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Impasse entre prefeitura e estado atrasa integração do cartão Jaé com o metrô no Rio

quinta-feira, 10 de julho de 2025

A partir de 2 de agosto, o uso do cartão Jaé será obrigatório nos transportes municipais do Rio de Janeiro. No entanto, a poucos dias da mudança, o governo do estado e a Prefeitura do Rio ainda não chegaram a um acordo sobre a integração tarifária com os sistemas estaduais, especialmente o metrô.

A indefinição afeta principalmente os usuários que utilizam o metrô apenas dentro dos limites do município e que dependem da integração com os ônibus municipais para reduzir os custos da passagem. Hoje, o passageiro paga R$ 7,50 ao usar os dois modais de forma integrada. Sem essa integração, o custo salta para R$ 12,60 — R$ 7,90 do metrô e R$ 4,70 do ônibus.

Mesmo com o prazo se aproximando, os validadores do cartão Jaé ainda não foram instalados nas estações do MetrôRio. A concessionária informa que ainda aguarda orientações do governo estadual sobre como será feita a integração com o novo sistema municipal de bilhetagem. “Entende que é fundamental que seja previamente desenvolvida, testada e divulgada solução de integração entre os sistemas para evitar qualquer perda de benefícios aos passageiros, sobretudo para aqueles que utilizam a Tarifa Social e o Bilhete Único Intermunicipal”, afirmou o MetrôRio, em nota.

A Prefeitura do Rio, por sua vez, responsabiliza a operadora do metrô pela ausência dos validadores. “O MetrôRio deve instalar os validadores do Jaé para garantir a integração entre os modais. Desde o ano passado a SMTR realiza reuniões e oficia o operador do metrô cobrando esta instalação.”

O imbróglio evidencia a falta de coordenação entre os entes públicos. Embora o metrô opere dentro do município do Rio, ele é gerido pelo governo do estado. Com o fim do Metrô na Superfície em 2023, a ligação entre as estações de Botafogo e Antero de Quental passou a ser feita por seis linhas de ônibus municipais, dificultando ainda mais a logística da integração.

Além da falta de definição quanto ao metrô, não há clareza sobre eventuais integrações tarifárias entre os transportes municipais e os modais estaduais, como trens e barcas. Até o momento, não há sinalização de que o cartão Jaé vá ser aceito nesses serviços.

O Riocard continuará sendo aceito nos ônibus municipais apenas para passageiros que possuem o Bilhete Único Intermunicipal (BUI), benefício estadual voltado a pessoas com renda mensal de até R$ 3.205,20. Para os demais usuários, a partir de agosto, o Jaé será o único meio de pagamento aceito nos ônibus da capital.

O governo do estado afirma que criou um grupo de trabalho, com técnicos da prefeitura, do estado e representantes das operadoras RioCard e Jaé, para discutir alternativas viáveis. A Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana informou que um convênio está em fase final de negociação e passa por análise das duas administrações.

“As discussões seguem com foco na superação de desafios técnicos e jurídicos ainda existentes — especialmente no que se refere à segurança da operação”, destacou o governo estadual. “Os usuários do BUI continuarão a ter acesso ao benefício até que se chegue a um acordo definitivo. A nova modelagem da bilhetagem proposta pelo estado aguarda análise e validação na Justiça”, finalizou.

Enquanto isso, a população segue sem saber como será afetada pela obrigatoriedade do novo cartão — e sem garantia de que continuará tendo acesso às integrações tarifárias fundamentais para a mobilidade urbana na cidade.

Informações: g1

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Passagem do metrô do Rio sobe para R$ 7,90

segunda-feira, 14 de abril de 2025

A passagem do metrô subiu de R$ 7,50 para R$ 7,90 no Rio de Janeiro. Com o aumento, o metrô se torna o meio de transporte com a viagem mais cara do Brasil. O aumento de 5,33% para a passagem no Rio foi autorizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes, a Agetransp. O reajuste anual está previsto no contrato de concessão.

"Uma decisão absurda, porque não tem condição de ficar pagando esse valor, não. E a gente pega o metrô lotado, cheio, para poder passar por isso. Mas vai vir, claro. Mas vai vir pelo lotado e pegar direto, porque final de semana não está vindo direto." Outras reclamações frequentes também são sobre o ar-condicionado, escadas rolantes paradas e intervalos irregulares.

Segundo o TCE, o valor atual da tarifa está relacionado a uma alteração no contrato de concessão entre o Governo do Estado e o MetrôRio.

“A empresa mudou a forma de calcular a recomposição inflacionária. Antes, o contrato considerava o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), tradicionalmente utilizado para esse fim. No entanto, em 2022, com a alta do dólar, o Governo alterou o índice para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)”, explicou.

Tarifa Social
A tarifa social continua em R$ 5. O benefício é para usuários do Bilhete Único Intermunicipal com renda de até R$ 3.205,20 e pode ser usado no metrô e nos trens da Supervia. Pra manter o benefício, passageiro precisa ter um cartão Riocard Mais habilitado no Bilhete Único Intermunicipal e vinculado ao próprio CPF. Quem trabalha sem carteira assinada ou não possui renda também tem direito ao desconto.

O governo estadual diz que analisa a adoção de um projeto chamado Tarifa-RJ para subsidiar parte da passagem do metrô.

Informações: CBN

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No Rio, Novas tarifas nos ônibus intermunicipais passam a valer no sábado

domingo, 30 de março de 2025

A tarifa dos ônibus intermunicipais do estado do Rio de Janeiro vai aumentar a partir da meia-noite do próximo sábado (29). O reajuste foi publicado pelo Detro-RJ (Departamento de Transportes Rodoviários) no Diário Oficial da última quarta-feira (26).

Na região metropolitana, a passagem dos coletivos urbanos — de duas portas — e rodoviários — uma porta — sobe 8,16%. Já no interior, o reajuste será de 8,34% no serviço rodoviário, e de 7,96%, no urbano.

Segundo o Detro, os índices adotaram os critérios de uma metodologia criada para orientar o corpo técnico de diversos municípios.

De acordo com o órgão, foi levado em consideração o aumento do preço dos insumos e os indicadores operacionais, como o tipo de veículo, a quilometragem, a média de passageiros transportados e a região em que circula.

Os novos valores de todas as linhas intermunicipais podem ser consultados numa tabela disponibilizada no site oficial do Detro-RJ.

Informações: RioCard

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Riocard Mais lança sistema de pagamento com QR Code no Metrô Rio

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Cariocas e turistas que utilizam o Metrô Rio agora têm uma nova opção de pagamento de passagem. A Riocard Mais lançou o pagamento por QR Code, que facilita a compra de bilhetes e traz mais praticidade para os usuários das linhas 1, 2 e 4. O sistema oferece a possibilidade de pagar de forma digital, por meio de um código gerado no celular, ou de forma física, com a versão impressa disponível nas bilheteiras e máquinas de recarga.

A versão digital do QR Code permite gerar a passagem diretamente no celular. O sistema é compatível com dispositivos Android e iOS e exige o aplicativo Riocard Mais instalado, conexão com a internet e saldo suficiente no cartão digital.

Já o QR Code impresso traz uma alternativa para aqueles que preferem o método de pagamento físico. Pode ser adquirido, por enquanto, nas bilheteiras das estações Central do Brasil e Pavuna ou em máquinas de recarga da Riocard Mais no metrô. Até o fim do mês, todos os equipamentos vão disponibilizar o novo serviço.

A implementação do novo modelo de pagamento começou no fim do ano passado e, até o momento, já foram vendidos mais de 300 mil códigos. A tecnologia está disponível em todas as estações do metrô, que agora contam com validadores sinalizados para indicar a aceitação do pagamento com QR Code. Para acessar o serviço, os clientes precisam atualizar a versão do aplicativo Riocard Mais.

“O lançamento do QR Code é mais uma iniciativa para facilitar e agilizar o acesso ao transporte público. É um serviço inovador que atende aos desejos dos nossos clientes”, afirma Melissa Sartori, gerente de Produto e Marketing da Riocard Mais.

Informações: Diário do Rio

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Prefeitura do Rio prorroga o prazo para início da operação exclusiva do Jaé

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a secretária de Transportes, Maína Celidonio, anunciaram, nesta quarta-feira (08/01), a prorrogação do prazo para o início da operação exclusiva do Jaé, o novo sistema de bilhetagem para o transporte municipal, nos modais da cidade do Rio. A previsão para a operação exclusiva foi estendida para o dia 1º de julho.

Dois fatores determinaram a decisão: apesar de o município estar há mais de dois anos em tratativas, ainda não há integração do novo sistema com o Bilhete Único Intermunicipal ao Jaé. Além disso, a empresa responsável pelo sistema Jaé passa por mudanças na estrutura societária, e os novos acionistas solicitaram um prazo para rever os procedimentos.

– Eu não vou permitir que os moradores de Caxias, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Niterói, São João do Meriti e de várias cidades da Região Metropolitana, que vêm para o Rio de Janeiro, sejam impactados porque não conseguiram fazer a integração – declarou o prefeito.

O Jaé está em operação em todo o sistema de transporte público regulado pelo município:  BRT, VLT, frota de ônibus municipais (SPPO) e vans. Além disso, é possível realizar as integrações tarifárias do Bilhete Único Carioca (BUC) entre esses modais municipais, utilizando o Jaé como meio de pagamento. O novo sistema é totalmente digital. No entanto, também há a opção de ter o cartão físico.

Orientação é que cidadãos continuem migrando para o Jaé

 A partir de 1º de julho, o Jaé será o único sistema de bilhetagem aceito nos modais municipais. Com o prazo estendido, a orientação é para que as pessoas continuem migrando para o novo sistema de forma gradativa, sem a necessidade de deixar para a última hora. Os modais estaduais, como os ônibus intermunicipais, a Supervia, o metrô e as barcas, continuarão utilizando o sistema Riocard.

– Sabemos que é muito importante você ter transparência no sistema de transporte. Esse processo vai acontecer. É um projeto enorme que está sendo feito há anos, e vamos continuar. As pessoas podem e devem continuar se cadastrando. Nossa orientação é que não deixem para a última hora – afirmou a secretária Maína.

Novos postos de atendimento

Além das 11 lojas físicas da Jaé existentes espalhadas pela cidade, a Secretaria Municipal de Transportes criou mais dois novos postos de atendimento para cadastramento e retirada de cartões do Jaé. Os dois locais funcionam nas Naves do Conhecimento do Engenho de Dentro (Rua Arquias Cordeiro, 1516) e de Padre Miguel (Rua Bom Sossego, 380). Ambos vão funcionar de segunda a sexta, de 9h às 18h. Em breve, mais postos de atendimento serão criados e divulgados pela Prefeitura do Rio.

Idosos já podem receber o cartão gratuidade em casa, sem custo

O pedido para o cartão de gratuidade pode ser feito totalmente online. Os idosos receberão o cartão gratuitamente em sua residência. Para isso, basta baixar o aplicativo Jaé. Desta forma, os idosos não precisam ir à uma loja para fazer seu cadastro, nem para retirar o cartão. Caso necessário, os idosos também contam com a opção dos 13 postos de atendimento.

Os trabalhadores que usam vale-transporte também não precisam se dirigir a uma loja física. O cadastro deverá ser feito por meio do aplicativo.

Sobre o novo sistema

Além do cartão físico, os passageiros podem pagar a passagem usando o celular, por meio de QR Code. Os usuários podem baixar o aplicativo da Jaé ou acessar o site para criar uma conta. Por meio do app, disponível tanto para os modelos de celulares do sistema IOS quanto Android, é possível pagar a passagem por qr code, ver o saldo, extrato e fazer recarga, bem como solicitar, bloquear, cancelar e pedir segunda via do cartão.

Os créditos podem ser comprados no aplicativo por meio de crédito, pix ou boleto bancário e já ficam disponíveis para uso instantaneamente. É importante ressaltar que neste novo sistema o saldo não expira.

O passageiro pode ter dois tipos de cartões. O cartão preto, que é solicitado via aplicativo e é vinculado à conta digital. Já o cartão verde é comprado nas máquinas ATMs e pode ser recarregado apenas nas máquinas ou bilheterias.

Informações: Prefeitura do Rio

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Bilhete de metrô para o Réveillon do Rio será digital, em QR Code

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

A venda de bilhetes especiais para a noite de Réveillon no Rio de Janeiro começará na próxima segunda-feira (9). A concessionária MetrôRio anunciou nesta quinta (5) que, na virada do ano, os bilhetes serão digitais e poderão ser comprados pelo aplicativo ou site da empresa. A partir das 19h do dia 31 até as 5h do dia 1º de janeiro, só poderá utilizar o metrô quem tiver os bilhetes digitais já comprados anteriormente. 

A venda especial de bilhetes para a noite de ano novo, quando a Praia de Copacabana recebe milhões de visitantes, é uma prática já consolidada no Rio de Janeiro para agilizar o embarque e reduzir as filas nas estações. A Operação Especial de Réveillon já ocorre há 25 anos, e o metrô é a principal forma de chegar à Praia de Copacabana pelas linhas 1, 2 e 4.

Nem mesmo os cartões unitários, pré-pago, Giro, Riocard Mais (Bilhete Único e Vale-Transporte) serão mais aceitos durante a operação especial. Nesse período, também não será possível embarcar pagando por aproximação.

QR Code
Os bilhetes digitais adotados neste ano terão formato de QR code, que os passageiros deverão mostrar para entrar nas estações nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Por conta da novidade, a MetrôRio também vai disponibilizar a possibilidade de venda presencial, do dia 9 a 24 de dezembro, em quatro estações do MetrôRio: Pavuna, Central do Brasil, Carioca e Jardim Oceânico, das 9h às 20h. Nessas bilheterias, o passageiro poderá comprar o QR Code impresso em papel.   

A partir de 25 de dezembro, só será possível comprar os bilhetes digitais pelo aplicativo ou site, e a venda digital será encerrada às 18h do dia 31 ou antes, caso as passagens se esgotem. 

Pessoas com deficiência (PCD), menores de seis anos acompanhados de um adulto com cartão válido de gratuidade ou bilhete digital, e maiores de 65 anos devem apresentar um documento oficial comprobatório nas catracas para embarque nas estações durante a Operação Especial de Réveillon. 

A passagem do metrô do Rio de Janeiro custa R$ 7,50, e o preço do bilhete digital será o mesmo dos dias comuns. Ida e volta, portanto, custarão R$ 15.

Cada cliente poderá comprar até 10 unidades por transação, tanto na venda digital quanto nas bilheterias. Os bilhetes especiais serão válidos apenas durante a noite de Réveillon, sem a possibilidade de reembolso ou uso posterior.   

Horários
No caso da ida para Copacabana, os clientes devem definir uma faixa de horário em que irão embarcar já no momento da compra dos bilhetes digitais. Estarão disponíveis cinco opções: 19h às 20h; 20h às 21h; 21h às 22h; 22h às 23h; e 23h à meia-noite. 

Já na volta, o embarque acontece sem horário fixo, com a utilização do bilhete digital, válido da meia-noite até as 5h do dia 1º de janeiro. 

Tanto na ida quanto na volta, a concessionária recomenda que os passageiros deem preferência à estação Siqueira Campos/Copacabana.  

A partir de meia-noite, só estarão disponíveis para embarque as estações Cardeal Arcoverde/Copacabana, Siqueira Campos/Copacabana, Cantagalo/Copacabana, General Osório/Ipanema e Jardim Oceânico/Barra da Tijuca. 

Informações: Agência Brasil EBC

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Prefeitura do Rio alerta empresas para cadastro imediato do vale-transporte no Jaé

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

As empresas do Rio de Janeiro devem cadastrar seus funcionários no Jaé imediatamente para garantir a aquisição do vale-transporte (VT).  Entre os dias 1º de novembro deste ano e 31 de janeiro de 2025, é realizada a fase de transição em que o sistema atual, operado pela Riocard, será gradativamente substituído pelo Jaé. É essencial realizar a contratação do VT durante esse período para que os trabalhadores não fiquem sem o benefício.

Conforme já anunciado, a partir de 1º de fevereiro de 2025, o Jaé será o único sistema de bilhetagem aceito nos transportes municipais, incluindo ônibus, BRTs, VLTs, vans e cabritinhos. O processo de contratação do VT é online, rápido, gratuito e pode ser feito neste site.

– Estamos dando mais um passo no processo de implantação do sistema Jaé nos modos de transporte da cidade. A aquisição do vale-transporte do Jaé precisa ser feita o quanto antes, visto que o Riocard deixará de ser aceito nos modos regulados pela Prefeitura em três meses. É fundamental que os empregadores procurem agora o Jaé e façam a contratação do serviço, e que os funcionários alertem os RHs das empresas ou os próprios patrões para que não deixem para a última hora – disse a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.

É importante ressaltar que os créditos disponíveis no Riocard não serão transferidos para o Jaé, pois os dois sistemas de bilhetagem são distintos. Por isso, recomenda-se que os usuários dos meios de transporte público regulados pelo município gastem o crédito disponível no Riocard durante os três meses de transição do sistema e adquiram o Jaé o quanto antes.

Durante a fase de transição, as máquinas de autoatendimento (ATMs) da Riocard serão gradativamente substituídas por ATMs da Jaé em todas as estações do BRT e VLT.

Bilhete Único Intermunicipal (BUI)

Os funcionários que fazem integração por meio do Bilhete Único Intermunicipal não perderão o direito ao benefício, mas precisarão ter os dois cartões, após o dia 1º de fevereiro. Para fazer a integração, precisará usar o Riocard no ônibus intermunicipal e o Jaé no ônibus do município do Rio.

Vantagens do novo vale-transporte

Com o Jaé, os funcionários podem utilizar o benefício imediatamente, sem precisar esperar pelo cartão físico. É simples: basta criar uma conta no aplicativo Jaé e gerar um QR Code para pagar as passagens de forma rápida.

Esse novo sistema elimina a necessidade de desvincular o comprador anterior ou validar recargas. Assim que a empresa disponibiliza o crédito, os funcionários podem acessá-lo imediatamente, sem complicações.

Além disso, o Jaé permite que os usuários acumulem créditos de vale-transporte de diferentes empregadores em um único cadastro ou cartão. O aplicativo oferece uma visão clara do saldo e do extrato de uso, garantindo total transparência para os colaboradores.

Outra vantagem é que, com o cadastro no aplicativo do Jaé, mesmo que o usuário perca seu cartão, poderá seguir usando o vale-transporte por meio de QR Code até que um novo cartão seja entregue.

Jaé em operação

O Jaé está em funcionamento no sistema BRT, no VLT, na frota de ônibus municipais (SPPO) e vans. É possível fazer todas as integrações tarifárias do Bilhete Único Carioca (BUC) entre esses modais com o Jaé.

Novo modelo de gestão financeira

O novo sistema de bilhetagem digital dará ao município o controle da arrecadação tarifária e o monitoramento da demanda de passageiros. Também permitirá maior transparência financeira, planejamento com dados confiáveis atualizados em tempo real e melhoria dos serviços de transporte.

Sobre o novo sistema

Além do cartão físico, os passageiros podem pagar a passagem usando o celular, por meio de QR Code. Os usuários podem baixar o aplicativo do Jaé ou acessar o site para criar uma conta. Por meio do app, disponível tanto para os modelos de celulares do sistema IOS quanto Android, é possível ver o saldo, extrato e fazer recarga, bem como solicitar, bloquear, cancelar e pedir segunda via do cartão.

Os créditos podem ser comprados no aplicativo por meio de crédito, pix ou boleto bancário e já ficam disponíveis para uso instantaneamente. É importante ressaltar que neste novo sistema o saldo não expira.

O passageiro pode comprar o cartão físico Jaé nas máquinas de autoatendimento, que aceitam notas, cartões de débito e crédito, ou solicitar pelo aplicativo.

Informações: Prefeitura do Rio

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Prefeitura do Rio promete nova licitação dos ônibus e quer implantar linhas de VLTs nas calhas do BRT Transcarioca e Transoeste

domingo, 20 de outubro de 2024

Em lugar de óleo diesel que despeja toneladas de gás carbônico na atmosfera, veículos sobre trilhos, movidos a eletricidade e que ainda acumulam energia para seguir viagem. Nas ruas, ônibus com ar-condicionado e horários exibidos nos pontos, além de linhas organizadas atendendo a toda a cidade e integradas a outros modais. Sonho dos passageiros? Não. É o plano do prefeito Eduardo Paes, que promete uma revolução no transporte público em seu próximo mandato.

Deixar para trás anos de atraso tem o seu preço. A proposta da prefeitura é implantar três novas linhas de VLT — a um custo estimado de R$ 16 bilhões. Duas delas aproveitariam as calhas do BRT Transcarioca (que vai do Terminal Alvorada, na Barra, até o Aeroporto Tom Jobim) e do BRT Transoeste (que liga o Jardim Oceânico, na Barra, a Campo Grande e Santa Cruz). Já o terceiro corredor partiria do zero para conectar sobre trilhos Botafogo à Gávea, trajeto antes previsto para ser feito pelo metrô — em um de tantos projetos ainda no papel.

Subsídios mantidos
A outra frente não requer novo investimento tão alto, mas será igualmente trabalhosa. Trata-se da licitação das linhas de ônibus municipais, que terá no contrato a exigência para que toda a frota seja climatizada, encerrando uma discussão que se arrasta há quase 15 anos. Assinados em 2010, os atuais contratos com os quatro consórcios que operam as linhas da cidade vencem em 2028 — último ano do quarto mandato de Paes — e não previam ar-condicionado nos coletivos. Além disso, está prevista uma nova racionalização das linhas, processo que foi interrompido em 2016. Essa parte deve mudar origens e destinos, para evitar superposição de trajetos e garantir a capilaridade do sistema.

A tendência, segundo fontes da prefeitura, é que o município mantenha as tarifas subsidiadas como acontece hoje, assim como remunere as empresas por quilômetro rodado. Essas duas iniciativas foram adotadas em junho de 2022 para recuperar o sistema.

Procurado, o prefeito Eduardo Paes não quis dar mais detalhes sobre seus planos. O GLOBO apurou que, internamente, o município tem a perspectiva de concluir em três anos as obras em cada corredor. O projeto da Zona Sul está pronto. Já a modelagem dos contratos de concessão e dos estudos de demanda para a “VLTização” dos corredores de BRT existentes está a cargo do BNDES e será concluída em dezembro.

O município trabalha com vários cenários para viabilizar os projetos. Um deles é tentar captar recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) junto ao governo federal. Outra opção é abrir uma concorrência, conhecida como concessão patrocinada — o futuro operador se encarregaria das obras, sendo ressarcido pelo poder público em pagamentos parcelados.

— O prefeito ainda não decidiu qual dos corredores de BRT vai priorizar. O que sabemos é que é possível manter os ônibus articulados em operação enquanto são feitas as adaptações para o VLT — disse uma fonte.

VLT na zona sul
Caso saiam mesmo do papel, os três VLTs terão ao todo 226 quilômetros de extensão. Dos três projetos, o mais barato é a implantação do VLT da Zona Sul, cujo custo é estimado em R$ 1,3 bilhão. O traçado teria 12 quilômetros e 13 estações, com o uso de faixas de trânsito já existentes em vias como as ruas Jardim Botânico, Humaitá e Voluntários da Pátria. Em julho de 2022, Paes chegou a anunciar que iniciaria a obra ainda no atual governo, para inaugurar a conexão no início de 2025, mas acabou desistindo.

O município estima que as adaptações no Transoeste e no Transcarioca exigiriam mais R$ 14,7 bilhões. A conta poderia chegar a R$ 21 bilhões, caso as obras partissem do zero.

As mudanças em estudo ocorrem após a prefeitura gastar, nos últimos três anos e meio, cerca de R$ 2 bilhões na compra de 700 articulados e de terrenos para implantar garagens para o sistema BRT. O recurso foi obtido por meio de empréstimos contraídos junto ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, que ainda estão sendo pagos. Com a conversão para VLT, os articulados recém-comprados formariam uma reserva técnica para os demais corredores: Transolímpico (Recreio-Deodoro) e Transbrasil (Deodoro-Caju). Assim, os veículos rodariam menos e teriam uma vida útil maior, o que representaria uma economia para a prefeitura, já que são bem mais caros que os ônibus convencionais. Em uso intenso, os articulados têm que ser totalmente renovados depois de oito anos.

Mudança nos prazos
A exemplo de 2010, a nova concorrência dos ônibus, que pode ser lançada em 2026, permitirá a participação de grupos estrangeiros. Mas com diferenças. O novo edital deve prever prazos mais longos, para que as vencedoras comprem os coletivos e encontrem terrenos para implantar as garagens de ônibus. O sistema de bilhetagem será administrado pelo Jaé, que está nas mãos da prefeitura. Na última licitação, a prefeitura fixou um prazo de apenas seis meses para o cumprimento de todas as exigências, inclusive a implantação da bilhetagem, que foi assumida pela Riocard (ligada aos empresários). Por causa do prazo exíguo, grupos franceses e argentinos que se interessaram pelo negócio desistiram de participar, deixando o caminho livre apenas para empresas que já atuavam no Rio.

A prestação dos serviços pelos novos operadores dos ônibus terá ainda outra inovação. Enquanto esperam nos pontos, os usuários poderão saber quando chegará o próximo coletivo, assim como ocorre hoje no metrô e no VLT. A novidade não tem ligação com a próxima concorrência, mas com os novos contratos para a renovação do mobiliário urbano: 2,5 mil abrigos serão instalados a partir de 2027 — e terão painéis conectados ao GPS dos ônibus.

Informações: O Globo

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Metrô + BRT para o Rock In Rio custará R$ 38; transporte será 24 horas

domingo, 8 de setembro de 2024

O Rock in Rio organiza estratégias de transporte pela cidade para facilitar a chegada e a saída dos espectadores dos shows. Assim como nos anos anteriores, nos dias de festival o metrô funcionará durante 24 horas.

Para chegar no evento, uma das alternativas será usar o metrô e fazer a transferência para o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) na estação Jardim Oceânico, que tem viagens sem paradas até o terminal Centro Olímpico. Lá, quem comprou o ingresso para usar esse veículo receberá uma pulseira de identificação que deve ser apresentada no retorno.

Para facilitar o acesso nos dias de festival, é possível carregar o cartão Riocard Mais com R$ 38,50 com antecedência — o valor do metrô é de R$ 7,50 por trecho e o do BRT Expresso Rock in Rio R$ 23 ida e volta.

Quem vai embarcar em estações do BRT poderá utilizar o sistema de bilhetagem digital do Cartão Jaé, que também pode ser adquirido em antecipação. Ele não é aceito nas catracas do MetrôRio.

Informações: CNN

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Jaé decepciona e tem números pífios na cidade do Rio

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Um ano após o início da operação nos corredores exclusivos de ônibus BRT, o cartão de transporte Jaé pouco avançou no transporte público municipal da cidade do Rio. Apesar de ter sido lançado como sendo um sistema de bilhetagem inédito no país, o novo cartão vem acumulando críticas de especialistas e passageiros quanto aos sucessivos atrasos em sua implementação, sempre justificados pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), sem maiores detalhes, como "dificuldades técnicas". Doze meses depois, apesar da instalação dos validadores nos meios de transporte, o Jaé ainda não é aceito na maior parte das linhas de vans e ônibus municipais e tem registrado números decepcionantes no próprio BRT e no VLT.

Segundo registros oficiais da SMTR, fica evidente que o Jaé não foi capaz de atrair os passageiros que utilizam os modos de transporte público sob a gestão da Secretaria Municipal de Transportes. No sistema BRT, o novo cartão não consegue transportar sequer 1% do total de usuários dos corredores Transoeste, Transcarioca, Transolímpico e Transbrasil - este último inaugurado em fevereiro último junto com o Terminal Intermodal Gentileza. No mês de junho, por exemplo, foram registradas mais de 10 milhões de transações (viagens) em todo o BRT, sendo 99% delas com o uso do cartão Riocard Mais.
Informações divulgadas em campanhas publicitárias da Prefeitura do Rio, os quatro corredores expressos do BRT registraram em 12 meses aumento de mais de 150% no total de passageiros transportados diariamente, passando de 150 mil pessoas para 375 mil. No VLT, os números do Jaé também são semelhantes e considerados frustrantes por quem acompanha de perto a operação: o cartão da Prefeitura é responsável por apenas 0,9% dos embarques registrados. Embora o Jaé seja aceito desde fevereiro deste ano, os passageiros costumam se deparar com validadores inoperantes enquanto se deslocam pelas 30 estações do VLT. Nada muito diferente do sistema de ônibus municipal, que transporta a maior parte da população na capital fluminense, no qual o Jaé já está com os validadores instalados mas ainda não funciona em boa parte das linhas e contabiliza menos de 0,1% do total de viagens realizadas. Nos ônibus, as falhas na implementação do Jaé são mais evidentes, com inúmeros veículos circulando com validadores desligados.

Atrasos sucessivos

Responsável pela operação do cartão Jaé, o Consórcio Bilhete Digital - que assinou contrato com o governo municipal em dezembro de 2022 - tem deixado de cumprir as etapas previstas no processo de implementação do sistema de bilhetagem planejado pela SMTR. Segundo o contrato de licitação, o novo cartão deveria estar em pleno funcionamento desde 19 de abril em todos os meios de transporte sob gestão da Prefeitura. A data marcaria o início da fase de transição entre o novo sistema e o atual, mantido pela Riocard Mais. Este período foi estipulado no edital de concorrência em três meses, com término previsto para o dia 19 de julho, quando só o Jaé seria aceito no sistema de "cabritinhos", vans e ônibus municipais, VLT e BRT.

Mas a realidade é bem diferente das regras acordadas no contrato de licitação. O novo atraso no funcionamento do Jaé traz ainda mais incerteza em relação ao futuro da bilhetagem digital no Rio. O novo sistema já havia sido adiado duas vezes. Foi anunciado primeiro para novembro do ano passado, e depois para fevereiro deste ano. Como o processo de implementação não evoluiu, ficou valendo a data contratual de 19 de abril deste ano para a operação plena do Jaé e início da desmobilização da Riocard. Mais uma vez, entretanto, o prazo não foi cumprido pela empresa vencedora da licitação.

Além do descumprimento contratual, o Consórcio Bilhete Digital vem sendo alvo de reclamações por falta de informações à população carioca. Passageiros seguem demonstrando desconhecimento em relação ao cartão Jaé e surpresos quanto à saída iminente da Riocard Mais do Município do Rio. O início da fase de transição entre os dois sistemas ainda não foi comentado publicamente, seja pelo consórcio ou pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), liderada por Maína Celidônio.

Mesmo com a operação irregular e incompleta, o Jaé terá no mês de agosto um novo desafio, mas desta vez financeiro: há o compromisso contratual de pagar à Prefeitura o valor correspondente a 50% da outorga do processo de licitação, definido em R$ 110 milhões. Estes recursos vão ajudar o governo municipal a prosseguir com os investimentos no setor público de transporte do Rio. 

Informações: Correio da Manhã

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