O brasiliense deve ter mais um dia sem ônibus nesta terça-feira (9/6). A paralisação, que desrespeitou uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho de colocar pelo menos 70% da frota para circular em horário de pico e deixou 1,2 milhão de passageiros sem ônibus, continua. Após a não realização de uma assembleia marcada para o fim da tarde, 11 mil rodoviários devem permanecer de braços cruzados.
A situação na Rodoviária do Plano Piloto no fim da tarde desta segunda-feira (8/6) era de festa para o transporte pirata. Motoristas e cobradores gritavam repetidamente o destino das viagens, competindo passageiros com carros de passeio e vans. Em um dia sem os ônibus das empresas vencedoras de licitação, as passagens chegaram a R$ 10 em veículos velhos pintados com tinta para indicar aonde iriam.
Para amenizar a situação, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) aumentou o horário de pico em uma hora, com 24 trens em funcionamento das 16h às 21h. O mesmo deve acontecer amanhã de manhã, quando a frota inteira deve rodar até no horário de pico até 9h45.
O Sindicato dos Rodoviários reivindica reajuste salarial de 20% e de 30% no vale-refeição, além de manutenção do plano de saúde. A contraproposta patronal é de 8,34% no salário. Segundo o presidente da entidade, Jorge Farias, não houve uma nova proposta. "Devido à falta de propostas, decidimos não fazer assembleia", disse. Mais cedo, as empresas afirmaram, por meio da assessoria de comunicação, que entrariam com um dissídio de greve.
Informações: Correio Braziliense
|
0 comentários:
Postar um comentário