A Marcopolo mantém um robusto planejamento de retomada dos negócios no exterior e um importante pilar dessa estratégia está na oferta de veículos quem tenham algum tipo de propulsão alternativa à combustão. Afora a oferta de veículos a diesel, biodiesel e elétricos plug-in, a empresa também espera vender ônibus com chassis equipados com célula de hidrogênio.
De acordo com Andre Armaganijan, diretor de mercado externo e futuro CEO da companhia, os veículos eletrificados representam uma boa oportunidade de prospectar novos negócios no exterior, sobretudo em países que sejam signatários de algum tipo de meta de redução de emissões de CO2.
Marcopolo fez parceria por hidrogênio
Um deles é a Austrália, onde a Marcopolo fechou parceria com a empresa Wrightbus para desenvolvimento de um ônibus elétrico com geração da energia por hidrogênio. A expectativa da encarroçadora é de produzir este tipo de veículo movidospor célula de combustível naquele país a partir de 2023.
“Não seremos um fabricante de chassis elétricos no futuro. Nosso modelo de negócio está baseado em parcerias com outros fornecedores tradicionais que possam nos ajudar a atender às demandas dos clientes em termos de descarbonização”, disse Armaganijan.
Ainda que para o mercado brasileiro a empresa considera ofertar um modelo elétrico que ainda está em desenvolvimento, o seu grande foco em termos de eletrificação está nos mercados vizinhos na América Latina, sobretudo Colômbia e Chile. Segundo os cálculos da empresa, é possível que até o final do ano entrem em circulação no continente 400 ônibus elétricos.
Resultados
A Marcopolo, no primeiro trimestre, exportou 369 veículos montados no Brasil e produziu 371 ônibus nas demais fábricas mantidas no exterior. O volume representou 27% da produção total da companhia no período. Em termos de receita, as exportações injetaram R$ 370 milhões no caixa, cerca de 39% do faturamento total no janeiro-março.
Informações: Automotive Business
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