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Emdec inicia sinalização do Sistema Cicloviário Londres / Garcia / Aurélia

quinta-feira, 10 de julho de 2025

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) iniciou, nesta semana, a sinalização do Sistema Cicloviário Londres / Garcia / Aurélia. As rotas (ciclovias, ciclofaixas e calçadas partilhadas), que já estão implantadas nos bairros e realizam a conexão entre elas, recebem uma sinalização específica, em pontos estratégicos.

São dois tipos de placas de sinalização. As placas previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que indicam a direção das rotas cicloviárias, extensão e tempo de percurso. E uma placa, com o nome do sistema cicloviário e um QR Code, que direciona para o site da Emdec, na seção do mapa cicloviário.

O mapa oferece várias informações sobre todas as ciclovias em operação, no município. Por meio dele é possível saber quais as características de cada rota, extensão, bairros atendidos e fazer um passeio virtual, usando a ferramenta “street view”.

O Sistema Cicloviário Londres / Garcia / Aurélia tem cerca de 10 km. O percurso terá sete pontos de sinalização, cada um com uma placa de orientação das direções e rotas; e uma placa “promocional”.

Conheça o Sistema Cicloviário Londres / Garcia / Aurélia
O Sistema Cicloviário Londres / Garcia / Aurélia é formado pela interligação das rotas cicloviárias Aurélia (2,3 km), Garcia / Aurélia (1,7 km), Garcia / Londres (1,84 km) e Opasa (3,7 km). Basicamente, partindo da avenida John Boyd Dunlop, ao lado da Estação BRT Aurélia, onde há paraciclos, ele segue pela ciclofaixa ao longo da avenida Império do Sol Nascente, chegando até a avenida Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, onde há ciclovia no canteiro central.

Neste ponto há derivações: ou seguindo pela ciclovia da avenida; ou acessando a rota Garcia / Aurélia, pela rua João Silveira Bello. Desse ponto, segue pela via, passa por baixo da Rodovia Anhanguera (SP-330), cruza o Ribeirão Piçarrão e segue pela rua Agenor Topinel e avenida Padre Manoel de Nóbrega até o cruzamento com a avenida Transamazônica.

Na avenida Transamazônica há derivação em direção à ciclovia Opasa, que começa entre as vias Cormorão e Canário, no bairro Vila Padre Manoel de Nóbrega, próximo ao Campus II da PUC Campinas; ou para a rota Garcia / Londres. A Opasa segue pela faixa de dutos da Transpetro, atravessando a avenida John Boyd Dunlop e chegando até a região do Ouro Verde, na rua Madre Eduarda Shafers, próximo à avenida Carlos Lacerda (perto do Terminal Vila União e do Terminal BRT Santa Lúcia).

A Garcia / Londres dá acesso à avenida John Boyd Dunlop, no entroncamento com as ruas Godofredo Batista Carvalho e Ataúlfo Alves, segue pela praça Lo Schiavo, até o cruzamento com a avenida Ibirapuera. Daí até o cruzamento com a rua Millôr Fernandes, onde conecta-se com a Opasa.

Conheça outros sistemas cicloviários do município

- Sistema Cicloviário Campo Grande
1) Interligação das rotas cicloviárias Campina Grande / São Luiz, Parque Floresta, praça João Amazonas / Terminal Itajaí e praça da Concórdia, chegando ao Terminal BRT Campo Grande.

2) Interligação das rotas cicloviárias Florence II, Florence II / Pirelli, Pirelli / Sirius, Pirelli / Satélite Íris, Bela Aliança 1 e Bela Aliança 2.

- Sistema Cicloviário Ouro Verde – Vila União
Traçado da rota cicloviária na Vila União.

- Sistema Cicloviário Barão Geraldo
Interligação das rotas cicloviárias existentes no Distrito.

- Sistema Cicloviário Sousas / Joaquim Egídio
Interligação das rotas cicloviárias da Vila Santana (Distrito de Sousas) até a Toca da Mangava (Distrito de Joaquim Egídio).

- Sistema Cicloviário Parque Prado / Nova Europa
Interligação das rotas das vias Washington Luiz, Baden Powell e Parque Prado. Possibilita o acesso à ciclovia da Coudelaria, que chega até Valinhos; a à ciclovia da avenida Prefeito Magalhães Teixeira, chegando até o São Bernado / Parque Industrial.

- Sistema Cicloviário São Fernando / Flamboyant
Interligação das rotas cicloviárias Nova Campinas / Flamboyant, Nova Campinas / São Fernando e José Bonifácio.

- Sistema Cicloviário EsPCEx / Taquaral
Interligação das rotas cicloviárias da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), Amarais, Theodureto de Almeida Camargo e Taquaral / Arautos.

Informações: EMDEC

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No Rio, Jaé atinge cerca de um milhão de embarques diários

O Jaé, novo sistema de bilhetagem digital do Rio, alcançou, na terça-feira (8/7), a marca de aproximadamente um milhão de viagens realizadas em um único dia, que representa quase 37% do total de deslocamentos feitos nos transportes municipais. E para atender ainda melhor os cariocas que aderiram ao novo sistema de bilhetagem, a Prefeitura do Rio vai abrir o primeiro Super Posto da Zona Sul, no Planetário da Gávea, na sexta-feira (11/7), que também funcionará das 7h às 19h.

– Apesar de questões pontuais em determinados pontos de atendimento, o balanço tem sido positivo e só temos a agradecer aos cariocas que entenderam a importância e apoiaram o Jaé. Por isso, estamos fazendo de tudo para levar o máximo de conforto aos usuários durante essa transição e vamos inaugurar o primeiro Super Posto da Zona Sul – disse o vice-prefeito do Rio, Eduardo Cavaliere.

A marca atingida na terça-feira representou um aumento de 61% de viagens no Jaé em comparação com o último dia útil.

A operação exclusiva do Jaé para o embarque de passageiros com direito à gratuidade no transporte público municipal teve início no último fim de semana. Com o novo sistema de bilhetagem digital da Prefeitura, é possível realizar o monitoramento em tempo real do embarque de usuários, o que permite maior precisão na análise do fluxo de passageiros.

O sistema Jaé segue registrando crescimento expressivo. Até esta terça-feira, o total de cadastros gerais chegou a 2.843.248, sendo 171.964 apenas neste mês de julho.

A Prefeitura continuará acompanhando os dados em tempo real para garantir o pleno funcionamento do sistema e atender com qualidade os usuários beneficiários.

A partir do dia 2 de agosto, o uso do Jaé será obrigatório para todos os usuários dos transportes municipais, incluindo aqueles que utilizam vale-transporte. As empresas empregadoras devem procurar a operadora responsável pelo Jaé o quanto antes para habilitar o benefício de seus funcionários e garantir o acesso ao sistema.

Vale reforçar que é possível fazer o cadastro no Jaé pelo aplicativo, utilizar o cartão digital pelo celular ou solicitar a entrega do cartão em casa, evitando que os clientes tenham que se dirigir até os postos de atendimento. Para os idosos, a entrega não tem custo nenhum.

E com a inauguração do Super Posto do Planetário, a Prefeitura do Rio totaliza cinco unidades com atendimento ampliado para o Jaé. As demais estruturas ficam no Clube do Servidor, na Cidade Nova; na Nave do Conhecimento do Engenho de Dentro; no Miécimo da Silva, em Campo Grande; e na Vila Olímpica de Deodoro.

–  Lembramos que o aplicativo é a maneira mais cômoda para os usuários solicitarem o seu cartão. É fácil de usar e o cartão pode ser entregue em casa, sem a necessidade de ir a um posto – destacou a secretária de Transportes, Maína Celidonio.

Postos de atendimento do Jaé

Super Postos de Atendimento

Planetário – R. Vice-Governador Rúbens Berardo, 100 – Gávea
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h  (inauguração na próxima sexta, dia 11)

Clube do Servidor – Rua Ulysses Guimarães, s/nº – Cidade Nova
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Nave do Conhecimento do Engenho de Dentro – Rua Arquias Cordeiro, 1516
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Centro Esportivo Miécimo da Silva – Rua Olinda Ellis, 470 – Campo Grande
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Vila Olímpica de Deodoro – Estrada do Camboatá, s/nº – Deodoro
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Demais Postos de Atendimento

Botafogo – Rua Dona Mariana, 48
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Centro 1 (CASS – Sede da Prefeitura) – Rua Ulysses Guimarães, 2-14 – Cidade Nova
Horário: segunda a sexta, das 9h às 17h (exceto feriados)

Centro 2 (em frente ao metrô Estácio) – Rua Ulysses Guimarães, 16, loja A – Estácio
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Terminal BRT Alvorada – Av. das Américas, s/nº – Barra da Tijuca
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Terminal BRT Jardim Oceânico – Av. Armando Lombardi, 705 – Barra da Tijuca
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Terminal BRT Paulo da Portela – Rua Padre Manso, s/nº – Madureira
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h (atendimento apenas ao público geral)

Madureira – Shopping São Luiz – Av. Ministro Edgard Romero, 81
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h (exclusivo para gratuidades)

Santa Cruz – Rua Felipe Cardoso, s/nº
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Terminal Pingo D’Água – Estrada da Pedra – Guaratiba
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Taquara – Av. Nelson Cardoso, 905 – loja 107
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Terminal Gentileza – Av. Francisco Bicalho, São Cristóvão – Loja 32
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Arena Jovelina Pérola Negra – Praça Ênio, s/nº – Pavuna
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Nave do Conhecimento de Padre Miguel – Rua Bom Sossego, 380
Horário: segunda a sábado, das 7h às 19h

Informações: Prefeitura do Rio

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BRT Metropolitano em Belém recebe mais dez ônibus elétricos e completa frota sustentável

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Mais dez ônibus elétricos já estão em Belém, completando a entrega dos 40 veículos com tecnologia de emissão zero de gases poluentes previstos para o Sistema BRT Metropolitano. A nova remessa marca mais um avanço na transição para uma mobilidade urbana mais sustentável na Região Metropolitana de Belém, conduzida pelo Governo do Pará.

Segundo o diretor-geral da Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), Eduardo Ribeiro, a nova etapa representa a conclusão de uma entrega estratégica para a operação do sistema. “Com a chegada desses dez ônibus, completamos os 40 veículos elétricos previstos, já com seus carregadores instalados. No total, cerca de 230 ônibus já estão em Belém. Com a operação iniciando, esses veículos estarão à disposição da população que depende do maior projeto de mobilidade urbana da região nos últimos anos”, afirmou.

Ao todo, o BRT Metropolitano contará com 265 ônibus, dos quais 40 são elétricos e os outros 225 equipados com motores Euro 6, que emitem 15 vezes menos poluentes do que os modelos antigos ainda em operação na Grande Belém. A renovação da frota contribui para melhorar a qualidade do ar, reduzir ilhas de calor e promover mais conforto no transporte coletivo, impactando diretamente no bem-estar urbano.

Transporte sustentável em evidência - Segundo o diretor de Controle Financeiro e Tarifário da Arcon, Claudio Conde, essa é uma das maiores frotas metropolitanas elétricas de transporte público do país. “Isso é extremamente importante porque, em um ano de COP, nós estamos fazendo uma contribuição significativa em termos de emissões. Não só pelos veículos elétricos, cuja recarga tem impacto ambiental praticamente nulo do ponto de vista de matriz energética, mas também porque todos os outros ônibus, que são a diesel, possuem motor Euro 6”, explica.

Além do impacto ambiental, o novo sistema possibilitará melhorias diretas para os passageiros. Com corredores exclusivos e linhas alimentadoras, o tempo de deslocamento será reduzido e o custo da viagem poderá ser menor. “Uma pessoa que mora em Santa Bárbara e estuda na UFPA, por exemplo, poderá fazer esse trajeto com uma única passagem, integrando linhas alimentadoras e o corredor BRT. Isso representa economia e agilidade no dia a dia”, detalha Conde.

A Arcon será responsável pela regulação, controle e fiscalização do novo sistema, com acompanhamento presencial e em tempo real, por meio de monitores, indicadores e equipes de campo. Benefícios como isenções tarifárias e descontos serão mantidos. “As regras atuais continuam valendo, então o passageiro não vai perder os benefícios que ele tem hoje. O resto são legislações que vão fazer o ajuste fino dessa regulamentação, tudo em benefício do usuário, tentando uma integração cada vez maior com os outros sistemas que já estão implantados”, conclui Claudio Conde.

Informações: Agência Pará

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Metrô de Salvador será ampliado com recursos do Novo PAC

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Em Salvador nesta segunda-feira (9), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, participou ao lado do governador Jerônimo Rodrigues do ato de assinatura que autoriza a publicação do edital de licitação para as obras do Tramo IV do Sistema Metroviário Salvador–Lauro de Freitas. A obra está entre os investimentos do Novo PAC Seleções na capital baiana, no valor de R$ 1,518 bilhão.

“Essa extensão do metrô vai ligar a estação da Lapa até uma nova estação subterrânea, que ficará na praça do Campo Grande”, explicou. “Será um sucesso porque toda população será beneficiada, sejam moradores da região, da Vitória, do Garcia, do Canela, do Campo Grande, de Politeama, e também quem trabalha, quem vai para a universidade, quem está indo pra escola, no hospital ou fazer exame numa clínica. Ou seja, teremos usuários da cidade inteira”, acrescentou Rui Costa.

O ministro lembrou que o metrô de Salvador opera há 11 anos, com "absoluto sucesso. É um modelo de referência para o país. Nós estamos remodelando outros metrôs existentes no Brasil, como em Recife e Fortaleza, para ficar tão eficiente quanto o de Salvador", afirmou.

Com o novo trecho de 1,5 km, o metrô de Salvador chegará a quase 40 km de extensão. O projeto inclui ainda o acréscimo de novos trens, “para manter o intervalo curto entre um trem e outro e aumentar a qualidade do serviço”, explicou o ministro. A previsão é que as obras tenham início no primeiro semestre de 2026. O investimento total do Governo Federal chega a R$ 2,134 bilhões.

Durante o ato, também foi autorizado pelo Governo do Estado o lançamento do edital para a aquisição de 10 novos trens que irão operar no novo trecho do metrô, ligando a Estação da Lapa à futura Estação Campo Grande e ampliando a malha de transporte na capital baiana e região metropolitana.

Investimentos pelo Brasil

O ministro Rui Costa falou ainda sobre os investimentos do Novo PAC na mobilidade urbana de outras capitais, focados na modernização dos sistemas metroviários.

“Já estamos concluindo os estudos de mobilidade urbana para a modernização do metrô de Natal, de Maceió, de Recife e Porto Alegre. Em São Paulo, nós participamos com a extensão de várias linhas, inclusive do chamado Trem Intercidades, que vai ligar a cidade de Campinas à capital e será o mais rápido do Brasil, com velocidade de 140 quilômetros por hora”, detalhou o ministro.

Informações: Governo Federal

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Em Campo Grande, Consórcio tem 97 ônibus acima da idade máxima

Durante a oitiva da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Transporte, realizada nesta segunda-feira (9), vereadores confrontaram o diretor de Operação do Transporte Público do Consórcio Guaicurus, Paulo Vitor de Oliveira, sobre a idade da frota, ausência de seguro civil para passageiros e falhas nas vistorias dos ônibus. Segundo os parlamentares, há indícios de que a concessionária omite informações e descumpre cláusulas contratuais, colocando a segurança dos usuários em risco.

Ao ser questionado sobre o limite de idade da frota, o diretor confirmou que o contrato estabelece idade média de 5 anos, com máximo de 10 anos para ônibus convencionais e 15 anos para articulados. No entanto, admitiu que 97 veículos estão circulando acima da idade permitida. “Temos carros acima dos 10 anos. São 97 veículos”, afirmou.

A declaração causou estranhamento entre os vereadores, já que dados repassados anteriormente pela Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) indicavam 197 veículos irregulares. Paulo Vitor tentou justificar a divergência dizendo que o número maior poderia se referir à média da frota, e não ao limite individual. “Posso ter carros com 10 anos se, no total, a média for 5. Talvez os 197 se refiram a essa média”, argumentou.

Para a relatora da comissão, vereadora Ana Portela (PL), as versões não se sustentam. “Alguém está mentindo. O que dizem para nós não condiz com a realidade que vivenciamos. Já tivemos confirmação da própria Agereg de que a frota está rodando acima do limite desde o início do contrato”, disse.

Outro ponto abordado foi a ausência do seguro civil obrigatório. Na ocasião, o vereador Júnior Coringa (MDB) lembrou que o contrato prevê a cobertura e acusou o consórcio de descumprir a obrigação. “Eles dizem que não contrataram seguro por agilidade, mas isso é lucro em cima da dor do passageiro. Meu primeiro requerimento na CPI tratava disso. Está claro que os usuários não são prioridade."

Sobre o tema, o diretor afirmou que, em caso de acidentes, o consórcio assume os custos diretamente, sem acionar seguradoras, para evitar a morosidade de processos judiciais. A justificativa foi criticada, e os parlamentares anunciaram que devem convocar vítimas para uma audiência pública. “Vamos ouvir os passageiros e verificar se houve ressarcimento real. A lei é clara: o seguro é obrigatório, e eles não estão cumprindo”, reforçou Coringa.

Paulo Vitor também foi cobrado sobre a vistoria veicular. Segundo ele, a inspeção é de responsabilidade da empresa Otimiza, contratada pela Agereg, e ocorre anualmente. No entanto, admitiu que 148 veículos ainda não passaram por vistoria neste ano. O vereador e presidente da comissão Lívio Viana (União Brasil), explicou que cada ônibus tem um prazo individual, e a preocupação destacada pela empresa de vistoria é que se todos a procurarem no mesmo dia, não há estrutura para atender.

O presidente ainda alertou que, na prática, os veículos estão circulando de forma irregular. “Estão rodando com veículos sem inspeção, e isso é grave. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) deveria impedir. Esperávamos que o diretor trouxesse um plano de renovação da frota, de gestão, de ressarcimento aos usuários prejudicados. Mas ele se limitou a repetir justificativas. Parece que vivem em outra cidade. A desculpa da mobilidade urbana não justifica ônibus sucateado, omissão de informações e, pior, mentira.

Informações: Campograndenews

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Três linhas novas entram em operação na cidade do Rio

terça-feira, 3 de junho de 2025

Três novas linhas de ônibus começaram a operar nesta segunda-feira (02/06) nas zonas Norte e Oeste do Rio. Além das novas opções, sete linhas existentes tiveram seus itinerários ajustados para melhorar o atendimento e reforçar o transporte público em diferentes regiões da cidade.

São cerca de 200 linhas retomadas ou criadas desde junho de 2022, quando entrou em vigor o acordo judicial firmado entre o Município, os consórcios de ônibus e o Ministério Público Estadual. O objetivo é restabelecer gradualmente o serviço de ônibus, ampliando a cobertura e garantindo deslocamento digno para a população.

De acordo com as regras do acordo, além da tarifa de R$ 4,70 paga pelos passageiros, os consórcios recebem um repasse complementar calculado pela quilometragem efetivamente rodada, monitorada via GPS. O modelo busca assegurar que os ônibus estejam, de fato, nas ruas, prestando o serviço contratado.

Plano operacional da linha 780 (Metrô Pavuna – Terminal Madureira)
Itinerário:
Metrô Pavuna
Anchieta
Estrada do Camboatá
Terminal Deodoro
Marechal Hermes
Rua Marina
Rua João Vicente
Oswaldo Cruz
Terminal Madureira

De acordo com o planejamento atual, a linha deve realizar 50 viagens de ida e volta em dias úteis.

Plano operacional da linha 820 (Rio da Prata – Terminal Mato Alto)
Itinerário:
Rio da Prata
Estrada do Cabuçu
Rua Olinda Ellis
Estrada do Cachamorra
Largo do Correia
Fazenda Mdelo
Terminal Mato Alto

De acordo com o planejamento atual, a linha deve realizar 66 viagens de ida e volta em dias úteis.

Plano operacional da linha SP864 (Terminal Campo Grande – Bangu)
Itinerário:
Terminal Campo Grande
Senador Vasconcelos
Santíssimo
Senador Camará
Bangu

De acordo com o planejamento atual, a linha deve realizar 286 viagens de ida e volta em dias úteis.

Linhas com itinerários alterados

•  Linha 791 (Padre Miguel/Terminal Deodoro): teve o itinerário estendido para incluir os bairros Barata e Periquito, entre Padre Miguel e Parque Realengo.
•  Linha 799 (Pavuna/Bangu): passou a seguir além do Terminal Sulacap, atendendo agora o Jardim Novo Realengo, Rua Limites, Estrada de Realengo e Bangu.
•  Linha 845 (Cantagalo/Campo Grande): incluiu em seu trajeto a Rua Alhambra, Estrada da Cachamorra e o Centro Esportivo Miécimo da Silva, antes de chegar ao Terminal Campo Grande.
•  Linha 864 (Campo Grande/Terminal Sulacap): após passar por Bangu, segue por Padre Miguel, Realengo e Avenida Marechal Fontenelle até o Terminal Sulacap.
•  Linha 917 (Padre Miguel/Bonsucesso – via Campo dos Afonsos): agora parte de Padre Miguel e percorre Realengo em direção a Bonsucesso.
•  Linha 946 (Pavuna/Engenho da Rainha): passa a circular pela Avenida dos Italianos e Estrada da Portela, com paradas no Norte Shopping e no PAM Del Castilho, antes de seguir para Madureira.
•  Linha SV917 (Padre Miguel/Bonsucesso – via Rua Marina): teve o percurso prolongado para incluir o bairro de Padre Miguel.

Informações: Prefeitura do Rio

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Prefeitura do Rio antecipa e apresenta o novo modelo de licitação do sistema de ônibus da cidade

domingo, 1 de junho de 2025

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, o vice-prefeito Eduardo Cavaliere e a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio, apresentaram, nesta quarta-feira (28/05), detalhes sobre a antecipação da nova licitação do sistema de ônibus da cidade, originalmente prevista para 2028. A licitação vai ocorrer em quatro fases e começar pela Zona Oeste. Cada fase prevê uma etapa de transição, na qual os operadores atuais perdem a exclusividade, e, ao final, assume um novo operador. A ação faz parte do acordo judicial firmado em 30 de abril entre a Prefeitura, o Ministério Público Estadual e os quatro consórcios responsáveis pela operação das linhas de ônibus no município.

– Este é o ponto de virada mais importante da história da mobilidade na cidade do Rio, talvez até mais importante do que o próprio BRT. Estamos falando de um sistema que opera há 60, 70 anos de forma precária e que agora começa a ser transformado com transporte digno e decente. É uma mudança que não vai acontecer da noite para o dia, mas que já tem um cronograma definido e começará a ser percebida a partir do ano que vem – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

A primeira fase vai até abril de 2026, abrangendo as linhas de Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste. Em Campo Grande, o número de ônibus que ligam o bairro com as demais regiões da cidade passará de 95 para cerca de 180. Já os ônibus que fazem a ligação local entre os bairros da região terão aumento de 37 para cerca de 200 ônibus. Em Santa Cruz, a frota que realiza os trajetos locais vai aumentar de 67 para cerca de 330 ônibus. As fases seguintes serão organizadas por regiões, priorizando as áreas com o pior desempenho operacional.

O cronograma completo prevê:

Fase 1: até abril/2026 (Campo Grande e Santa Cruz)

Fase 2: novembro/2025 a setembro/2026 (Zona Oeste, Vila Isabel e Ilha do Governador)

Fase 3: abril/2026 a abril/2027 (Zona Oeste, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Zona Norte)

Fase 4: novembro/2026 a novembro/2027 (Zona Oeste, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Zona Norte)

Fase final: setembro/2027 a agosto/2028 (Zona Sul e linhas das demais regiões com bom índice de avaliação do serviço)

Atualmente, a cidade é atendida por quatro consórcios: Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz. O novo modelo prevê a divisão da cidade em 31 lotes — 22 estruturais e 9 locais. Os lotes estruturais atenderão diferentes regiões da cidade, enquanto os lotes locais serão focados em deslocamentos dentro de bairros ou entre bairros vizinhos. A nova configuração busca ampliar a cobertura e tornar a gestão das linhas mais eficiente.

– O BRT foi um caso emblemático de recuperação, mas hoje o sistema de ônibus regular tem um impacto ainda maior na vida da população, com mais de 2 milhões de passageiros por dia. A mudança que estamos promovendo no sistema é estrutural, muito mais ampla e seus efeitos serão percebidos progressivamente. É uma transformação que vai gerar impactos significativos na vida de quem depende do transporte coletivo na cidade — afirmou a secretária Maína Celidonio.

Índice de Qualidade do Transporte (IQT)

A qualidade da operação será medida trimestralmente por meio do Índice de Qualidade do Transporte (IQT). O indicador leva em consideração dados como infrações disciplinares, atendimento, satisfação dos passageiros, idade média da frota, presença de ar-condicionado, regularidade das viagens e operação sem penalidades. Linhas operadas por empresas com IQT inferior a 0,8 perderão o direito de exclusividade, podendo ser transferidas para novos operadores ou geridas diretamente pela Prefeitura.

Novos ônibus

A prefeitura estabeleceu novos parâmetros para a frota. Todos os ônibus deverão ser novos, equipados com ar-condicionado, piso baixo, rampa de acessibilidade, tecnologia sustentável e três portas — uma para embarque frontal e duas para desembarque, no meio e na traseira. Esses veículos passarão a ser considerados bens públicos ao final dos contratos.

Os valores referentes às glosas de subsídio, que somam mais de R$ 100 milhões, serão destinados à compra de novos ônibus que já seguem essas especificações definidas. Esses veículos irão reforçar a frota atual e permanecerão no sistema após o encerramento das concessões.

Melhorias após o primeiro acordo judicial

O primeiro acordo judicial firmado em maio de 2022 entre Prefeitura, Ministério Público Estadual e consórcios operadores resultou na reorganização do sistema de ônibus da cidade do Rio, com pagamento de subsídio por quilômetro, uso de tecnologia para monitoramento e aplicação de glosas.

Desde junho de 2022, houve a inclusão de mil ônibus na frota, ativação ou reativação de 200 linhas, sendo 65 noturnas, e retomada de atendimento em mais 800 pontos de ônibus, especialmente nas áreas periféricas. No mesmo período, o número de viagens planejadas em dias úteis aumentou de 19.162 para 24.537, e a quilometragem programada passou de 821.790 para 1.054.451 quilômetros por dia útil.

Informações: Prefeitura do Rio

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Brasil tem 642 novos ônibus elétricos em 21 cidades, segundo dados da ABVE

segunda-feira, 26 de maio de 2025

O Brasil emplacou 642 ônibus elétricos em 21 cidades no período de 2022 a 2025. É um número muito baixo ainda, considerando o tamanho do país e a urgência climática. A cidade de São Paulo lidera com mais de 80% dos novos elétricos. Os dados passam a ser monitorados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

“Estamos trabalhando para fazer da ABVE o ponto de convergência da eletromobilidade no Brasil, não só atuando nas políticas públicas que interessam ao setor, mas também produzindo informações confiáveis sobre a evolução desse mercado”, disse Ricardo Bastos, presidente da ABVE.

Segundo a gerente da ABVE Data, Emmanuela Jordão, o objetivo é formar séries históricas que permitam acompanhar a evolução do transporte público sustentável em todas as regiões do país: “E não vamos parar por aí: em breve, começaremos a produzir séries históricas específicas de caminhões elétricos, motos elétricas e veículos elétricos levíssimos em geral”.

O Sudeste lidera disparado as estatísticas, concentrando 89% do total (569), com destaque para o município de São Paulo, que, sozinho, emplacou 518 ônibus no período – sem contar os trólebus. A região Sul aparece em segundo lugar, com 8% dos veículos (49), seguida pelo Centro-Oeste, com 2% (12). O Nordeste (8) e o Norte (4) somam juntos os 2% restantes.

Hoje, nove fabricantes atuam no segmento, sendo que 67% deles (6) produzem ônibus elétricos em território nacional, enquanto os demais 33% (3) importam esses veículos. O mercado brasileiro já conta com 25 modelos disponíveis, prontos para atender às demandas específicas dos municípios.

Os números do início de 2025 já são animadores. Em apenas quatro meses, 248 ônibus elétricos foram emplacados, o que já representa 82% do total de 2024 (302). O crescimento do setor é claro e constante. Em 2022, apenas três fabricantes estavam presentes no país, oferecendo seis modelos de ônibus elétricos e com um total tímido de 11 emplacamentos.

Além do crescimento em números, o setor de ônibus elétricos no Brasil também mostra a liderança da produção nacional. Dos 9 fabricantes que emplacaram ônibus elétricos, 6 produzem localmente, o que representa 67% do mercado. São eles: BYD, Marcopolo, Eletra/Caio, Mercedes-Benz, Volkswagen e Volvo.

Segundo a ABVE, "isso indica não apenas um aumento da oferta, mas também um fortalecimento da cadeia produtiva interna". As projeções indicam que em breve a população estará usando mais ônibus elétricos, que, além de não poluírem a atmosfera, rodam silenciosamente e sem vibrações, tornando as viagens mais confortáveis.

Ônibus elétricos por municípios
 
SÃO PAULO,  SP - 518
SÃO BERNARDO DO CAMPO, SP - 19
CASCAVEL, PR - 15
GOIÂNIA, GO - 12
PORTO ALEGRE, RS - 12
CARIACICA, ES - 11
CAXIAS DO SUL, RS - 10
CURITIBA, PR - 8
SALVADOR, BA - 8
RIBEIRÃO PRETO, SP - 4
BERTIOGA, SP - 3
CAMPINAS, SP - 3
RESENDE, RJ - 3
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, PR - 3
SERRA, ES - 3
BARUERI, SP - 2
BELÉM, PA - 2
MANAUS, AM - 2
TABOÃO DA SERRA, SP - 2
LONDRINA, PR - 1
OSASCO, SP - 1

Os ônibuis elétricos são uma ótima solução de descarbionização para as cidades. Como eles rodam cerca de 250 km por dia e tem espaço para grande bateria, podem ser carregados no período de não utilização (a grande maioria à noite) e o próprio uso ajuda na eficiência energética. O anda-e-para do trânsito urbano é ótimo para veículos elétricos, que regeneram e eergia nas frenagens.

Segundo a ABVE, é importante ressaltar que os números apresentados estão relacionados com os emplacamentos registrados em cada município, o que não significa, necessariamente, que eles correspondam ao total de ônibus elétricos em circulação nessas cidades.

PAC Seleções

O segmento de ônibus elétricos tende a ganhar escala nos próximos anos, isso porque o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções, por meio da modalidade "Renovação de Frota", está promovendo a modernização do transporte público em diversos municípios brasileiros.

Com um investimento total previsto de R$ 10,6 bilhões, o programa visa a aquisição de 2.529 ônibus elétricos, 2.782 ônibus Euro 6 e 39 veículos sobre trilhos, contribuindo para a eficiência energética e a redução das emissões de CO₂ nas cidades.

A iniciativa contempla 61 municípios e 7 estados, priorizando a melhoria da qualidade de vida urbana e o fortalecimento da indústria nacional. Os recursos serão utilizados para substituir veículos antigos por modelos mais modernos e sustentáveis, alinhando-se às metas de descarbonização e à promoção de uma mobilidade urbana mais eficiente.

Informações: Terra

READ MORE - Brasil tem 642 novos ônibus elétricos em 21 cidades, segundo dados da ABVE

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