Com manifestações de estudantes e rodoviários no Centro do Recife na tarde desta quarta-feira (3), as opções de se locomover na capital pernambucana se reduziram. O metrô, criticado por muitos recifenses por não chegar a todas as áreas da cidade, ficou com estações e trens lotados. No Centro da cidade, muita gente caminha quilômetros tentando pegar um ônibus ou até a estação de metrô.
A Estação Central é uma das que foram afetadas. Por volta das 17h, centenas de pessoas formavam filas antes das catracas para o acesso às plataformas da estação. O estudante de gestão da informação Felipe Nascimento, 20 anos, usou a estação nesta tarde e afirma que o problema começa ainda na fila para comprar o bilhete eletrônico. "A pior delas é a entrada de portadores de deficiência, idosos e pessoas com crianças de colo dentro do metrô", disse.
Além da lotação além do comum, rumores de que os metroviários estariam também em paralisação se espalharam nas redes sociais nesta tarde, depois que os portões dos terminais integrados do Grande Recife - que interligam ônibus e metrôs. No entanto, o Metrorec negou a greve, afirmando em nota que "todas as estações da linha Centro e da linha Sul estão funcionando normalmente".
O metrô faz o transporte de passageiros das 5h às 23h, operando com mais trens das 17h às 19h30. Nesse horário, a linha Centro opera com 14 trens em intervalos de cinco minutos, enquanto a linha Sul tem oito trens a cada seis minutos.
Dois trens extra estão à disposição caso haja superlotação, porém a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) afirma que a demanda tem diminuído. Normalmente, é de aproximadamente 350 mil pessoas por dia, mas nessa segunda-feira (1º), primeiro dia de greve de motoristas e cobradores, foi de 277 mil passageiros.
Informações: NE10
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