No final da tarde desta terça-feira (5), chegou ao conhecimento do MS Notícias que o número de transportes coletivos estariam reduzidos desde de segunda-feira (4), segundo populares essa determinação partiu do prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP).
Foto: Divulgação/Wanderson Lara |
Pessoas que dependem dos ônibus coletivos de Campo Grande estão sofrendo, já que o número de coletivos foi reduzido desde segunda-feira (4). De acordo com populares que entraram em contado com a redação do MS Notícias, os coletivos estão fazendo horário de fim de semana até o dia 18 de janeiro, ou seja, onde teriam dois coletivos existe somente um, e isso está prejudicando diversas pessoas que dependem do ônibus.
A passageira Rosangela de Souza disse que na tarde dessa terça-feira (5) ficou por quase duas horas esperando um ônibus no ponto onde ela embarca todos os dias, “eu fiquei lá por quase duas horas e não tinha ônibus, fui falar com o fiscal e ele disse ‘não posso fazer nada’, é revoltante a gente tem que pagar uma passagem mais cara e não consegue entrar no ônibus”, disse Rosangela.
Na manhã desta quarta-feira (6), o problema voltou a se repetir, Rosangela chegou ao Terminal Guaicurus às 6h20 e até o fechamento da matéria não tinha conseguido chegar ao seu destino, “o que eu posso fazer? A gente não consegue nada ao não ser pagar impostos em dia, e eles roubam a cidade e a gente padece”, finaliza Rosangela em tom de revolta.
Agetran
A Agetran informou que essa mudança de horário se dá por motivos de diminuição de usuário do transporte coletivo, já que é período de férias escolares, e conclui ainda dizendo que é comum essa alteração acontecer.
Ainda de acordo com a Agetran essa mudança deve permanecer até o dia 15 de janeiro e não deve prejudicar os usuários, pois se necessário serão colocados coletivos extras como um reforço.
Consórcios Guaicurus
Conforme nota divulgada pelo Consórcio, a redução nesta época do ano é procedimento padrão adotado devido à diminuição da demanda de serviço em decorrência do príodo de férias escolares, férias coletivas de empresas e recesso dos poderes Judiciário e Legislativo e queda no movimento do comércio. Ainda segundo Consórcio, a redução do número de ônibus nas principais linhas da Capital é autorizada pela Agetran conforme prevê contrato de concessão.
Por Fabiola Camilo
Informações: MS Notícias
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