Utilizados para agilizar o trânsito, os mais de 50 km de corredores de ônibus da Capital dividem a opinião de motoristas e usuários do transporte coletivo.
Enquanto alguns trechos são elogiados por possuírem bons abrigos para os passageiros, asfalto nivelado e limpeza, outros são criticados pela falta de manutenção e pista danificada.
A reportagem percorreu os pontos mais críticos da cidade e constatou que a situação é mais crítica em três pontos, onde há mais insegurança, sujeira e problemas no asfalto.
Enquanto alguns trechos são elogiados por possuírem bons abrigos para os passageiros, asfalto nivelado e limpeza, outros são criticados pela falta de manutenção e pista danificada.
A reportagem percorreu os pontos mais críticos da cidade e constatou que a situação é mais crítica em três pontos, onde há mais insegurança, sujeira e problemas no asfalto.
Enquanto usuários descem e sobem dos coletivos na Estação Santa Catarina, um morador de rua boceja e se deita em um colchão instalado no corredor. Além dos passageiros que utilizam o local para o deslocamento diário, a parada abriga usuários de crack. Suja, com a iluminação danificada e proteções destruídas, a estação é uma das piores visitadas pela equipe de Zerohora.com.
Foto: Ronaldo Bernardi
— Temos que estar sempre atentos, porque a qualquer momento podemos ser assaltados aqui. Acabei de descer e não sei para que lado vou! Não existe nenhuma indicação para os passageiros — irrita-se o técnico em telefonia, Jorge Orellana.
Principal problema: sujeira.
Bento Gonçalves
Foto: Ronaldo Bernardi
Assaltada por um casal no ano passado, a idosa Maria Duarte de Oliveira, 72 anos, aponta a insegurança como o maior problema dos usuários do corredor de ônibus da Bento Gonçalves. Além de sofrer com a ação dos criminosos, a aposentada destaca a sujeira e a falta de proteção contra a chuva como aspectos negativos.
— É tudo muito feio, muito sujo. Quando chove, não tem jeito, fico toda molhada. Moro há 50 anos aqui e sempre foi assim. Mesmo com a iluminação trocada, continua perigoso — lamenta.
Em frente ao número 6.100, as armações de metal que sustentam a parada de ônibus estão corroídas. Entre os 32 suportes laterais, que protegeriam os passageiros da chuva, apenas um ainda está instalado.
— Já tomei muito banho aqui. É uma vergonha, porque a passagem de ônibus é cada vez mais cara, e o serviço só piora — reclama a promotora de vendas Paula Dornelles, 33 anos.
Principais problemas: sujeira, falta de proteção contra a chuva e asfalto danificado.
Protásio Alves
Apesar dos reparos realizados no corredor de ônibus da Protásio Alves durante o ano passado, alguns trechos ainda apresentam desníveis no asfalto. Em alguns pontos, os motoristas dos coletivas são obrigados a invadir a pista contrária para evitar danos aos veículos.
Foto: Ronaldo Bernardi
— Já vi gente caindo no ônibus, porque não tem jeito, a gente desvia e dá uns solavancos. O pior é que não temos o que fazer — desabafa um motorista da empresa Unibus que prefere não se identificar.
Mesmo com melhorias feitas na iluminação e a instalação de novas lixeiras nas paradas, os usuários seguem reclamando da sujeira.
— Tu chega aqui e tá tudo pichado e sujo. Quando chove, tenho que ficar colada na parada para não me molhar — conta a estudante Cristiane Feijó Moraes, 15 anos.
Principais problemas: sujeira e asfalto desnivelado.
Outros corredores:
Pavimentados com concreto em sua maior parte, os corredores da Assis Brasil e da 3ª Perimetral são os mais elogiados pelos passageiros. Com paradas melhor conservadas, as reclamações se restringem à sujeira.
Foto: Ronaldo Bernardi
- Costumo pegar a linha Triângulo, que pega um pedaço da perimetral e outro da Assis Brasil. Acho que estamos bem servidos. O pior é a sujeira, mas é bem mais tranquilo viajar em um ônibus que não fica pulando por causa do asfalto ruim - resume o estudante Eduardo Santos, 21 anos.
Contraponto:A assessoria de imprensa da secretaria municipal de Obras e Viação (Smov), responsável pela manutenção do asfalto nos corredores de ônibus, informou que são feitos trabalhos diários para recuperar a pavimentação. A reportagem solicitou contato com o responsável pela divisão de Conservação de Vias Urbanas, mas não obteve retorno até o fim da tarde desta quinta-feira.
O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, informou que sete estações da Bento Gonçalves serão reformadas a partir do segundo semestre, entre a Cristiano Fischer e a João de Oliveira Remião. Por meio de financiamento da Caixa, corredores da Assis Brasil, Protásio Alves/Osvaldo Aranha e Bento Gonçalves/João Pessoa também serão completamente recuperados, incluindo asfalto e estações. São recursos liberados em função da realização da Copa do Mundo.
Foto: Ronaldo Bernardi
— Temos que estar sempre atentos, porque a qualquer momento podemos ser assaltados aqui. Acabei de descer e não sei para que lado vou! Não existe nenhuma indicação para os passageiros — irrita-se o técnico em telefonia, Jorge Orellana.
Principal problema: sujeira.
Bento Gonçalves
Foto: Ronaldo Bernardi
Assaltada por um casal no ano passado, a idosa Maria Duarte de Oliveira, 72 anos, aponta a insegurança como o maior problema dos usuários do corredor de ônibus da Bento Gonçalves. Além de sofrer com a ação dos criminosos, a aposentada destaca a sujeira e a falta de proteção contra a chuva como aspectos negativos.
— É tudo muito feio, muito sujo. Quando chove, não tem jeito, fico toda molhada. Moro há 50 anos aqui e sempre foi assim. Mesmo com a iluminação trocada, continua perigoso — lamenta.
Em frente ao número 6.100, as armações de metal que sustentam a parada de ônibus estão corroídas. Entre os 32 suportes laterais, que protegeriam os passageiros da chuva, apenas um ainda está instalado.
— Já tomei muito banho aqui. É uma vergonha, porque a passagem de ônibus é cada vez mais cara, e o serviço só piora — reclama a promotora de vendas Paula Dornelles, 33 anos.
Principais problemas: sujeira, falta de proteção contra a chuva e asfalto danificado.
Protásio Alves
Apesar dos reparos realizados no corredor de ônibus da Protásio Alves durante o ano passado, alguns trechos ainda apresentam desníveis no asfalto. Em alguns pontos, os motoristas dos coletivas são obrigados a invadir a pista contrária para evitar danos aos veículos.
Foto: Ronaldo Bernardi
— Já vi gente caindo no ônibus, porque não tem jeito, a gente desvia e dá uns solavancos. O pior é que não temos o que fazer — desabafa um motorista da empresa Unibus que prefere não se identificar.
Mesmo com melhorias feitas na iluminação e a instalação de novas lixeiras nas paradas, os usuários seguem reclamando da sujeira.
— Tu chega aqui e tá tudo pichado e sujo. Quando chove, tenho que ficar colada na parada para não me molhar — conta a estudante Cristiane Feijó Moraes, 15 anos.
Principais problemas: sujeira e asfalto desnivelado.
Outros corredores:
Pavimentados com concreto em sua maior parte, os corredores da Assis Brasil e da 3ª Perimetral são os mais elogiados pelos passageiros. Com paradas melhor conservadas, as reclamações se restringem à sujeira.
Foto: Ronaldo Bernardi
- Costumo pegar a linha Triângulo, que pega um pedaço da perimetral e outro da Assis Brasil. Acho que estamos bem servidos. O pior é a sujeira, mas é bem mais tranquilo viajar em um ônibus que não fica pulando por causa do asfalto ruim - resume o estudante Eduardo Santos, 21 anos.
Contraponto:A assessoria de imprensa da secretaria municipal de Obras e Viação (Smov), responsável pela manutenção do asfalto nos corredores de ônibus, informou que são feitos trabalhos diários para recuperar a pavimentação. A reportagem solicitou contato com o responsável pela divisão de Conservação de Vias Urbanas, mas não obteve retorno até o fim da tarde desta quinta-feira.
O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, informou que sete estações da Bento Gonçalves serão reformadas a partir do segundo semestre, entre a Cristiano Fischer e a João de Oliveira Remião. Por meio de financiamento da Caixa, corredores da Assis Brasil, Protásio Alves/Osvaldo Aranha e Bento Gonçalves/João Pessoa também serão completamente recuperados, incluindo asfalto e estações. São recursos liberados em função da realização da Copa do Mundo.
Fonte: Zero Hora
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