O total de 1,8 milhões de passageiros circulam de ônibus na Região Metropolitana (RMR) todos os dias, e sofrem com a falta de estrutura das paradas. Alguns locais não têm cobertura, ou ela é muito pequena e não há lugar para sentar.
A avenida Conde da Boa Vista faz parte do corredor leste-oeste e, ao longo dele, as paradas servem de modelo. Há lugares para sentar, a calçada é mais alta, quase da altura dos degraus dos ônibus, e a cobertura protege do sol e da chuva. “Aqui tem lixeiro, também tem cadeiras para sentar. É ótimo”, falou a usuária Maria Bethânia.Mas quem pega ônibus no local não pode dizer o mesmo no momento da descida perto de casa.
A maioria das paradas nos outros bairros não tem abrigo. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, na RMR existem 5.887 paradas de ônibus de vários tipos. Os abrigos de estrutura metálica, de concreto e as chamadas colunas são maioria: mais de quatro mil.
As paradas mais simples estão quase todas nos itinerários que partem do centro para o subúrbio. Isso porque em 90% dos casos, ao desembarcar, o passageiro está indo para casa.
Mesmo assim, quem usa o transporte coletivo espera um pouco mais de atenção nos pontos onde o tempo de espera parece não terminar. Tudo por causa da falta de estrutura.“Na realidade, nós temos um projeto para corredores.
Há impossibilidade de criar abrigo coberto em alguns lugares porque a calçada é pequena. As irregularidades dos motoristas passarão a ser fiscalizadas, dizendo como eles não devem agir.
É inadmissível, vamos trazer nossa equipe de fiscalização”, falou o diretor de Operação do Grande Recife, Sérgio Cornélio.
Fonte: pe360graus.com
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