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Governador veta reajuste nas tarifas de ônibus do Distrito Federal

segunda-feira, 26 de julho de 2010


O governador Rogério Rosso apresentou, no fim da manhã desta segunda-feira (26), o resultado da auditoria nos custos das empresas de transporte coletivo do DF. Rosso disse que não haverá aumento nos preços das passagens.

A análise das contas durou cerca de um mês e foi feita com ajuda de técnicos do governos de São Paulo. Ao contrário do que os empresários diziam – que haveria um déficit de 28% - os auditores constataram, com a atual lei do Passe Livre, um lucro de 3,11%.

Se a nova lei para o repasse de verba para as passagens de estudantes for aprovada, deixando o governo responsável por apenas por 1/3 do valor da passagem, haveria um déficit de 0,15%.

O que, de qualquer forma, não justificaria, segundo o governo, um aumento na tarifa. Os empresários estariam pedindo um aumento nominal de 40%; a passagem subiria de R$ 3 para R$ 4,25.

Além do anúncio do resultado da análise, o governo determinou que a auditoria nas planilhas de todas as empresas que participam do sistema de transporte público seja permanente. Determinou também que as planilhas das cooperativas sejam auditadas.

Hoje, o governador Rogério Rosso assinou um decreto determinando que o DFTrans faça um levantamento e cheque a necessidade de licitação no sistema público.

Fonte: DFTV
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Usuários de ônibus contam com serviço ruim no interior da Bahia


Os graves problemas enfrentados por usuários do transporte coletivo em diversas regiões do interior do Estado mostram profundo atraso dos municípios na oferta do serviço, essencial para o funcionamento dos centros urbanos e a integração com as zonas rurais. Em Santo Antônio de Jesus, por exemplo, sequer há transporte coletivo. A demanda é suprida por vans e topics, que não são regulamentadas, mas são toleradas pela prefeitura porque o governo municipal não dispõe de frota própria. Em Feira de Santana, Juazeiro, Vitória da Conquista, Barreiras, Itabuna e Eunápolis a população se queixa do desconforto, da superlotação, dos atrasos nos horários e da insegurança.

Em Feira de Santana, os passageiros se queixam do desconforto, da superlotação dos veículos e por esperar demais nos pontos. Os motoristas reclamam do trânsito e das ruas esburacadas. Ninguém está satisfeito com o transporte coletivo e a má qualidade do serviço faz com que os usuários recorram a outros meios. A prefeitura formalizou, em 1997, o transporte em vans. Em 2001, foi a vez do transporte de passageiros em motos ser legalizado. Além destes, existem os motoboys clandestinos e os carros particulares que transportam gente sem autorização.
Mesmo preferindo o ônibus, que considera mais seguro, a vendedora Ene Tereza Lemos admite que usa com frequência o serviço dos carros clandestinos, para ir do bairro Viveiros, onde mora, para o trabalho. “A gente espera. O ônibus não vem, é obrigado a pegar o que passar. E o ônibus, na maioria das vezes, só passa lotado”. Os clandestinos cobram o mesmo valor para fazer a viagem de carro. Mas o trajeto pode virar uma corrida de aventura, fugindo da fiscalização municipal.

O carregador Roseval de Jesus mora na zona rural, no distrito Matinha. As queixas são as mesmas de quem vive na cidade. “Tem atraso de até 50 minutos, o ônibus só anda lotado e quebra muito”, relata. A prefeitura vem exigindo das empresas a renovação da frota e desde o início do atual governo foram incorporados 50 novos ônibus e aposentados 10. É o que diz o secretário de Transportes e Trânsito Flailton Frankles. “A ideia é que ao final do mandato toda a frota tenha sido trocada, com exceção dos carros mais novos”, assinala.

Fonte: A TARDE On Line
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Teresina: O fim do "amarelão"


Com o início da padronização dos ônibus, algumas figuras míticas do transporte coletivo urbano de Teresina tendem a desaparecer, É o caso do AMARELÃO, nome popular dado ao veículos da empresa de nome Piauiense e que fazem principalmente os trajetos UNIVERSIDADE CIRCULAR 1 e 2.

Fonte: 180graus
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Campo Grande: Frota do transporte coletivo receberá 111 novos ônibus


Dos cerca de 780 mil habitantes que vivem hoje em Campo Grande, grande parte utiliza diariamente o transporte coletivo seja para o trabalho, lazer ou outro motivo. Com 541 ônibus, sendo 15 da classe executiva, o prefeito Nelson Trad Filho anunciou esta manhã a entrega de 111 novos veículos que serão incorporados a essa frota. A entrega faz parte da programação de aniversário da Capital, que completa 111 anos no próximo dia 26.

O diretor presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Rudel Trindade Júnior ressalta que toda a frota que será entregue até o dia 1° de setembro será adaptada para atender usuários com deficiência física. Os ônibus executivos, que hoje comportam 23 passageiros, serão ampliados com capacidade para 34 pessoas.

“A frota que vem por aí será de primeira linha. Desde o layout, que terá a cara da Prefeitura, sistema de ar-condicionado, sem contar na estrutura”, adianta Rudel.

Os ônibus executivos, cuja tarifa é de três reais, passarão a ter duas portas, sendo uma para entrada e outra de saída. Os atuais possuem apenas uma porta para as duas funções. Além disso, toda a frota será equipada com elevadores para atender às pessoas com deficiência.

Preocupação - Dados da Assetur apontam que todos os meses são registrados pelo menos 6,5 milhões de entrada de passageiros nos ônibus do transporte coletivo urbano e, ainda,.85 mil pessoas por mês nos executivos.

A preocupação da Prefeitura é fazer com que toda a frota possa atender de forma digna e cada vez mais confortável a essa parcela da população que utiliza esses serviços. A partir da entrega dos novos veículos, Campo Grande terá cerca de 83% de sua frota de ônibus adaptada para atender aos usuários.

O diretor da Agetran destaca as melhorias nos oito terminais de ônibus espalhados pela cidade. “Hoje, o passageiro chega a um terminal e já percebe a diferença. Os locais estão em processo de reforma, alguns com banheiros, iluminação nova, paisagismo e, principalmente, acessibilidade.

Existe agora pessoal qualificado garantindo a limpeza e segurança nesses locais. Ou seja, mais uma conquista da população, que merece esse tratamento”, reforça Rudel.

Fonte: A Critica
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Dia do Motorista: homenagem justa, mas pouco a comemorar

domingo, 25 de julho de 2010


Ônibus automáticos, com suspensão que prioriza o conforto, ar condicionado, sistema de computador de bordo que auxilia as operações e vias mais largas e com planejamento melhor.Seriam características ideais para quem é motorista de ônibus.

Mas, dados relacionados à saúde e segurança pública, mostram que a profissão é cercada de várias adversidades que colocam em risco a saúde, a integridade física e a qualidade de vida dos mestres do volante.

Pode-se dizer, sem usar jargões ou frases feitas, que os motoristas em geral, de ônibus, caminhão, carros de socorro e de diversos serviços conduziram e continuarão a conduzir o progresso, ainda mais num país que a partir dos anos de 1950 privilegiou a política rodoviarista e abandonou os transportes ferroviários quase que completamente.

Motoristas de ontem e de hoje podem ser considerados heróis, mas de diferentes batalhas.

Uma pesquisa nacional, com mais de 1300 motoristas de diversas capitais e regiões metropolitanas do País, realizada pela UnB – Universidade de Brasília – em 2008 mostrou dados alarmantes.

O número de afastamentos do trabalho pelos motoristas de ônibus e caminhão registra aumento praticamente em todos os anos. A primeira causa destes afastamentos, quando analisado somente o universo de motoristas de ônibus, são dores nas costas. O segundo maior motivo pelo qual os motoristas “caem no INSS”, quando os afastamentos são superiores a 15 dias, está relacionado a problemas psicológicos, entre os principais, estresse, depressão e síndrome do pânico.

A coordenadora da pesquisa foi a médica laboral Anadergh Barbosa Branco, que resume a realidade relatada por motoristas durante a pesquisa:“A gente sabe que existem linhas que só conseguem ser feitas com escolta [policial, por conta do número de assaltos].

A insegurança é um fator que contribui muito para depressão”. Para a médica, o tempo ideal de trabalho diário é de seis horas. “A posição do motorista é um muito desgastante. Além disso, ele precisa se concentrar no trânsito. Toda essa situação de estresse resulta em outros problemas de saúde.Ainda dentro da análise, foram feitas blitze em diversas regiões do País com motoristas de ônibus e caminhoneiros.

Mais uma vez, os resultados impressionam:
71% dos motoristas estão acima do peso.
34% sofrem de pressão
33% possuem problemas de visão que não sabiam
23% admitiram beber, em alguns casos até o ponto de se embriagar, 3 vezes por semana ou mais
14% declararam ter distúrbios do sono.

No caso dos motoristas de ônibus urbanos, a situação é pior ainda.Os assaltos são mais constantes e as ações de criminosos têm se tornado mais violentas. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não forneceu o número de motoristas que morrem ou se ferem em ações criminosas, mas os casos assustam a categoria.Em relação ao trânsito, a violência também aumentou.

Os congestionamentos, a impaciência dos motoristas de carros e até mesmo de outros motoristas de ônibus e a imprudência de motoboys fazem com que os condutores trabalhem sobre dupla pressão: a de não colocar a própria vida e de diversas pessoas em risco e também de não serem responsabilizados pelos acidentes e acabarem bancando o conserto dos ônibus e outros veículos envolvidos. E uma peça de ônibus é bastante cara.

Quanto ao vandalismo por parte dos passageiros e moradores, embora a regra seja condenada, em alguns casos, o motorista do ônibus acaba pagando por pequenos prejuízos, como de bancos, luminárias, vidros riscados.Já em casos mais extremos de violência gratuita, uma moda que atormenta a vida de motoristas e passageiros contribui para que as tensões aumentem: os constantes incêndios em ônibus.

Basta qualquer coisa acontecer para um grupo de criminosos disfarçados de manifestantes, queimarem um ônibus. É só a polícia, dar um tiro de raspão num traficante de drogas que domina uma favela que pronto, um ou mais ônibus viram enormes fogueiras.

E mesmo quando as reivindicações dos moradores são justas, ônibus também são queimados, o que não se justifica em hipótese nenhuma. Outro agravante na situação dos motoristas de ônibus se intensificou no final dos anos de 1990, com o crescimento do uso dos microônibus. Os veículos são mais ágeis e fáceis de dirigir, porém, os motoristas têm de cobrar a passagem. Nos anos 2000, o acúmulo de serviços que é contestado até mesmo no plano jurídico, se disseminou em quase todas as cidades brasileiras com a adoção dos ônibus midis, os famosos micrões, que são um pouco menores que os veículos convencionais (praticamente do mesmo tamanho de modelos antigos, como o Caio Gabriela). Nos micrões também não há cobrador.

O ato de prestar a atenção no trânsito, receber o passe ou o dinheiro, calcular o troco e entregar aos diversos passageiros, muitas vezes com os ônibus já em movimento também é outra queixa da categoria. Isso sem contar com valores de tarifas que não facilitam em nada o troco, como R$ 2,65, R$ 5,85, etc.

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Rio de Janeiro: Projeto quer implantar transporte público na Lagoa Rodrigo de Freitas


Um projeto feito em parceria por dois escritórios de arquitetura cariocas pretende utilizar a Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul, como uma alternativa para o caótico trânsito da cidade do Rio de Janeiro. Os arquitetos desenvolveram um projeto aquaviário para a Lagoa, onde pequenos barcos, com capacidade de passageiros semelhante a dos ônibus urbanos, cruzariam o espelho d'água, interligando diferentes pontos, como o viaduto que dá acesso ao Túnel Rebouças, ao Corte do Cantagalo, ou aos bairros da Fonte da Saudade e do Humaitá à Praia de Ipanema, através do Canal do Jardim de Alah.
“O projeto não vai resolver o problema do trânsito no entorno da Lagoa, mas será mais uma alternativa de transporte público”, ressalva o arquiteto Leonardo Lattavo, um dos idealizadores. “O transporte aquaviário é pouco explorado no Rio”, acrescenta. Lattavo ressalta que os barcos poderiam fazer a integração com ônibus em pontos no entorno da Lagoa. “Seria um transporte intermodal, onde, por exemplo, a pessoa pegaria um barco em Ipanema rumo a um ponto de ônibus na boca do Túnel Rebouças”, explica o arquiteto.



Quiosque flutuante está previsto no projeto
Além da possibilidade de se criar um transporte público atravessando o espelho d'água, Lattavo destaca a vocação turística do projeto. “Muitos turistas certamente gostariam de pegar um barco e passear pelo meio da Lagoa, e tirar fotos da cidade de um ângulo que hoje não é possível”, observa. “Às vezes, o turista está com o tempo escasso e, utilizando os barcos, pode atravessar a Lagoa de forma mais rápida do que a pé, ou mesmo de ônibus”, complementa o arquiteto.
Um dos tópicos do projeto contempla a construção de um quiosque flutuante, que poderia ser deslocado para qualquer ponto da Lagoa. “Hoje, não existe o uso da parte central da Lagoa. As pessoas chegariam ao quiosque nos barcos, de pedalinho ou até de caiaque. E o deslocamento do quiosque permitiria posicioná-lo próximo ao ponto de chegada de competições de remo ou de vela”, diz Lattavo.
Fonte: G1.com.br
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Novo terminal de ônibus BH Shopping entra em operação


A partir da próxima segunda-feira, dia 26/7, os passageiros do transporte coletivo das linhas de ônibus que trafegam na MG-030 e BR-356 vão contar com novo terminal de ônibus interligado ao BH Shopping. Mais de 30 linhas terão pontos de parada no local, trazendo mais conforto, segurança e comodidade para cerca de 10 mil pessoas que utilizam diariamente as linhas no local.

O terminal, idealizado pelo arquiteto Carlos Rizzo, especialista em mobiliário urbano, tem 60 assentos, cobertura em toda extensão e uma estrutura moderna em policarbonato alveolar. O projeto contempla ainda iluminação e paisagismo, humanizando e urbanizando a área. Em um prazo de aproximadamente 20 dias, quando o terminal será oficialmente inaugurado, os usuários ainda contarão com passarela coberta até o shopping.

Os passageiros do transporte coletivo serão informados sobre o novo terminal através de folhetos que serão distribuídos a partir de sábado nos antigos pontos de parada. Além disso, os ônibus contarão com cartazes informativos e uma equipe da BHTRANS estará disponível, na segunda-feira de manhã, para orientar os usuários sobre a localização dos novos pontos e das novas opções de travessia de pedestres.

Sobre as obras

A reforma do terminal integra as obras dos melhoramentos urbanos exigidos no licenciamento ambiental concedido pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM) para a V Expansão do BH Shopping. Elaboradas e executadas pelo BH Shopping conforme diretrizes da BHTRANS, as obras contemplam ainda o alargamento da MG-030 e da BR-356. As mudanças vão permitir a ampliação da capacidade da via, proporcionando mais fluidez ao tráfego e mais conforto e segurança para os pedestres. Os ônibus terão duas pistas exclusivas para embarque e desembarque de passageiros.

A segurança dos pedestres também foi contemplada no projeto. Serão implantadas novas travessias semaforizadas, além de amplos passeios com 3m de largura em piso intertravado colorido, totalizando 4.600 m2 de área, com todas as adequações para pessoas de mobilidade reduzida, como piso do tipo tátil em ladrilho hidráulico, que proporciona a correta orientação de chão para deficientes visuais, evitando acidentes e indicando a direção do percurso.

Linhas que serão beneficiadas com o novo terminal:
Terminal 1 – Linhas MG 030

3051 - Flávio Marques Lisboa / Savassi Via Nossa Sra. Do Carmo
4150 - Shopping Del Rey / BH Shopping
3052 - Estação Diamante / BH Shopping Via Havaí
8106 - Santa Cruz / BH Shopping Via Belvedere
4110 - Dom Cabral / Belvedere
9250 - Caetano Furquim / Nova Cintra Savassi
4113 - Bom Jesus / Belvedere
8001A - Santa Inês / BH Shopping
S21 - Dom Cabral / BH Shopping

Terminal 2 – Linhas BR - 356
1000 - Bairro Regina/Alameda da Serra
3937 - Campinho Via Córrego Ferreira / Retiro do Chalé / Belo Horizonte
1320 - Cidade Industrial /Alameda da Serra
3938 - Condomínio Pasárgada/ Belo Horizonte
2004 - Bandeirantes / Pilar Vila Olhos D’água
3942 - Casa Branca Via Serra Rola Moça / Belo Horizonte
3050 - Estação Diamante / Hospitais Via BH Shopping
3943 - Suzana / Belo Horizonte
3055 - Estação Barreiro / Savassi Via BH Shopping
3947 - Condomínio Alphaville / Belo Horizonte
3150 - Regina-Lindeia/BH Shopping Via Anel Rodoviário
4030 - Terminal São Benedito / Alameda da Serra Via Anel Rodoviário
3900 - Condomínio Retiro das Pedras / Belo Horizonte
4905 - Alameda da Serra / Cidade Industrial Retorno Av. Catalão
3905 - Jardim Canadá II / Belo Horizonte
4925 - Vila Barraginha Via Cidade Industrial / Alameda da Serra
3910 - Jardim Canadá / Belo Horizonte
5020 - Justinópolis / Alameda da Serra Via Anel Rodoviário
3915 - São Sebastião das Águas Claras / Belo Horizonte
5055 - Terminal Morro Alto / Alameda da Serra Via Anel Rodoviário
3932 - Casa Branca / Belo Horizonte
S10 - BH Shopping / São Francisco
3933 - Morro do Chapéu / Belo Horizonte

Fonte: BHTrans
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Rio de Janeiro: Ônibus poderão ficar praticamente isentos de ISS


A oito dias da data marcada pela Secretaria municipal de Transportes para licitar a concessão dos ônibus do Rio, o prefeito Eduardo Paes encaminhou , nesta sexta-feira, à Câmara de Vereadores um projeto de lei que torna simbólica a cobrança de Imposto Sobre Serviços (ISS) do novo sistema. O ISS será reduzido de 2% para 0,01% da arrecadação pelo transporte de passageiros, implicando uma renúncia fiscal de R$ 33 milhões por ano. A mensagem, em pleno recesso do Legislativo, surpreendeu os vereadores. Segundo a oposição, Paes, embora negue, com a renúncia fiscal vai subsidiar a tarifa e forçará o Legislativo a discutir a proposta diante de um fato consumado: o recesso só termina em agosto, após a licitação ter sido realizada.
- Não há mistério algum. A redução da alíquota estava prevista no edital. O projeto de lei só não foi enviado antes porque não haveria tempo para votar o bilhete único e a redução do ISS - argumentou o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.
Hoje, as empresas de ônibus já têm benefícios fiscais, pois o ISS cobrado de outros setores da economia chega a 5%. A redução do imposto também não será o único benefício para as novas operadoras. A prefeitura vai arcar ainda com o custo das gratuidades - cujo valor ainda não foi divulgado.
Para os vereadores Paulo Pinheiro (PPS) e Andrea Gouvêa Vieira (PSDB), a votação da redução do ISS apenas depois da licitação cria uma insegurança jurídica:
- A concorrência se dará com base em regras não aprovadas por lei. Isso pode ser uma brecha para as empresas que operam o sistema tentarem, na Justiça, cancelar a licitação - disse Pinheiro.

Fonte: O Globo
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