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Copa e projetos de transporte público levam ônibus brasileiros à África do Sul

terça-feira, 30 de março de 2010


Copa do Mundo e a implantação pela primeira vez de sistemas de transporte público na África do Sul estão impulsionando as vendas de ônibus feitos no Brasil para o país.
Outras empresas, apesar de multinacionais, optam por montar ônibus no Brasil ou desenvolvem os veículos em território brasileiro para montagem lá. Segundo as empresas, a experiência delas no Brasil com grandes projetos que envolvem transporte com corredores de ônibus, como os de Curitiba e de São Paulo, ajuda na hora de vencer licitações no país africano.

“O transporte público na África do Sul era desregulado, feito principalmente por vans usadas importadas do Japão e da China. Gradativamente as cidades estão se organizando”, diz Maurício Cunha, diretor industrial da brasileira Caio Induscar. A empresa tem um parceiro na África do Sul que faz a montagem e distribuição local das carrocerias de ônibus, fabricadas no Brasil.
A empresa monta cerca de 300 ônibus por ano no país do tipo “commuter”, uma mistura de ônibus intermunicipal e ônibus de fretamento, segundo Cunha. Além disso, a Caio exportou recentemente para o país 110 ônibus urbanos para corredores que alimentam os sistemas de metrô de cidades sul-africanas.

A também brasileira Marcopolo opera de forma semelhante, com uma fábrica na África do Sul que termina de montar os ônibus brasileiros. “Os ônibus rodoviários mandamos daqui entre 80% e 90% pronto. Já os ônibus urbanos são entre 50% e 60% feitos na África do Sul”, diz Paulo Andrade, diretor comercial da empresa para o exterior, que explica que o projeto e a engenharia dos ônibus são feitos no Brasil.

  • Expansão e concorrência
    A Marcopolo vendeu recentemente 300 ônibus urbanos para projetos de trânsito rápido (conhecidos como BRT ou corredores exclusivos para ônibus) e outros 476 ônibus rodoviários que serão usados pelas delegações da Fifa durante a Copa do Mundo. “Esperamos vender entre 400 e 500 unidades por ano para BRTs na África do Sul”, diz Andrade.
Segundo Cunha, a Caio exporta a partir da África do Sul para outros países do continente, como Moçambique, Botsuana e Zimbábue. “O Brasil é um dos maiores mercados de ônibus do mundo. Temos produtos de boa qualidade e bom custo-benefício”, diz o diretor da Caio Induscar. Os ônibus brasileiros enfrentam no país africano a concorrência de veículos de fabricantes europeus, chineses e indianos, segundo Andrade.
  • O diretor da Marcopolo explica que a empresa participa de licitações na África do Sul, como as para compras de ônibus urbanos por cidades em parceria com fabricantes de chassis, como MAN, Scania e Mercedes-Benz. Esta última, por exemplo, fechou contrato em dezembro para fornecer 460 ônibus rodoviários a uma empresa de Pretória, para uso durante a Copa do Mundo. Os chassis, fabricados no Brasil, serão montados em fábrica na África do Sul e entregues com carroceria da Marcopolo.
Fonte: G1
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Portugal: Crise está a levar mais pessoas a usar transportes


A crise económica, o aumento do preço dos combustíveis, assim como o tarifário dos parquímetros no centro de Lisboa estão a levar mais pessoas a utilizar os transportes públicos para se deslocarem dentro da cidade, em detrimento do automóvel particular. O facto é revelado pelas principais transportadoras, mas o cenário já é bem diferente nas carreiras que ligam a Margem Sul do Tejo à capital. Aqui, o aspecto principal tem que ver com o decréscimo de passageiros nos transportes (ver caixa) devido ao aumento do desemprego e à redução das viagens de lazer, explicaram ao DN os operadores.
O Metropolitano de Lisboa, que já estava a perder passageiros desde 2005, começou a recuperar em 2008, e praticamente estabilizou em 2009. Dados fornecidos pela empresa pública referem que, em 2007, o comboio subterrâneo registou 162,7 milhões de utentes, número que no ano seguinte saltou para 165,8 milhões. Em 2009, diminuiu para 165,2 milhões.
Em fase de grande recuperação estão os autocarros e eléctricos da Carris, que têm vindo a registar sucessivos acréscimos de passageiros nos últimos três anos, invertendo assim a tendência de redução que se verificava há dez anos.
Os 337 milhões de utentes transportados pela Carris, em 1999, foram diminuindo ano após ano, até atingirem apenas os 226 milhões, em 2006.
A recuperação começou em 2007, com 227 milhões de utilizadores, que aumentaram para 228 milhões, em 2008. Durante o ano passado, esse número subiu para 233 milhões, representando um acréscimo de 2,2%.
Questionada sobre todas estas oscilações na procura do transporte público, fonte da Carris explicou ao DN que "a retracção na sua utilização entre 1999 e 2006 deveu-se, em grande parte, a factores externos à empresa, como o aumento da venda de automóveis - decorrente da melhoria significativa do nível de vida dos cidadãos nas últimas décadas -, melhores condições de penetração e circulação na cidade devido à construção de novas vias na região de Lisboa e a expansão da rede do Metropolitano".
Para a recuperação do número de passageiros, registada desde 2007, "contribuiu a melhoria da qualidade dos serviços da empresa, como a renovação da frota de veículos, o aumento da oferta com o lançamento da Rede 7 e a criação das modalidades de estudante (dos 4-18 e sub23) em todos os tipos de passe", disse a fonte da Carris. Nas ligações à Margem Sul, o denominado comboio da Ponte 25 de Abril, da empresa Fertagus, sofreu no ano passado uma ligeira descida, depois de ter estado sempre a aumentar o número de passageiros desde que entrou ao serviço, no Verão de 1999.
Cristina Dourado, administradora-delegada da Fertagus, revelou ao DN que, pela primeira vez, se registou uma diminuição - de 22,58 milhões de utentes em 2008 para 22,51 milhões em 2009 -, "principalmente na venda de bilhetes a passageiros ocasionais, o que poderá significar uma diminuição nas viagens de lazer, como deslocações ao cinema ou ao centro comercial ou para visitar outras pessoas, devido à crise financeira".
"O aumento do desemprego também fez diminuir o número de passageiros, porque essas pessoas deixaram de se deslocar para o trabalho", esclareceu a mesma responsável, frisando que a utilização da viatura própria "também baixou 1% nas travessias da Ponte 25 de Abril, entre 2008 e 2009".
O comboio que circula no tabuleiro da ponte registou 11,47 milhões de utentes em 2000, subindo para 14,65 milhões, em 2001, e para 17,45, em 2002. No ano seguinte, serviu 17,77 milhões, passando para 19 milhões, em 2004, e para 20,56 milhões, em 2005. Voltou a subir em 2006 para 21,41 milhões e para 21,97 milhões em 2007.

Fonte: DN Portugal
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Curitiba: Linha Vila Velha/Buriti agora faz integração na Estação Santa Quitéria


Passageiros da linha Vila Velha/Buriti, que não faz parada em terminais ou estações tubo, agora têm acesso à Rede Integrada de Transporte (RIT) sem pagar nova passagem. A partir desta segunda-feira (29) eles podem desembarcar no ponto do ônibus em frente à estação Santa Quitéria e embarcar na estação apenas usando o cartão transporte normal, que já é usado na RIT, sem pagar nova tarifa.
A integração da linha Vila Velha/Buriti só é feita na estação Santa Quitéria e para quem usa o cartão transporte.

A linha Vila Velha/Buriti é a unificação das antigas linhas Uniandrade e Buriti. A integração desta linha é um projeto piloto implantado pela Urbs, Urbanização de Curitiba S/A que prevê o que tecnicamente é definido como integração temporal matricial - feita por cartão, com tempo determinado e localizada - no caso na estação Santa Quitéria onde passam os ligeirinhos Inter 2 e Fazendinha/Tamandaré.

Para os passageiros que estiverem na linha Vila Velha/Buriti no sentido da estação tubo, a validação do cartão transporte para acesso à estação sem pagar nova tarifa é automática. Depois de passar o cartão pelo validador normal, que fica dentro do ônibus, o passageiro terá uma hora para entrar na estação sem pagar outra tarifa.
Quem estiver no sentido contrário, da estação para o ônibus, precisará passar o cartão em um validador exclusivo que ficará dentro da estação, tendo também uma hora para embarcar no ônibus sem pagar outra tarifa.
Com a nova integração, os passageiros da linhas Vila Velha; Carmela Dutra; Cotolengo; Santa Quitéria; e Água Verde-Buriti que hoje para ter acesso à Rede Integrada pagam duas passagens, poderão usar a nova linha Vila Velha Buriti (linha 779) fazendo a integração temporal no Santa Quitéria com o uso do cartão transporte que é utilizado em toda a RIT.

A implantação do projeto piloto tem como objetivo dar acesso à Rede Integrada de Transporte a regiões em que, em função da necessidade de infra-estrutura não foi possível viabilizar a integração através de terminais fechados. Os terminais de transporte são uma das principais características do sistema de Curitiba que permite ampla acessibilidade com várias trocas de ônibus pagando apenas uma tarifa.
O novo projeto pretende ampliar a integração que no restante da rede continuará a ser feita em terminais de transporte, mantendo a característica da RIT de indução dos locais de troca de ônibus, facilitando os processos de planejamento e crescimento da cidade, sem a vulnerabilidade do sistema de integração temporal ampla, como ocorre em outras cidades brasileiras.
Para implantar a integração no tubo Santa Quitéria, a Urbs ampliou o local de parada do ônibus que agora tem ponto bem em frente à estação. O projeto será avaliado ao longo dos próximos meses podendo futuramente ser implantado em outros pontos, como na Linha Verde (permitindo a saída de uma estação de um lado e a entrada na estação em frente) e em regiões como Pilarzinho e Vista Alegre.
A Rede Integrada de Transporte atende quase 93% dos passageiros do transporte coletivo da cidade. Além de Curitiba, a RIT atende outros 13 municípios vizinhos, respondendo por 73% da demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana. A Rede é formada por 1.910 ônibus, 30 terminais de transporte e 364 estações tubo, transportando por dia útil, em torno de 2,4 milhões de passageiros.

Fonte: Prefeitura de Curitiba
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Fortaleza: Etufor cria cinco novas linhas de ônibus


Cinco novas linhas de ônibus criadas pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) entram em circulação na próxima segunda-feira, 5, com proposta de desafogar trechos considerados críticos atualmente atendidos pelas linhas Grande Circular I e Grande Circular II. As duas ligam os terminais de Antônio Bezerra, Messejana, Papicu e Siqueira. Os novos trajetos são Antônio Bezerra/Siqueira (097), Antônio Bezerra/Messejana - via Perimetral (082), Siqueira/Messejana - via Perimetral (084), Siqueira/Papicu - via Washington Soares (050) e Messejana/Papicu - via Washington Soares (053).

De acordo com Raimundo Rodrigues, chefe da Divisão de Operações da Etufor, a ideia dos técnicos da empresa visa reforçar o atendimento aos usuários, com o desmembramento da demanda transportada diariamente pelo Grande Circular, particularmente nos horários de pico. Com as novas opções de ligações entre os quatro terminais, diz ele, a pessoa que precisa se deslocar do Terminal Siqueira para Messejana, por exemplo, não terá mais obrigatoriamente que esperar por um Grande Circular. Terá a opção do Siqueira/Messejana - via Perimetral.

Fonte: O Povo online
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Em Recife, mais um dia de futebol, mais um dia de terror para passageiros de ônibus

Um fato triste ocorreu entre torcedores antes do jogo entre Sport e Santa Cruz, no domingo (28). Torcedores do Sport depredaram vários ônibus. Depois de danificarem o coletivo, os torcedores partiram para o estádio sem serem importunados. Para tentar evitar um confronto entre as torcidas, a PM isolou os tricolores, o que deixou uma parcela da torcida irritada. O jogo acabou em 2 a 0 para o Sport, e a confusão continuou após o fim da partida. Policiais fizeram buscas na área, mas ninguém foi preso. E o que foi relatado mais uma vez foi o desespero dos passageiros de ônibus que não tem nada há ver, é impressionante o quanto esse problema vem persistindo na capital e as autoridades não tomam medidas que possam de fato intimidar estes marginais de depredar um bem público tão útil para a sociedade.
  • Em Curitiba a URBS e as empresas de ônibus resolveram dar um basta neste problema, se o usuário quebrar alguma parte do ônibus, ele vai ser processado e ainda ter que arcar do seu bolso o prejuízo feito, ou seja, vai sair do bolso dele, se for vários torcedores, os que forem autuados é que serão punidos exemplarmente com a reposição das peças danificadas, é o chamado quebrou, pagou.

http://meutransporte.blogspot.com/2010/03/urbs-e-empresas-de-onibus-vao-processar.html

Confira o vídeo.
Video: R7.com
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Cadeirantes testam acessibilidade de ônibus em cinco capitais

segunda-feira, 29 de março de 2010

Porto Alegre tem o melhor serviço e São Luis apresenta mais problemas.Usuário precisou esperar até duas horas para embarque.


As cenas da novela “Viver a vida” com a personagem Luciana têm tudo a ver com o que aconteceu com Alarico em um ponto de ônibus do centro do Rio de Janeiro nesta semana. Meia hora de espera e quem disse que o equipamento funcionava?

Alarico e outros quatro cadeirantes foram convidados a fazer um teste em ônibus de Rio de Janeiro, São Paulo, São Luís, Goiânia e Porto Alegre. Vamos acompanhar o carioca. Com ajuda de um pedestre, o artista plástico Alarico Moura sobe e se acomoda no lugar destinado a portadores de necessidades especiais. Mas na hora de recolher o equipamento, problemas.

A cobradora aperta o botão, sobe no elevador e nada. “Não está funcionando, não é que eu não estou sabendo ligar. O negócio é que não está funcionando”, explica a cobradora. Alguns passageiros desistem de esperar. O elevador, enfim, dá sinal de vida e 20 minutos depois o ônibus sai. Só que depois do desembarque do Alarico, o elevador emperra de novo. Funcionários da empresa de ônibus tentam resolver o problema.

Mais 15 minutos de tentativas. “Eu me senti muito constrangido, porque essa dificuldade toda faz com que o veículo demore muito tempo, quer dizer, os passageiros em trânsito, estão se deslocando, saindo do trabalho, voltando para casa, eu fiquei olhando para o rosto das pessoas com um constrangimento muito grande”, diz Alarico.

Dos 8,8 mil ônibus que circulam no município do Rio de Janeiro, 2 mil já estão adaptados, segundo o sindicato das empresas de ônibus. Mas ainda há muito a fazer. Um decreto publicado em 2004 determina que 100% da frota nacional deverá estar totalmente acessível a cadeirantes até 2014. Faltam quatro anos. E não basta ter o equipamento, tem que saber usar. “No meu ponto de vista, nós estamos super atrasados. Isso hoje é uma utopia. Em quatro anos muito dificilmente teremos toda a frota e é uma capital que vai ser a capital da Olimpíada e da Para-Olimpíada, além de ser uma sede da Copa de 2014”, afirma Marcos Scarpa, presidente do instituto Muito Especial.

Outra sede da Copa também mostra problemas. São Paulo tem 15 mil ônibus, quase 4 mil adaptados. O administrador de empresas Eduardo Figueiredo Palma deu sorte. Seis minutos no ponto e o ônibus chegou. Tudo funcionou bem. Mas a espera pelo segundo ônibus foi um balde de água fria. "Já faz 50 minutos agora que eu estou esperando o ônibus", conta. O ônibus adaptado só chegou 59 minutos depois. "O cadeirante paulista que necessitar desse ônibus adaptado vai encontrar dificuldade na questão de tempo, que nem todas as linhas são adaptadas, e dificuldade na questão de preparo dos profissionais para atendê-lo", avalia Eduardo.

Duas horas

E o pior ainda estava por vir. Em São Luís, somente 231 ônibus de quase 1 mil estão preparados para receber quem usa cadeira de rodas. Antônio chegou ao ponto de ônibus às 15h45. Três veículos adaptados pararam, mas o equipamento não funcionou em nenhum. Quando deu certo, ainda teve que explicar como fazer a plataforma se movimentar.

O embarque aconteceu duas horas e treze minutos depois da chegada ao ponto. Em Goiânia, grande parte da frota é acessível aos cadeirantes: mais de 1,1 mil dos quase 1, 5 mil ônibus. Mas isso não significa que o serviço é eficiente. De novo, defeito no equipamento. “A plataforma não funcionou", diz o motorista.

Outro ônibus, o mesmo problema. Só meia hora depois de muitas tentativas, um elevador para Juliana. Em outro ônibus, a dificuldade foi na hora de descer. “É sempre assim, mas hoje parece que está pior, viu? De cada dez ônibus que passa, três estão estragados, o motorista não para, se tiver muito cheio eles não param pra embarcar o cadeirante”, reclama a atendente de telemarketing Juliana Oliveira.

Em Porto Alegre, o número de carros adaptados é pequeno: são 470 dos 1.597. A advogada Andréa Pontes aguardou meia hora pelo primeiro ônibus para cadeirante no centro da cidade. Fora a espera, tudo correu bem.

Exemplo

Quando repetimos o teste em outro ônibus, o motorista deu exemplo. Manobrou o carro para chegar mais perto do meio-fio. Andrea entrou e saiu com muita rapidez. “Eu fiquei bastante admirada na forma como os ônibus em Porto Alegre estão preparados e, principalmente, os funcionários das empresas”, conta a advogada.

Resultado do teste do Fantástico: Porto Alegre tem o melhor serviço. Apesar da espera de meia hora, uso de rampas foi rápido e eficiente. São Luís foi a capital onde constatamos o pior atendimento. Além do mais longo tempo de espera, 2 horas e 13 minutos, em três ônibus adaptados o elevador não funcionava.

Na opinião de quem trabalha para inserir o cadeirante na sociedade, a falta de transporte digno impede a pessoa de ser cidadã. “Impacta diretamente na sua vida profissional, na sua vida social, ela não tem direito de ir a um médico, ela não consegue chegar a um hospital, ela não consegue chegar, fazer um tratamento ambulatorial, ela fica literalmente ilhada dentro de casa”, diz Scarpa.


Fonte: G1
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Em Curitiba, Integração por cartão será mais uma novidade no transporte público da capital


Começou a funcionar hoje um projeto piloto para integração por cartão-transporte. A iniciativa será testada na linha Vila Velha-Buriti, possibilitando que passageiros desçam de um ônibus e possam entrar em uma estação-tubo sem pagar nova passagem. Os usuários da linha passarão a testar uma solução para uma demanda antiga do transporte coletivo da cidade. Para a integração há tolerância de uma hora. Esta linha não faz parte da Rede Integrada de Transportes (RIT) e quem a utiliza não tem outra saída senão desembolsar mais R$ 2,20.
Quem descrer da linha Vila Velha-Buriti poderá fazer a integração com os ligeirinhos Inter 2 e Fazendinha – Tamandaré. Só será possível fazer a integração com o cartão-transporte e não com di­­nheiro, já que o sistema que libera a conta do usuário é acionado somente pelo cartão, que é pessoal. Haverá um validador exclusivo nesses locais para a liberação.
A medida já é utilizada em São Paulo e é válida tanto para integração com o ônibus quanto com o metrô. Em Curitiba, o objetivo é integrar pessoas que estão fora da RIT porque no local não há infraestrutura de terminais, como no bairro do Pilar­­zinho. Da­­dos da prefeitura mostram que 93% dos passageiros pegam linhas integradas. A grande maioria de 7% restantes pega linhas com destinos diretos, como a Ahú-Los Angeles, e não precisa de integração.
O objetivo é testar o funcionamento do programa. Na linha testada, os beneficiados são, em sua maior parte, estudantes do Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade). Com o tempo, a prefeitura pensa levar a novidade para os 7% sem integração direta.
Fernando Guignone argumenta que a integração poderá ser estendida a pessoas que vão utilizar algum serviço público. Por exemplo, um usuário que necessite ir ao Posto de Saúde ou a uma Rua da Cidadania, ficaria isento de pagar a volta.
Para Carlos Hardt, coordenador do curso de Arquitetura e Urba­­nismo da PUCPR, a integração por cartão seria favorável e poderia ser estendida a todos, mas é preciso ficar atento ao aumento dos custos. A medida reduz a arrecadação e pode pesar no bolso do usuário. “É preciso pensar a política de transportes de uma forma geral”, defende. “Elas não dizem respeito só ao deslocamento e sim à administração da cidade.”

Fonte: Gazeta do Povo

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São Paulo: Semana de avanços, Rodoanel e Novas estações do Metrô serão entregues


O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), inaugura nesta terça-feira o Trecho Sul do Rodoanel, mas a abertura para o tráfego está prevista somente para 24 horas depois, na quarta-feira. A cerimônia está marcada para o fim da manhã, ao lado do monumento erguido para a nova estrada próximo da Ilha de Bororé, no Grajaú, zona sul da capital paulista.
A construção do trecho Sul, com 61,4 km de extensão, inicia no trevo da rodovia Régis Bittencourt – no entroncamento com o trecho Oeste – interligando as rodovias Anchieta e Imigrantes, além do prolongamento da avenida Papa João XXIII. Com a conclusão do trecho Sul, mais o trecho Oeste, estima-se uma redução de cerca de 43% no movimento de caminhões na Marginal do Rio Pinheiros e de 37% na avenida dos Bandeirantes.
As pistas entrarão em operação sem a cobrança de pedágio. Licitação para escolher a empresa que vai cobrar a tarifa ainda está sendo preparada. O vencedor terá de construir o Trecho Leste, cujo estudo ambiental foi aprovado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) na semana passada.
Haverá praça de pedágio na interligação com o Trecho Oeste, na saída da Rodovia Régis Bittencourt, nas quatro saídas para a Anchieta e a Imigrantes e no fim da alça sul.


Novas estações do Metrô

Cinco anos e meio depois de iniciada a construção, as duas primeiras estações da Linha 4-Amarela a entrar em operação - Faria Lima e Paulista - devem abrir suas portas aos usuários até o fim de semana. Serão cerca de 3,6 quilômetros de linhas que podem ajudar a desafogar o trânsito de uma das avenidas mais complicadas da capital: a Rebouças.
A previsão inicial era abrir as portas das estações em janeiro, mas a data exata depende ainda de protocolos de segurança a serem cumpridos. A Companhia do Metrô prevê que 43 mil usuários utilizem diariamente a Estação Faria Lima e 157 mil, a Paulista. A linha terá ainda neste primeiro semestre a abertura das Estações Luz e República. A Pinheiros, palco da maior tragédia do metrô paulistano, cujo desabamento das obras em 2007 matou sete pessoas, deve abrir suas portas no terceiro trimestre.Com o início da operação comercial entre Faria Lima e Paulista, os trens passarão sem parar pelas Estações Pinheiros, Fradique Coutinho e Oscar Freire, que estarão em fase de conclusão de obras.

Fonte: Último segundo

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