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Em Recife, Usuários do transporte público passam sufoco para esperar ônibus

quinta-feira, 18 de março de 2010


O total de 1,8 milhões de passageiros circulam de ônibus na Região Metropolitana (RMR) todos os dias, e sofrem com a falta de estrutura das paradas. Alguns locais não têm cobertura, ou ela é muito pequena e não há lugar para sentar.

A avenida Conde da Boa Vista faz parte do corredor leste-oeste e, ao longo dele, as paradas servem de modelo. Há lugares para sentar, a calçada é mais alta, quase da altura dos degraus dos ônibus, e a cobertura protege do sol e da chuva. “Aqui tem lixeiro, também tem cadeiras para sentar. É ótimo”, falou a usuária Maria Bethânia.Mas quem pega ônibus no local não pode dizer o mesmo no momento da descida perto de casa.

A maioria das paradas nos outros bairros não tem abrigo. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, na RMR existem 5.887 paradas de ônibus de vários tipos. Os abrigos de estrutura metálica, de concreto e as chamadas colunas são maioria: mais de quatro mil.

As paradas mais simples estão quase todas nos itinerários que partem do centro para o subúrbio. Isso porque em 90% dos casos, ao desembarcar, o passageiro está indo para casa.

Mesmo assim, quem usa o transporte coletivo espera um pouco mais de atenção nos pontos onde o tempo de espera parece não terminar. Tudo por causa da falta de estrutura.“Na realidade, nós temos um projeto para corredores.

Há impossibilidade de criar abrigo coberto em alguns lugares porque a calçada é pequena. As irregularidades dos motoristas passarão a ser fiscalizadas, dizendo como eles não devem agir.

É inadmissível, vamos trazer nossa equipe de fiscalização”, falou o diretor de Operação do Grande Recife, Sérgio Cornélio.


Fonte: pe360graus.com
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Em Goiânia, companhia promete mais ônibus após manifestações


A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) de Goiânia prometeu mais quatro ônibus para as três linhas mais problemáticas que passam pelo Terminal da Praça da Bíblia, no Setor Leste Universitário, após a manifestação que paralisou os ônibus no local por mais de duas horas na manhã de desta terça-feira.
Revoltados com o atraso de quase uma hora da linha 019 (Praça da Bíblia/Terminal do Cruzeiro), passageiros começaram a fazer barricadas por volta de 8h para impedir a saída dos outros ônibus, causando a paralisação do transporte coletivo naquela região e no Eixo Anhanguera, que corta a cidade de leste a oeste e é a principal linha da capital.
A comissão formada por usuários da linha 019 durante a paralisação vai estar no terminal às 7h desta quarta-feira para ver se a CMTC vai cumprir com a promessa. "Senão vai ter nova paralisação. Isso é uma coisa que vem se arrastando não de hoje, mas de muito tempo. Chegou uma hora que não dá mais", comentou o mecânico Dairo Rodrigues de Amorim, 57 anos, que integra o grupo.
Mais de 2 mil pessoas ficaram no terminal durante a paralisação. Um ônibus foi apedrejado e duas pessoas passaram mal e precisaram ser socorridas pelo Samu. Os ônibus só voltaram a circular por volta de 10h50, quando a comissão de usuários foi até a CMTC para negociar com o presidente do órgão, Marcos Massad.
O diretor da CMTC, Denício Trindade, disse que uma obra da Saneago (companhia de saneamento de Goiás) na avenida 85 com a Praça Cívica causou os atrasos reclamados hoje e ontem. Ele disse, entretanto, que algumas das mudanças recentes em 27 linhas que passam pelo terminal foram equivocadas e serão revistas. Cerca de 65 mil pessoas passam diariamente apenas nestas linhas, sem contar o Eixo Anhanguera.
Foram feitas durante a reunião outras exigências pelos usuários para tentar minimizar o estresse causado pelos atrasos e conglomerações nos pontos de ônibus e nos terminais. Dairo afirmou que a comissão de usuários está preocupada com a possibilidade de a CMTC só colocar os ônibus extras nesta semana e depois esquecer as reivindicações. "Mas acho que se voltar como estava a população vai parar tudo de novo."
Além da linha 019, serão beneficiadas com os ônibus extras nos horários de picos a linha 020 (Praça da Bíblia/Izidoro/Garavelo) e 027 (Praça da Bíblia/Bandeiras) A CMTC também prometeu começar até no final do mês as obras para a instalação de corredores de ônibus em três avenidas bastante movimetadas: a T-7, a T-9 e a 85, todas no Setor Bueno.

Fonte: Terra
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DF: Secretaria de Transportes suspende licitação dos 300 ônibus da Linha Verde


A secretaria de Transportes do DF comunicou, nesta quinta-feira (18/3), a suspensão do processo licitatório dos 300 ônibus que irão operar no corredor da Linha Verde, na Estrada Parque Taguatinga (EPTG). A secretaria atende decisão do Tribunal de Contas do DF (TCDF), para ajustar o edital publicado no dia 18 de fevereiro, no Diário Oficial do DF.

Após o exame e aprovação do novo edital pelo TCDF, a Secretaria de Transportes irá comunicar a data de reabertura dos procedimentos licitatórios. Os licitantes que recolheram a caução até o dia 16 de março poderão requerer sua devolução diretamente ao DFTrans ou reaproveitá-la para a nova licitação.

Fonte: Correio Brasiliense
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Serra: investir em transporte público é transferir renda


Possível candidato à Presidência pelo PSDB, o governador de São Paulo, José Serra, classificou hoje os investimentos que fez em transporte público no Estado como um tipo de transferência de renda. Criticado pela oposição por sua atuação na área social, Serra tentou se mostrar presente em um tema dominado por sua provável adversária nas eleições, a ministra Dilma Rousseff (PT), candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Melhoria de transporte coletivo é dinheiro no bolso das pessoas, com mais tempo para lazer ou para trabalhar mais. É uma transferência de renda", afirmou, em evento da Secretaria dos Transportes Metropolitanos na capital paulista. Na ocasião, Serra firmou Parceria Público Privada (PPP) no valor de R$ 1,8 bilhão para compra e manutenção de 36 trens para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Para o governador, a oposição "finge não entender" a importância de investimentos como esse. "A oposição aqui de São Paulo, que tem falta de assunto, finge não entender", disse. "Estamos trabalhando como nunca. Nunca se fez tanta obra, tanta inovação e se trouxe tantos equipamentos (para o transporte sobre trilhos) como nesse período."O Plano de Expansão SP, para melhoria do transporte sobre trilhos, será uma das bandeiras de Serra na disputa presidencial. A economia de tempo dos usuários promete ser o mote.

Desde o início do ano, o governo espalhou pelas estações do metrô cartazes comparando o tempo de viagem antes e depois da expansão, mesmo que, em muitos casos, as obras só fiquem prontas daqui a anos. A PPP assinada hoje prevê que um consórcio de três empresas produza e entregue 36 trens e cuide da manutenção deles por 30 anos. A empresa entra com R$ 1,6 bilhão e o Estado com R$ 200 milhões.

De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, as empresas fornecerão os trens e, aos poucos, o governo entrará com a contrapartida.O primeiro trem dessa leva será entregue em 2011. Os outros estarão prontos até 2013. As composições substituirão a frota da que hoje circula pela Linha 8 - Diamante da CPTM, que vai de Amador Bueno até a Estação Júlio Prestes, no centro da capital. 'Frufru eleitoral' Serra aproveitou a cerimônia para anunciar que até 30 de março o governo concluirá a vedação de seis linhas da CPTM, ou seja, a construção de muros ou a colocação de grades para impedir o acesso de pedestres aos trilhos.

De acordo com o governador, as proteções garantem a segurança dos moradores vizinhos à linha do trem e diminuem as interrupções no sistema por acidentes. As modificações custarão ao Estado R$ 99 milhões."Para vocês terem uma ideia da prioridade que damos a isso, nós pusemos dinheiro do Tesouro nisso", disse Serra. "Com R$ 100 milhões dava para fazer muita coisa visível, que pudesse render mais votos, muito frufru eleitoral."

O presidenciável disse que seu governo optou por colocar dinheiro em "uma obra que quase não se vê", mas é "importante".O tucano fez questão de reforçar números de sua gestão na área de transporte público. Prometeu, até o final de 2010, completar a entrega de 99 trens novos para Metrô e CPTM. O equipamento faz parte de uma compra de 107 composições. Oito serão entregues até março de 2011. Como 24 trens já estão em circulação, o governo terá de entregar, a partir de agora até o final do ano, 75 composições. "É o maior investimento da história de São Paulo e do Brasil", gabou-se Serra.

Fonte: POP News
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Está difícil andar de ônibus na cidade de Criciúma


Trinta minutos. É este o tempo que se leva hoje para o usuário do transporte coletivo sair do Pinheirinho e chegar ao Terminal Central. O percurso, que antes era realizado em 15 minutos pelo "Amarelinho", vem consumindo a paciência e tirando a calma dos passageiros. A pergunta que todos fazem é: qual o problema de tanta demora? As infinitas obras na Avenida Centenário ou a modificação nos horários dos ônibus?

A reportagem do Jornal A Tribuna acompanhou na segunda-feira o drama dos usuários do transporte coletivo de Criciúma e sentiu na pele a sensação de desrespeito. Chegamos ao terminal do Pinheirinho às 14h20min com a intenção de pegar o "Amarelinho" das 14h30min. O ônibus chega do centro exatamente no horário marcado, mas depois que as pessoas descem, vindas da área central, o veículo vai para a garagem. O próximo itinerante é às 15h36min. Uma fila enorme se forma à espera do próximo transporte. "É uma falta de respeito. Os ônibus estão sempre chegando atrasados. No Terminal Central, também é assim. Moro no bairro São Sebastião e dependo do ônibus para minha locomoção. Tem ônibus que não para na parada", conta indignada a dona de casa Maura Monteiro Cardoso.

Falta de fiscalização
Com a chegada do ônibus, os passageiros se acomodam e o veículo já sai lotado do terminal. A cada parada, mais pessoas se misturam no interior do "Amarelinho", superlotando o carro. "Eu resido no Verdinho e pego seis ônibus por dia para ir ao trabalho e voltar para casa. Tiraram a linha Expresso do horário das 14h30min e o itinerante das 8h40min para a Quarta Linha. E a mudança foi do dia para a noite, sem comunicado", diz a usuária do transporte coletivo, Graça Dalmolin.
Ao fim do trajeto, o tempo que se levou para chegar até o centro da cidade foi exatamente 30 minutos. Durante todo tempo que a equipe de reportagem esteve no terminal, não foi vista a ação de nenhum coordenador para fiscalizar o embarque e o desembarque dos passageiros.

Velocidade entre as reclamações dos passageiros
Quando não é o atraso dos ônibus, o problema tem sido a velocidade dos veículos e a falta de atenção dos motoristas com os passageiros. Durante os diversos dias que a equipe de reportagem saiu a campo e utilizou o meio de locomoção, várias imprudências foram flagradas. Velocidade que proporciona a insegurança dos passageiros, pessoas presas na porta dos ônibus. Fatos que foram vistos e confirmados por pessoas que sofreram e convivem rotineiramente com a situação.
O A Tribuna utilizou o transporte coletivo que faz a linha Mãe Luzia a São Defende, Mãe Luzia a Montevidéu, Expresso e "Amarelinho". Em uma das viagens, ao embarcar no ônibus no Terminal Central, uma passageira ficou presa na porta de entrada do veículo.

O motorista achando que não havia mais passageiros embarcando, fechou a porta e, por consequência, prendeu a perna da usuária. Para conter a saída, passageiros tiveram que gritar pedindo que parasse o carro. Em outra ocasião, o ônibus que fazia a linha para Mãe Luzia quase deixou uma criança de seis anos presa no veículo. O pai desceu e a porta fechou antes que o menino conseguisse sair. Novamente, passageiros tiveram que berrar pedindo a parada. "Por duas vezes, ficamos trancadas na porta do ônibus. Uma vez fui eu e a outra foi minha filha de nove anos. Tive que bater boca com o cobrador. É um desrespeito", lembra a funcionária pública Janaina Berti.
O problema mais constante e evidenciado in loco é a alta velocidade. Passageiros precisam se segurar para não caírem no interior do veículo. A sensação é de que o motorista conduz o veículo numa velocidade de 80 km/h. Na descida aos pontos de ônibus, passageiros sofrem ainda mais com o problema. As freadas são tão bruscas que, em um descuido, a pessoa pode cair. É tão nítido o desrespeito à velocidade que em diversos momentos o sensor do tacógrafo, equipamento que controla a velocidade, é acionado, indicando a ultrapassagem. Em um dos percursos que a equipe de reportagem realizou, o motorista estava acima de 50 km/h e, percebendo que passava por uma lombada eletrônica, teve de frear. O equipamento ainda registrou 55 km/h.

ASTC alega que obras de esgoto atrasam trajetos
A supervisora de trânsito e transporte da Autarquia de Segurança, Trânsito e Transporte de Criciúma (ASTC), Caroline Zanette, explica que o atraso nos itinerantes ocorre devido às obras de saneamento e a pavimentação da cidade. Nos últimos meses, as reclamações têm sido constantes.
"As obras estão colaborando para o atraso dos ônibus. Os motoristas precisam realizar desvios e, consequentemente, há atrasos. Um exemplo são os horários da Quarta Linha, pois existem obras na Desembargador Pedro Silva, Luiz Rosso e Joaquim Nabuco. Já estão sendo colocados carros extras", explica Caroline.
Sobre a questão de velocidade e fiscalização, a supervisora de trânsito e transporte alega desconhecer o problema, mas que as denúncias serão verificadas. "Deverão ser verificados os tacógrafos na chegada à garagem. O usuário é também um fiscal. Se os usuários não denunciarem, é mais difícil de termos conhecimento dos problemas. Pedimos que as pessoas liguem para o número 156 para denunciar. É importante repassar o horário, a linha correta e o número do carro", pede. De acordo com Caroline, na Avenida Centenário, a velocidade máxima permitida para os "Amarelinhos" é de 60 km/h e nos trechos entre bairros a variação é de 40 a 60 km/h.

Fonte: A Tribuna
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Cuiába: Linha de ônibus agiliza transporte coletivo para os hospitais da cidade

A linha de ônibus 217, criada pela Empresa de Transporte Coletivo Cidade de Pedra, para atender antiga reivindicação da comunidade do Distrito de Vila Operária, vai agilizar o deslocamento daqueles que se dirigem às unidades de atendimento médico de emergência, como o Pronto Atendimento – PA, o Hospital Regional Irmã Elza Giovanella e a Santa Casa.
O gerente da empresa, Paulo Sérgio da Silva, e o secretário de Transporte e Trânsito do Município, Donizete Aparecido Alves de Souza, lançaram a linha 217, em solenidade na tarde desta quarta-feira, dia 17 de março, na Praça Bom Jesus da Vila Operária.
A linha começa a funcionar na segunda-feira (22). Paulo Sérgio explica que o ônibus vai sair do centro da cidade e seguir pela avenida Bandeirantes até a praça Bom Jesus. Ele passa pela Policlínica que funciona na região e depois pelo PA e o hospital regional. O percurso de 12 quilômetros prossegue pela rua Fernando Correia da Costa até a Santa Casa.
A linha favorece também quem se dirige às secretarias de Educação e Saúde, localizadas no bairro Santa Marta. A iniciativa facilita o deslocamento das pessoas que moram na região e dependem dos serviços de saúde pública na cidade. A presidente da Associação de Moradores do Bairro Padre João Bosco Bournier, Maria das Dores dos Santos, lembra que os passageiros interessados em chegar aos hospitais, precisavam ir até a região central e depois embarcar num segundo ônibus para chegar até lá. E todos sofriam com o transtorno de desembarcar longe das unidades, como o PA.
Com a nova linha, as pessoas desembarcam em frente ao PA. “Essa é uma coisa que a gente queria há muito tempo. Agora vai ficar ótimo”, avalia.A gerente do Departamento de Trânsito, Valdelice de Oliveira, explica que a equipe da Secretaria desenvolveu um estudo para criar linhas rápidas ligando os bairros, principalmente nas regiões de interesse da comunidade, como o setor bancário e o que concentra os hospitais. “Essa região estava desassistida”, disse.

Fonte: Olhar Direto

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Estudantes da UFMA são beneficiados com ônibus aos sábados


Os estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) terão agora ônibus aos sábados, até às 14h, e durante a semana até às 23h30. O anúncio foi feito pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT). O órgão informa ainda que a frota de ônibus que atende ao Campus Universitário da UFMA passa de cinco para oito veículos.
Segundo o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Ribamar Oliveira Filho, as medidas contemplam demandas antigas e históricas dos universitários da UFMA, que, por vários anos, clamavam por esses benefícios no Campus. Ele disse que as melhorias já reduziram as filas no Terminal da Integração da Praia Grande e que os horários de circulação dos ônibus estão sendo cumpridos com rigor.

Fonte: 180graus
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DF: Cinquenta ônibus novos estão parados há pelo menos três meses à espera de leitores de cartão


Enquanto milhares de passageiros lutam diariamente por um lugar nos ônibus lotados de Brasília, 50 coletivos novinhos estão estacionados em garagens no Recanto das Emas e no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN) à espera da instalação dos leitores de cartão da Fácil. Os veículos da empresa Riacho Grande estariam parados há pelo menos três meses, segundo um funcionário que não quis se identificar. Grama e mato crescem ao redor dos carros. Os pneus limpos revelam que os ônibus nunca tocaram o asfalto. No interior, ainda é possível perceber o “cheiro de novo”. As poltronas estão empoeiradas por causa do tempo sem uso, mas o piso permanece intacto.

Os veículos movidos a biodiesel — que emitem até 30% menos poluentes — e com acessibilidade deveriam substituir parte da frota antiga da empresa Riacho Grande. Mas, de acordo com funcionários da empresa, os veículos ainda aguardam a instalação do leitor de cartão da Fácil. Por meio da assessoria de imprensa, a Fácil alegou que vai analisar a situação dos veículos e só irá se pronunciar após fazer a verificação do caso.

O Departamento de Fiscalização (DFTrans) da Secretaria de Transporte realizou diversas blitzes no ano passado a fim de garantir a segurança dos passageiros do DF. Até setembro, o órgão havia realizado quase 5 mil autuações a empresas de ônibus do Distrito Federal. Os problemas encontrados eram relacionados à falta de manutenção; extintores de incêndio vencidos; ônibus sem ordem de serviço circulando em itinerários de outras empresas; à falta de equipamento obrigatório, como o cinto de segurança e o extintor de incêndio. Também foram lacrados ônibus que rodavam com pneus carecas, com assentos soltos ou quebrados, com problemas na parte elétrica e nos freios e coletivos em péssimo estado de conservação.

Até setembro, o DFTrans realizou 4.592 autuações.As empresas notificadas eram obrigadas a tirar o veículo de circulação até que se consertasse o problema. As multas variavam entre R$ 127 e R$ 1 mil. O DFTrans, então, realizava vistoria para que o coletivo pudesse voltar a circular com segurança. A estudante Adelina Rodrigues de Queiroz, 21, utiliza ônibus todos os dias para seguir do Lago Sul, onde mora, até a Universidade de Brasília, local em que estuda. Ela critica o péssimo estado de conservação dos carros — piso sujo, cadeiras quebradas e muito barulho do motor. “Os ônibus são péssimos, estão sempre sujos e com mau cheiro. Os serviços de transporte oferecidos deixam a desejar”, apontou.

Servidor público, Carlos Henrique Guedes, 46, também se incomoda com os ruídos emitidos pelos veículos. “Os carros são muito barulhentos”, resume, rapidamente. Moradora de Taguatinga, Poliana Alecrim da Cruz, 24, é outra que está insatisfeita com a frota do DF. “Corremos risco ao andarmos nestes ônibus com pneus carecas, principalmente durante a chuva”, pontuou.A reportagem do Correio foi até a Viação Riacho Grande, no Recanto das Emas e no SAAN para questionar sobre a frota nova estacionada há meses, mas não foi recebida pelos responsáveis, nem obteve retorno das ligações.

Fonte: Correio Brasiliense

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