Novo ônibus elétrico começa a circular em Natal *** Metrô de SP prevê crescimento para 280 km de rede e 12 linhas até 2040 *** Transporte público de Belém ganha 300 ônibus novos com Ar Condicionado *** No Grande Recife, Terminal integrado de Igarassu é finalmente entregue *** Aquático-SP ganha embarcação nova e maior para viagens mais confortáveis *** Jundiaí terá novas linhas de trem para SP e Campinas *** SuperVia atinge maior marca de passageiros diários pós-pandemia *** Expansão da Linha-4 Amarela vai ligar centro à cidade de Taboão da Serra *** Metrô de Salvador terá vagões exclusivos para mulheres *** Conheça nossa página no Instagram
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Corredor BRT Campo Grande. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Corredor BRT Campo Grande. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

BRT de Campinas beneficia mais de 400 mil pessoas

quarta-feira, 14 de maio de 2025

O primeiro BRT da história de Campinas foi concluído nesta terça-feira (13). É mais agilidade, conforto e eficiência para quem utiliza o transporte público. O total investido na obra é de R$ 975 milhões, dos quais R$ 570,2 milhões foram aportados pelo Ministério das Cidades.

O secretário Nacional de Mobilidade Urbana, Denis Andia, acompanhou o prefeito Dário Saadi na cerimônia de entrega do Sistema BRT de Campinas e do Terminal Ouro Verde, o último a ser colocado em funcionamento. O avanço da mobilidade brasileira em prol da população foi comemorado.

“Uma obra como essa leva tempo para ser realizada, não é fácil. Toda vez que se tem uma como essa, a gente está falando sobre muito mais do que concreto, muito mais do que os eixos do BRT, muito mais do que números. O foco são as pessoas”, disse o secretário Denis Andia.

O sistema é composto por três corredores principais: Ouro Verde, Campo Grande e Interligação Perimetral. Juntos, totalizam mais de 36 quilômetros de extensão e devem beneficiar cerca de 425 mil pessoas, o equivalente a 40% da população de Campinas. A expectativa é de que cerca de 250 mil passageiros utilizem o transporte diariamente. 

O João Vyctor já sentiu o tempo de seu deslocamento diminuir. “O BRT é bem mais rápido do que os ônibus tradicionais, então acaba sendo bem mais útil, também. O novo terminal é bonito e parece que vai funcionar”, afirmou o rapaz, que estava a caminho de assinar a papelada do novo emprego.

No corredor Campo Grande, os passageiros conseguem economizar até 25 minutos por viagem. Já nos corredores Ouro Verde e Interligação Perimetral, a redução média do tempo de deslocamento é de 10 minutos, trazendo mais praticidade e qualidade de vida para milhares de usuários.

Além do novo BRT de Campinas, outros investimentos do Ministério das Cidades prometem dar frutos em breve, como o BRT do Corredor Central de Campinas, que já está contratado e em fase de aprovação de projetos. Avançam também a elaboração dos projetos do Terminal Campo Belo e a remodelação do Terminal Amarais. No campo da mobilidade sustentável, estão previstas as aquisições de 256 ônibus elétricos e 256 ônibus a diesel de motor Euro 6.

Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades

READ MORE - BRT de Campinas beneficia mais de 400 mil pessoas

Recém-inaugurado, Terminal BRT Ouro Verde é alvo de elogios e críticas da população

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Inaugurado a pouco tempo, o Terminal BRT Ouro Verde arrancou elogios dos usuários, entrevistados na manhã de ontem pela reportagem do Correio Popular devido ao seu tamanho, modernidade e beleza, mas também despertou olhares críticos de pessoas que encontraram algumas falhas, em especial em relação à acessibilidade para pessoas com deficiência (PcD) que transitam na calçada da Avenida Ruy Rodriguez, no sentido Centro, que continuam sendo obrigadas a seguir até o Terminal Ouro Verde para acessar o Terminal BRT. Aliado a isso, alguns usuários também se queixaram do estado de conservação e condições de operação de alguns ônibus das duas linhas que atualmente integram o Terminal BRT Ouro Verde, a 10 e a 11.

Os aposentados Luiz Aparecido Gomes da Silva, de 68 anos, e Rogério da Silva Amâncio, de 46 anos, elogiaram toda a estrutura do novo terminal. Amâncio é deficiente visual e usa o BRT para chegar ao Instituto de Cegos Campineiros Trabalhadores (ICCT). Ele mora na região do Campos Elíseos. “Estou estreando o Terminal e senti diferença, e boa por sinal, com o piso podotátil, pois ele me facilita a me direcionar aqui dentro”, explicou Amâncio ao lado da mulher, a streamer Patrícia da Silva Amâncio. “Descemos do BRT e agora vamos pegar um ônibus no Terminal Ouro Verde para chegar à Avenida Washington Luiz. Sentimos a diferença logo que saímos do elevador. Muito bom mesmo”, comentou ela.

Já o aposentado Silva perdeu parcialmente a visão do olho direito e passou a usar bengala para se locomover. Ele também estava estreando o novo espaço e gostou da estrutura pela sua grandiosidade. “Tem escadas rolantes, elevador. Bem sinalizado. Ficou muito bom, sem contar que agora temos dois ônibus como opção para ir rapidamente até o centro”, destacou.

Por outro lado, a dona de casa Joíra Meireles, de 53 anos, sentiu a necessidade de uma rampa de acesso de apoio para interligar a rampa de acesso oficial que fica no sentido bairro. Segundo ela, idosos e pessoas com alta médica que dependem de ônibus terão que caminhar um pouco mais, mesmo com mobilidade reduzida, para chegar à entrada da rampa. Para ela, deveria ter uma pequena rampa que começasse do lado da rua de saída do hospital e um elevador para pessoas com deficiência que transitam na calçada do lado oposto da rampa de acesso. “Se fizeram um terminal moderno pensando na acessibilidade e conforto dos usuários, deveriam ter pensado também nestes acessos.”

ESTRUTURA

O espaço, exclusivo para os passageiros do BRT (Bus Rapid Transit), ocupa 26 mil metros quadrados e foi construído na Avenida Ruy Rodriguez próximo ao Hospital Ouro Verde. A estrutura conta com três acessos, um deles localizado no sentido bairro, partindo da avenida, através de uma rampa de acessibilidade considerada extensa para os usuários, mas que segue a legislação de construção para rampas, segundo os especialistas da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Um segundo acesso, somente escadaria, fica ao lado de um dos pontos de saída e entrada de de ônibus do Terminal Ouro Verde, no sentido Centro, e um terceiro, que é uma rampa, parte do interior do Terminal Ouro Verde.

O prédio do Terminal BRT foi construído no canteiro central da Avenida Ruy Rodriguez e o primeiro espaço, um saguão bem amplo, conta com catracas para quem entra pelo lado do hospital e uma cabine de bilhetagem. Para chegar ao setor de embarque, há uma escada comum, duas escadas rolantes (sobe e desce) e o elevador. Tanto nas rampas como no interior do terminal existe piso podotátil, para pessoas com deficiência visual. Os banheiros para usuários existem apenas no Terminal Ouro Verde. Os funcionários do BRT utilizam como sanitário um espaço ao lado do Terminal BRT.

O espaço é atendido pelas linhas BRT10 (Ouro Verde) e BRT11 (Vida Nova), mas a expectativa é que a licitação do transporte público em andamento possa incluir novas linhas para o sistema. Como o Terminal é recém-inaugurado, educadores e agentes da mobilidade urbana da Emdec ficarão no local até quarta-feira orientando e distribuindo folhetos informativos. “O primeiro dia foi bem bagunçado, pois até os agentes não sabiam informar ao certo, mas, no geral, a estação ficou muito bonita”, disse a balconista Patrícia Maria Ribeiro, que usa o BRT10 até o Corredor Central em frente à Prefeitura. “O que estranhei até agora foi a falta de fila para embarcar, no primeiro dia foi muito bagunçado. Antes, no ponto do Terminal Ouro Verde, existiam filas, mas aqui dentro do Terminal BRT as pessoas foram entrando sem respeitar”, criticou Patrícia.

BRT10 E BRT11

Com o Terminal BRT Ouro Verde, o sistema BRT se tornou 100% operacional. O sistema conta com sete linhas, quatro no Campo Grande e três no Ouro Verde. No Campo Grande, existem as linhas BRT20 (Campo Grande - paradora), com 16 veículos no horário de pico da manhã e 14 no pico da tarde; BRT21 (Campo Grande – semiexpressa), com seis veículos no pico da manhã e 8 no pico da tarde; BRT25 (Satélite Íris – paradora), com nove veículos nos picos; e o BRT26 (Satélite Íris – semiexpressa), com três veículos nos picos.

No Terminal BRT Ouro Verde atende inicialmente o BRT10 (Ouro Verde - paradora), com nove veículos nos picos, e o BRT11 (Vida Nova - paradora), com dez veículos nos picos. Ainda há o BRT12 (Santa Lúcia - paradora), com quatro veículos nos picos.

A Emdec estima que o BRT10 é responsável pelo transporte de 13.303 passageiros em média por dia útil, enquanto circulam 13.289 no BRT11. Esses números são baseados em dias úteis e horários de pico do ano passado, considerando que nos terminais não foi possível identificar os usuários que são de linhas alimentadoras.

A reportagem fez o percurso do BRT10 entre o Terminal BRT Ouro Verde ao Terminal Central, passando pelo Terminal Mercado que faz conexão com o BRT Campo Grande, de volta ao Terminal Central, totalizando 48 minutos de viagem. Neste caminho, foi possível encontrar usuários de todos as linhas e bairro, e até quem usou dois sistemas de integração BRT, como a assistente administrativa Isabella Rodrigues, de 25 anos. Ela começou a viagem no BRT Ouro Verde e terminaria no ponto final do BRT Campo Grande. Segundo Isabella, ela levaria 1h30 para chegar ao destino e elogiou a integração, avaliando como bem rápida e cômoda.

OUTRO LADO

Sobre as críticas, a Emdec informou que a operação dos corredores BRT foi iniciada em novembro de 2022, antes mesmo de finalizar a licitação do transporte, e que os veículos foram adaptados para atender às estações e terminais do BRT. A operação dos ônibus, segundo a empresa, é fiscalizada. As situações de quebra ou problemas de manutenção resultam em autuações para as empresas.

De acordo com a Emdec, a total modernização dos veículos do sistema de transporte público está atrelada à nova licitação, que prevê renovação de 100% da frota, inclusive do BRT, com ar-condicionado, Wi-Fi, tomadas USB, câmeras CFTV, GPS e terminal de computador de bordo, ao longo do contrato. A minuta do edital da licitação foi publicada no último dia 2 e segue aberta para consulta pública até o dia 2 de julho.

Sobre a infraestrutura, a Prefeitura informou que as obras do BRT foram feitas seguindo todos os critérios técnicos estabelecidos no que diz respeito, inclusive, à acessibilidade. Também acrescentou que será verificado o projeto do Terminal BRT Ouro Verde e se é necessária alguma intervenção para melhorar a acessibilidade.

Informações: Correio

READ MORE - Recém-inaugurado, Terminal BRT Ouro Verde é alvo de elogios e críticas da população

Em Campinas, Terminal BRT Vida Nova atenderá a linha BRT11

segunda-feira, 24 de março de 2025

Os usuários do transporte público coletivo da região do Ouro Verde vão ganhar mais conforto, segurança e acessibilidade. Na próxima sexta-feira, 28 de março, o Terminal BRT Vida Nova será inaugurado e passa a atender a linha BRT11 (Vida Nova – paradora).

A operação será iniciada a partir das 11h, após o evento de entrega do terminal, que terá a presença do prefeito Dário Saadi e será promovido pela Prefeitura de Campinas, Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e secretarias de Transportes (Setransp) e Infraestrutura.

O atendimento da BRT11 migra, portanto, do antigo Terminal Vida Nova para o novo terminal BRT. O espaço é exclusivo para usuários do sistema BRT. O acesso será pelas catracas, com uso de Bilhete Único, QR Code impresso em papel ou na tela do smartphone.

O espaço recebeu nova comunicação visual nos painéis de informações e faixas foram fixadas para orientar usuários sobre as travessias seguras. Entre os dias 28 de março e 1º de abril, agentes da mobilidade urbana e educadores da Emdec vão distribuir folhetos informativos para orientar usuários sobre a operação.

Com mais essa estrutura ativa, a operação do BRT campineiro entra na reta final, restando apenas a entrega do Terminal BRT Ouro Verde. Os Corredores Campo Grande e Perimetral já estão 100% operacionais.

Operação
A linha BRT11 circula todos os dias, com intervalos de 11 minutos nos picos. Em dias úteis, a primeira partida do Terminal BRT Vida Nova será às 4h30 e a última às 0h10. E do Terminal Central, terá partidas entre 5h15 e 0h50.

Fica mantido o atendimento das demais linhas ao antigo Terminal Vida Nova. São elas: 122 (Terminal Vida Nova / Campinas Shopping), 124 (Friburgo), 126 (Vida Nova I e II), 127 (Vila Vitória), 128 (Terminal Vida Nova / Terminal Ouro Verde), 131 (Terminal Vida Nova), 132 (Terminal Vida Nova), 136 (Terminal Vida Nova / Terminal Central) e 137 (Terminal Vida Nova / Terminal Ouro Verde – semiexpressa). As alimentadoras conectam os passageiros dos bairros ao terminal e à linha do BRT.

Características
O Terminal BRT Vida Nova é integrado ao terminal convencional e fica na rua José Ferreira de Brito, no Conjunto Residencial Mauro Marcondes. Conta com dois módulos, um para cada sentido. Ele segue o padrão das estações BRT, conta com estrutura metálica, pisos em granito e acessibilidade. Também recebeu bancos metálicos e novas lixeiras. Equipes da Emdec atuaram na pintura dos portões e gradis do terminal. A Emdec investiu R$ 158,5 mil no reforço da sinalização viária (solo e placas) no entorno, incluindo a pintura das travessias de pedestres. 

E integra o Lote 4 / Trecho 3 do Corredor BRT Ouro Verde, que conta com 4,1 km de extensão. As obras remanescentes do Lote 4 foram realizadas pela empresa Compec Galasso Engenharia e Construções Ltda. Foi necessário fazer uma nova licitação depois que o Consórcio BRT Campinas abandonou o serviço. O valor do novo contrato foi de R$ 39,8 milhões.

Informações: EMDEC

READ MORE - Em Campinas, Terminal BRT Vida Nova atenderá a linha BRT11

Em Campinas, Estação Ipaussurama recebe linhas do BRT Campo Grande a partir da próxima sexta, 7

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Os usuários do transporte público coletivo que utilizam o BRT na região do Campo Grande vão ganhar mais uma opção de paradas na avenida John Boyd Dunlop, na altura do Shopping Parque das Bandeiras. A Estação BRT Parque das Bandeiras / Ipaussurama entra em operação nesta sexta-feira, 7 de fevereiro. Trata-se da última estação do BRT Campo Grande a entrar em funcionamento, tornando o corredor 100% operacional.

A gestão da estação passa a ser realizada pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Serão quatro linhas do BRT Campo Grande atendidas: as paradoras BRT20 e BRT25 e as semiexpressas BRT21 e BRT26. Não haverá alterações nos intervalos e programação horária das linhas.

O acesso dos usuários à estação será feito pelas catracas eletrônicas, por meio de Bilhete Único ou QR Code. As catracas PNE (pessoas com necessidades especiais) é exclusiva para pessoas com mobilidade reduzida e idosos.

“O desafio de tornar o Corredor BRT Campo Grande 100% operacional foi cumprido. O total funcionamento do Corredor BRT Ouro Verde é o próximo passo, com a operação dos terminais BRT Vida Nova e Ouro Verde”, destaca o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

Segurança dos pedestres

Para orientar a correta travessia dos pedestres e garantir a segurança na circulação, a Emdec instalou gradis metálicos no entorno da nova estação. Elas direcionam os usuários para a passarela construída sobre a avenida John Boyd Dunlop.

No primeiro dia de funcionamento da Estação BRT Ipaussurama, educadores e agentes da mobilidade urbana da Emdec irão orientar usuários sobre a operação das linhas e reforçar a importância de utilizar a passarela de pedestres para acessar a estação com segurança. No final de dezembro, a Emdec também distribuiu folhetos para orientar sobre o uso da passarela para a travessia completa da avenida JBD.

O material também vai enfatizar o risco da circulação de motociclistas na passarela, que é exclusiva para a circulação de pedestres. A infração é gravíssima, passível de multa de R$ 293,47 multiplicada por três – R$ 880,41.

Operação das linhas 

A linha paradora BRT20 agora atenderá todas as 14 estações do corredor, partindo do Terminal Campo Grande, passando pelo Satélite Íris e chegando até os terminais Mercado e Central, além do Corredor Central / Rótula. Ela circula todos os dias, com intervalos de 7 a 8 minutos e frota de 16 e 14 veículos nos picos, em dias úteis.

Também paradora, a BRT25 parte do Satélite Íris, atende agora às 11 estações a partir deste ponto; e chega até os terminais Mercado e Central, além do Corredor Central (Rótula). Circula todos os dias, com intervalos de nove minutos e nove ônibus nos horários de maior demanda, em dias úteis.

Os usuários que desejam seguir diretamente para o Centro contam com as linhas semiexpressas BRT21 e BRT26, com menos paradas e deslocamento ainda mais rápido. Elas circulam de segunda a sexta-feira, nos horários de pico (4h45 às 9h; 15h30 às 19h30).

A BRT21 parte do Terminal Campo Grande, passa pelo Terminal Satélite Íris e vai até o Terminal Mercado, atendendo agora a seis estações entre eles (Rossin, Bandeiras/Ipaussurama, PUC/Roseira, Londres, Aurélia e Rodoviária). São seis ônibus na frota diurna, com intervalos de 12 minutos; e oito na noturna, com intervalos de nove minutos. A BRT26 parte do Satélite Íris e vai até o Terminal Mercado, atendendo agora a cinco estações no percurso (Bandeiras/Ipaussurama, PUC/Roseira, Londres, Aurélia e Rodoviária). São três veículos na frota e intervalos de 20 minutos.

Características da estação

A estação BRT Parque das Bandeiras / Ipaussurama fica no canteiro central da avenida John Boyd Dunlop, entre as estações Roseira/PUCC e Bandeirantes. A construção da estação e do pavimento de concreto no entorno foi viabilizada por meio de um Termo de Acordo e Compromisso (TAC), firmado entre o Shopping Parque das Bandeiras e a Prefeitura de Campinas.

Ela segue o padrão das estações BRT, conta com estrutura metálica, pisos em granito e acessibilidade. E integra o Lote 2 / Trecho 2 do Corredor BRT Campo Grande. O espaço recebeu nova comunicação visual nos painéis de informações e faixas informativas foram fixadas para orientar usuários sobre as travessias seguras.

Informações: Prefeitura de Campinas

READ MORE - Em Campinas, Estação Ipaussurama recebe linhas do BRT Campo Grande a partir da próxima sexta, 7

Rio é cidade em que usuário gasta mais tempo para deslocamento

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

O aplicativo de mobilidade urbana mais utilizado no mundo, Moovit, lançou neste ano o Relatório Global sobre Transporte Público de 2024. O documento combina as informações com pesquisa realizada com 76 mil usuários para ilustrar tendências de mobilidade urbana.

Entre todas as cidades analisadas no relatório, o Rio de Janeiro ficou entre as dez com maior tempo médio de deslocamento, com 58 minutos. Na pesquisa, usuários do Moovit foram perguntados sobre o que os faria usar mais o transporte público. Para 36%, mais veículos é fundamental, 23% pedem horários confiáveis e 14% querem passagens mais baratas.

De acordo com o documento, dez regiões metropolitanas brasileiras fazem parte do relatório: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A pesquisa foi realizada em novembro de 2024 e todos os dados são anônimos.

O cartão de transporte é a forma preferida de pagar da maioria dos brasileiros: 71%. Já 15% dos curitibanos preferem pagar com cartão de débito ou crédito. Para 14% dos passageiros do Recife e de Porto Alegre, dinheiro é a forma preferencial de pagamento, maior índice no país.

O vice-presidente de produto do Moovit, Ziv Kabaretti, disse que "à medida que as cidades continuam a se desenvolver, compreender as experiências diárias dos passageiros de transporte público é crucial para melhorar o futuro da mobilidade", Segundo o executivo, “o relatório Global de Transporte Público do Moovit 2024 não apenas destaca os desafios que ainda existem, mas mostra os avanços positivos que estão sendo feitos ao redor do mundo para tornar deslocamentos mais convenientes, eficientes e acessível”, observou.

Expansão
A Secretaria Municipal de Transporte do Rio informou, em nota, que é preciso lembrar que, ao longo dos anos, a cidade se expandiu para fora de seu eixo central, onde está concentrada a maioria das oportunidades de emprego. Citou a implementação de políticas públicas para promover a reocupação da região central, além da recuperação de todo o modal de transporte. A situação foi agravada com o consequente declínio do centro, por causa da crise econômica vivida pelo país a partir de 2014”, afirmou, em nota, a secretaria.  

Entre essas políticas lembrou a revitalização da região, como alterações no Plano Diretor, o Reviver Centro e o Reviver Cultural, além de viabilizar construções como o Porto Maravalley, o Terminal de Integração Intermodal Gentileza e a transformação da Estação Leopoldina em local com moradias do Minha Casa, Minha Vida, Clínica da Família e a Cidade do Samba 2.  

O corredor Transbrasil foi inaugurado com dois terminais de integração, Deodoro e Gentileza, que integram ônibus, trem e VLT. Só a entrada em funcionamento da Transbrasil permitiu uma redução média de 50 minutos ou 32% do tempo total de viagem para quem fazia o trajeto entre Campo Grande e Candelária.

Deslocamento
No Sistema de Transporte Público por Ônibus, também houve avanço no sentido de melhorar o deslocamento da população. Desde junho de 2022, 194 linhas de ônibus foram retomadas ou criadas na cidade (aumento de mais de 70%) e mais de 800 pontos de ônibus foram reativados. O número de quilômetros percorridos por dia útil dobrou, passando de 677 mil para cerca de 1,2 milhão de quilômetros por dia.

Essas medidas melhoraram a integração entre regiões da cidade e reduziram o tempo de deslocamento dos passageiros. O BRT, que transportava cerca de 150 mil pessoas em 2021, hoje atende a mais de 500 mil pessoas.

Informações: Agencia Brasil EBC

READ MORE - Rio é cidade em que usuário gasta mais tempo para deslocamento

BNDES conclui cálculos do projeto de Paes para ‘VLTzar’ corredor do BRT

domingo, 8 de dezembro de 2024

Há dois anos, em 2022, o prefeito Eduardo Paes anunciou uma transformação ambiciosa no sistema de transporte público do Rio: a substituição gradual dos ônibus do sistema BRT pelos veículos leves sobre trilhos (VLT). O plano, batizado de “VLTzação”, visava modernizar e melhorar a eficiência do transporte nas zonas Oeste e Norte da cidade, com uma previsão de implementação ao longo de 15 anos.

Agora, o BNDES divulgou os resultados dos estudos e cálculos financeiros referentes às primeiras fases deste projeto. As análises focaram em duas linhas principais: a Transcarioca, que conecta o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, ao Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão; e a Transoeste, que liga o Jardim Oceânico, também na Barra, aos bairros de Campo Grande e Santa Cruz.

Segundo os cálculos do BNDES, a implementação dessas duas linhas de VLT terá um custo total de R$ 12 bilhões. O valor inclui a compra dos veículos e a adaptação dos traçados atuais para acomodar o novo sistema de trilhos. A viabilização financeira será possível através de Parcerias Público-Privadas (PPP), uma estratégia comum para grandes projetos de infraestrutura.

Durante o anúncio original, em 2022, Eduardo Paes enfatizou que o plano era de longo prazo e transcenderia seu mandato. “Não é um plano do governo Eduardo Paes. A gente tem que aprender a perpassar governos,” afirmou o prefeito, ressaltando a importância de continuidade administrativa para o sucesso do projeto.

Os estudos também indicam que os novos veículos do VLT terão uma capacidade significativa de transporte, estimada em 500 mil passageiros por dia. A velocidade das composições será ajustada de acordo com o ambiente em que transitam, podendo atingir velocidades maiores em vias segregadas para garantir eficiência e segurança.

Informações: Diário do Rio

READ MORE - BNDES conclui cálculos do projeto de Paes para ‘VLTzar’ corredor do BRT

EMTU inicia diálogo com o Consórcio ABC sobre reorganização do transporte intermunicipal

terça-feira, 26 de novembro de 2024

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) iniciou diálogo, nesta segunda-feira (25/11), com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC sobre a atualização do Plano de Corredores Metropolitanos (PCM) da Grande São Paulo. O objetivo é que haja troca de informações entre as partes durante o processo de reorganização do transporte intermunicipal que está sendo planejado pelo órgão estatal.  

A apresentação da proposta ocorreu durante reunião do Grupo de Trabalho (GT) Mobilidade Urbana, na sede da entidade regional, com participação das cidades consorciadas e representantes dos municípios de São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. A visita da EMTU ao órgão que representa as prefeituras do Grande ABC é a primeira da companhia controlada pelo Governo do Estado a um consórcio público para detalhar o novo programa.
 
Criado em 2010, o PCM é a referência para o planejamento estratégico da rede de transportes de média e baixa capacidades da Região Metropolitana de São Paulo. A atualização apresentada aos municípios é a primeira desde o lançamento da iniciativa e será realizada pela TTC Engenharia de Tráfego e de Transportes.

O estudo indicará as principais ligações para a implementação de eixos estruturados de transporte de média capacidade. O objetivo do PCM é orientar a tomada de decisão e planejamento para o transporte intermunicipal, auxiliando projetos de corredores de transporte e iniciativas para a racionalização dos serviços e renovação tecnológica.

Durante a reunião do GT, os representantes da empresa estatal solicitaram a cooperação técnica do Consórcio ABC e das prefeituras municipais para o compartilhamento de informações, além de sugestões e apontamentos das necessidades de adequação do PCM para a região.

“Queremos agradecer a gentileza e prontidão de nos recebem. Vamos trabalhar e construir juntos o Plano de Corredores Metropolitanos”, afirmou Paulo Rogério Leão da Rocha, chefe do Departamento de Planejamento Corporativo da EMTU.

Por sua vez, o coordenador do GT Mobilidade do Consórcio ABC e secretário-adjunto de Mobilidade Urbana de Santo André, Edilson Factori, destacou a importância do trabalho integrado entre todos os atores envolvidos para o planejamento metropolitano. “O Plano de Corredores Metropolitanos é uma referência para o planejamento estratégico do transporte na Grande São Paulo. Estamos à disposição para trabalharmos juntos”, ressaltou.

O diretor de Programas e Projetos do Consórcio ABC, João Ricardo Guimarães Caetano, pontuou que a entidade regional é o espaço mais adequado para essa discussão. “A procura da EMTU pelo Consórcio demonstra a importância da existência desse organismo de governança regional. Um tema dessa relevância, os corredores metropolitanos e seus benefícios para a mobilidade e economia regional, receberá total atenção do Consórcio”, afirmou.

A EMTU é vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM), que fiscaliza e regulamenta o transporte metropolitano em cinco regiões metropolitanas do Estado de São Paulo: São Paulo, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista e Vale do Paraíba e Litoral Norte.

O Grande ABC compõe uma subárea de transporte metropolitano na Grande São Paulo, antes chamada de Área 5, composta por Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. A região é cortada pelo Corredor Metropolitano São Mateus - Jabaquara, também conhecido como Corredor ABD, gerenciado pela EMTU, e futuramente também receberá o BRT-ABC (sistema rápido de ônibus elétricos que conectará a região à capital), que está em fase de conclusão de obras da Fase 1.

Demanda antiga

A participação da discussão sobre a reorganização do transporte intermunicipal na região é uma demanda antiga do Consórcio ABC e trabalhada em várias frentes. Em 2012, a entidade que representa as prefeituras da região elaborou o Plano Regional de Mobilidade do Grande ABC, que desenha uma reorganização das redes municipais e metropolitanas de transporte coletivo.  

Em 2023, o Consórcio ABC solicitou verba ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), do Governo Federal, para um Novo Plano Regional de Mobilidade Urbana. Em agosto deste ano, a União confirmou o repasse de R$ 4,5 milhões para a confecção deste estudo.

Também com o foco na melhoria do transporte público regional, a Assembleia de Prefeitos recebeu, em maio deste ano, representantes da Next Mobilidade, responsável pela construção do BRT-ABC, e solicitou maior aproximação dos municípios no processo de implementação, no intuito de começar um planejamento de reorganização das linhas municipais para abastecer o novo ramal.

Informações: Consorcio ABC

READ MORE - EMTU inicia diálogo com o Consórcio ABC sobre reorganização do transporte intermunicipal

Em Campinas, Expansão das linhas BRT Campo Grande completa um ano

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

A expansão da operação do BRT Campo Grande, com a criação de três novas linhas, completou um ano neste mês de outubro. Atualmente, segundo projeção da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), 37 mil passageiros utilizam as linhas do BRT Campo Grande diariamente para o deslocamento entre o distrito e o Centro.

A criação das linhas BRT21, BRT25 e BRT26 marcou também o lançamento da campanha “Experimenta o BRT”, que estimulava os usuários do transporte público coletivo a conhecerem os benefícios do BRT: mais agilidade no deslocamento pelos corredores exclusivos, mais conforto e segurança na espera pelos ônibus nas estações e terminais e menor número de paradas.
 
Na época, foram disponibilizados 19 ônibus a mais na operação, totalizando 27 veículos. Atualmente, as quatro linhas concentram 34 ônibus circulando nos horários de pico. A frota em operação foi sendo ampliada gradativamente ao longo do último ano, com redução dos intervalos, na medida em que mais usuários aderiram ao BRT.
 
A linha BRT21 (Campo Grande – semiexpressa), que parte do Terminal Campo Grande, passa pelo Terminal Satélite Íris e vai até o Terminal Mercado, estreou com cinco veículos. Hoje, em dias úteis, são seis ônibus circulando a cada 12 minutos, no pico da manhã; e oito ônibus a cada nove minutos, no pico da tarde.
A BRT25 (Satélite Íris – paradora) começou a circular com oito veículos. Hoje, são nove ônibus atendendo os usuários, de nove em nove minutos, nos picos, em dias úteis. Ela parte do Satélite Íris, atende a 10 estações a partir deste ponto; e chega até o Terminal Mercado e Corredor Central (Rótula).
 
Apenas a BRT26 (Satélite Íris – semiexpressa) teve a oferta inicial ajustada à demanda e hoje opera com três ônibus e intervalos de 20 minutos. Ela parte do Satélite Íris e vai até o Terminal BRT Mercado.
 
Criada em novembro de 2022, a BRT20 (Campo Grande – paradora) contava com frota de 10 veículos, em outubro de 2023. Hoje, são 16 ônibus circulando nos horários de pico da manhã e 14 no pico da tarde, em dias úteis, com intervalos médios de sete minutos. Na operação apelidada de “Experimenta o BRT”, ela passou a atender todas as estações do Campo Grande, além do Corredor Central (Rótula). Ela parte do Terminal Campo Grande, passando pelo Satélite Íris e chegando até o Terminal Mercado.
 
Outro avanço da operação criada em outubro de 2023 foi o atendimento ao Corredor Central (Rótula), que não estava previsto no projeto original. Desde então, atendem ao “Rótula” as linhas BRT20 e BRT25, do Campo Grande; e BRT10, BRT11 e BRT12, do Ouro Verde. E em junho deste ano, atendendo aos anseios dos usuários, estas linhas também passaram a realizar paradas na avenida Dr. Moraes Salles, entre as ruas Barão de Jaguara e Dr. Quirino.

Nove alimentadoras foram criadas gradativamente
Também há um ano, cinco novas linhas alimentadoras foram criadas para viabilizar a integração dos bairros às linhas BRT: 227 (Jardim Florence II), 232 (Jardim Rossin), 233 (Jardim Florence I), 234 (Satélite Íris III) e 235 (Residencial Sirius). Gradativamente, a Emdec colocou em operação outras quatro alimentadoras, totalizando dez a disposição dos usuários atualmente: 218 (Terminal Itajaí / Terminal Campo Grande), 236 (Satélite Íris), 237 (Satélite Íris I) e 243 (Princesa D’Oeste). A região já contava com a alimentadora 226 (Residencial Sirius / Terminal Satélite Íris).
 
As alimentadoras coletam os usuários nos bairros e levam até os terminais Campo Grande e Satélite Íris, de onde é possível realizar a integração gratuita com o BRT. No mês de setembro, as 10 alimentadoras transportaram, juntas, quase 8 mil passageiros em dias úteis.

Informações: EMDEC

READ MORE - Em Campinas, Expansão das linhas BRT Campo Grande completa um ano

Prefeitura do Rio promete nova licitação dos ônibus e quer implantar linhas de VLTs nas calhas do BRT Transcarioca e Transoeste

domingo, 20 de outubro de 2024

Em lugar de óleo diesel que despeja toneladas de gás carbônico na atmosfera, veículos sobre trilhos, movidos a eletricidade e que ainda acumulam energia para seguir viagem. Nas ruas, ônibus com ar-condicionado e horários exibidos nos pontos, além de linhas organizadas atendendo a toda a cidade e integradas a outros modais. Sonho dos passageiros? Não. É o plano do prefeito Eduardo Paes, que promete uma revolução no transporte público em seu próximo mandato.

Deixar para trás anos de atraso tem o seu preço. A proposta da prefeitura é implantar três novas linhas de VLT — a um custo estimado de R$ 16 bilhões. Duas delas aproveitariam as calhas do BRT Transcarioca (que vai do Terminal Alvorada, na Barra, até o Aeroporto Tom Jobim) e do BRT Transoeste (que liga o Jardim Oceânico, na Barra, a Campo Grande e Santa Cruz). Já o terceiro corredor partiria do zero para conectar sobre trilhos Botafogo à Gávea, trajeto antes previsto para ser feito pelo metrô — em um de tantos projetos ainda no papel.

Subsídios mantidos
A outra frente não requer novo investimento tão alto, mas será igualmente trabalhosa. Trata-se da licitação das linhas de ônibus municipais, que terá no contrato a exigência para que toda a frota seja climatizada, encerrando uma discussão que se arrasta há quase 15 anos. Assinados em 2010, os atuais contratos com os quatro consórcios que operam as linhas da cidade vencem em 2028 — último ano do quarto mandato de Paes — e não previam ar-condicionado nos coletivos. Além disso, está prevista uma nova racionalização das linhas, processo que foi interrompido em 2016. Essa parte deve mudar origens e destinos, para evitar superposição de trajetos e garantir a capilaridade do sistema.

A tendência, segundo fontes da prefeitura, é que o município mantenha as tarifas subsidiadas como acontece hoje, assim como remunere as empresas por quilômetro rodado. Essas duas iniciativas foram adotadas em junho de 2022 para recuperar o sistema.

Procurado, o prefeito Eduardo Paes não quis dar mais detalhes sobre seus planos. O GLOBO apurou que, internamente, o município tem a perspectiva de concluir em três anos as obras em cada corredor. O projeto da Zona Sul está pronto. Já a modelagem dos contratos de concessão e dos estudos de demanda para a “VLTização” dos corredores de BRT existentes está a cargo do BNDES e será concluída em dezembro.

O município trabalha com vários cenários para viabilizar os projetos. Um deles é tentar captar recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) junto ao governo federal. Outra opção é abrir uma concorrência, conhecida como concessão patrocinada — o futuro operador se encarregaria das obras, sendo ressarcido pelo poder público em pagamentos parcelados.

— O prefeito ainda não decidiu qual dos corredores de BRT vai priorizar. O que sabemos é que é possível manter os ônibus articulados em operação enquanto são feitas as adaptações para o VLT — disse uma fonte.

VLT na zona sul
Caso saiam mesmo do papel, os três VLTs terão ao todo 226 quilômetros de extensão. Dos três projetos, o mais barato é a implantação do VLT da Zona Sul, cujo custo é estimado em R$ 1,3 bilhão. O traçado teria 12 quilômetros e 13 estações, com o uso de faixas de trânsito já existentes em vias como as ruas Jardim Botânico, Humaitá e Voluntários da Pátria. Em julho de 2022, Paes chegou a anunciar que iniciaria a obra ainda no atual governo, para inaugurar a conexão no início de 2025, mas acabou desistindo.

O município estima que as adaptações no Transoeste e no Transcarioca exigiriam mais R$ 14,7 bilhões. A conta poderia chegar a R$ 21 bilhões, caso as obras partissem do zero.

As mudanças em estudo ocorrem após a prefeitura gastar, nos últimos três anos e meio, cerca de R$ 2 bilhões na compra de 700 articulados e de terrenos para implantar garagens para o sistema BRT. O recurso foi obtido por meio de empréstimos contraídos junto ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, que ainda estão sendo pagos. Com a conversão para VLT, os articulados recém-comprados formariam uma reserva técnica para os demais corredores: Transolímpico (Recreio-Deodoro) e Transbrasil (Deodoro-Caju). Assim, os veículos rodariam menos e teriam uma vida útil maior, o que representaria uma economia para a prefeitura, já que são bem mais caros que os ônibus convencionais. Em uso intenso, os articulados têm que ser totalmente renovados depois de oito anos.

Mudança nos prazos
A exemplo de 2010, a nova concorrência dos ônibus, que pode ser lançada em 2026, permitirá a participação de grupos estrangeiros. Mas com diferenças. O novo edital deve prever prazos mais longos, para que as vencedoras comprem os coletivos e encontrem terrenos para implantar as garagens de ônibus. O sistema de bilhetagem será administrado pelo Jaé, que está nas mãos da prefeitura. Na última licitação, a prefeitura fixou um prazo de apenas seis meses para o cumprimento de todas as exigências, inclusive a implantação da bilhetagem, que foi assumida pela Riocard (ligada aos empresários). Por causa do prazo exíguo, grupos franceses e argentinos que se interessaram pelo negócio desistiram de participar, deixando o caminho livre apenas para empresas que já atuavam no Rio.

A prestação dos serviços pelos novos operadores dos ônibus terá ainda outra inovação. Enquanto esperam nos pontos, os usuários poderão saber quando chegará o próximo coletivo, assim como ocorre hoje no metrô e no VLT. A novidade não tem ligação com a próxima concorrência, mas com os novos contratos para a renovação do mobiliário urbano: 2,5 mil abrigos serão instalados a partir de 2027 — e terão painéis conectados ao GPS dos ônibus.

Informações: O Globo

READ MORE - Prefeitura do Rio promete nova licitação dos ônibus e quer implantar linhas de VLTs nas calhas do BRT Transcarioca e Transoeste

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

Postagens mais visitadas

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960