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Prefeitura do Rio alerta empresas para cadastro imediato do vale-transporte no Jaé

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

As empresas do Rio de Janeiro devem cadastrar seus funcionários no Jaé imediatamente para garantir a aquisição do vale-transporte (VT).  Entre os dias 1º de novembro deste ano e 31 de janeiro de 2025, é realizada a fase de transição em que o sistema atual, operado pela Riocard, será gradativamente substituído pelo Jaé. É essencial realizar a contratação do VT durante esse período para que os trabalhadores não fiquem sem o benefício.

Conforme já anunciado, a partir de 1º de fevereiro de 2025, o Jaé será o único sistema de bilhetagem aceito nos transportes municipais, incluindo ônibus, BRTs, VLTs, vans e cabritinhos. O processo de contratação do VT é online, rápido, gratuito e pode ser feito neste site.

– Estamos dando mais um passo no processo de implantação do sistema Jaé nos modos de transporte da cidade. A aquisição do vale-transporte do Jaé precisa ser feita o quanto antes, visto que o Riocard deixará de ser aceito nos modos regulados pela Prefeitura em três meses. É fundamental que os empregadores procurem agora o Jaé e façam a contratação do serviço, e que os funcionários alertem os RHs das empresas ou os próprios patrões para que não deixem para a última hora – disse a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.

É importante ressaltar que os créditos disponíveis no Riocard não serão transferidos para o Jaé, pois os dois sistemas de bilhetagem são distintos. Por isso, recomenda-se que os usuários dos meios de transporte público regulados pelo município gastem o crédito disponível no Riocard durante os três meses de transição do sistema e adquiram o Jaé o quanto antes.

Durante a fase de transição, as máquinas de autoatendimento (ATMs) da Riocard serão gradativamente substituídas por ATMs da Jaé em todas as estações do BRT e VLT.

Bilhete Único Intermunicipal (BUI)

Os funcionários que fazem integração por meio do Bilhete Único Intermunicipal não perderão o direito ao benefício, mas precisarão ter os dois cartões, após o dia 1º de fevereiro. Para fazer a integração, precisará usar o Riocard no ônibus intermunicipal e o Jaé no ônibus do município do Rio.

Vantagens do novo vale-transporte

Com o Jaé, os funcionários podem utilizar o benefício imediatamente, sem precisar esperar pelo cartão físico. É simples: basta criar uma conta no aplicativo Jaé e gerar um QR Code para pagar as passagens de forma rápida.

Esse novo sistema elimina a necessidade de desvincular o comprador anterior ou validar recargas. Assim que a empresa disponibiliza o crédito, os funcionários podem acessá-lo imediatamente, sem complicações.

Além disso, o Jaé permite que os usuários acumulem créditos de vale-transporte de diferentes empregadores em um único cadastro ou cartão. O aplicativo oferece uma visão clara do saldo e do extrato de uso, garantindo total transparência para os colaboradores.

Outra vantagem é que, com o cadastro no aplicativo do Jaé, mesmo que o usuário perca seu cartão, poderá seguir usando o vale-transporte por meio de QR Code até que um novo cartão seja entregue.

Jaé em operação

O Jaé está em funcionamento no sistema BRT, no VLT, na frota de ônibus municipais (SPPO) e vans. É possível fazer todas as integrações tarifárias do Bilhete Único Carioca (BUC) entre esses modais com o Jaé.

Novo modelo de gestão financeira

O novo sistema de bilhetagem digital dará ao município o controle da arrecadação tarifária e o monitoramento da demanda de passageiros. Também permitirá maior transparência financeira, planejamento com dados confiáveis atualizados em tempo real e melhoria dos serviços de transporte.

Sobre o novo sistema

Além do cartão físico, os passageiros podem pagar a passagem usando o celular, por meio de QR Code. Os usuários podem baixar o aplicativo do Jaé ou acessar o site para criar uma conta. Por meio do app, disponível tanto para os modelos de celulares do sistema IOS quanto Android, é possível ver o saldo, extrato e fazer recarga, bem como solicitar, bloquear, cancelar e pedir segunda via do cartão.

Os créditos podem ser comprados no aplicativo por meio de crédito, pix ou boleto bancário e já ficam disponíveis para uso instantaneamente. É importante ressaltar que neste novo sistema o saldo não expira.

O passageiro pode comprar o cartão físico Jaé nas máquinas de autoatendimento, que aceitam notas, cartões de débito e crédito, ou solicitar pelo aplicativo.

Informações: Prefeitura do Rio

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Prefeitura do Rio promete nova licitação dos ônibus e quer implantar linhas de VLTs nas calhas do BRT Transcarioca e Transoeste

domingo, 20 de outubro de 2024

Em lugar de óleo diesel que despeja toneladas de gás carbônico na atmosfera, veículos sobre trilhos, movidos a eletricidade e que ainda acumulam energia para seguir viagem. Nas ruas, ônibus com ar-condicionado e horários exibidos nos pontos, além de linhas organizadas atendendo a toda a cidade e integradas a outros modais. Sonho dos passageiros? Não. É o plano do prefeito Eduardo Paes, que promete uma revolução no transporte público em seu próximo mandato.

Deixar para trás anos de atraso tem o seu preço. A proposta da prefeitura é implantar três novas linhas de VLT — a um custo estimado de R$ 16 bilhões. Duas delas aproveitariam as calhas do BRT Transcarioca (que vai do Terminal Alvorada, na Barra, até o Aeroporto Tom Jobim) e do BRT Transoeste (que liga o Jardim Oceânico, na Barra, a Campo Grande e Santa Cruz). Já o terceiro corredor partiria do zero para conectar sobre trilhos Botafogo à Gávea, trajeto antes previsto para ser feito pelo metrô — em um de tantos projetos ainda no papel.

Subsídios mantidos
A outra frente não requer novo investimento tão alto, mas será igualmente trabalhosa. Trata-se da licitação das linhas de ônibus municipais, que terá no contrato a exigência para que toda a frota seja climatizada, encerrando uma discussão que se arrasta há quase 15 anos. Assinados em 2010, os atuais contratos com os quatro consórcios que operam as linhas da cidade vencem em 2028 — último ano do quarto mandato de Paes — e não previam ar-condicionado nos coletivos. Além disso, está prevista uma nova racionalização das linhas, processo que foi interrompido em 2016. Essa parte deve mudar origens e destinos, para evitar superposição de trajetos e garantir a capilaridade do sistema.

A tendência, segundo fontes da prefeitura, é que o município mantenha as tarifas subsidiadas como acontece hoje, assim como remunere as empresas por quilômetro rodado. Essas duas iniciativas foram adotadas em junho de 2022 para recuperar o sistema.

Procurado, o prefeito Eduardo Paes não quis dar mais detalhes sobre seus planos. O GLOBO apurou que, internamente, o município tem a perspectiva de concluir em três anos as obras em cada corredor. O projeto da Zona Sul está pronto. Já a modelagem dos contratos de concessão e dos estudos de demanda para a “VLTização” dos corredores de BRT existentes está a cargo do BNDES e será concluída em dezembro.

O município trabalha com vários cenários para viabilizar os projetos. Um deles é tentar captar recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) junto ao governo federal. Outra opção é abrir uma concorrência, conhecida como concessão patrocinada — o futuro operador se encarregaria das obras, sendo ressarcido pelo poder público em pagamentos parcelados.

— O prefeito ainda não decidiu qual dos corredores de BRT vai priorizar. O que sabemos é que é possível manter os ônibus articulados em operação enquanto são feitas as adaptações para o VLT — disse uma fonte.

VLT na zona sul
Caso saiam mesmo do papel, os três VLTs terão ao todo 226 quilômetros de extensão. Dos três projetos, o mais barato é a implantação do VLT da Zona Sul, cujo custo é estimado em R$ 1,3 bilhão. O traçado teria 12 quilômetros e 13 estações, com o uso de faixas de trânsito já existentes em vias como as ruas Jardim Botânico, Humaitá e Voluntários da Pátria. Em julho de 2022, Paes chegou a anunciar que iniciaria a obra ainda no atual governo, para inaugurar a conexão no início de 2025, mas acabou desistindo.

O município estima que as adaptações no Transoeste e no Transcarioca exigiriam mais R$ 14,7 bilhões. A conta poderia chegar a R$ 21 bilhões, caso as obras partissem do zero.

As mudanças em estudo ocorrem após a prefeitura gastar, nos últimos três anos e meio, cerca de R$ 2 bilhões na compra de 700 articulados e de terrenos para implantar garagens para o sistema BRT. O recurso foi obtido por meio de empréstimos contraídos junto ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, que ainda estão sendo pagos. Com a conversão para VLT, os articulados recém-comprados formariam uma reserva técnica para os demais corredores: Transolímpico (Recreio-Deodoro) e Transbrasil (Deodoro-Caju). Assim, os veículos rodariam menos e teriam uma vida útil maior, o que representaria uma economia para a prefeitura, já que são bem mais caros que os ônibus convencionais. Em uso intenso, os articulados têm que ser totalmente renovados depois de oito anos.

Mudança nos prazos
A exemplo de 2010, a nova concorrência dos ônibus, que pode ser lançada em 2026, permitirá a participação de grupos estrangeiros. Mas com diferenças. O novo edital deve prever prazos mais longos, para que as vencedoras comprem os coletivos e encontrem terrenos para implantar as garagens de ônibus. O sistema de bilhetagem será administrado pelo Jaé, que está nas mãos da prefeitura. Na última licitação, a prefeitura fixou um prazo de apenas seis meses para o cumprimento de todas as exigências, inclusive a implantação da bilhetagem, que foi assumida pela Riocard (ligada aos empresários). Por causa do prazo exíguo, grupos franceses e argentinos que se interessaram pelo negócio desistiram de participar, deixando o caminho livre apenas para empresas que já atuavam no Rio.

A prestação dos serviços pelos novos operadores dos ônibus terá ainda outra inovação. Enquanto esperam nos pontos, os usuários poderão saber quando chegará o próximo coletivo, assim como ocorre hoje no metrô e no VLT. A novidade não tem ligação com a próxima concorrência, mas com os novos contratos para a renovação do mobiliário urbano: 2,5 mil abrigos serão instalados a partir de 2027 — e terão painéis conectados ao GPS dos ônibus.

Informações: O Globo

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Metrô + BRT para o Rock In Rio custará R$ 38; transporte será 24 horas

domingo, 8 de setembro de 2024

O Rock in Rio organiza estratégias de transporte pela cidade para facilitar a chegada e a saída dos espectadores dos shows. Assim como nos anos anteriores, nos dias de festival o metrô funcionará durante 24 horas.

Para chegar no evento, uma das alternativas será usar o metrô e fazer a transferência para o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) na estação Jardim Oceânico, que tem viagens sem paradas até o terminal Centro Olímpico. Lá, quem comprou o ingresso para usar esse veículo receberá uma pulseira de identificação que deve ser apresentada no retorno.

Para facilitar o acesso nos dias de festival, é possível carregar o cartão Riocard Mais com R$ 38,50 com antecedência — o valor do metrô é de R$ 7,50 por trecho e o do BRT Expresso Rock in Rio R$ 23 ida e volta.

Quem vai embarcar em estações do BRT poderá utilizar o sistema de bilhetagem digital do Cartão Jaé, que também pode ser adquirido em antecipação. Ele não é aceito nas catracas do MetrôRio.

Informações: CNN

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Jaé decepciona e tem números pífios na cidade do Rio

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Um ano após o início da operação nos corredores exclusivos de ônibus BRT, o cartão de transporte Jaé pouco avançou no transporte público municipal da cidade do Rio. Apesar de ter sido lançado como sendo um sistema de bilhetagem inédito no país, o novo cartão vem acumulando críticas de especialistas e passageiros quanto aos sucessivos atrasos em sua implementação, sempre justificados pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), sem maiores detalhes, como "dificuldades técnicas". Doze meses depois, apesar da instalação dos validadores nos meios de transporte, o Jaé ainda não é aceito na maior parte das linhas de vans e ônibus municipais e tem registrado números decepcionantes no próprio BRT e no VLT.

Segundo registros oficiais da SMTR, fica evidente que o Jaé não foi capaz de atrair os passageiros que utilizam os modos de transporte público sob a gestão da Secretaria Municipal de Transportes. No sistema BRT, o novo cartão não consegue transportar sequer 1% do total de usuários dos corredores Transoeste, Transcarioca, Transolímpico e Transbrasil - este último inaugurado em fevereiro último junto com o Terminal Intermodal Gentileza. No mês de junho, por exemplo, foram registradas mais de 10 milhões de transações (viagens) em todo o BRT, sendo 99% delas com o uso do cartão Riocard Mais.
Informações divulgadas em campanhas publicitárias da Prefeitura do Rio, os quatro corredores expressos do BRT registraram em 12 meses aumento de mais de 150% no total de passageiros transportados diariamente, passando de 150 mil pessoas para 375 mil. No VLT, os números do Jaé também são semelhantes e considerados frustrantes por quem acompanha de perto a operação: o cartão da Prefeitura é responsável por apenas 0,9% dos embarques registrados. Embora o Jaé seja aceito desde fevereiro deste ano, os passageiros costumam se deparar com validadores inoperantes enquanto se deslocam pelas 30 estações do VLT. Nada muito diferente do sistema de ônibus municipal, que transporta a maior parte da população na capital fluminense, no qual o Jaé já está com os validadores instalados mas ainda não funciona em boa parte das linhas e contabiliza menos de 0,1% do total de viagens realizadas. Nos ônibus, as falhas na implementação do Jaé são mais evidentes, com inúmeros veículos circulando com validadores desligados.

Atrasos sucessivos

Responsável pela operação do cartão Jaé, o Consórcio Bilhete Digital - que assinou contrato com o governo municipal em dezembro de 2022 - tem deixado de cumprir as etapas previstas no processo de implementação do sistema de bilhetagem planejado pela SMTR. Segundo o contrato de licitação, o novo cartão deveria estar em pleno funcionamento desde 19 de abril em todos os meios de transporte sob gestão da Prefeitura. A data marcaria o início da fase de transição entre o novo sistema e o atual, mantido pela Riocard Mais. Este período foi estipulado no edital de concorrência em três meses, com término previsto para o dia 19 de julho, quando só o Jaé seria aceito no sistema de "cabritinhos", vans e ônibus municipais, VLT e BRT.

Mas a realidade é bem diferente das regras acordadas no contrato de licitação. O novo atraso no funcionamento do Jaé traz ainda mais incerteza em relação ao futuro da bilhetagem digital no Rio. O novo sistema já havia sido adiado duas vezes. Foi anunciado primeiro para novembro do ano passado, e depois para fevereiro deste ano. Como o processo de implementação não evoluiu, ficou valendo a data contratual de 19 de abril deste ano para a operação plena do Jaé e início da desmobilização da Riocard. Mais uma vez, entretanto, o prazo não foi cumprido pela empresa vencedora da licitação.

Além do descumprimento contratual, o Consórcio Bilhete Digital vem sendo alvo de reclamações por falta de informações à população carioca. Passageiros seguem demonstrando desconhecimento em relação ao cartão Jaé e surpresos quanto à saída iminente da Riocard Mais do Município do Rio. O início da fase de transição entre os dois sistemas ainda não foi comentado publicamente, seja pelo consórcio ou pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), liderada por Maína Celidônio.

Mesmo com a operação irregular e incompleta, o Jaé terá no mês de agosto um novo desafio, mas desta vez financeiro: há o compromisso contratual de pagar à Prefeitura o valor correspondente a 50% da outorga do processo de licitação, definido em R$ 110 milhões. Estes recursos vão ajudar o governo municipal a prosseguir com os investimentos no setor público de transporte do Rio. 

Informações: Correio da Manhã

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Prefeitura do Rio anuncia fim do metrô de superfície

sexta-feira, 19 de julho de 2024

A concessionária de transporte metroviário do Rio, Metrô Rio, resolveu acabar com o serviço "Metrô na Superfície", que transportava passageiros de ônibus nos trajetos Botafogo-Gávea e Antero de Quental-Gávea, na Zona Sul do Rio. Com isso, a prefeitura publicou uma resolução no Diário Oficial desta sexta-feira (19) determinando as seis linhas de ônibus que vão fazer a integração com o metrô pela tarifa única de R$ 7,50 a partir do próximo dia 27.

A integração com o metrô será feita nas seguintes linhas de ônibus: 309, Terminal Alvorada - Central; 538 e 539, Rocinha - Leme; 548, Metrô Botafogo - Terminal Alvorada; 583 e 584, Cosme Velho - Leblon. A tarifa dessas linhas, para quem não optar pela integração com o metrô, continua a R$ 4,30. 

Para que seja cobrado apenas o valor da integração, o intervalo entre a passagem pelo validador do primeiro e do segundo modo de transporte deverá ser de até duas horas. A resolução determina que a integração deve estar apta a ser realizada em ambos os sistemas de bilhetagem atualmente vigentes em modos municipais de transportes.

Quando o primeiro embarque for em uma das linhas de ônibus contempladas, a integração com o metrô só poderá ser efetivada nas estações do serviço metroviário de Botafogo e Antero de Quental.
Na decisão, a secretrária municipal de Transportes, Maína Celidonio, ressalta que a integração dos transportes públicos urbanos constitui providência indispensável à racionalização do sistema, possibilitando benefícios aos cidadãos que utilizam os serviços, assim como melhorando a qualidade de vida da cidade.

A mudança passa a valer 0h do dia 27 de julho.
Segundo o Metrô Rio, a nova integração permitirá um aumento na oferta do serviço para a população. "Serão cinco vezes mais ônibus disponíveis para a conexão com o metrô. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a mobilidade urbana e oferecer novas opções de trajeto, principalmente em horário de pico", diz em comunicado. A partir de segunda-feira (22), haverá campanha de comunicação junto aos clientes do serviço, com sinalização e a presença de orientadores nas estações e nos pontos de ônibus.

Os cartões Giro e pré-pago MetrôRio não servirão mais para a integração, realizada inicialmente apenas com a utilização do cartão Riocard Mais.
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Bilhete Único Intermunicipal continua
O programa Bilhete Único Intermunicipal, do Governo do Estado, continua a funcionar normalmente. O passageiro cadastrado pode utilizar até dois meios de transporte, um deles obrigatoriamente intermunicipal, no período de três horas, pagando o valor máximo de R$ 8,55. O benefício pode ser usado em barcas, metrô, trem, ônibus municipais e intermunicipais, vans intermunicipais legalizadas, BRT e VLT, podendo ser utilizado duas vezes ao dia, com o intervalo de uma hora entre elas.

Informações: O Dia

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Prefeitura lança linha do BRT que conecta os terminais Campo Grande e Deodoro

quarta-feira, 26 de junho de 2024

 A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e da Mobi-Rio, inaugurou, neste domingo (23/6), a linha 67 do BRT, que liga o Terminal Campo Grande ao Terminal Deodoro, na Zona Oeste. O novo serviço, denominado Conexão BRT, passa por nove bairros e faz 16 paradas em pontos de ônibus convencionais ao longo do percurso, incluindo a Avenida Brasil.

– Um dos principais problemas para quem está usando o BRT – e já melhorou muito – tem sido conseguir ônibus para chegar nos terminais, especialmente o Terminal de Deodoro. Então, essa conexão BRT vai ser uma linha normal, só que mais rápida e com ônibus novos. A gente começa com esse primeiro, que vai ligar os terminais de Campo Grande e Deodoro, sem precisar pagar mais uma passagem. Essa é mais uma melhoria em nosso sistema de transportes – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

Foram disponibilizados 20 ônibus novos do modelo padron para este trajeto. Diferentemente dos demais modelos do BRT, esses veículos terão catraca interna para embarque de passageiros na rua. Estão previstos intervalos de 10 minutos nos horários de pico e operação 24 horas por dia, todos os dias da semana. A previsão é de que a viagem dure aproximadamente uma hora. O serviço, operado pela Mobi-Rio, aceitará apenas pagamentos com os cartões Riocard e Jaé. A passagem custa R$ 4,30, valor praticado nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município.

– A linha 67 será um serviço muito importante para a população da Zona Oeste e vai conectar três corredores: Transoeste, Transolímpica e Transbrasil. O serviço vai passar de 10 em 10 minutos nos horários de pico e está integrado ao sistema BRT. Ou seja, se o passageiro pegar esse ônibus na rua e depois o BRT convencional vai contar apenas como uma passagem – disse a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.
Nos terminais Campo Grande e Deodoro, os passageiros da linha 67 devem embarcar e desembarcar normalmente na plataforma do BRT. Nas paradas realizadas durante o percurso, o serviço funcionará como nos ônibus convencionais, mas é importante frisar que não será aceito pagamento em dinheiro.

– Hoje, a Prefeitura lançou mais um serviço importante para os usuários do BRT. A nova linha 67 vai operar 24 horas. Mais dignidade e conforto para os passageiros – destacou a diretora presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

Plano operacional da nova linha:

Serviço 67 (Terminal Campo Grande/Terminal Deodoro)
Serviço 67 (Terminal Deodoro/Terminal Campo Grande)

Reconstrução do transporte público carioca

No fim de 2016, o sistema BRT dispunha de cerca de 400 articulados circulando nos três corredores: Transcarioca, Transolímpica e Transoeste. No início de 2021, antes da intervenção municipal, este número não passava de 120, e a maioria em estado extremamente precário. Além disso, 46 estações se encontravam fechadas. Ao fim de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. No total, foram 120 estações revitalizadas nos três corredores. Este ano, a Prefeitura iniciou a operação do quarto corredor do sistema BRT, o Transbrasil, que conta com 17 estações e dois terminais, Deodoro e o Terminal Intermodal Gentileza.

Ao assumir a operação do BRT, a Prefeitura do Rio tinha como objetivos resgatar a eficiência do sistema e devolver uma boa prestação de serviço aos usuários. Em março de 2021 ocorreu a intervenção do sistema e, em fevereiro de 2022, foi decretada a caducidade do contrato de concessão, em função do descumprimento por parte dos concessionários de obrigações contratuais de prestação de um serviço de transporte público adequado. A Mobi-Rio passou a ser responsável pela operação do BRT.

A iniciativa resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza, Deodoro, Magarça e Mato Alto. Essas ações garantiram melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade, e os passageiros voltaram a confiar no BRT.

Quando a Prefeitura do Rio assumiu a gestão municipal do BRT, a média diária de passageiros era de 150 mil pessoas. Hoje, a média é de 450 mil passageiros/dia em todo o sistema.

Atualmente, a nova frota é de 518 amarelinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus. Com mais ônibus circulando, os passageiros esperam menos tempo nas estações. Na Transoeste, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59% e, na Transolímpica, de 63%.

A reconstrução do transporte público carioca inclui ainda a implantação gradual do Jaé, novo sistema de bilhetagem digital, nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município. Outro destaque é o acordo judicial firmado entre a Prefeitura do Rio, o Ministério Público Estadual e os consórcios operadores de ônibus em 1º de junho de 2022, que possibilitou a retomada e/ou criação de 170 serviços de ônibus na cidade. O plano operacional tem como objetivo regularizar, de forma gradual, o serviço de ônibus para atender todas as regiões da cidade.

Informações: Prefeitura do Rio

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Mais cara do país, tarifa do metrô do Rio sobe para R$ 7,50

domingo, 14 de abril de 2024

Mais cara do Brasil, a tarifa do metrô do Rio de Janeiro sofreu novo reajuste e passou a custar R$ 7,50, a partir desta sexta-feira (12) — exceto para os passageiros que têm direito à tarifa social de R$ 5.

O cálculo para o acréscimo de R$ 0,60 ao preço da passagem levou em conta a inflação e o fim do subsídio do governo estadual, segundo a concessionária Metrô Rio.

A empresa que administra o serviço afirmou que metade do reajuste — ou seja, R$ 0,30 — se deve ao encerramento do repasse público neste ano.

A outra parte considerou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 4,5% entre os meses de janeiro de 2023 e de 2024, conforme previsto em contrato.

Passagem mais cara do país

Antes mesmo do aumento, o valor de R$ 6,90 cobrado pelo serviço no Rio já superava a tarifa de outras capitais brasileiras: Brasília (R$ 5,50), Belo Horizonte (R$ 5,30), São Paulo (R$ 5), Porto Alegre (R$ 4,50) e Salvador (R$ 4,10).

Para o diretor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Transportes, Marcus Quintella, os transportes em massa no mundo todo precisam do dinheiro público para oferecer uma tarifa mais acessível para o usuário.

“As demais tarifas que existem, Porto Alegre e Recife, por exemplo, são subsidiadas pelo governo federal. Custa R$ 4,50, mas o governo completa, às vezes, com mais de R$ 5, porque a tarifa se fosse cobrada custaria cerca de R$ 9. São Paulo já pratica isso nas linhas 1, 2 e 3, que são do estado. E tem as linhas 4 e 5 — e futuramente a 6, que são PPPs [Parcerias Público Privadas] e tem a contrapartida do dinheiro público. A concessão não para de pé se não tiver subsídio ou vai custar caro como o metrô do Rio”, explicou.

Tarifa social de R$ 5 permanece para quem recebem menos de três salários mínimos ou não tem renda

Por outro lado, a tarifa social, no valor de R$ 5, foi mantida pelo governo estadual. O decreto foi publicado no Diário Oficial de quinta-feira (11).

Para ter o desconto, o usuário precisa ter entre 5 e 64 anos, ganho mensal de até R$ 3.205,20 e possuir um cartão Riocard Mais habilitado no Bilhete Único Intermunicipal, vinculado ao próprio CPF. Quem trabalha sem carteira assinada ou não possui renda, como estudantes, também pode ter direito ao benefício.

Informações: R7

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Riocard Mais completa vinte anos e investe em tecnologia

quarta-feira, 10 de abril de 2024

A Riocard Mais completou vinte anos de serviços à população do estado do Rio de Janeiro em novembro de 2023 e segue investindo em tecnologia. Atualmente, a empresa tem investido na incorporação de novos serviços como cartão digital, pagamento com adesivo, atendimento online para serviços de lojas, entre outras ferramentas. 

A empresa nasceu a partir de uma lei federal, em 1985, que criou o VT (Vale-Transporte) em papel, que evoluiu para os cartões Riocard no início dos anos 2000. Desde então, a companhia atravessa uma ampla transformação digital, com foco em melhoria em inovação, experiência do cliente e segurança.

Entre as iniciativas, a marca investe em melhorias no aplicativo e um diferencial que é a função Valida Mais. Por meio dela, o cliente pode abrir o aplicativo, comprar a recarga e validar no próprio app. Além disso, o investimento em tecnologia possibilitou o pagamento por meio do cartão virtual e a oferta de novos produtos, como a pulseira e o adesivo/mini-Riocard, ambas opções de pagamento no transporte público que são aceitas em todos os modais.

Hoje, a Riocard Mais soma a emissão de mais de 70 milhões de cartões, que já proporcionaram mais de 20 bilhões de viagens no transporte público do Estado do Rio de Janeiro, segundo dados da própria empresa. Só no ano passado, foram 7 milhões de cartões em uso e 6 milhões de transações por dia (mais de 150 milhões por mês). Entre os 92 municípios do estado, é possível chegar a 70 com os cartões da Riocard Mais. Além disso, 85% da população economicamente ativa do Rio utiliza um cartão da marca.

A tecnologia Riocard Mais possibilitou a existência de políticas tarifárias, como o Bilhete Único Intermunicipal, o Bilhete Único Carioca e a Tarifa Social nos trens, metrôs e barcas, entre outros. Além do mais, a tecnologia tornou possível a produção de cartões especiais para eventos de grande porte, como o Rock in Rio, as Olimpíadas de 2016 e a Jornada Mundial da Juventude, que reuniram participantes do Brasil e do mundo.

Para Renata Faria, diretora executiva de TI (Tecnologia da Informação) da Riocard Mais, a companhia sempre foi uma empresa "na vanguarda". "Evoluímos o sistema nessas duas décadas, sempre pautando nossas escolhas na tecnologia que ofereça praticidade, agilidade e segurança ao cliente".

Faria conta que, ao longo de todo esse tempo, a empresa definiu o que seria um sistema ideal, no qual foi evoluindo para o tamanho que ele exige. "Dentro desse planejamento, entendo que o ano de 2008 é um marco com a criação da Riocard TI. Cada município trabalhava a sua forma de pagamento de maneira independente, quando unificamos a operação, passando a oferecer os mesmos serviços para dezenas de cidades".

Ela explica que a evolução da empresa foi acelerada, muitas vezes, para implementar soluções de benefícios tarifários definidos pelo Governo: "O Bilhete Único Intermunicipal, por exemplo, foi a nossa primeira integração de grande porte - uma política pública voltada para o transporte coletivo de passageiros que gerou um grande estudo das possíveis combinações de linhas de ônibus da região metropolitana, metrô, trem e barcas na nossa matriz", afirma. "Há, também, a questão do subsídio e do repasse aos operadores e o cumprimento da regra de integração entre os meios de transporte", completa.

Para a diretora executiva de TI da Riocard Mais, vale ressaltar que a empresa é auditada pelo Governo desde o início de operação do benefício, com uma acuracidade de 99,98%: "Em seguida, implementamos controles biométricos digitais, em um primeiro momento, e depois, o facial. Além disso, cada benefício agregado à operação gera mais complexidade ao sistema e mais desafios para que não haja sobreposição entre os inúmeros benefícios".

Planos para o futuro

Segundo Cassiano Rusycki, diretor executivo da Riocard Mais, a empresa caminha para movimentos ainda maiores. "O futuro da marca passa pela participação em novas licitações, chamamentos públicos, novos contratos para expandir o campo de atuação, soluções personalizadas em cartões e projetos especiais que tragam soluções para poder público, modais e cliente final."

Rusycki observa que a questão da mobilidade urbana se tornou um assunto popular na sociedade. "Nunca se falou tanto em subsídio como ultimamente. Tratar o transporte público como serviço essencial e debater políticas públicas voltadas para controlar o reajuste da tarifa é um movimento necessário e interessante que se criou nesse pós-pandemia."

Ele destaca que, a médio prazo, o investimento em transformação digital deve impactar em uma disponibilidade de serviços cada vez maior, impulsionada pelo avanço tecnológico de diversas partes do ecossistema que compõem o Sistema de Bilhetagem Eletrônica.

"Em 2019, a empresa iniciou um projeto de transformação digital - embora, internamente, já trabalhasse com foco na melhor experiência do cliente, lançando aplicativo, cartão digital como forma de pagamento, opção de recarga e validação desse crédito dentro do app e implementando o atendimento por chatbot", reporta.

Para o diretor executivo da Riocard Mais, fazer algo que impacte no bolso do trabalhador é quase que "uma saída" na rota da empregabilidade.

"Soluções que passem por Bilhete Único, tarifas sociais - ou, mesmo, zero - são as mais aguardadas. E tudo isso demandará segurança jurídica, transparência, fiscalização dos dados", considera Rusycki . "Um sistema interoperável, ou seja, lido em qualquer validador de qualquer meio de transporte, é o diferencial para a boa gestão dessa política", afirma.

Para mais informações, basta acessar: https://www.cartaoriocard.com.br/rcc/institucional

Informações: Terra


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VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo

segunda-feira, 8 de abril de 2024

As quatro linhas do VLT Carioca começaram a circular uma hora mais cedo nesta segunda-feira (8). A partir de agora, quem utiliza o transporte poderá embarcar a partir das 5h. O funcionamento vai até meia-noite.

A concessionária responsável pelo VLT explica que o objetivo da mudança é garantir o atendimento aos passageiros com a ampliação do serviço do BRT Transbrasil no Terminal Gentileza, e que, para isso, vai aumentar a quantidade de trens e reforçar o serviço de orientação.

"Nossas equipes estão mobilizadas para entregar mais esta etapa operacional no Terminal Gentileza e atender os clientes do VLT neste serviço de integração, garantindo conforto, comodidade e eficiência todos os dias", ressalta José Carlos Alves, gerente executivo da VLT Carioca.

A passagem do VLT custa R$ 4,30, podendo ser feita a integração com o BRT e os ônibus disponíveis no novo terminal. O cartão para embarque pode ser adquirido nas estações, que também contam com máquinas de autoatendimento para consulta de saldo, desbloqueio e validação de recarga on-line do Riocard e Jaé.

Informações: O Dia

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