Um projeto feito em parceria por dois escritórios de arquitetura cariocas pretende utilizar a Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul, como uma alternativa para o caótico trânsito da cidade do Rio de Janeiro. Os arquitetos desenvolveram um projeto aquaviário para a Lagoa, onde pequenos barcos, com capacidade de passageiros semelhante a dos ônibus urbanos, cruzariam o espelho d'água, interligando diferentes pontos, como o viaduto que dá acesso ao Túnel Rebouças, ao Corte do Cantagalo, ou aos bairros da Fonte da Saudade e do Humaitá à Praia de Ipanema, através do Canal do Jardim de Alah.
“O projeto não vai resolver o problema do trânsito no entorno da Lagoa, mas será mais uma alternativa de transporte público”, ressalva o arquiteto Leonardo Lattavo, um dos idealizadores. “O transporte aquaviário é pouco explorado no Rio”, acrescenta. Lattavo ressalta que os barcos poderiam fazer a integração com ônibus em pontos no entorno da Lagoa. “Seria um transporte intermodal, onde, por exemplo, a pessoa pegaria um barco em Ipanema rumo a um ponto de ônibus na boca do Túnel Rebouças”, explica o arquiteto.
Quiosque flutuante está previsto no projeto
Além da possibilidade de se criar um transporte público atravessando o espelho d'água, Lattavo destaca a vocação turística do projeto. “Muitos turistas certamente gostariam de pegar um barco e passear pelo meio da Lagoa, e tirar fotos da cidade de um ângulo que hoje não é possível”, observa. “Às vezes, o turista está com o tempo escasso e, utilizando os barcos, pode atravessar a Lagoa de forma mais rápida do que a pé, ou mesmo de ônibus”, complementa o arquiteto.
Um dos tópicos do projeto contempla a construção de um quiosque flutuante, que poderia ser deslocado para qualquer ponto da Lagoa. “Hoje, não existe o uso da parte central da Lagoa. As pessoas chegariam ao quiosque nos barcos, de pedalinho ou até de caiaque. E o deslocamento do quiosque permitiria posicioná-lo próximo ao ponto de chegada de competições de remo ou de vela”, diz Lattavo.
Um dos tópicos do projeto contempla a construção de um quiosque flutuante, que poderia ser deslocado para qualquer ponto da Lagoa. “Hoje, não existe o uso da parte central da Lagoa. As pessoas chegariam ao quiosque nos barcos, de pedalinho ou até de caiaque. E o deslocamento do quiosque permitiria posicioná-lo próximo ao ponto de chegada de competições de remo ou de vela”, diz Lattavo.
Fonte: G1.com.br
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