Uma auditoria externa realizada pela consultoria Ernst&Young (EY) nas contas do sistema de ônibus da capital paulista, divulgados nesta quarta-feira (17), mostram que a São Paulo Transporte (SPtrans) gasta mais do que o esperado em contrato com empresas e cooperativas por cada passageiro transportado.
O levantamento apontou também que, entre 2003 e 2013, os operadores da rede movimentaram uma receita de R$ 41,8 bilhões. Cerca de 99% dessa renda corresponde ao que os operadores ganharam por passageiro.
Nos dez anos de contrato com o consórcio, sete foram acumulados mais de 5,3 bilhões. A empresa que administra os ônibus da área 7, Zona Sul, foi a que apresentou o maior faturamento entre todos os concessionários da rede. A cidade é dividida em oito lotes, cada um com um consórcio e uma cooperativa.
Entre as cooperativas, a Transcooper, responsável pela área 4, na Zona Leste, registrou o maior faturamento com 2,6 bilhões.
Apesar de estar previsto no edital lançado em 2003, o preço pago pela SPTrans por passageiros transportado para às 16 concessionárias e nove cooperativas sofreram reajustes acima do que havia sido estimado no edital.
Informações: Diário de SP
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