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Caos no trânsito: Greve de ônibus promete tumultuar a vida de capixabas nesta quarta

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Fazer tarefas simples como trabalhar e levar os filhos à escola pode se transformar em um verdadeiro calvário a partir desta quarta-feira (24). Mesmo depois de duas tentativas de conciliação, os rodoviários prometem paralisar os ônibus municipais e do Sistema Transcol.
A greve afeta diretamente a população, inclusive os capixabas que não utilizam o transporte coletivo. Isso porque o trânsito já tem causado transtornos e congestionamentos nos últimos dias, principalmente em virtude de obras.
Uma nova audiência de conciliação do Dissídio Coletivo de Greve está marcada para acontecer às 11 horas desta quarta-feira, no plenário do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/ES), no Centro de Vitória.  
Uma decisão da Justiça determinou que os rodoviários terão que manter 50% dos ônibus circulando durante a greve. Caso a determinação não seja descumprida, o sindicato da categoria será penalizado com multa de R$ 20 mil por cada dia de greve.
Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo, Edson Bastos, a decisão será respeitada. “Com certeza vamos manter esse número de ônibus circulando. Acho que isso não atrapalha a nossa reivindicação porque nem 100% do transporte coletivo atende a população, que dirá 50%”, explicou.
Os rodoviários reivindicam reajuste salarial de 30%, plano de saúde integral, reajuste de R$ 4 no ticket alimentação, além de equiparar o salário de fiscal com o de motorista.

O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Espírito Santo (Setpes) informaram que ofereceram aos rodoviários um reajuste de 5,39%, referente ao INPC acumulado entre novembro de 2009 e outubro de 2010, a ser aplicado sobre salário, plano de saúde, seguro de vida e ticket refeição.

O GVBus e o SETPES alegam que, com a instauração do Dissídio Coletivo, a deflagração da greve é desnecessária, uma vez que as empresas solicitaram a arbitragem do Judiciário para resolver o impasse.

Escolas e faculdades mantém aulas

Apesar da greve, as escolas públicas, particulares e faculdades da Grande Vitória manterão as aulas normalmente. A única alteração será em relação à apresentação de trabalhos e aplicação de avaliações, que serão remanejados na maioria dos casos.
Nas escolas da rede pública, as prefeituras de Vila Velha, Cariacica e Serra, não devem aplicar as avaliações e provas que estiveram marcadas no período da paralisação. Já na Prefeitura de Vitória, os casos serão avaliados pelas próprias escolas. Nas instituições de ensino do Governo do Estado, as aulas serão mantidas no horário normal e a orientação é de que os estudantes saiam mais cedo de casa para evitar transtorno.
Entre as escolas particulares, somente a Contec deverá remarcar provas e trabalhos perdidos, além de repor as aulas, caso os alunos não possam comparecer. No Centro Educacional Charles Darwin, o horário continua normal e a prova de segunda chamada será a opção para quem perder avaliações.
Nas faculdades, a informação é praticamente a mesma em relação aos demais. A Faesa dará continuidade às atividades acadêmicas, e os processos de avaliação e frequência serão flexibilizados para não prejudicar os universitários. Na Ufes o sistema continuará normalmente e não haverão alterações. Já a Emescam, adiará provas e apresentações de trabalhos, e não deve mudar a data do vestibular, que está marcado para as próximas quinta e sexta-feiras.
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Prefeito Eduardo Paes diz que Bilhete Único já é um avanço, mas sistema de ônibus ainda precisa melhorar

Na terceira semana da implantação do Bilhete Único municipal e do início da operação dos quatro novos concessionários de transporte rodoviário urbano do Rio, o prefeito Eduardo Paes disse, na manhã desta terça-feira, em entrevista à Rádio CBN, que o sistema de ônibus do Rio já obteve avanços, mas ainda precisa melhorar. Questionado sobre a participação de antigas empresas da cidade nos quatro consórcios que ganharam a concorrência para operar por 20 anos, Paes defendeu a licitação, dizendo que agora os empresários têm contratos e regras a cumprir.
- A gente ainda não resolveu por completo o problema dos transportes. Tivemos o marco institucional da licitação e do bilhete único, mas ainda não estamos no paraíso. Temos que avançar. Eu tenho quatro concessionários. Se a composição deles é de empresas que já operavam no Rio, problema dos consórcios. Antes eram 60 empresas que funcionavam sem contrato. Não tinha direitos e obrigações. O processo licitatório foi aberto. É obvio que uma empresa que já tem garagem e ônibus na cidade tem vantagem sobre empresas de São Paulo - disse Paes, numa referência às empresas paulistas que saíram derrotadas da concorrência.
Paes voltou a dizer que o sucesso do novo sistema de ônibus e do Bilhete Único municipal dependerá não só dos operadores e da fiscalização, mas de uma mudança de comportamento dos usuários, que terão que fazer mais baldeações. Ele defendeu a modelagem da concorrência, dizendo que o Rio, diferentemente de São Paulo, optou por não pedir valor de outorga pela concessão, usando esses recursos na negociação do valor final do Bilhete Único.

- Ao invés de pedir outorga, transferimos esses valores para a passagem. São Paulo tem outorga e subsídio. Aqui não tem subsídio. Compete a prefeitura fiscalizar e a imprensa cobrar (o bom funcionamento do sistema). Os consórcios que não cumprirem (as regras) terão sanções. A relação institucional mudou. Não tem mais o favorzinho de colocar uma linha aqui ou ali. Agora temos regras. Mas esperar que tudo mude do dia para noite não dá. Tem uma mudança de cultura. No dia que abrimos o bilhete único, fui abordado por uma moça que falou que o ônibus que atendia o Alto da Boavista e passava pelo Barra Shopping demorava muito. Agora ela pode fazer baldeação usando o bilhete.

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Greve de ônibus começa às 3h desta quarta-feira na Grande Vitória

Uma terceira tentativa para evitar a greve dos rodoviários está marcada para a manhã desta quarta-feira (24). A audiência de conciliação do Dissídio Coletivo de Greve dos Rodoviários será realizada às 11h, no plenário do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES).

Na manhã desta terça-feira (23),  os empresários do transporte coletivo apelaram para que os motoristas de ônibus suspendam a paralisação marcada para essa quarta-feira (24). Segundo o diretor executivo do GVBus Elias Baltazar, não há motivo para a greve já que o impasse salarial será definido no julgamento do dissídio coletivo da classe que já está tramitando na justiça do trabalho. (Confira a nota do GVBus e Setpes, na íntegra, no final da matéria). Já os rodoviários garantem que vão parar porque a greve é uma forma de pressão para a melhoria das condições de trabalho dos motoristas e cobradores.

Segundo o GVBus o salário dos motoristas é o 4º melhor piso do país. Os motoristas recebem R$ 1.154 e mais auxílio alimentação de mais de R$ 300,00. Edson Bastos, presidente do Sindirodoviários também ouvido na manhã desta terça disse que os trabalhadores precisam garantir um salário digno porque lidam com a segurança da vida dos passageiros que utilizam o sistema. Ele garantiu que 50% da frota via rodar conforme determinação judicial. A concentração nas portas das garagens começa às 3h desta quarta.

Confira as linhas de ônibus que não vão circular em Vila Velha durante a greve

008 - São Torquato/Jockey de Itaparica - via Lindenberg
011 - Vila Nova/Praia da Costa - via Araçás
012 - Boa Vista/Praia da Costa - via Soteco
016 - 1º de Maio/Praia de Itapoã
018 - Planalto/Praia de Itapoã - via Santa Rita
019 - Sagrada Família/Praia de Itapoã
020 - Terra Vermelha/Glória
021 - Terra Vermelha/Praia da Costa
025 - Sagrada Família/Jockey de Itaparica- via Alvorada
026 - Araçás/Praia da Costa - via Santos Dumont e Ibes
032 - Alecrim/Barra do Jucu
033 - São Torquato/Coqueiral de Itaparica - via Alecrim
034 - Terra Vermelha/Praia da Costa - via Araçás
038 - São Torquato/Jockey de Itaparica - via Cais de Capuaba
039 - São Torquato/Praia da Costa - via Lindenberg
040 - São Torquato/Praia de Itapoã - via Lindemberg
041 - Terra Vermelha/São Torquato - via Caixa d´Água
044 - Conjunto Darly Santos/Praia da Costa - via Coqueiral
047 - Ilha das Flores/Jockey de Itaparica
048 -  Jockey de Itaparica/Glória
054 - Morada da Barra/Praia da Costa - via Castanheira
055 - São Conrado/Glória
057 - Conjunto Darly Santos/Praia de Itapoã - via Ibes
058 - São Torquato/Praia da Costa - via Santa Rita
061 - São Torquato/Xuri - via Lindenberg
062 - Recanto da Sereia/Córrego Sete/São Torquato

Fonte: Gazeta Online
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Campo Grande testa uso de catraca em ponto de ônibus

Um novo de embarque do transporte coletivo em que uma catraca é colocada no ponto de ônibus será inaugurado amanhã na praça Ary Coelho. A iniciativa é baseada em uma experiência chilena.
Como projeto piloto, a Assetur (Associação da Empresas Concessionárias do Transporte Coletivo) instalou uma catraca no ponto existente na rua XV de Novembro. Com isso, os passageiros anteciparão o pagamento da tarifa, fato que pode agilizar o embarque.
De acordo com a prefeitura, se o projeto for bem sucedido, os outros três lados da Praça Ary Coelho (ruas 14 de Julho e 13 de Maio e avenida Afonso Pena) também terão o mesmo sistema de embarque. Atualmente, 18 linhas passam pela praça, quatro delas na rua XV de Novembro: 061 (Moreninhas/Shopping); 065 (Guaicurus/centro); 080 (Gal. Osório/Aero Rancho) e 088 (Guaricurus/Shopping).
Na manhã de hoje, funcionários da Assetur estão trabalhando na instalação da nova catraca. Dois monitores serão responsáveis pelo atendimento aos usuários do transporte coletivo.

Fonte: Midiamax
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Edital prevê leilão das linhas de ônibus em Rio Preto

O procurador-geral do município, Luiz Tavolaro, que vai atuar na elaboração do edital da nova concessão do transporte coletivo de Rio Preto afirmou que os três lotes a serem disputados por empresas de ônibus serão compostos por linhas. Ele descartou a atuação isolada de empresas em determinadas regiões da cidade. “Não serão lotes geográficos. Não dá para ser lote geográfico, porque uma empresa ficaria com uma região muito povoada, enquanto outra ficaria com uma área pouco povoada. Isso inviabiliza a concessão”, afirmou.

De acordo com Tavolaro os lotes seguirão parâmetros apontados pelo estudo elaborado pela Logitrans, de Curitiba, a pedido da Prefeitura. “O estudo aponta a necessidade de mesclar as linhas, para que haja três lotes equilibrados. Cada lote terá linhas boas (de grande fluxo de passageiros) e linhas ruins (com poucos passageiros). As linhas boas compensam as ruins”, disse o procurador. As linhas ainda não foram definidas, mas o estudo apontou a necessidade de trajetos interbairros, que não passam pela região central da cidade. Tavolaro não quis adiantar, porém, por quanto tempo será o contrato. O atual tem 20 anos. Foi firmado em 1991.

A Logitrans ouviu usuários dos sistema de transporte coletivo atual que exigiram linhas diretas da zona norte de Rio Preto para o Distrito Industrial (zona oeste) e também para a área dos condomínios residenciais Damha (zona leste). Tavolaro disse que além dos apontamentos do estudo as regras da concessão serão definidas também na audiência pública que será realizada na terça-feira, dia 23. “O modelo da concessão ainda não está pronto. Na audiência pública vamos ouvir todas as opiniões, todas as entidades e associações para fazer o modelo do edital da concessão”, disse.

Valdomiro quer GPS e micro-ônibusA implantação de corredores exclusivos para ônibus nas principais avenidas de Rio Preto ainda é dúvida, apesar de o estudo elaborado pela empresa Logitrans apontar essa necessidade em pelo menos sete vias da cidade. Para a implantação dos corredores o prefeito prefeito Valdomiro Lopes (PSB) teria que tomar medidas que podem desagradar comerciantes da região central da cidade, como a proibição de estacionar veículos nos dois sentidos das avenidas Alberto Andaló e Bady Bassitt. “Vai ser preciso fazer estudo (para avaliar a proibição)”, disse o prefeito.

Valdomiro afirmou que na audiência pública a ser realizada na terça-feira, dia 21, a Prefeitura apresentará a proposta da Logitrans de implantação de ônibus menores nas linhas que cortam a região central da cidade e que estará aberto a sugestões dos usuários. “Vamos acatar. Desde que não seja inexequível.” Os ônibus convencionais têm capacidade para transportar em média 75 pessoas. “O estudo, que vai para a audiência pública, vai referendar isso: a colocação de ônibus de menor tamanho na região central. Não é perua. É o ônibus de 40 lugares”, afirmou.

Tecnologia
O prefeito quer ainda que o novo contrato de concessão exige das empresas a instalação de GPS (sistema que controla a localização do ônibus) e de seguranças nos veículos. “Se o usuário reclamar que os ônibus deixaram de atuar em determinado horário, teremos como conferir essa reclamação com o GPS”, comentou. “Vamos melhorar a segurança e colocar câmeras”, completou Valdomiro.

Para o prefeito as exigência não devem influenciar em pedidos de reajuste da tarifa. “Não queremos que isso (instalação de GPS e presença de seguranças) provoque impacto na tarifa”, disse. Ele afirmou que as sugestões propostas na audiência pública serão acatadas desde que sejam “exequíveis”.

Número de passageiros cai ano a ano
As empresas de ônibus Circular Santa Luzia, Itamarati e Pevetur transportaram aproximadamente 27 milhões de passageiros em 2009, de acordo com a Conjuntura Econômica da Prefeitura de Rio Preto. Esse número já foi maior. Em 2005, por exemplo, as empresas transportaram 29 milhões de passageiros. Apesar da queda no número de usuários, a Santa Luzia, que detém 95% das linhas de transporte coletivo da cidade e declarou que vai disputar a nova concessão. “Vamos cumprir nosso contrato até o final (fevereiro de 2011). E também vamos participar da nova concorrência”, afirmou Euclides Spatti, chefe de tráfego da empresa.

Usuários cobram tarifa e agilidade
Usuários do transporte coletivo de Rio Preto querem que a nova concessão do serviço garanta redução no valor da tarifa, redução no tempo de espera nos pontos de ônibus, a presença de cobradores em todas as linhas e conforto nos ônibus. “O preço da passagem é caro e muitos passageiros são obrigados a viajar em pé nos ônibus. Precisa aumentar o número de ônibus nas linhas movimentadas”, afirmou Magda Oliveira da Silva, 25 anos, moradora do Parque da Cidadania.

No estudo encomendado pelo Prefeitura a empresa Logitrans apresentou um diagnóstico dos sistema de transporte mostrando que 59% das linhas têm até 20 minutos de intervalo, enquanto 38% das linhas têm intervalo de 21 a 45 minutos. Os ônibus trafegam com ocupação média de 58%. O próprio secretário de Trânsito, Aparecido Capello, considera elevado o tempo de espera de 40 minutos nos pontos de ônibus.

Fonte: DiárioWeb
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Em Manaus, Linhas inteiras ficam sem os ônibus nos finais de semana

As principais linhas de ônibus que atendem usuários dos Terminais de Integração 3 (Cidade Nova, zona norte) e 5 (São José, zona leste) não operam aos domingos e feriados e sobrecarregam as outras linhas com destino ao Centro de Manaus e ao bairro  Cachoeirinha.
No Terminal 3, a linha 300 que em dias de semana chega a transportar mais de 3 mil passageiros por dia, segundo o Sistema de Bilhetagem Eletrônica do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram), não opera aos domingos e feriados. Aos usuários restam as opções das linhas 448 e 640, cujos ônibus já chegam no Terminal 3 lotados. “Às vezes tenho que esperar passar uns três ônibus para subir em um coletivo em que eu possa embarcar mais ou menos vazio”, afirmou, ontem, a dona de casa, Ana Paula Yedis, 24 anos que está no sexto mês de gestação.
No Terminal 5, os ônibus das linhas 672 e 670 (Centro) e 673 (Cachoeirinha) não circulam e os passageiros superlotam as outras alternativas.   “Quem quer aproveitar o domingo para passear com a família, sente muita dificuldade. Agora quero chegar ao Amazonas Shopping e já estou esperando mais de 30 minutos pelo ônibus”, disse o eletricista Oderney Dias, 32 .
Na zona norte, as linhas 453 (Parque das Nações/Const. Nery/Centro), 416 (Canaranas/Centro), 445 (Manôa / Terminal 1 / Centro) 051 (Núcleo 15/ Terminal 3) não operaram ontem. Na zona sul, a linha 712 (Vila da Felicidade/T2/ Cach.), também.
A dona de casa, Maria de Souza, 68, é moradora do bairro Parque das Nações, zona norte e reclama que a linha 453 que faz o trajeto do bairro até o Centro da cidade para de rodar por volta de 21h do sábado e só volta a operar na segunda-feira. “Isto é muito errado, quando quero visitar minha filha  fico sem opção de ônibus para chegar ao Conjunto São Judas Tadeu (zona norte)”, reclama.
Aos domingos e feriados a frota de ônibus em Manaus sofre uma redução. Dos 1266 ônibus que operam durante a semana, apenas 740 estão nas ruas. As informações são do Resumo Operacional da SMTU, o documento estabelece a quantidade de ônibus que cada empresa deve colocar nas linhas de ônibus da cidade.

Fonte: D24 am
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Terminais de Campo Grande começam a receber fiscalização

Apesar da proibição prevista em lei sobre o hábito de fumar em locais de uso coletivo, a maioria dos usuários do transporte coletivo de Campo Grande ignoram a determinação e fumam nos terminais de ônibus. Pensando em conscientizar esse público a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) começa hoje, a partir das 14h, um projeto que pretende esclarecer o fumante. A informação é da gerente do programa de Controle e Prevenção do Tabagismo da Sesau, Maria Leonete Vinholli. O primeiro local a ser visitado pela equipe é o Terminal Nova Bahia. Vamos entregar folders e explicar a lei aos fumantes que estiverem no local sobre o fato de que, mesmo sendo um ambiente aberto, é de uso coletivo e não pode fumar la”, afirmou.
Leonete explica que as pessoas que têm o interesse por deixar o hábito podem receber a ajuda de profissionais especializados nisso através do programa de prevenção que distribui adesivos e gomas de mascar para as pessoas que querem se livrar do vício do cigarro. Para isso, o interessado precisa procurar uma unidade de saúde mais próxima de sua casa e fazer o cadastro. Uma psicóloga entra em contato e começa uma avaliação sobre cada caso e suas necessidades.
A lei Antifumo foi sancionada em Campo Grande pelo prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) no dia 30 de março e com ela, os fumantes não podem fazer o uso de cigarros, cigarrilhas, cachimbos ou charutos dentro de espaços coletivos como lanchonetes, boates, restaurantes, supermercados, padarias, praças de alimentação, ambientes de trabalho, estudo, casas de espetáculos, áreas comuns de condomínios, transporte coletivo, viaturas e táxis.
A campanha de conscientização em terminais de ônibus começa hoje e vai até o dia 30, percorrerndo todos os pontos da cidade. Amanhã, a partir das 08h30min até as 10h30min a equipe estará no Terminal General Osório.

Fonte: Correio do Estado
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Goiânia: Decisão sobre concessão do Eixo Anhanguera vai até 31 de dezembro

O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, disse ontem que ainda há muito prazo para que a Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (CDTC-RMG) decida-se sobre a concessão do Eixo Anhanguera. "Temos até 31 de dezembro para tomar uma decisão", afirmou o prefeito, em entrevista ontem de manhã. "Vamos apresentar nossa proposta em tempo hábil", acrescentou. A concessão da linha - a maior de Goiânia - à estatal Metrobus vence no dia 31 de dezembro e não há tempo suficiente para realizar uma licitação, que demandaria no mínimo seis meses.
Durante a entrevista, Paulo Garcia foi questionado sobre as declarações do presidente da CDTC, o secretário de Cidades, Paulo Gonçalves, ao POPULAR. O secretário avaliou que a prorrogação emergencial da concessão à Metrobus é "inevitável", diante da falta de tempo para realizar uma licitação e da necessidade de manter o serviço em funcionamento. O Eixo Anhanguera transporta diariamente cerca de 200 mil passageiros, com passagem subsidiada pelo governo do Estado em 50%. "Não conversamos sobre esse assunto", disse Garcia sobre as declarações de Gonçalves. Cuidadoso, o prefeito falou duas vezes que a CDTC tem autonomia para tomar a decisão, mas destacou que "o Município de Goiânia não vai se furtar a apresentar seu posicionamento". "A CDTC deverá votar o que a maioria decidir e nós vamos seguir". Garcia não adiantou qual é a posição da Prefeitura de Goiânia em relação ao impasse. A Metrobus solicitou à CDTC, há um ano e meio, a prorrogação da concessão do Eixo por mais 20 anos. "Eu só anuncio posições no momento e no local oportunos. Não tenho o hábito de divulgar antecipadamente nada do que vamos fazer", disse.
Garcia deixou claro que a Prefeitura de Goiânia estuda até mesmo a possibilidade de assumir a operação do Eixo Anhanguera a partir de 1º de janeiro de 2011, caso não haja um acordo com o Estado para a prorrogação do contrato. "Todas as possibilidades estão em aberto", admitiu. "Existem várias possibilidades e nosso posicionamento será anunciado em momento oportuno". O prefeito lembrou que logo depois de assumir o cargo - em abril deste ano, com a saída de Iris Rezende - procurou o governador Alcides Rodrigues com uma carta de intenções para melhorar o transporte coletivo, incluindo o Eixo Anhanguera.
"A validade das propostas apresentadas por nós ainda é atual", acrescentou o prefeito. Estudos da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) mostram que o novo concessionário do Eixo Anhanguera terá de investir pelo menos R$ 200 milhões, só para a troca da frota atual, de 120 ônibus (com 12 reservas), sem o prolongamento do Eixo Anhanguera até o Conjunto Vera Cruz, a Vila Mutirão e o Jardim das Oliveiras, em Senador Canedo, conforme prevê o projeto.
O impasse sobre o Eixo Anhanguera se arrasta desde 2007, quando foi realizada a licitação para operação das linhas da Região Metropolitana. A pedido do governador Alcides Rodrigues, a linha ficou fora da concorrência. Desde então, o assunto foi tratado diretamente entre o governador e o prefeito de Goiânia (primeiro, Iris Rezende e depois, seu sucessor, Paulo Garcia), sem uma definição.
 
Fonte: O Popular
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