O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro no final de 2023 sinalizou através do presidente da entidade, Aloisio Mercadante junto com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, a aprovação do financiamento de R$ 2,5 bilhões para viabilizar a aquisição de 1.600 veículos elétricos.
Com isso, no total, a Prefeitura terá R$ 5,75 bilhões via operações de crédito bancário para viabilizar a aquisição de 2.400 ônibus elétricos, o que representa 20% da frota do transporte municipal, até o final de 2024. Além dos R$ 2,5 bilhões via BNDES, em setembro a Prefeitura obteve a confirmação de crédito externo de cerca de US$ 500 milhões pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Mundial (BIRD). Além da captação internacional de recursos, a Prefeitura deve assinar em breve operações de crédito com o Banco do Brasil, de R$ 500 milhões, e de R$ 250 milhões com a Caixa Econômica Federal.
As tratativas com o BNDES para a liberação do empréstimo ocorreram visando dar continuidade ao processo de troca dos ônibus a diesel por ônibus elétricos. A cada um real que usaremos para trocar o diesel pelo elétrico, ganharemos dois [reais] nos próximos 15 anos, ou seja, teremos um ganho financeiro e um ganho ambiental de saúde e sustentabilidade muito importante”, destacou o prefeito.
No total a Secretaria do Tesouro Nacional aprovou R$ 2,5 bilhões para o município de São Paulo, que vai pagar a diferença das operadoras entre a compra de ônibus a diesel e ônibus elétricos, nós vamos acompanhar, verificar os custos, fazer com todo o cuidado, para que esse recurso chegue na ponta e beneficie sobretudo os passageiros”, disse Mercadante.
A meta do município é chegar a 20% da frota de ônibus movidos a energia sustentável até o fim de 2024. Serão 2.400 veículos e os números da cidade de São Paulo também levarão o Brasil aos primeiros postos do ranking mundial da eletrificação de sua frota de ônibus, atrás apenas da China, e à de maior frota de ônibus movidos a energia limpa da América Latina.
O projeto de eletrificação da Prefeitura de São Paulo foi elogiado por Mercadante, que ressaltou a importância da substituição da frota por veículos a bateria, pois eles não emitem gás carbônico, não produzem ruídos e terão tecnologias que aumentam o conforto, como wi-fi e refrigeração.
“É a maior operação do Brasil e seguramente estamos fazendo história hoje, inaugurando esse novo capítulo do transporte público - elétrico, ecológico, sustentável e que vai dar um ganho financeiro muito grande para o município a longo prazo, porque o custo de operação é de 25 mil reais para a Prefeitura e com o elétrico a manutenção do ônibus e vai cair para 5 mil reais, então são 20 mil reais de economia por mês de cada ônibus”, disse.
Informações: Prefeitura de São Paulo
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