Diante do impasse envolvendo trabalhadores e empresários do transporte coletivo municipal, que ainda não chegaram a um acordo em relação aos valores do dissídio da categoria, reportando-se à prerrogativa de gestor, o prefeito Adolfo Antonio Fetter decidiu intervir e firmar o valor da tarifa, considerando, segundo ele, que o período de negociações entre patrões e empregados já superou o limite do que se pode esperar. “Entendemos que o reajuste é razoável, contempla os índices da inflação, a capacidade financeira do usuário, à reivindicação salarial dos trabalhadores e impede o prejuízo dos empregadores, que ficam sem receber os valores do reajuste da tarifa enquanto o acordo não se define. Portanto, espero que nessa semana as duas categorias se entendam, pois do contrário poderemos rever o processo”, alertou Fetter.
Conforme a assessoria de comunicação da prefeitura, a próxima reunião entre trabalhadores e empregadores está marcada para terça-feira (14), à tarde, seguida de assembleia dos funcionários à noite. “Em anos anteriores da nossa administração, historicamente definimos o reajuste da tarifa após o entendimento entre trabalhadores e empregadores, mas, nesse ano as discussões salariais prosseguem sem solução e a fim de evitar prejuízos, inclusive à população, com a possibilidade de greve, e aos próprios empresários, já que o pagamento do dissídio é retroativo a 1° de novembro e eles permanecem sem receber a parcela de aumento, nos obrigamos a intervir e decretar o reajuste a partir do dia 12, sob pena de o impasse se estender além do que é prudente”, explica o prefeito.
Fonte: Diário Popular