Enquanto as escolas se prepararam para evitar o contágio da gripe suína entre os alunos, pouco se fez no transporte coletivo. O poder público paulista não tem uma campanha de prevenção e orientação sobre os riscos de contaminação em ônibus, metrôs e trens.Para especialistas, o risco de infecção nesses locais é alto. “Um sujeito tosse na mão e se apoia na barra de ferro em um ônibus, por exemplo. Outro passageiro segura depois na mesma barra, onde pode estar o vírus”, comentou o infectologista Jorge Amarante, do Hospital Samaritano.“Se a pessoa entrar em contato com algum objeto que possa estar infectado, deve lavar as mãos; e quando tossir ou espirrar, usar uma proteção, como máscara ou lenço”, explicou o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
É difícil estimar quantitativamente o risco de contaminação da doença no transporte público. O ideal é que as pessoas contaminadas não usem transporte público, mas se não tiverem outra opção, devem usar máscara de proteção ou proteger nariz e boca, contendo a secreção. Para quem faz viagens no transporte público, é recomendável tentar usar metrô com menor aglomeração e manter a distância de um metro dos outros passageiros. É importante ter bastante cuidado e higienizar as mãos antes e depois de usar o transporte público, além de evitar tocar nas mucosas como nariz, olhos e boca.
0 comentários:
Postar um comentário