O Metrô de São Paulo atrasou a entrega de um novo sistema de controle de trens que promete reduzir em até 20% o intervalo das composições e é tido como a principal solução para o problema da superlotação da rede. O prazo anunciado em outubro para a entrega era de noventa dias, que venceu em 9 de janeiro. Agora, a previsão é que os testes sejam concluídos no primeiro trimestre deste ano, sem aumento no custo de 750 milhões de reais do projeto.
Chamado CBTC (sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação), o novo sistema permite que a distância entre os trens seja reduzida sem comprometer a segurança. A distância mínima, hoje de 200 metros, cairá para 70 metros. Assim, caberão mais oito trens na Linha 2-Verde, o que aumentará a oferta de assentos e reduzirá a lotação. Cada trem carrega até 2.000 pessoas por viagem.
Segundo a empresa, o prazo não foi cumprido porque "os testes são realizados somente aos domingos devido ao menor número de usuários que utilizam os trens". Durante o período de testes, o caminho entre as estações Brigadeiro e Vila Madalena fica interditado até 10h da manhã. Como alternativa, os usuários são atendidos gratuitamente por ônibus que cobrem o percurso do trecho interrompido entre as estações Paraíso e Vila Madalena.
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