A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) pretende, até o início da próxima semana, informar o impacto da derrubada do veto ao projeto que estabelece a obrigatoriedade do serviço de ar-condicionado nos ônibus na tarifa prevista na licitação do transporte público de Porto Alegre, que deve ser lançada em maio. O diretor-presidente do órgão, Vanderlei Cappellari, acredita que, com refrigeração em 100% da tropa, a tarifa prevista na concorrência deve ter um aumento de pelo menos R$ 0,13.
"Com essa mudança, obrigatoriamente, haverá uma alteração no volume de veículos que, ao ingressarem na frota, terão de ter ar-condicionado. Isso terá um impacto que será dimensionado, até o inicio da semana que vem", disse Cappellari.
A EPTC planeja concluir o edital daqui a duas semanas, no dia 31, e publicar em 6 de maio, após a realização de audiências para apresentar o projeto à população. Antes da derrubada do veto, o projeto previa que pelo menos um quarto da frota já tivesse ar-condicionado, e em um prazo de 7 anos e meio, podendo chegar a 10 em “casos extremos”, todos os veículos contassem com o equipamento. Desta forma, Cappellari estima que o impacto seria de R$ 0,04 a R$ 0,05 na tarifa. “Porque o volume de ônibus será maior”, justifica.
A estimativa de Cappellari é superior à de R$ 0,10 apresentada na audiência realizada entre o final de 2012 e o início de 2013, quando a EPTC havia elaborado outro estudo para determinar o impacto na tarifa nos transportes públicos se todos os ônibus tivessem ar-condicionado.
"Feita a substituição de todos eles, representaria R$ 0,10. Hoje, com o aumento dos custos, representaria R$ 0,13, mas com o ingresso escalonado, seria diluído em torno no cronograma", explica.
Informações: G1 RS
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