A implantação do Bus Rapid Transit (BRT) vai implicar em obras de engenharia ao longo das avenidas que vai utilizar. Estão previstas três trincheiras no corredor. Uma na confluência das Avenidas Rio Verde e Tapajós e outra no cruzamento da Rua 90 com a Avenida Jamel Cecílio para a passagem dos ônibus. A terceira será no cruzamento das Avenidas Goiás Norte e Perimetral Norte, onde será construído um terminal com estimativa de receber 10 mil passageiros por dia. Essa estação vai integrar bairros como Jardim Guanabara e Crimeia ao sistema de transporte coletivo da região metropolitana.
A Praça Cívica também deve passar por mudanças. A intenção da Prefeitura é tornar o anel interno exclusivo para os ônibus. O canteiro que divide as pistas da praça seria deslocado e o anel externo ganharia duas faixas.
Responsável pelo projeto do BRT, o engenheiro civil Benjamin Kennedy Machado da Costa considera o sistema apropriado para a demanda. “Podemos colocar frequência menor que um minuto entre cada veículo em horários de pico e assim aumentar a capacidade”, diz.
A maior facilidade de operação e menor custo de implantação são as principais vantagens do BRT. “Os dois modelos atendem bem no momento, mas o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) traz aspecto de modernidade”, analisa o professor de Engenharia de Transportes Benjamim Rodrigues, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
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