Não é novidade que o sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana do Recife vem passando por uma das maiores crises que já se ouviu no sistema. Os problemas são os mais diversos possíveis que vai desde o sucateamento da frota, retirada de 200 ônibus, falta de investimentos e a falta da licitação do sistema junto às empresas emperrada desde 2014.
Hoje o sistema de transporte público que tem o Governo do Estado como gestor está sem nenhum amparo legal, ou seja, a qualquer momento é possível que haja uma diminuição drástica de frota, visto que, não existe nenhuma lei ou medida que venham assegurar a oferta dos ônibus que atendem a população em detrimento ao fim da lei de remuneração 17.878/22 que teve sua data final dia 31 de dezembro de 2023.
Tá faltando do Governo do Estado uma política pública mais transparente e convincente junto aos usuários, o que na verdade não tem, pois o mais grave está acontecendo visto que as empresas de ônibus estão operando sem nenhuma garantia, ou seja, não tem neste momento nenhum documento ou medida política através de uma lei que assegure a remuneração das empresas e essa situação é preocupante porque não havendo tais medidas, não existe garantias para ofertar a população uma quantidade de ônibus mínima por parte das empresas permissionárias, estima se que a retirada pode chegar a 300 ônibus se nada for feito.
Essa situação já vem se arrastando desde que o novo Governo assumiu e até agora não houve nenhuma medida plausível para melhorar de fato a vida dos usuários. O fato é que vermos hoje um sistema sem renovação da frota gerando sucateamento da mesma e consequentemente a perda de qualidade.
Segundo informações dos técnicos, caso não ajuste os repasses de imediato ainda neste mês de janeiro, o Governo do Estado ficará entre aumentar a tarifa consideravelmente, pois tal repasses subsidiados apenas atenuam o real preço da chamada tarifa técnica que fica em torno dos R$ 7 reais, ou uma combinação junto as empresas visando diminuir drasticamente o número de ônibus já somados com os mais de 200 retirados ano passado pelo atual governo.
No mais, é esperar qual será a posição do governo nos próximos dias.
Blog Meu Transporte
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