A Urbanização Curitiba S.A (Urbs), empresa que administra o transporte coletivo na capital paranaense, quer rever o convênio que garante subsídio ao sistema de transporte integrado com cidades da região metropolitana (RMC). Segundo nota divulgada pela prefeitura, o presidente da Urbs, Roberto Gregório Silva Júnior, vai encaminhar dois ofícios à Coordenação da Região Metropolitana (Comec), pedindo readequações.
Os pedidos serão feitos por meio de duas propostas de termo aditivo ao contrato. A Urbs argumenta que os custos da integração do transporte coletivo com os municípios da RMC estão defasados, acima dos previstos em maio de 2012, quando o convênio foi assinado. A empresa afirma que seriam necessários R$ 17 milhões para garantir o subsídio até maio, quando vence o convênio.
Na outra proposta, a Urbs defende que os convênios com a Comec tenham validade de cinco anos. Em nota divulgada pela prefeitura, o presidente da Urbs avalia que o período de vigência do convênio de um ano não é suficiente para garantir que a integração ocorra sem prejuízos.
Em janeiro, a Urbs já havia enviado à Comec um ofício pedindo a renovação do convênio para garantir o subsídio do transporte coletivo. Na ocasião, a Urbs explicou que o subsídio permite que as tarifas cobradas dos usuários tenham menor preço. De acordo com a empresa, 45% do preço cobrado na catraca corresponde ao salário de motoristas e cobradores, cujo reajuste deve ser definido ainda neste mês.
Além disso, a Urbs aponta que um projeto que prevê o fim da dupla jornada – em que motoristas são proibidos de acumular a função de cobrador – também deve pesar no preço final da passagem.
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