Terminal Ipiranga e Corredor Oeste do BRT Sorocaba são entregues *** No Rio, Passageiro do BRT passou a economizar mais com a nova integração dos modais de transporte *** No Recife, Linha 412 – TI Santa Luzia/TI Getúlio Vargas entra em operação nesse sábado *** Reclamações sobre ônibus urbanos em São Paulo aumentaram em 2023 *** Tarifa Zero em Natal custaria R$ 16 milhões por mês, mostra estudo *** Justiça aceita recurso da Procuradoria Geral de SP e libera Trem Intercidades *** Aeroporto do Recife é eleito o melhor do Brasil *** Tarifa zero aumenta número de passageiros, mostra estudo da NTU *** SIGA O BLOG MEU TRANSPORTE

Em Porto Alegre, privatização da Carris deve ficar para o ano que vem

domingo, 6 de novembro de 2022

A prefeitura de Porto Alegre trabalha para acelerar o trâmite das etapas em seu projeto de privatização da Carris, única empresa pública de ônibus da Capital. Com avaliações patrimoniais concluídas ou próximas da efetivação, o Executivo municipal pretende encaminhar o mais breve possível sua proposta de edital para aprovação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). No entanto, a projeção é de que o documento seja analisado somente no início do ano que vem e, caso aprovado, o edital poderá ser apresentado à sociedade e aos potenciais investidores entre março e abril de 2023, e o leilão deve ficar para o segundo semestre. Antes, a previsão era de que a venda ocorresse ainda este ano.

Apesar de a companhia de transporte estar constituída como uma sociedade de economia mista, o controle acionário da Carris pertence à prefeitura de Porto Alegre, que detém praticamente a totalidade das ações. A empresa é executora direta da prestação de serviços de transporte coletivo aos porto-alegrenses. Transportou pessoas, conforme relatório da própria Carris, em 3.304.418 deslocamentos realizados entre janeiro e junho deste ano. O faturamento nos últimos 12 meses foi de R$ 114.156.895,68. A receita líquida em junho de 2022 superou R$ 10,54 milhões.
Atualmente, é responsável por 21 linhas de ônibus em operação na Capital e 549 paradas de ônibus, representando 24,7% do sistema. Tal abrangência se deve, em parte, pela manutenção das importantes Linhas Transversais (T1 ao T13), as quais percorrem longos trechos urbanos, cruzando diversos bairros para fazer a conexão entre Norte, Sul, Leste e região central.

No caso da privatização, o mesmo serviço, em tese, deverá ser prestado por uma concessionária, que poderá assumir a operação dos coletivos por 20 anos, de acordo com a proposta da administração municipal. Além disso, a mesma empresa deverá comprar o patrimônio da Carris, composto pela propriedade onde funciona sua sede e por veículos e equipamentos. A frota possui 244 veículos, com idade média de uso em torno de oito anos. A projeção é de que sejam necessários 98 novos ônibus para manter a frota adequada à legislação até 2034.

— Serão dois objetos em um único edital, pelo qual vamos vender a empresa e conceder 20 anos de operação. São elementos indissociáveis. Estamos buscando ser rigorosos nas avaliações econômicas para que o processo seja encaminhado ao TCE com mínimas chances de apontamentos para correções. Queremos aprovar o modelo e cumprir o trâmite no menor tempo possível — pontua a secretária de Parcerias da Capital, Ana Pellini.

Além dos bens patrimoniais, estão em análise itens importantes. Um deles é um potencial passivo ambiental que deverá integrar o eventual processo de privatização. Trata-se da suspeita de contaminação do solo no terreno da sede, localizado no bairro Partenon, onde funcionou um posto de combustíveis cuja desativação teria ocasionado a deterioração de tanques de armazenamento e, posteriormente, vazamento de poluentes.

A prefeitura quer descartar ou confirmar e dimensionar o dano para incluir o impacto de recuperação do ambiente eventualmente afetado na futura negociação.

— Não sabemos qual é a amplitude desse dano nem mesmo se temos uma questão ambiental concreta. Por isso, está em andamento uma perícia que vai nos trazer essas respostas — pondera a secretária.

Empresa tem mais de 1,1 mil empregados
Outro item relevante acerca da proposta de privatização da Carris são os ativos e eventuais passivos de ordem trabalhista. A empresa, segundo a prefeitura, reduziu seu corpo funcional em 370 trabalhadores, os quais aderiram ao plano de demissão voluntária promovido pela empresa. Esse grupo não produzirá impactos financeiros futuros, pois abriu mão de contestar a relação contratual com a adesão ao programa.

Informações: Zero Hora

0 comentários:

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960