dos são o tem­po de es­pe­ra, qua­li­da­de dos pon­tos de ôni­bus, in­te­gra­ção das li­nhas e ta­ri­fas e que ne­nhum pas­sa­gei­ro an­de mais de 500 me­tros até o pon­to.

Fonte: Jornal o Hoje

READ MORE - Transporte público de Goiânia está estagnado

Em Caruaru, Destra atende usuários e determina volta do percurso anterior da linha Rendeiras

A partir desta quarta-feira, 26, a linha de ônibus do Bairro das Rendeiras, zona leste, que faz o percurso subúrbio cidade, voltará a ter paradas nas Ruas Duque de Caxias, 15 de Novembro e Sete de Setembro, além da Rua Capitão João Velho, seu antigo itinerário, deixando de atender na Travessa Sete de Setembro e a Rua Martins Júnior.
A determinação tomada pela Destra ocorreu após analise de um período de experiência, onde ficou constatada a redução do tempo da viagem em apenas em cinco minutos. Este ganho de tempo, insignificante, não agradou os usuários que preferiram a comodidade que as paradas das principais ruas do Centro proporcionam.
Desde o dia, 12, deste mês, a linha havia sofrido mudança no itinerário deixando de atender as Ruas Duque de Caxias, 15 de Novembro e Sete de Setembro. As paradas ficaram na Travessa Sete de Setembro e na rua Martins Júnior.  A mudança tinha sido solicitada pela empresa concessionária da linha. O objetivo alegado foi o de agilizar o serviço para diminuir o tempo da viagem. Os usuários entenderam que o custo do incômodo não foi compensado pelo benefício do ganho de tempo. 
Com a volta do horário tradicional, nas terças-feiras, quando acontece a Feira da Sulanca a linha opera novamente na Travessa Sete de Setembro, na Rua Martins Júnior e na Capitão João Velho. (Jance Medeiros)

Fonte: Meu Transporte


Share |
READ MORE - Em Caruaru, Destra atende usuários e determina volta do percurso anterior da linha Rendeiras

São Paulo: Bilhete Único Estudante 2011 – Como solicitar e renovar

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Bilhete Único
O Bilhete Único é um cartão exclusivo que facilita o pagamento de passagens entre os meios de transporte publico na cidade de São Paulo. Ele abrange desde os serviços de ônibus, até os ferroviários, como trens (CPTM) e metrôs. A versão para estudantes dá 50% de desconto nas passagens, sendo válidos para alunos tanto da rede publica e privada de ensino fundamental, médio e até superior. Veja abaixo informações de como solicitar e renovar seu bilhete:

Como solicitar um cartão novo pela internet

Se você ainda não tem, ou se perdeu seu cartão de Bilhete Único, acesse o seguinte endereço: http://scapub.sbe.sptrans.com.br/sa/cartaoInternet/. Preencha os dados na tela e prossiga. O sistema pedirá que você envie uma foto 3×4 recente, e pague o taxa de impressão do cartão. O pagamento pode ser feito via internet banking. Feito isso, o novo cartão deve ser enviado até sua escola em até 20 dias úteis.
Notas:
Há duas modalidades de cartão. O cartão "Só Cota", nada mais é do que o cartão normal de estudante, sem nenhum benefício extra. Já o com "Convênio UNES", pode ser útil ao estudante que queira pagar meia entrada também em shows, cinemas, teatros e outros eventos onde estudantes tem desconto.

Renovação

Para renovar seu cartão, simplesmente peça para sua instituição de ensino que atualize seus dados junto a SPTRANS. Feito isso, se necessário, peça um cartão novo (se o antigo estiver com a validade vencida).

Fonte: SPTrans

READ MORE - São Paulo: Bilhete Único Estudante 2011 – Como solicitar e renovar

Porto Alegre está com os corredores de ônibus em má conservação e asfalto desnivelado

Utilizados para agilizar o trânsito, os mais de 50 km de corredores de ônibus da Capital dividem a opinião de motoristas e usuários do transporte coletivo.

Enquanto alguns trechos são elogiados por possuírem bons abrigos para os passageiros, asfalto nivelado e limpeza, outros são criticados pela falta de manutenção e pista danificada.

A reportagem percorreu os pontos mais críticos da cidade e constatou que a situação é mais crítica em três pontos, onde há mais insegurança, sujeira e problemas no asfalto.
Enquanto usuários descem e sobem dos coletivos na Estação Santa Catarina, um morador de rua boceja e se deita em um colchão instalado no corredor. Além dos passageiros que utilizam o local para o deslocamento diário, a parada abriga usuários de crack. Suja, com a iluminação danificada e proteções destruídas, a estação é uma das piores visitadas pela equipe de Zerohora.com.

 
Foto: Ronaldo Bernardi

— Temos que estar sempre atentos, porque a qualquer momento podemos ser assaltados aqui. Acabei de descer e não sei para que lado vou! Não existe nenhuma indicação para os passageiros — irrita-se o técnico em telefonia, Jorge Orellana.

Principal problema: sujeira.

Bento Gonçalves

 
Foto: Ronaldo Bernardi

Assaltada por um casal no ano passado, a idosa Maria Duarte de Oliveira, 72 anos, aponta a insegurança como o maior problema dos usuários do corredor de ônibus da Bento Gonçalves. Além de sofrer com a ação dos criminosos, a aposentada destaca a sujeira e a falta de proteção contra a chuva como aspectos negativos.

— É tudo muito feio, muito sujo. Quando chove, não tem jeito, fico toda molhada. Moro há 50 anos aqui e sempre foi assim. Mesmo com a iluminação trocada, continua perigoso — lamenta.

Em frente ao número 6.100, as armações de metal que sustentam a parada de ônibus estão corroídas. Entre os 32 suportes laterais, que protegeriam os passageiros da chuva, apenas um ainda está instalado.

— Já tomei muito banho aqui. É uma vergonha, porque a passagem de ônibus é cada vez mais cara, e o serviço só piora — reclama a promotora de vendas Paula Dornelles, 33 anos.

Principais problemas: sujeira, falta de proteção contra a chuva e asfalto danificado.

Protásio Alves

Apesar dos reparos realizados no corredor de ônibus da Protásio Alves durante o ano passado, alguns trechos ainda apresentam desníveis no asfalto. Em alguns pontos, os motoristas dos coletivas são obrigados a invadir a pista contrária para evitar danos aos veículos.

 
Foto: Ronaldo Bernardi

— Já vi gente caindo no ônibus, porque não tem jeito, a gente desvia e dá uns solavancos. O pior é que não temos o que fazer — desabafa um motorista da empresa Unibus que prefere não se identificar.

Mesmo com melhorias feitas na iluminação e a instalação de novas lixeiras nas paradas, os usuários seguem reclamando da sujeira.

— Tu chega aqui e tá tudo pichado e sujo. Quando chove, tenho que ficar colada na parada para não me molhar — conta a estudante Cristiane Feijó Moraes, 15 anos.

Principais problemas: sujeira e asfalto desnivelado.

Outros corredores:

Pavimentados com concreto em sua maior parte, os corredores da Assis Brasil e da 3ª Perimetral são os mais elogiados pelos passageiros. Com paradas melhor conservadas, as reclamações se restringem à sujeira.

 
Foto: Ronaldo Bernardi

- Costumo pegar a linha Triângulo, que pega um pedaço da perimetral e outro da Assis Brasil. Acho que estamos bem servidos. O pior é a sujeira, mas é bem mais tranquilo viajar em um ônibus que não fica pulando por causa do asfalto ruim - resume o estudante Eduardo Santos, 21 anos.

Contraponto:A assessoria de imprensa da secretaria municipal de Obras e Viação (Smov), responsável pela manutenção do asfalto nos corredores de ônibus, informou que são feitos trabalhos diários para recuperar a pavimentação. A reportagem solicitou contato com o responsável pela divisão de Conservação de Vias Urbanas, mas não obteve retorno até o fim da tarde desta quinta-feira.

O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, informou que sete estações da Bento Gonçalves serão reformadas a partir do segundo semestre, entre a Cristiano Fischer e a João de Oliveira Remião. Por meio de financiamento da Caixa, corredores da Assis Brasil, Protásio Alves/Osvaldo Aranha e Bento Gonçalves/João Pessoa também serão completamente recuperados, incluindo asfalto e estações. São recursos liberados em função da realização da Copa do Mundo.

Fonte: Zero Hora

READ MORE - Porto Alegre está com os corredores de ônibus em má conservação e asfalto desnivelado

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960