De acordo com o superintendente da Rbtrans, Ricardo Torres, foram discutidos junto ao sindicato as rotas e o quantitativo de carros para cada uma delas e também o valor a ser cobrado por passageiro. Além disso, foi realizada uma reunião junto à procuradoria jurídica para saber quais intervenções poderiam ser tomadas pelo município.
“Fomos surpreendidos pela paralisação dos cobrados e pela atitude de retenção dos carros tomada pelas empresas, e com o fenômeno da chuva a situação virou um caos. Vamos aguardar a decisão da 14ª região do Tribunal Regional do Trabalho, para então entrarmos com nosso plano de ação emergencial em prática. Estamos trabalhando pela normalidade do serviço”, pontua.
Até o fim desta edição a decisão do TRT a respeito da legalidade da greve ainda não havia sido publicada. Torres garante que, mesmo tomando medidas emergenciais, continuará incentivando o acordo entre os sindicatos para que o sistema volte a operar normalmente.
Para a auxiliar administrativa de uma instituição privada da capital, Marisa Moraes, existe a necessidade de uma intervenção judicial, já que a população é quem está sendo prejudicada. Ela alega que as empresas foram contratadas para prestar o serviço e a população deve pagar para fazer uso, porém os empresários não estão cumprindo com o contrato.
“A greve não é problema meu, e sim da empresa. Os empresários devem o serviço à prefeitura à qual eu pago meus impostos, portanto, exijo uma providência. Em um trajeto que pagaria R$ 1,90 que já é caro, tive que desembolsar R$ 10 porque muitos mototaxistas aproveitaram a situação e exageraram na tarifa. Como precisamos, vamos pagar”, conclui.