A única audiência pública para apresentação do novo edital de licitação do transporte coletivo de Florianópolis encerrou sob vaias da maioria do público que lotou o auditório do Tribunal de Contas do Estado — com capacidade para 150 pessoas , na manhã desta segunda-feira.
Representantes de entidades, sociedade civil e movimentos sociais, principalmente o Passe Livre (MPL), queriam discutir mais os detalhes do novo sistema, que foi apresentado em slides, por pouco mais de uma hora, pelo autor do plano, o engenheiro-civil Domingos Bonin. O presidente da Comissão de Mobilidade Urbana da Organização dos Advogados do Brasil, Antônio de Arruda Lima, pediu uma cópia do documento para análise jurídica, sugerindo que sejam feitas mais audiências sobre o tema.
De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, Valmir Piacentini, as questões levantadas na audiência serão levadas ao prefeito Cesar Souza Júnior e ao grupo que trabalha desde abril no projeto. Se não houver mudança de planos, como uma nova audiência, o edital de licitação será lançado já na próxima semana. Nele, uma empresa ou um consórcio de empresas terão 20 anos para operar o sistema, sob um controle maior do poder executivo, através do Centro Integrado de Gestão do Transporte Público.
:: Edital
Com a concorrência pública, está prevista a mudança na forma do cálculo tarifário, que atualmente baseia-se em um manual próprio, em que o fator determinante para se chegar ao valor da tarifa é o custo. Quando houver a mudança o cálculo será feito por fluxo de caixa, que trabalha não somente com despesas, mas com a eficiência do sistema, trazendo a possibilidade de ter uma tarifa mais justa em relação aos serviços prestados.
A licitação prevê também um plano de renovação da frota e modernização do sistema. Os veículos terão GPS, possibilitando a informação em tempo real da localização do ônibus e o tempo de chegada aos pontos de embarque e desembarque.
Informações: HORA DE SANTA CATARINA
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