Um modelo maior de ônibus articulado começa a operar no BRT Transoeste a partir de segunda-feira (1°). Na manhã desta sábado (29), a Prefeitura do Rio apresentou o novo modelo, que tem 21 metros de comprimento e capacidade de transportar um número de passageiros 30% maior. O objetivo, segundo a prefeitura, é reduzir o intervalo médio dos serviços do BRT.
Três dos 12 novos coletivos começam a circular na segunda-feira. Até o fim de julho, os outros nove veículos entram em operação. Atualmente, o sistema BRT Transoeste opera com 91 ônibus articulados de 18,6 metros e capacidade para 140 passageiros, 20 coletivos do tipo padrão com capacidade para 100 passageiros e 76 alimentadores. Os novos ônibus articulados têm capacidade para 180 pessoas.
"Eles (os ônibus) vêm pra somar. Estamos com uma media de 120 mil passageiros por dia. Pra você ter uma ideia a gente imaginava algo em torno de 90 mil, 95 mil quando batesse pico. Mostra que o sistema funciona. O lado ruim é que é a primeira iniciativa de BRT e nem nós esperávamos esse sucesso. Estamos entrando com mais 15 ônibus e, se for necessário, vou exigir do consórcio que coloque mais ônibus ainda", afirmou o prefeito Eduardo Paes.
O sistema foi inaugurado em junho do ano passado e, em pouco mais de um ano de operação, diversos acidentes foram registrados. No dia 3, um pedestre morreu após ser atropelado por um ônibus articulado. O acidente ocorreu na pista sentido Zona Sul, na altura da estação Pedra de Itaúna, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.
Consórcio BRT
O prefeito Eduardo Paes aproveitou para comentar uma reportagem do jornal O Globo, publicada neste sábado, sobre uma quinta empresa que participaria do consórcio do BRT sem licitação. Em 2010, quatro empresas venceram a licitação para administrar todas as linhas de BRT do Rio.
"É uma exigência que a gente fez às empresas que participaram da licitação que para os BRTs elas tivessem um consórcio operacional único. Não faz sentido você ter várias empresas tocando o BRT. Não é um novo consórcio. Não é uma licitação feita às escondidas. Eles cumpriram uma exigência. Isso não é um escândalo. É uma obrigação do edital", explicou o prefeito.
Informações: G1 Rio
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