Novo ônibus elétrico começa a circular em Natal *** Metrô de SP prevê crescimento para 280 km de rede e 12 linhas até 2040 *** Transporte público de Belém ganha 300 ônibus novos com Ar Condicionado *** No Grande Recife, Terminal integrado de Igarassu é finalmente entregue *** Aquático-SP ganha embarcação nova e maior para viagens mais confortáveis *** Jundiaí terá novas linhas de trem para SP e Campinas *** SuperVia atinge maior marca de passageiros diários pós-pandemia *** Expansão da Linha-4 Amarela vai ligar centro à cidade de Taboão da Serra *** Metrô de Salvador terá vagões exclusivos para mulheres *** Conheça nossa página no Instagram
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta BRT em Florianópolis. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta BRT em Florianópolis. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Ministério das Cidades viabiliza avanço do BRT em Florianópolis

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Florianópolis deu mais um passo rumo à modernização do seu sistema de transporte público com a assinatura do termo de compromisso para a implantação do BRT no Trecho Sul da capital catarinense. A iniciativa, selecionada pelo Novo PAC, conta com apoio do Ministério das Cidades, que tem desempenhado papel fundamental na viabilização técnica e financeira do projeto. O investimento inicial previsto é de R$ 159 milhões, com recursos provenientes do Orçamento Geral da União (OGU). 

O projeto do BRT de Florianópolis prevê a implantação de um corredor de 5,2 quilômetros entre o Terminal de Integração da Trindade e o do Saco dos Limões, passando pela Universidade Federal de Santa Catarina. Está prevista a construção de nove estações ao longo do trajeto, além de adequações viárias no entorno do BRT e um novo sistema de iluminação pública na região. 

A proposta do BRT também inclui uma extensão de 2,67 quilômetros da Avenida Mauro Ramos, com faixas exclusivas para ônibus, uma para cada sentido. A ampliação da via ainda terá a instalação de 20 novos abrigos de passageiros, uma ciclovia no canteiro central e melhorias nas calçadas. 

“Essa nova etapa do BRT em Florianópolis faz parte de uma estratégia de transformação do sistema de transporte coletivo em todo o país, priorizando qualidade, acessibilidade e sustentabilidade. O Ministério das Cidades quer continuar garantindo uma mobilidade urbana eficiente e inclusiva”, disse o diretor do Departamento de Infraestrutura da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, André Morais. 

Assinado o termo de compromisso, o projeto passará por uma etapa de revisão e, em seguida, será submetido à análise técnica da Caixa Econômica Federal. Somente depois dessa fase será iniciado o processo licitatório para a execução das obras. 

Informações a imprensa

READ MORE - Ministério das Cidades viabiliza avanço do BRT em Florianópolis

Tarifa zero cresce e chega a 145 cidades e 5,4 milhões de pessoas

segunda-feira, 31 de março de 2025

O Brasil registra um crescimento acelerado na adoção da tarifa zero no transporte coletivo por ônibus. Segundo levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), 145 municípios oferecem gratuidade, parcial ou total, no sistema. Em 120 deles, o benefício é válido todos os dias e para toda a população. Nos demais, Ao todo, mais de 5,4 milhões de pessoas vivem em cidades com transporte gratuito integral (veja lista das cidades contempladas mais abaixo).

Esse avanço, mais intenso nos últimos cinco anos, representa uma mudança significativa no modelo de financiamento do transporte urbano, especialmente em municípios de pequeno porte: 61% das cidades com tarifa zero têm menos de 50 mil habitantes.


Em 2019, apenas 20 cidades adotavam a tarifa zero. Esse número cresceu sete vezes de lá para cá.. As regiões Sudeste (95) e Sul (34) lideram, seguidas pelo Nordeste (7), Centro-Oeste (6) e Norte (3).

Embora o assunto tenha ganhado projeção como bandeira das manifestações de junho de 2013, quando o mote "não é só pelos 20 centavos", do Movimento Passe Livre, desengatilhou atos país afora contra os reajustes das tarifas de ônibus, a primeira experiência com a gratuidade no transporte no Brasil foi registrada em 1992, no município paulista de Conchas, de 15 mil habitantes, localizado a 210 km de São Paulo.

Capitais testam gratuidade parcial

Embora predominante em cidades pequenas, o modelo começa a ser testado também em capitais, ainda de forma limitada. São Paulo, Maceió, Florianópolis, Palmas, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília e São Luís adotaram gratuidade em dias específicos ou para grupos selecionados. O desafio para universalizar o benefício é maior nessas cidades devido aos altos custos envolvidos.

No Distrito Federal, desde o início de fevereiro o acesso aos ônibus é gratuito aos domingos e feriados. Em Curitiba, o benefício é voltado a pessoas desempregadas. Belo Horizonte oferece tarifa zero em linhas que atendem vilas e favelas. Florianópolis adota o modelo apenas no último domingo do mês. Em São Paulo, desde dezembro de 2023, o Domingão Tarifa Zero garante gratuidade dominical nos ônibus municipais, com custo anual estimado em R$ 283 milhões.

Os municípios destacam o acesso à mobilidade como principal razão para adotar o modelo, com foco em trabalhadores, estudantes e pessoas em situação de vulnerabilidade. Argumentam que a medida reduz desigualdades, melhora o trânsito e incentiva o uso do transporte coletivo. 

Subsídios

A NTU afirma que 387 cidades brasileiras subsidiam o transporte público em todo o país. A entidade vê a gratuidade como uma alternativa viável, desde que acompanhada de planejamento, marcos regulatórios e separação clara entre a tarifa paga pelo usuário e a remuneração das empresas operadoras.

O presidente da NTU, Francisco Christovam, alerta que o aumento da demanda exige atenção ao custo operacional. "A gratuidade precisa ser implementada de forma gradual, por linhas ou períodos, afirmou ele ao Congresso em Foco. Não somos contra a tarifa zero, mas defendemos uma tarifa acessível. Sem planejamento, o sistema pode entrar em colapso", ponderou.

O tema ganhou destaque nas eleições municipais de 2024. Segundo o projeto Vota Aí, da Universidade de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uer)j, o número de candidatos que mencionaram tarifa zero ou passe livre em seus programas saltou de 384, em 2016, para 675 em 2024.

Subsídios

Ao todo, 21 capitais e sete regiões metropolitanas possuem iniciativas de subsídios definitivos destinados ao transporte público por ônibus. No Brasil, em média, 32% do custo de remuneração do serviço é coberto por subsídio público.O restante é bancado pelos passageiros.
Tarifa Zero em Luziânia-GO

Entre as cidades com tarifa zero, o modelo de financiamento varia. Em Maricá (RJ), com 212 mil habitantes, por exemplo, o subsídio mensal é de R$ 7,3 milhões o maior registrado pela NTU. Já em cidades menores, como Caeté (MG), com 38 mil moradores, o gasto mensal gira em torno de R$ 90 mil, e em Araranguá (SC), de 72 mil habitantes, o valor anual chega a R$ 3,9 milhões.

Algumas cidades, como Vargem Grande Paulista (SP), adotaram um modelo em que empresas pagam uma taxa em substituição ao vale-transporte, ajudando a redistribuir os custos.

Efeito pandemia

A política de passe livre no transporte público ganhou maior força no Brasil da pandemia para cá. Até 2020, apenas 42 municípios ofereciam o benefício. O trabalho em casa mudou hábitos de consumo e mobilidade dos brasileiros. Muitas pessoas passaram a privilegiar as compras online e trabalhar de casa, por exemplo. Outras preferiram trocar os solavancos dos ônibus pela comodidade do transporte individual por aplicativos.  

Em entrevista à BBC Brasil, o pesquisador Daniel Santini, autor de livros sobre o tema, aponta três fatores centrais para essa expansão. O primeiro é de ordem econômica: a queda no número de passageiros, agravada pela pandemia e pelo crescimento do transporte por aplicativo, expôs a fragilidade do modelo que remunera empresas por usuário transportado.
Tarifa Zero em Caucaia

Segundo Santini, a tentativa das empresas de compensar a perda de receita elevando tarifas ou reduzindo a oferta de ônibus gera um efeito reverso. Mais usuários abandonam o sistema, criando um ciclo de queda e tornando o serviço ainda mais insustentável. Nesse contexto, até mesmo empresários passaram a apoiar a ampliação de subsídios e, em alguns casos, a adoção da tarifa zero em que o poder público cobre integralmente os custos.

O segundo fator é político, avalia. A gratuidade tem forte apelo popular e tende a garantir apoio eleitoral. A permanência da política, mesmo com mudanças de governo, reforça seu sucesso. De acordo com Santini, mais de 96% das cidades que adotaram a tarifa zero mantiveram a medida.

O terceiro efeito, perceptível em várias cidades, é prático: há aumento significativo no uso do transporte público, estímulo ao comércio local, maior arrecadação de impostos e melhoria no acesso da população a serviços essenciais como saúde e cultura.

Impacto no serviço

A mais recente Pesquisa de Mobilidade da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada em dezembro, revela que 58% da população das cidades com tarifa zero aprovam a gratuidade universal. Outros 28,7% preferem que o benefício seja direcionado a grupos específicos. Sobre os impactos, 56,7% notaram aumento na lotação dos ônibus, e as opiniões sobre a qualidade do serviço estão divididas: 34,8% acham que melhorou, enquanto 36,8% discordam.

A insatisfação com a segurança, o conforto e o preço das tarifas, além da expansão dos aplicativos de transporte individual, têm impulsionado um movimento silencioso: entre 2017 e 2024, 29,4% dos usuários deixaram de utilizar o transporte público, e 27,5% passaram a usá-lo com menos frequência. As principais queixas são falta de conforto (28,7%), horários rígidos (20,7%) e longos tempos de viagem (20,4%).

Apesar de 52,7% da população depender exclusivamente de ônibus, o sistema ainda sofre com falta de infraestrutura. Segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o Brasil precisa de 8.900 km adicionais de faixas exclusivas e corredores BRT para atender à demanda nas grandes cidades. Ainda assim, 60,7% dos passageiros aprovam essas soluções.

Emenda constitucional

Na Câmara, tramita a PEC 25/23, da deputada Luiza Erundina (Psol-SP), que propõe a criação do Sistema Único de Mobilidade (SUM). A proposta prevê transporte coletivo gratuito como direito constitucional, estruturado em diretrizes como universalidade, descentralização e financiamento solidário.

A ideia é criar condições de financiamento para bancar os custos do transporte da população, sem cobrança de tarifa do usuário, em todo o país, a exemplo do que ocorre com o Sistema Único de Saúde (SUS). Para garantir a sustentabilidade financeira do sistema, a proposta estabelece que o SUM será custeado por meio de percentuais definidos dos orçamentos públicos das três esferas de governo, além de uma nova contribuição pelo uso do sistema viário. 

A PEC recebeu parecer favorável do relator, deputado Kiko Celeguim (PT-SP), na Comissão de Constituição e Justiça em dezembro de 2023, mas não foi incluída na pauta de votações no ano passado. 

Informações: Congresso em Foco

READ MORE - Tarifa zero cresce e chega a 145 cidades e 5,4 milhões de pessoas

Obras do BRT em Florianópolis devem começar em 2025

domingo, 30 de março de 2025

As obras para implantação do BRT em Florianópolis podem começar ainda em 2025, segundo o secretário municipal de Infraestrutura, Rafael Hahne. O sistema, previsto há dez anos no Plamus (Plano de Mobilidade Urbana Sustentável), será viabilizado com investimento de R$ 159 milhões do Ministério das Cidades.

BRT em Florianópolis pode mudar cultura de mobilidade na capital, diz especialista
Ao tirar o sistema de BRT em Florianópolis do papel, a cidade terá corredores exclusivos para ônibus, permitindo a circulação com mais agilidade em estações de embarque e desembarque específicas.

O secretário de Infraestrutura de Florianópolis, Rafael Hahne, explica que a primeira fase do projeto prevê um corredor saindo do Titri (Terminal de Integração da Trindade), passando pelo Tisac (Terminal de Integração do Saco dos Limões) e pelo Ticen (Terminal de Integração do Centro) até retornar ao Titri.

Hahne espera que as obras se iniciem entre o final de 2025 e o início de 2026. Segundo o secretário, com os corredores ficando prontos, as linhas atuais de ônibus poderão usar os trechos. Para comprar ônibus otimizados para as estações e as construí-las, ele acredita que o processo pode demorar de 2 a 3 anos.

O engenheiro Carvalho acredita que para além da melhora na mobilidade, os ônibus passando livremente nos corredores podem motivar os motoristas de carros e motos a repensarem sua forma de locomoção.

Informações: ndMais

READ MORE - Obras do BRT em Florianópolis devem começar em 2025

Governo mapeia projetos de mobilidade em 21 regiões metropolitanas

quinta-feira, 13 de março de 2025

Nas 21 maiores regiões metropolitanas brasileiras, 400 projetos para modais de transporte público de média e alta capacidade precisarão de mais de R$ 600 bilhões. O dado é considerado preliminar e faz parte do terceiro boletim do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), divulgado nesta terça-feira (11) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades. Entre os transportes de média e alta capacidade estão trens, metrô, veículos leves sobre trilhos (VLT) e bus rapid transit (BRT).

O objetivo do estudo, que tem uma perspectiva de longo prazo, é ajudar a elaborar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana, para promover a parceria da União com as regiões metropolitanas e viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. As propostas mapeadas farão parte do primeiro banco de projetos de transporte coletivo de média ou alta capacidades (TPC-MAC) do País. O banco deverá ser composto por dezenas de projetos, identificados como prioritários para essas 21 regiões metropolitanas.

Com 40% do levantamento concluído, os órgãos destacam que o total de R$ 600 bilhões mapeado é muito superior ao déficit de R$ 300 bilhões em investimentos necessários para o setor, estimado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2023.

A diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa disse que “quando concluirmos esse estudo, teremos um mapa que vai orientar nossas cidades na direção de um futuro mais verde e sustentável”, avaliou. Luciana explicou, ainda, que a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros é uma prioridade do governo federal:

“Reduzir o tempo que as pessoas levam para ir e voltar ao trabalho, longe da família, é um dos maiores desafios de nossas cidades. Essa melhoria no ambiente urbano também deve trazer melhorias ao meio ambiente como um todo, com a redução das emissões de gases do efeito estufa”, esclareceu a diretora.

Os consultores contratados para o projeto fazem a análise crítica das propostas levantadas e avaliam se os investimentos são compatíveis com a demanda esperada para os próximos 30 anos, além de identificar casos de sobreposição ou desatualização dos projetos.

“Investir no planejamento das cidades e em soluções adequadas para a realidade de cada local é essencial para assegurar qualidade de vida aos brasileiros. O compromisso do Ministério das Cidades com mobilidade urbana é tornar as cidades mais inteligentes, com corredores exclusivos e transporte público com menos emissões de poluentes. O retorno é a redução do tempo e conforto no deslocamento das pessoas”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Fillho.

Resultado final em dezembro
Entre abril e junho, devem ser concluídas as análises para as 21 regiões metropolitanas. O resultado final, incluindo informações detalhadas sobre os projetos e a metodologia de priorização, será conhecido até dezembro.

O estudo revelou que apenas Goiânia (GO), Grande Vitória (ES) e Recife (PE) tratam o transporte público de forma integrada. Nessas regiões metropolitanas, estado e municípios se associaram para tratar o transporte público de forma integrada na metrópole. Um resultado disso é que, nas duas primeiras, o usuário do serviço paga uma tarifa integrada com preço único.

A publicação relatou ainda que São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG) são as únicas cidades do Brasil que divulgam na internet informações completas, com dados operacionais.

Já a cidade do Rio de Janeiro é a única região metropolitana em que mais de 30% da população reside a menos de 1 km das estações de transportes públicos coletivos de média e alta capacidade.

O estudo contempla as regiões metropolitanas de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

Informações: Agência Brasília

READ MORE - Governo mapeia projetos de mobilidade em 21 regiões metropolitanas

Governo de SC planeja BRT para Grande Florianópolis

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

O governador Jorginho Mello anunciou a implantação de um BRT (Bus Rapid Transit) na Grande Florianópolis. O projeto prevê a criação de um corredor exclusivo para ônibus, que ligará Santo Amaro da Imperatriz ao norte da Ilha de Santa Catarina. A iniciativa é vista como uma solução para melhorar o trânsito da região, beneficiando cidades como Palhoça, São José e Florianópolis.

Inspiração e recursos: A base do projeto
O secretário de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, Paulo Bornhausen, explicou que a ideia do BRT é inspirada no modelo implantado em Itajaí, com adaptações para a região da capital catarinense. O projeto já conta com recursos garantidos pelo Banco Mundial para iniciar os estudos necessários, e o estado deverá combinar outras fontes de financiamento para viabilizar as obras.

Além disso, Bornhausen lembrou que, na década passada, um estudo conhecido como Plamus previu a interligação dos municípios da Grande Florianópolis, mas o projeto não avançou. Agora, com o apoio do Banco Mundial, o governo espera definir a melhor solução para o transporte público na região.

Trajeto e cronograma: Fases de implementação do BRT
Conforme anunciado pelo governador Jorginho Mello, o BRT ligará Santo Amaro da Imperatriz ao norte da Ilha, passando por importantes municípios da Grande Florianópolis. O trajeto exato será definido pelos estudos em andamento, mas a prioridade é garantir a melhoria do fluxo de transporte nas áreas mais críticas da região.

O projeto será implementado em fases, e se tudo ocorrer conforme o planejado, a licitação para o início das obras pode ser realizada dentro de dois anos. A estimativa é que em quatro a cinco anos boa parte do sistema de BRT, especialmente os corredores principais, esteja em funcionamento. Contudo, a conclusão total do projeto está prevista para ocorrer em até 20 anos, com uma transformação gradual na mobilidade da região.

Informações: https://sctd.com.br/

READ MORE - Governo de SC planeja BRT para Grande Florianópolis

Rio é cidade em que usuário gasta mais tempo para deslocamento

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

O aplicativo de mobilidade urbana mais utilizado no mundo, Moovit, lançou neste ano o Relatório Global sobre Transporte Público de 2024. O documento combina as informações com pesquisa realizada com 76 mil usuários para ilustrar tendências de mobilidade urbana.

Entre todas as cidades analisadas no relatório, o Rio de Janeiro ficou entre as dez com maior tempo médio de deslocamento, com 58 minutos. Na pesquisa, usuários do Moovit foram perguntados sobre o que os faria usar mais o transporte público. Para 36%, mais veículos é fundamental, 23% pedem horários confiáveis e 14% querem passagens mais baratas.

De acordo com o documento, dez regiões metropolitanas brasileiras fazem parte do relatório: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A pesquisa foi realizada em novembro de 2024 e todos os dados são anônimos.

O cartão de transporte é a forma preferida de pagar da maioria dos brasileiros: 71%. Já 15% dos curitibanos preferem pagar com cartão de débito ou crédito. Para 14% dos passageiros do Recife e de Porto Alegre, dinheiro é a forma preferencial de pagamento, maior índice no país.

O vice-presidente de produto do Moovit, Ziv Kabaretti, disse que "à medida que as cidades continuam a se desenvolver, compreender as experiências diárias dos passageiros de transporte público é crucial para melhorar o futuro da mobilidade", Segundo o executivo, “o relatório Global de Transporte Público do Moovit 2024 não apenas destaca os desafios que ainda existem, mas mostra os avanços positivos que estão sendo feitos ao redor do mundo para tornar deslocamentos mais convenientes, eficientes e acessível”, observou.

Expansão
A Secretaria Municipal de Transporte do Rio informou, em nota, que é preciso lembrar que, ao longo dos anos, a cidade se expandiu para fora de seu eixo central, onde está concentrada a maioria das oportunidades de emprego. Citou a implementação de políticas públicas para promover a reocupação da região central, além da recuperação de todo o modal de transporte. A situação foi agravada com o consequente declínio do centro, por causa da crise econômica vivida pelo país a partir de 2014”, afirmou, em nota, a secretaria.  

Entre essas políticas lembrou a revitalização da região, como alterações no Plano Diretor, o Reviver Centro e o Reviver Cultural, além de viabilizar construções como o Porto Maravalley, o Terminal de Integração Intermodal Gentileza e a transformação da Estação Leopoldina em local com moradias do Minha Casa, Minha Vida, Clínica da Família e a Cidade do Samba 2.  

O corredor Transbrasil foi inaugurado com dois terminais de integração, Deodoro e Gentileza, que integram ônibus, trem e VLT. Só a entrada em funcionamento da Transbrasil permitiu uma redução média de 50 minutos ou 32% do tempo total de viagem para quem fazia o trajeto entre Campo Grande e Candelária.

Deslocamento
No Sistema de Transporte Público por Ônibus, também houve avanço no sentido de melhorar o deslocamento da população. Desde junho de 2022, 194 linhas de ônibus foram retomadas ou criadas na cidade (aumento de mais de 70%) e mais de 800 pontos de ônibus foram reativados. O número de quilômetros percorridos por dia útil dobrou, passando de 677 mil para cerca de 1,2 milhão de quilômetros por dia.

Essas medidas melhoraram a integração entre regiões da cidade e reduziram o tempo de deslocamento dos passageiros. O BRT, que transportava cerca de 150 mil pessoas em 2021, hoje atende a mais de 500 mil pessoas.

Informações: Agencia Brasil EBC

READ MORE - Rio é cidade em que usuário gasta mais tempo para deslocamento

Pesquisa revela desafios do transporte público no Brasil

A terceira edição da Pesquisa Mobilidade da População Urbana, realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), revela um cenário de desafios para o transporte público no Brasil. Com base em entrevistas realizadas com 10.064 pessoas em 2024, o levantamento aborda os principais fatores que influenciam a escolha dos modais de transporte e aponta direções para o futuro do setor.

A pesquisa evidenciou o impacto da pandemia na mudança de hábitos e deslocamentos, destacando o crescimento do transporte individual e a redução no uso do coletivo. Entre 2017 e 2024, 29,4% dos entrevistados deixaram de utilizar o transporte público, enquanto 27,5% diminuíram sua frequência. A perda de passageiros está diretamente relacionada a questões como conforto insuficiente (28,7%), falta de flexibilidade dos serviços (20,7%) e tempo elevado de viagem (20,4%).

O transporte público também enfrenta desafios relacionados à infraestrutura e ao financiamento. Apesar de 52,7% dos usuários utilizarem o ônibus como única opção de transporte, o modelo atual sofre com a falta de priorização. Dados do levantamento mostram que 60,7% dos passageiros aprovam linhas com faixas exclusivas ou sistemas BRT, que oferecem maior eficiência e qualidade. No entanto, o Brasil ainda necessita de 8.900 km adicionais de infraestrutura para atender adequadamente aos passageiros nas grandes cidades, segundo estimativas da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).

Outro ponto de destaque é o aumento na posse de veículos individuais. Entre 2017 e 2024, o percentual de entrevistados que possuem carro próprio subiu para 51,8%, enquanto a posse de motos atingiu 20,8%. Esse crescimento é mais expressivo nas classes B e C, refletindo políticas de incentivo fiscal e isenções tributárias para o transporte individual, mas resultando em impactos negativos como aumento do congestionamento e maior poluição. As emissões poluentes dos ônibus (urbanos, rodoviários e de fretamento) representam apenas 0,8% do total das emissões do país, segundo cálculo baseado em informações do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases, do Observatório da China.

Soluções em transporte público
Entre as medidas citadas para reverter a queda na demanda por transporte público está a redução ou eliminação das tarifas. A pesquisa aponta que 69,6% dos que abandonaram o ônibus voltariam a utilizá-lo caso o preço fosse reduzido. Além disso, quase 80% dos deslocamentos de ônibus no país são realizados por usuários das classes C e D/E, para os quais a tarifa zero pode representar uma melhoria significativa na renda mensal e inclusão social.

Para Rubens Fernandes, diretor executivo da Associação Valeparaibana das Empresas de Transportes de Passageiros (Busvale), o diálogo regional é fundamental para avançar em soluções práticas. “No Vale do Paraíba, estamos visitando pessoalmente prefeitos eleitos, secretários de mobilidade urbana, representantes nas câmaras municipais e outros agentes públicos para reforçar a importância do transporte coletivo. Nosso objetivo é aumentar o diálogo e conscientizar sobre os benefícios de um sistema integrado e acessível para a população.”

A Busvale também destaca o papel essencial de políticas públicas alinhadas. Manoel Adair, presidente da associação, enfatiza que o trabalho conjunto entre os setores público e privado é indispensável. “A sustentabilidade do transporte público exige ações coordenadas. Investir em infraestrutura, subsídios operacionais e políticas que priorizem o transporte coletivo são passos fundamentais para garantir um serviço de qualidade e acessível para todos.”

A CNT e a NTU reforçam que a solução para os problemas do transporte público depende de uma abordagem integrada. Políticas como escalonamento de horários, ampliação de corredores exclusivos e maior transparência na gestão são consideradas essenciais para fortalecer o sistema.

Os resultados da pesquisa reforçam a necessidade de priorizar o transporte coletivo como pilar para a mobilidade sustentável e o desenvolvimento das cidades brasileiras.

Informações: TVT News

READ MORE - Pesquisa revela desafios do transporte público no Brasil

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

Postagens mais visitadas

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960